História Are We Just Sisters? BILLIE EILISH - She's A Psycho Of Shit

(2/6)

—Joyce meu amor, desce pra jantar conosco.— Maggie entrou no quarto e se sentou na ponta da cama

—Maggizinha não estou com fome— Cubri minha cabeça com o travesseiro

—Como não, você não comeu nada hoje!— Tirei o travesseiro e me sentei

—Por favor Maggie— Juntei as mãos

–Seu pai vai ficar chateado Joy— Deitei novamente

Fechei meus olhos e fiquei pensando em absolutamente NADA.

Abri meus olhos quando ouvi a porta sendo fechada.

Amém senhor!

Me levantei e comecei a mexer em uns livros, na escrivaninha.

—Desce Joyce, você não comeu o dia inteiro!— Meu pai entrou no quarto de supetão.

—Pai eu não quero comer okay? Nem com fome eu estou— Ele massageou as têmporas.

—DESCE!— Ele falou devagar porém sua voz era firme.

—Af! Que saco!— Desci pisando duro e me sentei na mesa.

—Ótimo sopa, eu odeio sopa, mas que caralho!— Gritei assustando as duas que estavam na mesa.

—Ou relaxa ai garota— Eilish falou

—Cala a porra da boca Billie— Gritei estressada

—Abaixa a bola Joyce!— Billie gritou se levantando

—Billie por favor,ela tem proble...

—Foda-se Charlie, não é porque ela teve e tem problemas na vida dela que dá direito de falar assim com as pessoas, afinal todo mundo tem problemas!— Billie gritou claramente estressada

—EU TE ODEIO BILLIE!— Gritei

—Estou pouco me fudendo pela sua opinião sobre mim Joyce!— A raiva e o efeito da droga já tinha tomando conta do meu corpo.

Joguei o recipiente cheio de sopa quente nela.
Quando ouvi seu grito e meu pai e Maggie indo até ela, eu percebi merda que eu tinha feito.

[20:44]

《BILLIE》

Estava no hospital agora com uma queimadura de 1°grau, não foi grave por que a sopa não estava muito quente, estávamos acabando de enfaixar meu braço e íamos pra casa.

—Não me importo Joyce, você vai se consultar com um psicólogo por bem ou mal— Ouvi Charlie falando.

Quando o mesmo me viu, abriu um sorriso.

Estávamos indo pra casa agora, já tínhamos passado na farmácia e comprado os remédios e pomadas.

[21:31]

Cheguei e subi correndo pro meu quarto para tomar um banho, escovei os dentes, vesti um pijama de frio.

Passei a pomada, enfaxei e tomei um analgésico.

Deitei e apaguei.

[01:29]

《JOYCE》

Eu não consigo pegar no sono, eu estou ficando maluca.

Eu sou o que agora?

Uma psicopata de merda

É como eu me sinto.
Comecei a chorar, um nó na minha garganta se fez.

Psicopata

Você quase a matou

Joyce, Joyce

Uma drogada fudida

E ainda uma psicopata

Chore vadia, afinal isso não mata ninguém.

Me conte suas mentiras sem sentidos

Sangue

Pobrezinha

Seus amiguinhos não te deixam pegar no sono?

Dome seus demônios vadia.

Tampei minha boca com um travesseiro e gritei.

Uma psicóloga depois um hospício.

Seus amigos, ou seus principais assassinos?

Neguei com a cabeça.

PARA.

POR FAVOR.

Minhas lágrimas desciam descontroladamente, me levantei trêmula e peguei um calmante.
Engoli a seco e me encolhi no chão.

—Uma vadia maluca e psycho isso que eu sou— Falei e ouvi uma risada

—Maldições de mães costumam durar pra sempre vadia— Um sussurro que me deu calafrios e enjoos

Corri pro banheiro e vomitei um líquido incolor, eu nem tinha nada pra vomitar.

—Vomite o que quiser, menos os seus demônios— Comecei a orar e chorar.

Pedi à Deus somente que me levasse, eu não tenho mais forças pra tudo isso, não tenho mais vontade de acordar.

Desde os meus doze anos, eu tenho essas companhias indesejadas.

Respirei fundo e lavei meu rosto, escovei os dentes e me olhei no espelho.

Prendi um grito quando olhei para o reflexo no espelho e tinha uma outra pessoa.

Me virei e não tinha mais ninguém.

—Viu vadia eu existo — Minha respiração ofegante novamente.

—Q-Quem é v-você?— Uma risada bizarra ecoou no meu ouvido

—Sou seu lado psycho vadiazinha— Precionei os olhos

—Abra os olhos Joyce— A voz sussurrou novamente.

Abri os olhos e vi a garota ruiva na minha frente.

Uma garota linda, ruiva, alta, seu corpo era de dar inveja, sua roupa era um vestido de alcinha na cor preta, sua pele era branca e sardas estavam espalhadas por todo seu corpo.

Ela usava um salto vulgarmente fino.

—Você não existe!— Ela riu

—Meu nome é Alicia— Neguei com a cabeça freneticamente.

—Eu não estou maluca!— Ela riu

—Isso você é desde que sua mãe deixou claro que você não passa de um aborto não concluído— Desabei em lágrimas ao ouvir aquilo

Senti meu corpo ser abraço, tomei um susto de primeira sua pele era fria.

Céus eu estou abraçando minha mente.

Ela pegou no meu pulso e apertou.

—Aqui!— Ela falou pro lugar aonde mesma apertava.

—Essa dor vai passar se você fizer isso, e você sabe!— Eu neguei e me afastei.

—Isso não, eu me recuso— Alicia deu de ombros.

—Você prefere se drogar? Você quase matou a sua namorada!— Neguei e sai do banheiro sendo acompanhada pela mesma.

—A Billie não é a minha namorada, e não eu não vou me machucar, não denovo!— Gritei

—Por que você só apareceu agora? Digo você teve mais de cinco anos para aparecer e decidiu agora!— Ela riu alto

—Você deixou tolinha, VOCÊ Joyce, tem o controle da sua mente, você deixou a sua mente se transformar em algo físico, você soltou os seus demônios— Me levantei rapidamente

—Mas você só existe pra mim, só eu que te vejo, te ouço e te sinto!— Alicia se sentou no chão e começou a bater palmas.

—Parabéns vadia, você acertou.