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História Arranged Marriage (Sehun Long Imagine) - Miss You


Escrita por: TaeSmile

Capítulo 25 - Miss You


-Sehun, eu já disse que você ta levando pouca coisa - falei tentando impedir que ele fechasse a mala.

 

-________ eu não preciso levar todas as roupas que eu tenho, são só quatro dias - ele repetiu pela centésima vez tentando me impedir de abrir o que ele já tinha fechado.

 

-Oppa, me escuta! Mais quatro roupas não vão mudar muita coisa.

 

-Aish! Você é muito chata! Não precisa disso tudo.

 

-Certo! - falei me afastando dele e da mala - depois que suas roupas acabarem e você ficar pelado, não diga que eu não avisei! - joguei as roupas que tinha pego no guarda roupa e fechei a porta com certa força, mas não muita.

 

-Vem cá cabecinha quente - ele riu me puxando pra perto e dando um beijo rápido.

 

-Por que você vai hum? Diz que eu to doente e pronto - pedi e ele riu.

 

-Você ta parecendo uma criança sabia?

 

-Não! - me afastei cruzando os braços

 

-Eu prometo que trago uma lembrancinha pra você - ele riu me puxando de novo e eu o encarei séria - Ta certo … duas - ele disse e eu bati no ombro dele mas acabei rindo.

 

-Seu vôo é de que horas? - envolvi meus braços no pescoço dele e me aproximei mais um pouco.

 

-09:30 - ele disse e antes que eu me programasse pra ir, lembrei que meu horário no trabalho é 08:00.

 

-Eu não vou poder ir com você…

 

-Não tem problema.

 

-Mas eu queria ir com você - encostei minha testa no ombro dele e fiquei mexendo em algumas mechas do seu cabelo.

 

-Não precisa se preocupar jagiya - ele beijou o topo da minha cabeça e me abraçou.

 

----

 

~ Quarta ~

 

-Boa viagem - disse antes de sair o abraçando.

 

Eu não queria que ele fosse, minha vontade era trancar ele no banheiro e só abrir depois de quatro dias, mas sabia que isso era ridículo.

 

-Quando eu chegar lá mando uma mensagem, não precisa se preocupar - ele me beijou e o sentimento de não deixar ele ir ficou mais forte.

 

-Promete? - o abracei mais forte.

 

-Prometo. E não esquece que eu te amo - ele disse me beijando mais uma vez e eu concordei sussurrando o mesmo entre os lábios dele.

 

Todo o caminho até o trabalho, eu só conseguia pensar na viagem dele e em porque isso me assustou tanto. Meus pais viajavam muito quando eu era pequena, e nunca me sentia assim quando eles diziam que iam precisar sair, claro que eu não gostava quando eles iam, mas não era nada assim tão forte. Sendo sincera, eu só pensei em tragédias fatais, talvez minha mente pessimista esteja muito criativa, mas a úncia coisa que me vinha na cabeça quando eu pensava em coisas ruins relacionadas a um avião era, no mínimo, uma queda. Talvez alguma coisa em Tóquio também, já que lá vive tendo terremotos ou coisas trágicas. Eu posso simplesmente estar exagerando, e acho que é isso, mas eu não queria arriscar nada, muito menos ele.

 

-________? - minha colega de trabalho perguntou se aproximou.

 

-Oi? - perguntei saindo do meu mundo paralelo.

 

-Você ta bem?

 

-Ahn? - olhei pra ela com os olhos ainda vagos - Sim, só um pouco preocupada.

 

-Com o que?

 

-Meu marido vai viajar pra Tóquio hoje - falei e confesso que quando disse a palavra marido, senti um frio na barriga, é como se mesmo depois desse tempo todo, essa história ainda fosse muito recente pra mim.

 

-Ahhh não se preocupa com isso, vai dar tudo certo - ela sorriu e eu fiz o mesmo.

 

-Obrigada.

 

Passaram mais algumas horas até que meu celular apitou, avisando que tinha uma mensagem.

 

-Cheguei vivo Senhorita preocupada - Sehun.

 

Lendo aquelas palavras, senti meu coração voltar a bater normalmente.

 

-Vou ignorar a última parte seu chato! - _____

 

-Ah, também não tá muito frio aqui, então você tava errada - Sehun

 

-Sehun, eu preciso trabalhar, tchau - _______

 

-Negligenciando o marido? Que decepção jagi - Sehun

 

-Você ta sendo muito chato! - _______

 

-Eu quero conversar com você - Sehun

 

-Cuidado por aí! Não quero ficar viúva! - _____

 

-Ou divorciada…- Sehun

 

-Idiota! - ______

 

-Eu queria ver sua cara de criança com raiva agora! - Sehun

 

-Eu to indo pra o hotel agora com um pessoal que também veio da empresa e de outras também. Depois eu ligo pra você - Sehun

 

-Ok! Tchau - _______

 

-Falou com ele? - minha colega perguntou, provavelmente eu estava sorrindo como idiota.

 

-Hum - concordei um pouco corada, deduzi que estava assim.

 

-Pessoas apaixonadas… ahhh como eu queria que isso acontecesse na minha vida.- ela cantarolou e eu acabei rindo.

 

Estranhamente, aquela sensação ruim não passou, mesmo sabendo que ele tinha chegado em segurança. Será que era outra coisa menos “física”? Mas se for, não tenho nem ideia do que é.

 

----

 

Acordar sozinha e passar o resto da noite do mesmo jeito era realmente algo ruim, não percebi o quanto uma companhia era boa. Claro, Han era uma ótima companhia, mas uma pessoa, querendo ou não é diferente, quer dizer, da pra se ter um diálogo.

 

-Ai Han, parece que seremos só nós dois por um tempinho - falei o colocando na minha barriga.

 

-Você bem que podia falar … espera, é melhor você não falar nada, seria bizarro.

 

-Tudo bem ______ não vou falar - fingi ser ele.

 

Provavelmente, se alguém me vir nessa situação vai pensar “nossa, que pessoa esquisita” mas até que pode ser legal.

 

-Então, como foi seu dia hoje?

 

-Eu dormi, comi, dormi, andei com você e agora to deitado na sua barriga.

 

-Bem movimentado seu dia. Hoje eu só trabalhei mesmo, nada de diferente aconteceu, aliás, uma mulher estranha veio gritando porque uns empregados da empresa não fizeram o serviço na casa dela direito, então ela decidiu pedir o dinheiro de volta, mas antes xingou tudo e todos.

 

-E o que você fez?

 

-Tentei conversar com ela e faze-la se acalmar, e no fim fiz um novo acordo que os funcionários iam arrumar o que ela não gostou na obra sem nenhum custo adicional.

 

-O mundo da arquitetura é bem mais difícil do que você pensou né?

 

-Você nem imagina

 

Mesmo sendo um monólogo, foi até bom conversar, bastante solitário, mas bom.

 

-Han, eu to com um mal pressentimento quanto a essa viagem do Sehun.

 

-Como o que?

 

-Não sei explicar, mas não é algo físico.

 

-Deixa de se preocupar com isso, mais dois dias e ele já vai ta aqui me chamando de palhacinho. Aquele idiota.

 

Ri com meu próprio comentário, provavelmente Han pensava isso mesmo, ou não.

 

-Acho que já tá tarde. Vamos dormir - o peguei no colo e fui pra cama, apoiando meu rosto no travesseiro dele pra sentir o cheiro do shampoo que ele usava.

 

----

 

Sehun chegava hoje, mas eu realmente precisava comprar comida pra casa, caso contrário, passaríamos fome. Comprei algumas coisas que sabia que ele gostava e voltei pra casa antes que o vôo dele chegasse.

 

-Han cheguei! E comprei alguns biscoitos pra você - gritei indo pra cozinha e esperando ele aparecer, as vezes ele estava dormindo e não acordava quando chegava alguém.

 

-Han?! - gritei de novo quando ele não apareceu.

 

Gritei mais um vez, indo até o quarto, no momento eu pensei que ele podia ter tido alguma coisa por conta da pancreatite, mas antes que eu chegasse no corredor, ele veio correndo feliz.

 

-Aish! Você quase me matou do coração - o peguei e segurei na altura dos olhos.

 

-Culpa minha - uma voz disse vindo corredor e eu me assustei, olhando pra cima de vendo Sehun com um sorriso de canto e as mãos dentro do bolso da calça social que usava. É incrível como ele consegue ser lindo só com uma camisa e uma calça social.

 

-Oppa! - gritei colocando Han no chão e correndo até ele.

 

-Você realmente sentiu falta de mim né? - ele perguntou rindo e me abraçando forte.

 

-Uhum - concordei com rosto no pescoço dele - seu vôo chegou mais cedo ou você fugiu? - perguntei e ele riu

 

-Você acha mesmo que depois de quatro dias , eu ia fugir faltando só mais algumas horas?

 

-Aish… - resmunguei e ele me beijou.

 

-Você não imagina o quanto eu senti falta disso - ele disse depois de alguns minutos quando finalmente paramos pra respirar.

 

-Então por que parou? - ele riu e me puxou pra mais perto quase fundindo nossos corpos, me beijando mais uma vez.

 

-Você é linda jagiya - ele disse quando nos afastamos e eu senti meu rosto esquentar um pouco.

 

-Como foi a viagem? - não sei se foi impressão minha, mas ele pareceu um pouco tenso antes de me responder.

 

-Nada de importante - ele respondeu rápido - mas eu to cansado e com dor, a viagem foi cansativa.

 

-Vai dormir um pouco.

 

-Na verdade, eu tava pensando, se minha adorável esposa, não podia fazer uma massagem - arqueei um sobrancelha com o pedido dele, eu não sabia fazer massagem, quer dizer, nunca tinha tentado.

 

-Se você se dispuser a ser uma experiência…

 

-Perfeito - ele disse me puxando pra o quarto.

 

Geralmente as pessoas usam óleos quando vão fazer massagem, mas eu não tenho nada disso, então minhas mãos vão ter que ser o suficiente.

 

Enquanto ele desabotoava a camisa eu não contive meu desejo de olhar, era uma visão muito boa, mas claro que ele percebeu, afinal, se não percebesse não seria o Sehun. Ele me olhou ainda com a cabeça baixa e as mãos na camisa e piscou dando aquele sorriso de canto sexy, desviei o olhar com o rosto provavelmente vermelho.

 

-Deita logo! - disse nervosa quando percebi que ele ainda me olhava sorrindo. Ele riu e se deitou com o rosto na cama.

 

Sentei em cima dele, com cada perna de um lado dele, comecei a apertar alguns lugares que imaginei que seriam relaxantes.

 

-Hummmm… - ele grunhiu e eu percebi que isso era feedback positivo.

 

Continuei apertando as costas dele e aos poucos subi até os ombros dele.

 

-Você é incrível jagi - ele falou ainda com o rosto enterrado no travesseiro e eu me inclinei um pouco até dar um beijo na cabeça dele.

 

Fiquei mais alguns minutos apertando as costas dele até que ele se mexeu um pouco.

 

-O que foi? - perguntei parando os movimentos com a mão.

 

-Deixa eu sentar - ele falou e eu saí dele, ficando em pé - agora vem cá - ele me puxou pra o colo e começou a me beijar.

 

Ele botou a mão dentro da minha blusa e começou a passar a mão na minha pele e apertando.

 

-E o seu cansaço?

 

-A saudade é maior - esse comentário me fez sorrir rapidamente e o beijei.

 

Minhas mãos desceram até o abdômen dele, onde minhas unhas arranharam arrancando suspiros pesados dele. A mão dele subiu por minha coxa, a apertando e arranhando leve.

 

-Você devia usar saia mais vezes - ele sussurrou e não pude deixar de concordar mentalmente, a saia deixava perfeito o contato da ereção dele com minha intimidade.

 

-Eu acho tão melhor sem nada - brinquei e ele apertou mais forte minha perna.

 

-Se você quiser, eu posso rasgar também.

 

-Não! - me levantei e tirei a saia, era uma das minhas favoritas, não ia deixar ele rasgar ela. O vi desatar o cinto e deixar a calça escorregar pela perna, a tirando com os pés. Como ia voltar a sentar no colo dele, decidi tirar minha calcinha logo. Ele me olhou com aquele sorriso pervertido e resolveu tirar a box que usava. Fui puxada pra o colo dele, mas sem sentar onde realmente queria, mais próximo no meio das pernas dele mesmo.

 

-Posso rasgar a blusa então? - ele perguntou e eu resolvi a tirar antes que fosse tarde.

 

Voltei a beija-lo e mover meu quadril pra perto de onde queria até que ele passou as mãos nas minhas costas, e num piscar de olhos, quebrou meu sutiã.

 

-Sehun!

 

-O que? - ele me perguntou querendo rir.

 

-O que? Que compulsividade é essa por rasgar minhas roupas?!

 

-Você me deixa muito irritado usando esse monte de roupa perto de mim.

 

-Já é a segunda coisa que perco por sua culpa!

 

-Se você reclamar mais uma vez, eu faço você perder o movimento das pernas por alguns dias - ele disse me puxando pra onde eu mais queria, me fazendo gritar um tanto alto, mais de dor que susto. - Você viu que eu não tô brincando né? - ele me puxou pra baixo mais uma vez e minha cabeça caiu com força no ombro dele.

 

Ele passou a ir mais suave, mas sem perder a precisão dos movimentos. Minha cabeça continuou no ombro dele, onde eu abafava meus gemidos e vez por outra mordia ele.

 

-Quando eu ia dormir, ficava imaginando como poderia fazer você gritar naquele quarto - ele disse no meu ouvido e eu acabei arfando com a imagem do que ele falou.

 

-Você imagina como eu ficava depois de pensar nisso né? - simplesmente concordei com a cabeça apertando o ombro dele - Mas minha mão não chega nem perto do que você é capaz - ele disse estocando mais forte, me fazendo gemer/gritar o nome dele.

 

Pude sentir que ele ria quando seus lábios encontraram meu pescoço e começaram a deixar marcas fortes que provavelmente ficariam muito escuras e difíceis de esconder.

 

Aos poucos, comecei a me mexer por conta própria, sendo ajuda ao poucos com estocadas ritmadas com meu movimento por parte dele, criando um atrito extremamente prazeroso. As vezes ele se mexia com mais força, me fazendo morder seus ombros e apertar seus braços.

 

-Você não imagina como está sexy te ver sentada no meu colo gemendo.

 

É incrível como ele consegue falar coisas que você pensa que são “constrangedoras” de uma forma que deixa a situação muito mais excitante.

 

-Agora como boas vindas, você podia falar o meu nome não acha - ele pediu “com jeitinho” e não resisti e comecei a falar o nome dele que parecia perfeito pra ser pronunciado.

 

-Oppaaaaa - gemi mais alto pressionando minha testa no ombro dele quando ele apertou um dos meus seios chupando meu pescoço.

 

Depois disso, mais alguns movimentos foram suficientes pra que eu atingisse meu ápice, sendo seguida por ele.

 

-Agora eu relaxei - ele disse me dando selinhos na extensão do meu pescoço.

 

-Não gostou da minha massagem?

 

-Isso foi um pouco melhor.

 

-Não sei se fico feliz ou ofendida - brinquei e ele mordiscou meu ombro.

 

-A primeira parte do relaxamento foi ótima, mas a segunda foi excelente.

 

Isso inflou meu ego, elogios sempre são bem vindos certo?

 

Mesmo sendo uma situação um tanto estranha, ficar sentada com a cabeça dele no meu ombro, mesmo depois de nós dois termos transado e ainda estarmos sem roupa nenhuma, era extremamente confortável. Senti a respiração dele mudar de pesada pra leve em alguns minutos.

 

-Você não pretende dormir comigo em cima de você né?

 

-Hummmm - ele grunhiu mas não se mexeu.

 

-Sehun! - reclamei rindo quando tentei sair e ele me segurou.

 

-Eu to com saudade

 

-Deixa eu pelo menos me vestir, isso tá começando a ficar constrangedor.

 

-Ta com vergonha de mim?

 

-Não, da situação, agora me solta.

 

-Tá! - ele me soltou e eu saí de cima dele, me vestindo com a minha blusa e calcinha. Sim, ele é meu marido e acabamos de transar, mas ficar pelada o tempo todo é constrangedor.

 

Ele vestiu a cueca e se jogou na cama.

 

-Agora você vai ficar aqui - ele me puxou e deitou a cabeça na minha barriga.

 

-Você ta bem carente hoje - falei rindo enquanto mexia nos cabelos dele.

 

-Eu já disse que tava com saudade - ele resmungou escondendo mais o rosto da minha barriga e me envolveu com um dos braços.

 

-Pode descansar - falei passando minhas unhas no comprimento do braço dele e pude sentir que mais uma vez sua respiração foi se acalmando mostrando que logo ele ia dormir.

 

Mesmo vendo ele ali, dormindo tranquilo, com todas as partes do corpo e sem nenhum machucado, alguma coisa dentro de mim gritava que algo tinha acontecido. Não acho que perguntar agora seja a melhor opção, na verdade, não sei nem como perguntar algo assim.

 

Quando ele dormiu não tive muito o que fazer, meu celular tava na sala, o controle da TV muito longe, nenhum livro perto, então a solução foi ficar olhando pra ele ali, dormindo tranquilo. Olha-lo tão calmo me fazia duvidar se essa ideia de problema não era uma coisa só dá minha cabeça.

 

Depois de um tempo que ele dormiu, vi que já tava ficando tarde e eu precisava fazer a comida que tinha planejado. Com muita dificuldade, diga-se de passagem, eu saí da cama e fui botar um short pra então começar a cozinhar.

 

-Isso parecia mais fácil na internet - falei pra Han, que dormia no tapete, enquanto eu sofria pra fazer a comida.

 

Apanhei muito pra finalmente conseguir fazer a comida, provavelmente algumas horas.

 

-Han, me lembre de nunca mais inventar de cozinhar nada que não seja ramem - me abaixei um pouco no balcão e assim que levantei, minha vista escureceu  e me desequilibrei.

 

-Não posso te deixar sozinha que você já se machuca - Sehun disse aparecendo e me segurando. Senti uma gotas molharem minha cabeça e imaginei que ele devia ter tomado banho.

 

-Eu me levantei muito rápido, foi só isso - disse piscando algumas vezes tentando fazer minha visão voltar ao normal.

 

-Já melhorou?

 

-Uhum - assim que ele me soltou, senti meu corpo ficar fraco e me apoiei nele pra não cair.

 

-Não - ele me segurou de novo e me sentou no balcão - o que você tá sentindo?

 

-Eu não comi hoje, deve ser isso.

 

-Você precisa se cuidar mais jagi - ele se afastou e me deu uma maçã que tinha na mesa.

 

-Obrigada - agradeci sem olha-lo e a peguei começando a comer.

 

-O palhacinho concorda comigo - ele brincou e eu dei uma risada rápida, nunca fui do tipo que esquece de comer por algumas horas e fica desmaiando.

 

-Já to me sentindo melhor- falei tentando descer, mas ele não deixou.

 

-Coma isso primeiro e então você sai daqui.

 

-Chato! - disse dando língua e ele riu.

 

-Que cheiro é esse? - ele perguntou cheirando o ar e indo em direção ao fogão.

 

-Uma coisinha especial pra você - disse e ele abriu o forno e vi seus olhos brilharem quando ele viu a comida.

 

-Eu já disse que eu te amo? Porque eu te amo- ele se aproximou e me deu um beijo rápido.

 

-Uhum.

 

-Mas sério, você é muito especial pra mim - ele se abaixou e ficou no nível.

 

Ele nunca tinha sido tão demonstrativo de carinho como hoje.

 

-Oppa, por que você tá tão… tão assim? - perguntei o olhando nos olhos e ele ficou um pouco tenso.

 

-Porque sim - ele disse e eu dei um sorriso e o beijei em seguida.

 

Isso tava muito estranho.



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