1. Spirit Fanfics >
  2. Are you mine? >
  3. Um video game e uma aposta em dívida

História Are you mine? - Um video game e uma aposta em dívida


Escrita por: writecms

Notas do Autor


Me perdoem a demora! E não desistam! Kkk

Capítulo 5 - Um video game e uma aposta em dívida


Fanfic / Fanfiction Are you mine? - Um video game e uma aposta em dívida

Guardei o carro na garagem e fui pra portaria, e quando cheguei, ele tinha acabado de entrar no elevador. 

Dei passos rápidos e assim que entrei pela porta, o elevador se fechou. 

Ele me olhou nos olhos e ia dizer algo, mas eu não queria ouvir nada. Não naquela hora. 

Por isso que não pensei duas vezes em beija-lo.

-

O que foi isso?

Nós mal nos beijamos por menos de um minuto e eu já não vejo a hora de fazermos novamente.

O elevador parou no sexto andar e eu o empurrei rapidamente, logo vi um senhorzinho parado na porta. Passei a mão na minha boca segurando o riso, e quando olhei para Rafael, o sorriso em seu rosto me deu vontade de avançar em seu pescoço novamente. E me fez querer rir ainda mais.

Mas eu sei me controlar. E agora estou sentindo vergonha. Desde quando eu sinto vergonha? Porque ele tá fazendo isso comigo?

Oitavo andar. Quando a porta se abriu, saí rapidamente sem olhar para ele, e entrei depressa no apartamento. 

Fiquei parada na porta feito uma estátua e rindo sozinha. 

(...)

Eu havia combinado com Arthur de ir à academia pra gente conversar mas já tinha passado da hora, além disso, ele estava em horário de treino agora.

Fui pro quarto e tomei um banho longo. E acabei me lembrando que também tinha combinado com Marcos de jogarmos video game. Mas como eu chegaria lá? Imagina se Rafael abrisse a porta? Ai, caralho...

Pus uma blusa preta da adidas bem soltinha (que, como você percebeu, é meu tipo favorito) e um short jeans claro. Me joguei no sofá e fiquei pensando em mil coisas. 

Eu estava começando a cochilar quando alguém bateu na porta. Me levantei e abri, sonolenta, era o Marcos.

– Esqueceu do nosso compromisso? – ele disse sorrindo.

– Eu fiquei com preguiça porque sua casa é tão longe...

Falei e nós rimos. Disse à ele que acabei pegando no sono, mas não tinha uma desculpa de última hora pra adiar nosso jogo, e quer saber? Também não precisava.

Fazia pouco menos de 2 horas que eu voltei do shopping e elas não foram suficiente pra eu entender o que tinha acontecido.

O Rafael terminou com a peituda por minha causa. Ele é louco, nem me conhece. Nem sabe se eu quero alguma coisa...

Meu Deus.

E querendo admitir ou não, a Clara é maravilhosa. Tem um corpo perfeito e um rosto...

– Você também acha? – Marcos falou.

– Acho o que? – falei, confusa.

Ele riu.

– Tá viajando hein!

Conversamos um pouco e ele colocou o jogo. Escolhi um jogador bem gordo porque eu o achava o mais legal. E começamos.

– Ah, chupa! – falei quando ganhei o primeiro round.

– É só o primeiro round, eu deixei você ganhar – ele falou.

– Não foi o que pareceu, querido. Agora para de falar e aprende.

Pisquei um olho e coloquei o segundo round. Ele ganhou. Merda.

– O que que você tinha dito mesmo? – ele falou rindo.

– Dessa vez eu que te deixei ganhar! Pra no próximo round você chorar menos.

Nós rimos e fomos pro terceiro. Parecíamos duas crianças brigando. E GANHEI! Me levantei e fiz uma dança ridícula da vitória, arrancando uma gargalhada dele.

– Quem é a melhor? Eu sou a melhor! – falei me sentando novamente.

– Quer saber? Vamos jogar de verdade. Quer apostar?

Eu ri.

– Depende. Apostar o que?

– Eu escutei vocês falando em aposta? – Rafael apareceu na sala, sem camisa.

Meu Deus, diz que eu não estou corando. Eu não posso estar corando. Olha pro videogame. Mas porque ele aparece logo sem camisa???? É pra ferrar comigo? Tá dando certo.

– É, nós vamos apostar – Marcos respondeu.

Rafael me olhou.

– Posso jogar também?

– Pode – falei –, se tiver disposto a perder pra mim.

Ele riu e se sentou do meu lado. 

– E o que nós vamos apostar? – Marcos falou.

– Quando é surpresa é melhor, não é Agatha? – ele falou e me fez rir.

– Tanto faz – falei.

– Eu e Rafael, depois eu e você, depois vocês dois. O primeiro que marcar 2 ganha.

– E fala o que quer da aposta no final – Rafael falou.

– Tá bom. Já vou começar a pensar no que eu quero – falei debochada.

Eles riram.

– Eu já sei bem o que eu quero.

Ele disse, me olhando malicioso. Eu segurei o sorriso e virei o rosto. E ele e Marcos começaram a jogar.

Marcos ganhou a primeira, mas perdeu pra mim. Se eu ganhasse de Rafael agora, o que não seria difícil porque ele é péssimo, eu ganhava o jogo. E era o que eu ia fazer.

O primeiro round eu ganhei. E eu estava quase ganhando o segundo, quando ele conseguiu me nocautear. Droga. Agora é tudo ou nada.

E pronto, a campeã voltou.

– Quando eu falo que eu sou a melhor, é porque eu sou a melhor!

Me levantei e encarei os dois.

– Agora eu vou pensar com carinho no que os manés vão fazer pra mim ok? – falei séria.

Marcos estava rindo.

– Vou no banheiro – ele falou.

Ótimo. Agora nós ficamos sozinhos. Ele se levantou e me olhou.

– Você não vai dizer nada? – falou.

– Sobre? – fiquei de costas e andei até a sacada.

Ele veio atrás de mim.

– Sobre o que aconteceu no elevador. 

– Ah, mas não aconteceu nada demais...

Falei e olhei pra ele em seguida.

– Porque? Você tem algo pra dizer?

Marcos voltou do banheiro.

– Qual é, vocês não estavam se pegando aí não né? – ele disse e eu dei risada.

Rafael ia falar algo mas eu o interrompi.

– Eu vou pra casa – falei e olhei para Marcos. – Quando quiser levar outra surra você sabe onde eu moro. E você, – olhei para Rafael –, até daqui a pouco.

– Qual é, não vai rolar uma revanche? – Marcos disse enquanto eu passava pela sala.

Abri a porta.

– Pra que? Eu ia ganhar de novo.

Falei e fui pra casa. Ainda eram menos de 18h, e eu senti uma puta fome. Comi uns cookies que achei no armário com um copo de coca. 

(...)

Caralho, porque sempre que eu cochilo eu acordo só umas 2 horas depois? E porque parece que eu só dormi 10 minutos? E porque eu sonhei com o Henrique?

É sério mesmo isso? Mesmo depois de todo esse tempo? Mesmo depois do que aconteceu no elevador hoje cedo?

Tomei um banho frio porque o calor estava me matando, e fui escolher uma roupa. 

Peguei um cropped soltinho e uma calça jeans rasgada, mas quando vesti, senti muito calor. Acho que as pessoas vão mais bem arrumadas do que ontem, por que, pelo tanto que ouvi sobre a kiss party, desde os quartos românticos do correio do amor até os drinks flamejantes, deve ser uma festa muito épica.

Não que eu me importasse com roupa. Mas ninguém merece ficar suada.

Me joguei na cama e fiquei pensando no que poderia vestir, mas eu não conseguia pensar em nada.

Minha mãe entrou no quarto.

– Você não ia sair? – ela disse.

– Eu vou.

– E qual é o problema? – se sentou do meu lado.

– Não sei o que usar.

– Você? É isso mesmo produção? Agatha se importando com o que vestir?

Revirei os olhos.

– É porque tá calor.

– Ou, você tá querendo impressionar alguém? – olhei séria – Brincadeira! 

Ela se levantou e foi até o guarda-roupa.

– Sério? – me sentei, a olhando.

Ela procurou nas minhas coisas e me jogou um body com decote até o umbigo de estampa floral e um short jeans cintura alta rasgado. Era tão simples assim?

A olhei sorrindo.

– Posso saber qual o interesse? – falei.

Ela riu. 

– Interesse?

– Pra onde você vai, mãe? 

– Vou curtir a noite também. E falando nisso, só volto de manhã.

– Como é que é? – me levantei a olhando. – E eu por acaso autorizei?

Nós rimos. Ela logo se despediu e disse que qualquer coisa era só ligar.

Pus a roupa que ela disse e realmente, fiquei bonita. Eu nunca fui vaidosa, sempre gosto da camisa mais larga e do jeans mais rasgado possível, mas minha mãe sempre me comprou muitas roupas, digamos, "mocinha". Pus uma sandália rasteira marrom e estava ótimo. 

Eu não sabia que tinha esse corpo. Caralho.

Pronta. Passei perfume e peguei minhas chaves, guardando-as na bolsa. Olhei meu celular e já eram 23:20. E não demorei 20 minutos para chegar na festa, de táxi.

O que estava acontecendo? Nem parecia o apartamento que eu estava há algumas horas.

As luzes estavam todas rosadas, deixando o ambiente muito sexy. Eu nunca pensei que fosse usar sexy pra descrever um ambiente, mas assim está. 

– UAU! – escutei o grito de Géo.

Ela e Bia estavam deslumbrantes. Ambas de vestido, o de Géo branco e o de Bia vermelho. 

– Como vocês estão lindas – falei. 

– E como você tá decotada – Bia disse. – Adorei.

Nós rimos. Fomos à cozinha pegar uns drinks e a cada passo eu me apaixonava mais pela decoração do local. Enquanto estávamos na cozinha, Arthur apareceu.

Depois de uma conversa, sai para encontrar os meninos. E como eu imaginei, Rafael já tinha chegado. 

Nos aproximamos.

– Olá – falei.

– Caralho! – Marlon berrou olhando meu peito, me fazendo rir.

– E aí gatinha – Cadu me abraçou.

– Chegou tarde – Caco disse me abraçando. – Perdeu até o Marlon fazendo striptease!

Eu gargalhei.

– Mentira? – falei rindo.

– Foi uma aposta – Marlon falou.

– Falando em aposta, não vai falar comigo? – olhei para Rafael.

– Tava esperando seu fã clube calar a boca – disse olhando os meninos e me fez rir.

Ele me abraçou e antes que eu pudesse reagir, me deu um selinho. Isso mesmo. Na frente de todos.

Caralho, eu não estou corando de novo.

P.O.V Arthur - point.of.view

– Ei, furona – falei abraçando Agatha, quando a vi.

– Eu tenho uma boa explicação – ela disse sorrindo.

– Pode começar – falei.

– Eu, tipo assim, sem querer... Acabei pegando no sono.

Nós rimos. E conversamos mais um pouco, até as amigas dela arrancarem ela dali. 

Eu bebi mais uns drinks com meus parceiros, e quando olhei as horas, já eram 01:40. Então fui procurá-la novamente. Já estava na hora de eu tentar algo, antes que alguém fizesse. E QUEM.

Ela não estava na área da piscina, com os amigos dela, e logo percebi que Rafael também não. E eu já até imagino que eles estão juntos.

E não é que eu estava certo?

Vi eles se beijando e sai depressa, não estava afim de ficar vendo aquele pornô gratuito! Mas, namoral, isso não vai ficar assim. Não mesmo. 

E vai ser um prazer acabar com toda essa alegria dele. De novo.

P.O.V Agatha - point.of.view

Depois de ter quase desmaiado de vergonha pelo Rafael ter me beijado, fui pegar mais bebida.

Tomei sozinha mais um drink e quando ia levar os drinks, Bia entrou na cozinha.

– O que foi aquilo? – falou sorrindo.

Eu segurei o riso.

– Aquilo o quê?

– Qual é! Você e o Fael estão juntos?

– Não. Quer dizer, eu acho que não. A gente só se esbarrou uma vez e rolou sem querer. Não significa nada.

Ela riu.

– Aposto que ele vai te entregar o correio – falou. 

O correio é um papel desenhado de beijo com um número escrito. E funciona assim: são 2 papéis do mesmo número, distribuídos a todos da festa.

No segundo andar da casa, em 3 quartos, ficam seguranças na porta que só te deixam entrar se você estiver com o correio da mesma pessoa lá dentro. E não é essa pessoa que entrega, é sempre alguém aleatório pra ficar tudo bem discreto.

Exemplo: Rafael quer me levar pro quarto. Ele tem o correio número 10, e quando entrar no quarto, mostrará o número. E eu só terei acesso ao quarto que ele está mostrando o correio com esse mesmo número.

E não me pergunte porque usei Rafael nesse exemplo. 

Quando eu digo que já amo essa festa, você entende o porquê?


Notas Finais


Acho que esse capitulo ficou enorme!! Mas, compensando essa demora!! Espero que gostem. Vai acontecer muuuuuita coisa nessa festa! Em breve!!
xoxo


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...