Hinata pov
— Oi, Hinata. — disse, sua voz como sempre tão firme, tão séria. Mas que não podia negar que senti muita falta. As lágrimas desceram automaticamente, era tão bom está tão perto dele e ao mesmo tempo tão distante.
— Neji, sinto tanto sua falta. — confessei.
— Eu também sinto a sua. — sorriu fraco. Ele sempre foi um pouco indiferente quando se tratava de sentimentos.
— Por que está aqui? — perguntei curiosa, as lágrimas ainda descendo.
— Eu sempre estive aqui com você, Hinata. Nunca te abandonei!
— Estou tão perdida!
— Eu sei disso, sua cabeça e seu coração anda uma bagunça. O que foi fazer minha prima?
— Eu sou uma boba, estava tão desesperada e com baixa estima, que cometi um grande erro. O maior dos erros.
— Venho observado você e as escolhas que fez. Não tive como impedir, são escolhas suas, não posso interferir. Nós somos donos das nossas próprias escolhas.
Abaixei a cabeça envergonhada.
— Me ajuda, Neji! — Voltei a olhá-lo.
— Quer mesmo desfazer o pacto? —questionou.
Assenti rapidamente.
— Sabe que se desfazer do pacto, não estará mais presa aos demônios Kakashi e Sasuke, mas... — Deu uma breve pausa, me deixando apreensiva. — Mas os demônios não vão exatamente ter deixar em paz.
— Como assim? — Minhas mãos estavam trêmulas. Então nada vai adiantar desfazer o pacto. O que eu faço?
— Lúcifer está preso na jaula e não pode fazer nada com suas próprias mãos. Mas tem subordinados, o qual pode vim atrás de você em ordem dele. Ele quer se vingar de quem o enjaulou e o humilhou na frente de tantos demônios. Mas também quer você como o troféu dele. Sua rainha!
— O quê? Então nada vai adiantar desfazer o pacto? — Dessa vez falei em voz alta. Espera... O que? Rainha? Senti até náuseas em escutar essas palavras.
— Você atraiu muito bem o Rei do Inferno, Hinata.
— Como posso me livrar dele?
— Nesse momento não terá problema com Lúcifer e sim com os subordinados, como disse antes.
— Como você virou um anjo? — perguntei curiosa.
— Longa história, você logo logo vai acordar, vou fazer você acordar! Teremos tempo para conversar melhor. Agora, você terá que decidir seu destino, Deus me deu ordens, não posso falar muita coisa. Você terá que descobrir o que deve ser feito, quem você é, qual seu destino... Você terá um alguém que será de grande ajuda, mas não tenho o direito de dizer nada. — As palavras do meu primo só estava me deixando mais confusa, como assim? O que deve ser feito? Quem eu sou? Que destino virá para mim?
— Eu não entendo! — confessei. Deus não permite me falar as coisas? Quem vai vim me ajudar? Como posso saber quem será de grande ajuda? Quando o que mais anda acontecendo comigo é demônio atrás de mim? E sentimentos confusos sobre o que realmente eu sinto.
— Logo vai entender! Hora de acordar, Hina! Antes que acorde, diga para a Ino que não chore mais! Vou está sempre ao lado dela. Eu a amo.
Por conta disso as lágrimas vieram mais ainda. Isso seria doloroso demais a se falar. A mesma é uma que nunca vai superar a morte dele, coisa que nem eu vou saber superar.
Parece que num pulo, sentei na cama, estava suada. Sonhei com meu querido primo, estava tão lindo, aquelas enormes asas brancas, as vestes brancas, tão divinas. Mas resumindo esse sonho, ele não disse absolutamente nada para mim. Então Deus quer que eu descubra tudo sozinha, descubra como desfazer e fugir de tudo isso. Cabe a mim também saber quem será que vai me ajudar nessa longa jornada. Então seria um castigo de Deus? Por eu ter feito a burrada de fazer pacto com demônio e ainda assim despertar o interesse de Lúcifer? Esse foi um erro dos grandes e agora Deus está me dando uma missão a fazer. Ele está me castigando, para poder me redimir e concertar toda essa falha. Mas será uma grande batalha. Por onde começar? — Peguei meu celular e vi a hora, era 3 horas da manhã. Mas é isso tudo? Como assim? O sonho foi em tão pouco tempo. Duvido até que tenha passado de 10 ou 15 minutos.
Levantei da cama e saí porta fora do quarto, precisava de um copo de água. Só estava a luz da cozinha ligada. Será que uma das meninas perderam o sono e foram beber um pouco de água também?
Chegando no cômodo, não era nenhuma das minhas duas amigas e sim uma figura masculina e ruivo. Ai meu Kami, Sakura havia dito que esse safado estava evitando-a. Será que bateu a saudade de furunfar com a Sakura? Nossa, que antiquado falar assim. Sua presença me deixava nervosa, ele deu em cima de mim bem na cara dura, com a Sakura do lado. Mas assim parou o tempo para poder jogar seu charme para cima de mim. O que nada adiantou, só quero distância. Confesso que nada sinto ao está presente dele, no sentido sentir meu corpo quente como sinto com Sasuke e Kakashi. Sinto na verdade é medo. Ele estava sentado em uma cadeira alta onde fica um balcão de mármore na cozinha linda da Ino. Ele estava bebericando um copo de whisky, uma garrafa de Black Label quase chegando na metade ao seu lado.
— Olha o que temos aqui... — disse com um sorriso patife no rosto. — A atração dos demônios. Buceta de mel! — Suas palavras chulas me fez engolir em seco, ficar super envergonhada. Nem Sasuke e nem o Kakashi eram tão chulos assim. Por Kami. Não estou bem, minha mente anda bastante perturbada e confusa. O sonho do Neji não saia da minha mente. Agora para complicar mais ainda, tenho que dar de cara com esse cretino? "Por favor Kami, não me castigue mais! " — gritei pelos pensamentos.
Não falei nada, apenas decidir que ignorar seria a resposta melhor. Caminhei até a geladeira, peguei uma jarra de água, um copo em uma das prateleiras e derramei a água no copo. O olhar de Gaara não focava em mais nada além de mim. Era um olhar predador, faminto e maldoso, desconfortável também. Se eu não correr daqui, pode querer abusar de mim aqui mesmo. Não quero isso, não estou com cabeça pra nada que envolva sexo e muito menos com ele.
— A boneca não vai responder? — insistiu. Coloquei o copo na pia e continuei em silêncio, guardei a jarra de água e quando virei as costas para seguir meu caminho para o quarto, o ruivo em uma grande rapidez, me agarrou pela cintura e me jogou contra o balcão, segurou meus pulsos para não ter a ousadia de bater nele, se colocou entre minhas pernas e chegou bem perto do meu rosto.
— G-Gaara, me solte! — Ordenei com a voz falha.
— Por que? A diversão mal começou.
— Eu vou gritar! — Smeacei.
— Pode gritar, as meninas não vão ouvir. — sorriu em deboche, cafajeste.
Não liguei para suas palavras, abrir a boca para gritar, mas rapidamente cobriu minha boca.
— Não grita amor, assim está me deixando com mais tesão. — senti seu membro ereto sobre minha intimidade. Dei graças a Deus que não estava com um pijama sexy demais. Ele tirou a sua mão da minha boca.
— P-por f-favor, me solte! — supliquei.
— Não antes de foder você todinha. — disse provocativo. Ele ficou com os olhos vermelhos demoníacos, fazendo todo meu corpo se arrepiar em nervoso, em medo.
— G-Gaara? — tremi.
— Bem vinda ao meu inferno, Hinata! - Sua voz cafajeste me deixando cada vez mais trêmula. Kami do céu!
Continua...
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