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História Arienai. (NaruHina) - A madrugada.


Escrita por: uzumakiistan

Notas do Autor


boa leitura!

preferi avisar sobre a cena para não fazer mal a ninguém :) avisarei em todos os capítulos

Capítulo 3 - A madrugada.


TW! transtorno alimentar.

 

Hinata não soube exato que horas eram quando acordou em um quarto estranho. 

Não conseguia ver nada, pois o céu já havia escurecido lá fora e o pânico a tomou. Sem pensar, muito levantou-se da cama, abriu a porta que alguém havia fechado — o que trouxe mais pânico a ela — e desceu correndo pela escadaria.

Não havia um som sequer, a casa estava em um silêncio mortal.

Parecia que ela estava mais uma vez naquele sonho que geralmente tinha, onde corria por uma casa enorme, sem achar portas ou janelas abertas, somente com as suas mãos socando as paredes e a risada dele avisando que estava atrás dela.

Estava virando o corredor quando bateu de frente com uma parede de músculos.

Por um minuto temeu que o cara tivesse conseguido, que ela veria novamente aqueles olhos negros, a pele pálida e o terno com cheiro de tabaco. Queria gritar, mas não conseguia achar a sua voz. Outras duas mãos seguravam firmes os seus braços.

O contato a queimou, arrepiando-a em puro horror, fazendo-a tremer de medo.

— Naruto, o que você está fazendo?

Então aquela voz doce e diferente a trouxe de volta para a realidade.

Não eram olhos negros que a fitavam e sim um belo par de olhos azuis, inelegíveis; um rosto bronzeado com cicatrizes nas bochechas e um corpo que não vestia nada além do que uma sunga.

Ele encarava os seus olhos, procurando saber o que fazia.

Uma garota com incríveis cabelos roxos, uma pele bronzeada e os olhos cor de mel apareceu. Ela estava somente com o que parecia ser a parte de baixo de um biquíni, sem ligar para a sua pele e seios expostos enquanto tocava as costas nuas de Naruto..

Então a ficha do que estava acontecendo caiu: Naruto estava indo transar com aquela garota e pelo que Hinata podia notar do corpo de ambos, ela havia acabado de atrapalhar. E como se já não fosse ruim o suficiente ele a ter visto vomitando, agora ele se metia na vida dele.

De repente, se lembrou das mãos dele segurando os seus braços para não cair e o pânico a dominou.

Puxando com força, saiu de perto de Naruto, trazendo o capuz do casaco à frente do rosto e correu para o lado direito, para a cozinha.

Pôde ouvir a garota perguntar:

— Quem era?

— Um primo meu que veio da Itália.

— Hum, estranho, ele parecia uma menina.

— Nada demais — respondeu ele e Hinata parou para ver Naruto empurrar a garota contra a parede direita e beijá-la.

E o seu corpo já não queria mais se mexer, queria assistir. 

Ele prendia os dedos nos fios lisos dela, com a outra mão apertando o seio provavelmente siliconado da garota, enquanto roçava o seu membro entre as pernas dela. Então, descendo os lábios pelo pescoço esguio da menina, Naruto de repente abriu os olhos, fazendo Hinata tremer ao encontrá-los. 

Estavam em fogo. 

Um fogo azul que ela nunca tinha visto. 

Pôde ouvir Naruto sussurrar:

— E você quer chamar meu primo para se juntar com a gente?

Os olhos de Hinata se abriram ao ver como ele subia a mão para as costas femininas, apertando-a e ainda fitando os seus olhos perolados. 

Naruto ainda mordia a garota delicadamente, mas sem perder o fio de conexão.

—Não — sussurrou a garota, suspirando. — Só eu e você.

— Como quiser, querida.

Naruto deu uma piscadela para Hinata antes de puxar as pernas da garota e enroscá-las envolta do seu quadril, sumindo com ela pela escadaria.

Hinata não soube exatamente quanto tempo ficou ali digerindo o que acabara de presenciar. Naruto era sem dúvidas um Don Juan de carteirinha.

E agora ele era o seu irmão.

Juntando um mais um, Hinata percebeu que teria de se acostumar a ver aquilo. 

Tentou esquecer aquilo, mas um ataque de pânico invadiu o seu peito ao se dar conta do quão “comedor” ele era. Só com a ideia de ele ir pelo lado cruel, dele ser abus...

Não, chega de pensar nisso!

E mudando o rumo de seus pensamentos, Hinata entrou na cozinha. Pouco precisou procurar, pois tudo na casa era muito organizado e fácil de encontrar e em instantes, Hinata tinha uma maçã cortada em pequenos pedaços a sua frente com dois biscoitos e uma xícara de chá inglês à sua frente. 

Você não vai engordar, pensou firmemente enquanto mordia um pedaço do biscoito de sal. 

Sua primeira mordida foi penosa, mas logo que engoliu e avaliou, viu que talvez não fosse tão ruim assim. Oito minutos depois, Hinata terminava de comer a sua maçã, mastigando calmamente ao mesmo tempo em que assistia a competição olímpica de natação. O seu nadador favorito estava entre os favoritos e sem dúvidas conseguiria uma medalha.

Engolia mais um pedaço de maçã no momento em que Naruto atravessou na sua frente, passando pela bancada em que ela estava sentada e abriu a geladeira. Foi somente sob a luz amarelada do eletrodoméstico que Hinata viu o que ele vestia, vendo-o se curvar.

Naruto estava seminu, ainda com a pele dourada úmida, assim como os seus cabelos loiros que caíam para frente e somente com uma toalha envolta do quadril. Os seus músculos atléticos e bem definidos se contraíram logo que ele levantou a cabeça para encarar o seu rosto. Precisou de um segundo e então ele olhava para as suas mãos, essas que ela tentava esconder dentro do moletom.

Escutou o som da água, do copo batendo e em seguida o viu ficar parado bem ali na frente da geladeira de duas portas, encarando-a. 

— Nada mal. O Caeleb Dressel é um monstro, o melhor da geração dele. Vai ser inadmissível se ele sair sem ganhar o ouro.

Surpresa por ele conhecer tão bem sobre aquilo, Hinata apenas assentiu, colocando mais um pedaço de maçã na boca. Naruto, sem avisar, roubou um do seu prato ao passar na sua frente de novo.

— Já volto.

E como ele bem disse, cinco minutos depois, ele reapareceu, mas desta vez vestido com uma bermuda bege e uma ccamiseta básica e preta. 

Tomou o local ao seu lado, mas sem tocar nela e continuou a comer da sua maçã com Hinata, calados.

E aquela parceria a assustou.

Ele não parecia nem mesmo envergonhado por ela tê-lo visto com outra garota. Embora nem devesse, aquela era a casa dele mesmo. Ela era impostora.

— Tudo bem?

Soltou um “uhum” enquanto olhava para as suas unhas roídas.

— Você sabia que hoje é noite de terça — Terça? Encarou-o surpresa só para esconder o rosto com os cabelos outra vez. 

— Pois é, terça. Eu achei realmente incrível esse seu dom. Como você conseguiu dormir mais de vinte e quatro horas?  — ela deu de ombros. — Você deveria ir pro guinness! A sua mãe falou que não era pra te acordar hoje de manhã, então você faltou várias aulas e deixou aquela sua amiga Sakura completamente doida. Acho que você deveria ligar para ela depois.

— Por que você se importa? — ela perguntou. O seu tom era ácido, embora fosse baixo.

Naruto deu de ombros, comendo calmamente.

— Eu não me importo, tanto faz para mim o que você faz ou deixa de fazer, mas eu sei diferenciar o que é justo para o que é ridículo. Simples.

Hinata engoliu em seco com aquela resposta realmente indiferente, como se falassem do clima

— Desculpa — pediu ela.

— Ahã, pelo que?

Suas bochechas estavam extremamente quentes. Mexeu com ainda mais ansiedade no moletom, com medo de gaguejar.

— Por ver... Aquilo — ela apontou para a porta. — Eu não queria... E-e-eu…

— Relaxa, tá tranquilo, só não conta pro meu pai.

Hinata não esperava que ele fosse ser tão amável com sua pessoa. 

Assentiu, escondendo a mão outra vez, mas dessa vez, Naruto percebeu e ficou a encarando, o que só a deixava mais nervosa.

— Por que você encolhe as suas mãos assim, parecendo um esquimó? É pra ninguém tocar nelas?

Rigidamente, Hinata assentiu, se encolhendo enquanto milhares de imagens passavam em sua mente. Sentiu o seu estômago se revirar, mas Naruto a trouxe de volta, perrguntando:

— Você sabe jogar tênis? Eu estou realmente entediado.

Ela estava era pasma. Ele ainda queria gastar mais energia? 

Forçou-se a dizer:

— Mas, e a garota?

— Aquela? Já foi embora, o namorado dela tava chegando em casa e eu também não queria mais — deu de ombros. — Engraçado, eu nem me lembro do nome dela, ao menos ela era boa na cama. Valeu a pena.

– Hum... Legal.

Naruto olhou perplexo para Hinata e então, caiu na gargalhada. Ele riu, realmente riu, de algo que Hinata nem podia se perguntar do que era.

Talvez seja de mim, pensou se encolhendo. Era normal rirem dela, por que não ele?

— Hinata, você é hilária.

— Hã?

— Nenhuma garota nunca disse “legal” para mim depois de eu contar sobre outra garota. Na verdade, eu acho que nunca falei com ninguém sobre isso. Sabe, eu acho que a gente pode se dar bem — ele disse, sorrindo para ela como um irmão mais velho.  

Não um sorriso malicioso ou o cruel, mas um normal. Ela escondeu o rosto quente nos cabelos. 

— Eu não fecho as portas e nem te toco, e você não me entrega par oo meu pai. Que tal? — Hinata assentiu. — Viu? Fácil... Vem, vamos ali jogar tênis. 

 

no próximo Capítulo:

 

— Pessoas como você... – sussurrou ela, encarando a água. — Sempre tem vida de novela mexicana.

Naruto riu ao seu lado.

— Verdade, mas, hey...

— Sim?

— É a nossa vida, você agora é uma Namikaze. Ao menos eu me livrei disso herdando o sobrenome da minha mãe. — ele disse rindo. — Aquele casamento foi trágico, demorou tanto que eu morri — comentou.

Um pequenino sorriso apareceu nos lábios pálidos de Hinata

— Foi.

Um longo silêncio.

— Hinata?

— Hum?

— Eu posso te perguntar algo?

As suas costas ficaram tensas.

— Depende, Naruto. 

— Posso parecer agressivo, mas por que você fica se escondendo nessa sua supercomplexa roupa de esquimó?

Estava aí a pergunta de um milhão de dólares que ela não queria responder, então, foi o mais evasiva que podia.

— Proteção.

— Hum... Eu posso te perguntar mais uma coisa? — ela assentiu. — Eu posso tocar na sua mão?


Notas Finais


mais tarde acho que tem mais


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