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História Arranged Marriage (Sehun Long Imagine) - Truth


Escrita por: TaeSmile

Notas do Autor


Quem é vivo sempre aparece certo? Voltei antes tarde do que nunca é a verdade é que eu simplesmente esqueci de postar 😀 tive tempo e tem uns 9 capítulos prontos, mas eu esquecia .

Em fim, desculpem por esse capítulo... em todos os sentidos😈😈

Capítulo 26 - Truth


-Oppa, aconteceu alguma coisa com você na viagem? - perguntei antes que perdesse a coragem.

 

Já se passaram quase duas semanas da viagem e o comportamento dele mudou. Desde que nós nos entendemos, ele passou a ser bastante cuidadoso comigo, mas agora ele ta mais ainda, e sempre que pode, ele diz que me ama e o quanto precisa de mim. No começo, até pode ser legal ouvir isso de alguém que você tanto gosta, mas agora tá ficando muito estranho o fato dele ta sendo tão”fofo” de repente. É quase como se ele tivesse que me lembrar direto que me ama tanto e que se preocupa comigo mais do que com qualquer outra coisa; geralmente as pessoas agem assim quando querem provar algo, quase como um método de defesa pra combater a insegurança. E se por acaso for isso, não entendo o que pode ter acontecido nesses 4 dias de viagem pra que ele se sentisse inseguro quanto a mim, ou melhor, quanto a nós dois. Será que o Suho foi pra essa viagem e ficou enchendo a cabeça do Sehun com bobagens? Mas se ele tivesse feito alguma coisa, provavelmente o Sehun ia ta com raiva de mim e não todo romântico.

 

Depois que perguntei, o ar da sala ficou pesado e ele visivelmente tenso, ele abaixou a cabeça e não respondeu nada.

 

-O Suho foi nessa viagem? Ele falou alguma coisa que te incomodou? - perguntei e pude ouvir ele respirar fundo antes de falar.

 

-Ele disse que você ia perceber que não gostava de mim de verdade, e que isso não ia demorar a acontecer.

 

Gente, sério mesmo? Esse cara já ta ficando um saco com essa ideia fixa de que um dia a gente pode ter alguma coisa.

 

-Sehun! -falei levantando o rosto dele e o olhando nos olhos - eu te amo ok? Não importa o que você fez com aquela fulana lá, não tínhamos um relacionamento como agora, não éramos sequer colegas, só conhecidos de vista. Agora nós somos um casal de verdade e isso é o que importa ta bem? - assim que eu terminei, percebi que o olhar dele não tinha ficado aliviado, agora, além de preocupado, parecia … culpado?

 

-Eu te amo tanto - ele deu um sorriso fraco e me abraçou forte, como se tivesse medo que eu fugisse.

 

-Não se preocupa com isso mais ok? - perguntei com meu rosto no peito dele e ele assentiu com a cabeça.

 

-Você não ficou tonta de novo depois daquele dia?

 

-Não - menti, isso tinha acontecido mais outras duas vezes, uma quando eu tomava banho e outra no trabalho, mas não quis que ele ficasse preocupado.

 

-Boa menina - ele brincou passando a mão no meu cabelo e eu o empurrei de leve rindo.

 

-Não fala comigo como se eu fosse um cachorro!

 

-Ninguém ta te chamando de cachorro fofinha.

 

-Oppa!!

 

-Parei - ele riu e me abraçou de lado.

 

-Você é tão confortável - eu disse deitando no colo dele e me encolhendo.

 

-Obrigado, eu acho - ele disse botando a mão nos meus cabelos e eu ri - você é muito preguiçosa sabia?

 

-Culpa sua que consome minhas forças - falei sentindo meus olhos começarem a pesar.

 

-As vezes você reclama tanto que dá a entender que não gosta - eu até responderia esse comentário, mas o sono me ganhou e eu acabei dormindo.

 

Quando acordei já tinha escurecido muito, deviam ser umas 19:00 horas ou mais.

 

-Tava suspeitando que tinha ficado viúvo - ele disse assim que me virei pra o rosto dele coçando meus olhos.

 

-Você não vai se livrar de mim tão cedo - brinquei me levantando rápido e mais um vez minha vista escureceu. Torci pra que ele não tivesse notado.

 

-Jagi, você devia ir no médico, não é normal ficar assim - e parece que minha torcida não funcionou.

 

-É só fome - disse rápido tentando me levantar mas ele me segurou

 

-Você sabe que não é só isso - ele disse sério me olhando, quase como se escaneasse minha alma.

 

-Eu vou procurar um médico, prometo - falei tentando me levantar.

 

-Por favor - ele pediu me soltando e eu sorri de canto assentindo e indo até a cozinha preparar algo pra comer.

 

Preparei um frango grelhado que me pareceu uma ótima coisa pra o momento, rápida e gostosa.

 

-Hum, esqueci de dizer que amanhã nós vamos a um casamento - Sehun disse e eu o olhei espantada com a boca cheia de comida, o fazendo rir - você é muito fofa.

 

-Casamento de quem?

 

-Um antigo amigo meu - ele disse rindo enquanto limpava o canto da minha boca que eu devia ter sujado.

 

-Aish, detesto casamento.

 

-Você detesta tudo, já parou pra pensar nisso?

 

-Tudo que me faz sair de casa quando não quero - me levantei pra ir botar o prato na cozinha e aproveitei pra pegar um pacote de biscoito.

 

-Meu deus, como reclama! - ele disse pegando o pacote da minha mão.

 

-Me da isso!

 

-Se você continuar comendo assim, não vai caber em nenhum vestido amanhã.

 

-Sehun! - briguei jogando uma almofada com força na cara dele.

 

-Ai! - ele resmungou botando a mão no olho. Provavelmente o zíper dela bateu no olho dele.

 

-Ai meu Deus, me desculpa! Você ta enxergando ainda? Me desculpa - me desespere enquanto ele continuou com a mão no olho , até que aos poucos ele começou a rir.

 

-Você me enganou?! - gritei batendo nele.

 

-Suas reações são ótimas, sempre! - ele começou a rir mais e mais.

 

-Ainda bem que você é um cachorro Han - falei olhando pra ele, que encarava Sehun com a cabeça um pouco pra o lado.

 

--------

 

-__________!! A gente vai se atrasar!! - ele gritava enquanto eu terminava de fazer a maquiagem.

 

-Calma! - respondi aparecendo na sala colocando os brincos.

 

-Ainda bem! Nem que você fosse a noiva.

 

-Depois eu sou a que mais reclama.

 

No caminho, que não foi muito longo, ele me contou um pouco sobre como conheceu esse amigo e coisas do tipo. Pelo o menos alguma coisa pra eu não ficar boiando quando eles fossem se falar.

 

Assim que chegamos à igreja, fomos colocados na frente, nos primeiros bancos, era uma área que tinha sido reservada para os amigos mais próximos dos noivos.

 

-Lembra quando era a gente nessa situação? - ele perguntou no meu ouvido.

 

-Lembro, principalmente da vontade de te matar no começo.

 

-Você queria fazer isso? Comigo?

 

-Não finja surpresa - falei séria e ele riu, me dando um beijo rápido.

 

Alguns minutos depois, a cerimônia começou. Deus, como isso é chato. Nunca gostei de casamentos, são longos e cansativos e nunca fui em um casamento que conhecesse as pessoas a ponto de me emocionar, então é um saco ter quer ficar vendo isso. Sehun também parecia entendiado, ele olhava pra frente mas era óbvio que não prestava atenção, quando ele percebeu que eu o olhava, segurou minha mão e começou a segurar meu polegar. Fiquei processando se ele realmente queria fazer uma guerra de polegar, mas como ele não soltou meu dedo, eu decidi entrar na brincadeira. Começamos a brincar como duas crianças, nós dois somos competitivos, então ficou muito mais divertido tentar ganhar dele. Eu segurava o riso toda vez que ele perdia, ele fazia uma cara de frustração incrível. Essa coisa realmente fez o tempo passar, e não me importaria em continuar aquilo, mas percebi que uma senhora do lado dele, nos olhava quase chocada com nossa atitude durante a cerimônia, então puxei minha mão e me virei pra frente enquanto Sehun segurava o riso.

 

Demorou mais um pouco ( na verdade muito ) até que a cerimônia finalmente acabou e nós fomos pra a recepção, que era muito longe e graças a teimosia dele, nos perdemos e demoramos mais de uma hora pra fazer um percurso de 20 minutos.

 

-Se você me ouvisse, a gente teria chegado antes.

 

-Meu deus ________ já entendi! Da próxima vez eu te escuto. - eu ri da reação infantil dele e o puxei até a entrada.

 

Como Deus adora ajudar no bem-estar da gente, a mesa que tinha sido reservada era a mesma que a pessoa que menos queria, Suho. Meu sangue gelou quando o vi sentado sorrindo, ele realmente era muito bonito, mas em fim, detalhes a parte, nos sentamos e eu obviamente fui a única que pareceu desconfortável com a situação. Por sorte, meu celular tinha muita carga então fiquei basicamente conversando com o Taehyung, que foi o único que me respondeu.

 

-Não é? - Sehun perguntou me olhando, ele e todos da mesa, e eu não sabia nem do que eles tavam falando.

 

-Sim…- concordei sem saber nem com o que, a resposta pareceu se encaixar no assunto, mas claro que ele percebeu.

 

-Se saiu bem hein? - ele disse no meu ouvido.

 

-Da próxima vez me cutuca antes de perguntar - falei séria e ele riu.

 

Aos poucos, as pessoas da mesa foram saindo pra circular pelo salão, falar com os noivos, e só restamos nós dois.

 

-Conseguiu passar do nível dessa vez? - ele olhou meu celular.

 

-Aish! - reclamei quando ele o pegou e começou a jogar

 

-Você me deve essa também - ele devolveu o celular com o nível finalizado.

 

-Tá - reclamei pegando o celular.

 

-Alguém ta estressadinha - ele segurou meu rosto e me beijou.

 

-Pelo o menos eu não perdi 4 vezes seguidas pra você - brinquei e ele mordeu meu lábio.

 

-Eu tava com pena de você, só isso.

 

-Uhum…

 

-Eu vou pegar alguma coisa pra beber - ele levantou com raiva do meu comentário e eu apenas ri.

 

Continuei jogando sem me preocupar com nada, aquele jogo era realmente viciante.

 

-Não vai esticar as pernas? - alguém me perguntou e eu levantei a vista, vendo Suho sentando na minha frente.

 

-Essa cadeira é bem confortável - falei a primeira coisa que pensei e ele riu da minha observação estúpida.

 

-Concordo. - ele riu pegando o celular e vendo alguma coisa.

 

-Eu queria pedir pra você esquecer aquilo que aconteceu - comentei rápido e ele levantou a vista.

 

-Do que você tá falando? - ele perguntou confuso guardando o celular.

 

-O que você disse na viagem pra o Sehun, esquece ok?

 

-E o que eu disse? - ele realmente pareceu surpreso.

 

-Como assim?

 

-Bem, eu não sei o que você tá falando, então acho que eu que devo perguntar como assim.

 

-Sobre eu não gostar dele… você não falou isso?

 

-Não, eu nem encontrei com ele direito.

 

-O que? - perguntei realmente chocada, ele tinha mentido pra mim?

 

-Eu não falei nada disso com ele, e você sabe que não teria razão pra mentir sobre isso.

 

-Mas… ele me disse que foi isso… que o deixou… triste - falei quase desolada.

 

-Eu até te diria se algo estranho tivesse acontecido, mas eu precisei voltar antes.

 

-Ele mentiu pra mim? - abaixei a vista. Na minha cabeça um turbilhão de ideias me bombardeavam, por que ele tinha mentido?

Quando olhei pra cima, ele tinha chegado com duas taça e acompanhado de um homem com quem conversava. Ele sorriu e me entregou a taça, eu não consegui responder, apenas peguei a taça e ele deve ter percebido minha cara.

 

-Ta tudo bem? - ele me olhou preocupado e eu levantei rápido.

 

-Sim, só vou ao toilette - me direcionei a algum lugar qualquer e quando me vi sozinha, pensei com tudo o que Suho tinha dito, ele podia ter mentido, mas não parecia ser isso.

 

Por que ele ia ter que mentir pra mim? Se for alguma coisa séria, acho que nós podemos ter essa confiança um no outro, bem, achava. Mas no fundo, eu sei que não é só isso, tem alguma coisa além disso.

 

-Jagi, o que aquele idiota te disse? - ele perguntou chegando perto de mim; eu realmente não sei como ele me achou.

 

-Eu só não tô me sentindo bem - tentei parecer tranquila quando falei mas sei que acabei transparecendo mais nervosismo do que tudo.

 

-Já to cansado dele - ele disse serrando os punhos e deu meia volta.

 

-Não! - o segurei e ele me olhou com seus olhos escuros transbordando ódio - ele não fez nada, na verdade, ele nem tava falando comigo.

 

-E por que parecia que vocês tavam conversando?

 

-Só parecia oppa, se acalma - segurei o rosto dele - por favor.

 

-Vem, não vou mais te deixar sozinha por hoje - ele segurou minha mão e fomos até a mesa.

 

Eu sei que tive a oportunidade perfeita de falar com ele, perguntar porque ele tinha mentido, mas na hora h, não consegui sequer abrir a boca.

 

Quando voltamos até a mesa, as pessoas estavam em pé.

 

-Chegaram as pessoas de quem falávamos - disse um homem sorrindo.

 

-Desde que falem bem - Sehun comentou simpático.

 

-Nunca faríamos diferente - o homem disse novamente - eu queria apresentar minha sombrinha, Soyun - ele disse puxando a mulher mais pra perto.

 

Assim que ela nos olhou, vi seus rosto ficar surpreso, mas eu não conhecia ela, nunca tinha nem visto. Olhei pra os lados e percebi Sehun igualmente tenso, mas não era só ele, Suho, que tinha acabado de chegar e não tinha visto a apresentação dela, também a olhava surpreso.

 

-Vocês se conhecem? - o homem perguntou e ela negou sorrindo

 

Me senti perdida, totalmente perdida, Sehun ficou totalmente tenso, não olhava pra ela nem pra ninguém. Suho ainda me olhava vez ou outra, provavelmente sem entender porque eu não sabia quem era ela, e eu não sabia como reagir. Provavelmente ficamos nesse momento constrangedor por mais algumas 2 horas.

 

-Jagi, vamos?

 

-Hum? - perguntei o olhando, mais uma vez estava muito ocupada com meu celular.

 

-Vamos pra casa - ele levantou me dando a mão e levantando - vamos falar com os noivos.

 

Fomos até os dois, fizemos o que a etiqueta pede sobre ser educado com recém-casados e então fomos para o carro.

 

No caminho, o silêncio reinou, o clima ficou pesado desde que nós entramos, mas mesmo assim, eu não contive a vontade de perguntar o que me fez ficar na dúvida a noite toda.

 

-Oppa, o que aconteceu na viagem?

 

-Já disse que foi o Suho. - ele repetiu sem me olhar.

 

-Ele disse que vocês não se viram. E ele não pareceu mentir, então o que aconteceu de verdade? - ele ficou calado olhando a rua.

 

-Pode confiar em mim, por favor - assim que falei, ele parou o carro e abaixou a cabeça. Se antes eu não tivesse preocupada, agora eh com certeza estaria.

 

-Eu te amo - ele disse me olhando e eu senti meu coração acelerar com o nervosismo da situação.

 

-Sehun, você tá me assustando.

 

-Promete que vai me ouvir até o fim? - ele perguntou eu tive vontade de estapear ele por não falar logo

 

-Oppa! - reclamei e ele respirou fundo

 

-A Soyun é a namorada que eu te falei - ele disse olhando pra o chão e eu lembrei que ele disse o quanto ela era importante e senti a insegurança bater.

 

-Você… sentiu alguma coisa por ela? - perguntei receosa da resposta.

 

-Não, eu te amo - ele disse enfatizando quem gostava.

 

-Mas o que ela tem com isso?

 

-Nos encontramos em Tóquio, ela tinha ido e se hospedado no mesmo hotel que eu.

 

Nesse momento, meu coração já tinha acelerado indescritivelmente.

 

-Sehun…

 

-Eu juro que não significou nada pra mim. - ele disse apertando o volante.

 

Meu coração parou e meu estômago gelou. Não acredito no que eu to pensando. Ele não pode ter feito isso.

 

-Ooque você…

 

-Foi só uma vez - ele disse e senti meus olhos encherem de lágrimas.

 

-Sehun - minha voz já saiu chorosa - dá pra dizer de uma vez?

 

-A gente transou.



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