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História Aracnofobia - Maldita criatura


Escrita por: _Ailleh

Notas do Autor


Opa, olha eu de novo com um oneshot.

Nunca é tarde pra narrar um pequeno caso de aracnofobia com o Cesar, né?

Baseado em um caso real, que aconteceu comigo, e eu não recomendo, :P

Enfim, já falei demais, boa leitura :)

Capítulo 1 - Maldita criatura


Era um dia normal.

Era para ser um dia normal.

Havia acordado a pouco tempo, e tinha acabado de fazer uma caneca de café, que agora posicionava lentamente sobre a mesa perto de si, enquanto encarava algo se movendo, minimamente, na parede de seu quarto.

Cesar tremia.

Dava pequenos passos para trás, buscando ficar o mais longe possível daquela...

Coisa

Enquanto isso, a pequena aranha seguia pela parede, em direção ao chão.

"Merda, merda, merda..."

Cohen estava paralisado.

Não demorou muito para que memórias terríveis daquele dia viessem a sua mente.

A cada pata que o ser vivo movia, conseguia quase que visualizar os movimentos daquelas aberrações na floresta. Via elas se espalhando, caindo sobre si, seus ruídos terríveis vindo de todos os lados.

A criaturinha agora estava no chão, andando agilmente. Quase foi para debaixo da cama, mas parou, deu meia volta, e agora ameaçava ir na direção do homem.

"Não, não, não"

Não sabia o que fazer, olhou para a porta, com a intenção de fugir, então voltou os olhos para o aracnídeo, que não iria embora tão cedo. Sua respiração acelerava mais um pouco a cada segundo.

"Eu te amo, filho!"

Cristopher disse, instantes antes de pular, instantes antes de Lliz explodir aquele monstro, e todos os menores. Argh, o barulho que fizeram quando morreram, era horrível.

"Vai embora, por favor, vai embora..."

Seus olhos se enchiam de água. Se sentia incapaz de fazer qualque coisa. A cada movimento do animal, seu cérebro o mandava correr, mas não poderia, não podia deixa-la lá, ela iria se esconder, iria aparecer quando menos esperasse.

Tinha que matá-la.

Sabia disso.

Mas como o faria, se seus pés se revusavam a  chegar a menos de um metro dela?

Logo descartou a ideia de pisar nela, não, teria que ser a distância.

Procurou suas alternativas. Percorreu seus olhos pelo quarto, com pressa, até parar em um par de tênis jogado num canto não muito longe.

Pegou um o mais rápido possível, sem querer tirar os olhos do animal por muito tempo.

Agora, tinha um pé do calçado na mão, e mirava de longe, com mãos trêmulas, criando coragem para lançar o objeto, pois era estranhamente agoniante a ideia de ter uma aranha esmagada no meio do quarto.

Parou, respirou fundo, e atirou o tênis, que aterrissou bem onde deveria, matando, em fim, aquela indesejada invasora.

Naquele momento, agradeceu mentalmente por todos os treinos de mira e pontaria que teve ao entrar na ordem.

Ainda tremia. Se apoiu na parede atrás, mas logo se alarmou e se virou, para checar se não havia nada nela, nenhuma aranha, e vendo que não, voltou a se encostar.

Ispirava e expirava, tentando normalizar a respiração, enquanto limpava um pequeno traço de lágrimas já secas, e aos poucos, foi se acalmando.

Estava quase, quase voltando ao normal, quando um alarme soou em sua cabeça.

"Onda há uma aranha, há mais aranhas."

- Porra, Joui - xingou, baixinho.

Começou a olhar em volta, e tudo o que conseguia ver eram esconderijos. Debaixo da cama, atrás do armário, numa falha do rodapé. Tantos luhares de onde poderiam sair, se econder, criar ninhos...

Sem pensar duas vezes, Cesar alcança um par de sapatos no chão, um casaco que se encontrava pendurado na porta, o qual vestiu sobre o que já usava, chaves em cima do balcão, e se direcionou a porta de entrada.

Não era o melhor a se fazer, com certeza não, mas não queria lidar com aquilo naquele momento, não agora.

Bateu a porta, agora decidido que que, pelo menos aquele dia, não passaria dentro de casa.

- Malditas aranhas.




Notas Finais


Hehee e aí?
Obrigada por ler
Vlw flw


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