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História Argo: O tornado Austero. - Prologo.


Escrita por: JonquilTrovador

Notas do Autor


Introdução:
No século 12 do nosso Senhor um País Nordeste da Europa vivia em constante conflito Civil. “Diversificado por adversas etnias, povos e raças por volta do ano de 1125 o Cardial Enzo Di Pizzolato finalmente estabeleceu a Paz”
Esta contraditória nação tinha o nome de Calradia...

Capítulo 1 - Prologo.


Fanfic / Fanfiction Argo: O tornado Austero. - Prologo.

 

O dia no auge de sua hora se encontrava nimboso, melancólico e acinzentado. Além do nevoeiro era visível a entrada da costa que com rochas negras e oscilantes intimidavam as ondas a ponto das mesmas se quebrarem na orla. Quando a onda escorregou para o raso a quilha do dracar atritou com a areia pedregosa do fundo, o solavanco arranhou o espelho da popa emitindo um som esquadrilhado.  Dellingr sentiu a punhada desviar seus sentidos da lança para ás aguas e com isso fitar a paisagem a sua volta: Um recife de traiçoeiras rochas aguardavam os dracares na areia amostra, fossos escondidos debaixo d`agua segredavam armadilhas para o desembarque, involucres términos de rochas cortantes, afiadas e escorregadias facilmente fatiariam ao meio a embarcação. A espuma da água era de tal forma agitada e fina que espelhava um sombrio retrato da superfície. Os dracares recolhiam as velas coloradas e iam de encontro aos anafados e negros rochedos além da praia como enormes muralhas robustas sombreando a areia e a tornando escuridão fugitiva. Seguiam em formação triangular de três em três se avolumando com o balançar das ondas. Por baixo da agua cardumes de salmões, ostras, siris e algas se afugentavam pela agitação da tempestade de navios acima, na parte exposta dos recifes algas naufragas musgos e liquens se encrostavam ao bolor salgado das pedras reluzindo a luz nortenha e severa. Os remos extensivos eram recolhidos para dentro dos dracares e somente a corrente levá-los-iam para a banda da costa. O dracar do qual Dellingr era remador estava na terceira linha triangular. Um tronco serrado de acácia fazia o mastro cingir a vela entreamada de cor colorada vermelho e branco, amarras ligavam os cordames e pilos ao centro do poste. Sua extensão era compostas por delineadas ripas côncavas presas a serpentes de fogo entalhadas da popa e na proa, ladrilhos acompanhavam o posto dos remos pelo qual os homens se assentavam. Dellingr com seu remo já recolhido encontrava-se perdido em pensamentos voltando a afiar a lança de madeira enquanto aguardara a hora, a cada cerrada que realizava na ponta do bastão a faca expelia farpas conspurcando sua rala gama de brotos faciais e mal aparados, seus olhos claros reluziam a praia adiante e mirava os aldeões perplexos nos baixios com redes de pesca e varas.
-É uma lança que quer ou uma vara de estocar?- Perguntou com voz grave Rhasguinov seu irmão mais velho. Dellingr ergueu os olhos para o seu fraterno observando nele a falsa rigidez que ocultava seu bom humor inquebrável, o primogênito de seu sangue que tinha trinta e dois anos possuía cabelos cinza em cor de mel que se estendia até seu tronco, uma longa barba descendia de seu rosto em tranças que batiam até o médio tórax, seus olhos eram azuis como o céu de verão e sua face era cerrada e dura- Por que se serrar demais acabará por torna-la inútil.                                                                                                                              
–É uma lança- Respondeu Dellingr de somente dezesseis anos- mas, tem que estar no ponto correto- disse serenamente enquanto raspava a faca amolada na ponta do bastão.                                                                                               
–Sei que sabe fazer boas lanças- Rhasguinov sentou-se na escota de boreste ao lado de seu irmão- É sua primeira batalha, prometi ao pai que traria você de volta e de que se fosse pra morrer que morre-se em batalha fincando sua lança no coração de um sulista- Exaltou com animosidade.                                                                                                
–Eu não vou morrer- Dizia ele a cada delineada que executava na madeira- vou matar- Ele ergueu a ponta do bastão terminada ante ao lábio e soprou à fuligem da estaca- você ganhou aos vinte e três a honra de ter seu próprio dracar e ter seus próprios soldados, um dia terei o meu também e hoje a caminhada a este dia começa- falou fitando as informes e ásperas rochas na entrada da praia- Entrei tarde de mais em uma batalha, você aos doze já tinha a sua.                                                                                                                               
–Eram outras épocas, foi antes de você nascer... Agora está em uma e deves cumprir seu papel- Falou nostalgicamente fitando o horizonte. Rhasguinov havia entrado cedo no mundo cruel dos homens, com doze anos de idade á bárbara horda o levara de sua ama de leite ao lado de seus “irmãos de sangue” a fim de avacalhar a região de Oslo pertencente ao clã inimigo dos Jordzinug`s. Ele sabia o que tinha perdido, ver seu irmão perder aquilo somente o entristecia... Mesmo sabendo que era o dever.                                                            
–Eu cumprirei!- Afirmou sobriamente- e me chamarão de lança do ocidente quando matar o senhor deles- Falou Dellingr em tom otimista.                                                                                                             
–Lança do ocidente? Que nome de sulista e esse?- zombou Rhasguinov engasgando falsamente, em seguida levantando-se do banco.                                                                                                                        
–É um nome poético, inspira lealdade e imprime medo.                                                                  
–É um nome estupido e a única coisa que inspira são risadas- Gargalhou Rhasguinov.                                                                                  
–Cala boca é muito melhor do que machado cruel- devolveu Dellingr.                                                                                              
–Ah! Porque meu apelido não e tão poético? Ao menos foi o nome que os homens me deram, pelo que eu fiz, não foi eu que me dei esse nome- gargalhou novamente afagando o cabelo do irmão menor enquanto este estapeava sua mão a fim de se libertar da coça - Quando mostrar quem é em batalha chamarei o nosso mais eloquente guerreiro para dar-te um apelido de verdade, até lá que trilhemos em fúria.                                                                  
–Que trilhemos em fúria- Repetiu Dellingr acompanhando a zombaria do irmão.                                                                                 
Ambos se puseram a olhar a praia por atacar, tão pequena de longe que parecia que os deuses esqueceram-se de desenhar aquela parte do mundo.                          
–Não sabe do que está abrindo mão Dellingr- falou Rhasguinov em um tom menos zombeteiro- isso tudo, a guerra, a morte e o pesar são o que torna homens menos do que animais- a palavra gerou uma pausa curta entre o dizer e a resposta por vir.                                                                                    
–Mas... É o nosso dever- lamentou Dellingr quebrando o hiato.                                                                                                                           
A Península se afunilou e longos rochedos negros reluzindo a cinzenta luz do dia se formaram ao lado das embarcações, nesta hora a frota dos nove dracares pareceu ainda mais aparelhada, o Jarl era central na primeira frota acompanhado de seus “sangue do sangue” em seguida vinha o irmão do Jarl seu “Sangue do Sangue” Erick o homem de escamas como diziam, e seus “Sangue do Sangue”. Os pedregulhos estavam chafurdados pelo sal e pelo líquen e as ondas se elevavam até se quebrarem nos mesmos, os saturando ainda mais. Quando a primeira linha de dracares passou pela costa Palla assentado sob o espelho da popa começou a tocar o tambor de rito chocando a pele do instrumento com uma baqueta de clube, o rumor se uni-o aos outros tambores em notas únicas de pressão e os demais guerreiros começaram a erguer suas armas e a rugir a fim de assustar os inquilinos na orla. Gimle, kuddo e Einar tomaram as lanças e libertaram o biplano dos pilos com martelos de madeira, a embarcação seguiu a corrente da península e estes mesmos agarraram seus escudos no bombordo e no boreste esbravejando para praia.  Dellingr tomou a sua lança recém trabalhada e enfiou dois punhais na cintura. Ele estava trajado com calções grotescos de pele de veado, botas de couro mórbido para viajantes e uma camisa desbotada de peles, seu cinto possuía duas pequenas bainhas feitas de lã entreamado, para os punhais, por fim ele carregava a lança de madeira em mãos apoiando-se sobre ela. Seu irmão estava já na proa com a mão sobre a cabeça da serpente entalhada, Knut um homem velho de cabeça calva e longa barba sambeada encontrava-se ao seu lado fitando as ações na orla após ter em mãos uma lança e um escudo circular.  Rhasguinov trajava calções rígidos de peles com partes de metal nos joelhos, grevas de couro cozido e uma longa fivela que prendia um manto de pele de lobo sob seu ombro do qual as ombreiras costuradas na pele eram de aço, ao peito nu seus braços acompanhavam braçadeiras de ferro parafusados e em uma mão segurava um capacete de chifres cor de vinho e tiras de aço. Dellingr segurou em um dos cordames na extremidade sul do navio, ao lado dele outros irmãos de sangue rugiam para os rochedos a fim de fazer as montanhas se amedrontarem. Eventualmente ele também rugiu para a praia acreditando que isso o traria uma força dos céus enviados por Sigrid, Uncar, Aldia e outros dos deuses da guerra, más a montanha sequer movia-se e ele concluiu que a força teria de vir de outro lugar, em seu amago já sentia uma energia toma-lo que fazia seu tórax estremecer e o coração bater forte. Seus dedos cingiam em torno da lança de madeira a pressionando com estremecimento, um sentir veemente ascendia pelo tórax deixando todos os outros incômodos incentiveis, a neblina que descendia do firmamento sombrio atingia sua face sem nem sequer percebe-la, pois seu rugir unido aos irmãos assumia uma característica unitária que transformava o dracar em uma serpente de fogo marinha, Dellingr e os outros demais eram partes da força dessa serpente agora silvando para a orla. Os “Fúria” nome do qual davam a si mesmos eram um dos cinco clãs de Uppsala unificados pelo Rei sobre todos, Einar chamado Einar Zig Rurik filho de Einar “Sangue do Sangue” filho de Tormund o primeiro. Além dos  “”Fúria” o clã da “montanha branca” e dos “Dovanigrzõnovyng” estavam escalados para o sul, mas estes demais viriam na lua lamentosa não participando do primeiro assalto. Dellingr ainda rugia no boreste do dracar até que poupou suas forças e deixou os cânticos para os outros somente permanecendo firme em fitar o que decorria na praia.                                                    
–Vamos mandar esses sulistas para Niflheim!- Esbravejou um dos guerreiros.                                                                                                 
O dracar do Jarl aportou na borda e ao seu lado os dracares laterais pulsaram os sessenta hurscal da primeira linha, como formigas expulsas do formigueiro os hurscal`s pularam das ameias do dracar brandindo machados e avançando em direção aos pescadores que na primeira vista dos guerreiros já se debandavam de suas canastras e evadiam por uma estrada nos rochedos. O Jarl gritava as ordens fitando da proa de seu enfatuado dracar. Erick o homem de escamas saltou da proa do dracar esquerdo brandindo uma espada normanda curta em uma mão e um escudo de aço contundente na outra, ele seguiu pelas marolas a pesados andares esbravejando e praguejando contra os sulistas palermas acompanhado dos seus “Sangue do sangue” rumando em fúria até a vila. O rancho de aldeões era composto por canastras de taboa molhada e ripas de estacas sustentando guaritas no termino do baixio. Trampolins se estendiam até o mar onde a maioria das chalupas mantinham-se amarradas e com elas demais esquifes com pescados em seu interior, varas de secar intumesciam salmões e traíras da banda da praia e por trás delas demais canastras de ripas molhadas se patenteavam, construídos em planta circular do qual seu centro figurava uma fogueira em brasas da noite anterior. Ademais canastras se alongavam oclusamente até um cemitério de esquifes e chalupas nas unhas do enorme rochedo e uma alameda cortava o centro da vila Circular na transversal levando até a estrada no paredão do pico que dava para uma floresta de pinheiros. Da proa do dracar de seu irmão Dellingr fitou a ação de seus sangue do sangue na simplória vila, um hurscal adentrou uma canastra a arrombando com um chute, lá dentro o guerreiro derrubou um estande de madeira com outro pontapé e nisso descobriu uma aldeã atônita que segurava em seus braços um recém-nascido que não cessava o choro ensurdecedor, de sua guarda o hurscal retirou a criança que mais que dois meses de vida não deveria ter, ele largou o machado no chão e retirou do cinto na cintura uma adaga de arremesso segurando a criança no largo braço esquerdo e a faca na mão oposta. Com uma expressão irada o guerreiro cravou a adaga no crânio do fedelho de forma que a lamina transpassou a placa frontal e fugiu pelo occipital, por fim ele descoseu a criança na transversal o partindo ao meio em dois. A torrente de sangue e vísceras espargiu do corpo dividido, uma erupção de órgãos em crescimento evadiu pelo víeis em putrefação tornando todo o quadro vermelho e débil. A aldeã que possivelmente seria sua ama de leite gritou de tal forma que Dellingr ouviu mesmo das ondas distanciadas do dracar.                           
O hurscal a agarrou pelos cabelos e com um machado em mãos a arrastou para fora de sua canastra, ela ainda esperneava de desespero pelo filho brutalizado quando o hurscal cravou repetidas vezes o machado em seu ventre no mesmo que suas tripas eram divididas. Tudo se mesclou a matança que decorria em torno da aldeia, pescadores e demais aldeãs eram esfaqueados, decapitados, dilacerados e estripados em suas canastras, no centro da vila e nos trampolins. Demais hurscal colocavam pescadores velhos em pelourinhos e os decapitavam seguia-se então torrentes de sangue adstringentes. Próximo à fogueira em brasas localizada na vila central mulheres jovens eram estupradas, os hurscal despiam-nas e retiravam seu membro para fora violando as aldeãs, umas chegavam a sorver o pênis de um guerreiro enquanto outro hurscal as fodiam pelo ânus, meninas de doze anos de idade eram abusadas e forçadas a sorverem o membro de mais de um hurscal ao mesmo tempo. Quanto aos garotos, esses eram decapitados com seus pais ou irmãos e alguns outros muito juvenis confundidos com meninas eram estuprados como as demais e depois tinham o ventre decepado por facões agonizando até a morte.                   
Pescadores eram brutalizados e assassinados na orla da praia, alguns tentavam fugir, contudo os arqueiros nórdicos os flechavam na maratona tornando as águas do mar vermelhas com o sangue.  Dellingr saltou do bombordo do dracar quando este freou na orla, a agua sangrenta espirrou em sua face ao aterrissar, os hurscal`s “sangue do sangue” foram pulsados na mesma hora e sobre a liderança de seu irmão avançando para a matança no rancho. Com gritos e insultos a ultima linha dos   “Fúria” fechou o resto do serviço na aldeia matando aqueles que tentavam fugir e iniciando os incêndios, Rhasguinov e Knut brandiam archotes em mãos pondo fogo em canastras e cabanas maiores, Gimle e os outros matavam os animais e estupravam mulheres que tentavam se esconder. Dellingr observou a tudo e por um momento ele não conseguiu progredir em meio aquilo que estava prestes a fazer, ele fitou meninas de doze anos de idade sendo fodidas  pelos seus irmãos do sangue, ele viu seu povo brutalizar uma comunidade que no mais em nada com toda aquela guerra tinham a ver e ele fazia parte de tudo isso. Seu dever o levou até uma canastra onde lá transpassou a lança que havia feito em uma família de pescadores, na canastra somente havia um quarto e algo para se chamar de cozinha. O patriarca da família rumou em sua frente para defender suas crias, Dellingr atravessou a lança em seu peito e ao retira-la uma cachoeira de sangue escorreu do oponente antes deste cair de joelhos com os olhos esbugalhados como um peixe. Depois no cumprimento do dever atravessou a lança nos filhos do pescador e em sua esposa estes morrendo sem gritar o que o deixou ainda mais perplexo. Para Dellingr os sulistas eram seres da escuridão, orgulhosos e traiçoeiros que somente queriam devorar a terra e dominar os outros povos, mas ao matar aquela família ele pensou quem na verdade eram os seres das trevas... Eram os pescadores do sul? Ou ele com sua lança e o seu dever?                         
Quando saiu na alameda que cortava a vila na transversal toda aldeia estava jazendo em sangue e fogo, as principais casas estavam sendo consumidas pelas chamas e o sangue havia lavrado o solo de forma que este se tornou o próprio conteúdo. Enquanto fitava as canastras ardendo em chamas e as dezenas de corpos desmembrados no chão um menino que aparentava ter doze anos passou correndo por sua frente fugindo em desespero. Ele usava um agasalho de lã entreamado verde com uma capa verde escuro de seda em volta do ombro, uma calça de tecido pobre e seus pés nus. Dellingr ergueu o braço para atirar a lança, ele sabia que acertaria, mas não o fez ficou fitando o garoto fugir até quando o menino passou na esquina de uma canastra, nisso Rhasguinov com seu machado lançou a cabeça do garoto para o além e no lugar onde antes estava o crânio uma erupção de sangue eclodiu.                                                       
–Viu isso?- Gritou Rhasguinov para ele- a cabeça dele parecia uma bola.                                     
Dellingr não compactuou da comemoração apenas acenou para o fraterno.                                                                      
No final daquele assalto, com a vila destruída e massacrada, seus sangue do sangue se reuniram no centro em volta fogueira em brasas, as canastras exibiam um tom fantasmagórico e desolado, corpos estavam estirados em suas ripas e colunas, cabeças estavam presas em espigões ou colocadas em pares sobre animais mortos “Trabalho de Kuddo e Einar” pensou Dellingr, estes eram chamados de artistas, mas o pior de tudo era o sangue, o sangue formava um rio por sob o solo e muitos corpos ainda o expeliam isso ficava avassalador e tormentoso. Com o assalto concluído eis que o Jarl desceu de seu Dracar e foi ter com os seus, sem cerimonias ele se pôs a fitar o rochedo na varanda de uma canastra que já havia se desfeito pelo fogo, seu irmão Erick o homem de escamas estava ao seu lado e ambos comungavam sobre os planos da invasão. Rhasguinov e Dellingr assim como os outros lideres estavam a esperar no centro da vila pelos mandamentos do Jarl até que este por fim se mobilizou.                                                                               
–Liv já chega- Ordenou para um de seus matadores que fodia uma menina de treze anos de idade pelo ânus- Liv já chega!- Gritou mais estridentemente.                                                                                                                                           
Liv retirou o pênis do orifício da garota e já mostrava o facão para decapita-la ao mesmo que passava a mão lambida na boceta da criança, mas o Jarl o impediu e ordenou que coloca-se a menina ao lado de um senhor pescador que estava aprisionado na escora de uma pedra no centro.  O Jarl ajoelhou próxima a menina e disse-lhe.                                                                 
–Conhece esse homem garota? Sabe quem ele é?                                                       
A garota violada nada disse e permanecia assustada e atônita.                                    
–Ela é sulista meu Jarl- Falou Rhasguinov- não entende o que dizemos.                    
–Meu Jarl- Manifestou-se Dellingr- Eu falo a língua dos sulistas, posso traduzir o que dizes para ela.                                       
Rhasguinov olhou para seu irmão menor com espanto enquanto ele se aproximava ante ao Jarl.                                                                    
–Então diga o que falarei para ela- Disse o Jarl.                                                                  
–Sim meu Jarl.                                                                                                         
–Fale para que vá até a cidade de seu senhor- Dellingr repetia as palavras para a garota sulista em seu idioma enquanto seu Jarl as dizia- Diga para dizer a ele que sua terra será purificada pelo martelo de Thor!- Terminou com entonação.                                                      
Após traduzir os dizeres o Jarl desembainhou sua espada longa e decapitou o velho pescador ao lado da menina em seguida ordenou aos seus Hurscal’s para despir-lhe e manda-la nua pela estrada do rochedo.                                                         
–Essas garotas sulistas são boas e são mais limpas- falou Liv para  Rhasguinov- quero provar mais delas.                                                                   
Rhasguinov o observou com severidade e disse-lhe.                                                                                  
-Somente assim para deitar-se com uma mulher- Devolveu.                                                                  
Liv era magro como uma estaca e em torno dos olhos possuía uma pintura negra, a marca dos “Dovanigrzõnovyng” Seus olhos eram amarelos como as de um tigre e ele era nojento e asqueroso como uma barata, seus dentes eram podres e mofados.                                                                                                                     
–Meu Jarl- Falou Gimle- o que fazemos com as sobreviventes?                                                                                                                                          O Jarl fitou por um tempo a garota nua atravessando pelo rochedo e então depois dessa pausa voltou-se para os seus e disse-lhes.                                                     
–Fodam, matem, façam do jeito que fazemos... Trilhem em fúria...                          

 



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