História Artificial Love - Finalmente

Eu rebolava no colo da mulher que segurava minha cintura com timidez. Eu me concentrava na música e na presença daquela mulher ali. Era sua noite e eu precisava apenas concentrar nela.

Mas uma pessoa na plateia me tirava completamente a atenção.

Junmyeon me olhava com olhos famintos no palco. Ele não havia tirado os olhos de mim desde que eu havia posto meus pés no palco.

E eu não conseguia me concentrar. Olhar para ele enquanto ele umedecia os lábios e olhava com desejo pra mim estava me tirando do sério.

Finalmente estava chegando o fim da minha apresentação. Eu rasguei minha calça e esfreguei meu corpo sobre o dela tentando olhar para ela. 

Acabei minha apresentação e rapidamente fui até o camarim. Ao chegar lá vi Junmyeon escorado na porta a minha espera.

- Você não devia ter vindo aqui - disse adentrando o camarim. 

- Faz tempo que a gente não se vê - ele disse corando. - Essas provas estão acabando comigo.

- Eu sei disso Myeon. Mas essa semana as provas acabam. 

Depois do nosso pequeno encontro eu e Junmyeon havíamos ficado bastante próximos. A gente trocava mensagens todos os dias. E às vezes até uns beijos e amassos no corredor da faculdade. Com a semana de provas foi bastante complicado para a gente sair no que quer que fosse um encontro. Mesmo ele insistindo nisso todos os dias. Eu sempre dizia pra ele que após a semana de provas nos íamos ao cinema. Mas Junmyeon era impaciente. E lá estava ele me pressionando novamente. 

- Eu sei - ele disse abaixando a cabeça envergonhado. - É que eu estou com saudades.

- Eu também bebê - usei o apelido que passei a chamá -lo por mensagens. - Falta pouco. 

Passei a tirar minhas roupas e senti Junmyeon passando a mão em meu corpo. 

- Eu vou tomar banho e já volto.

Saí dali rapidamente e fui para o banheiro.

Abri o chuveiro e tomei uma ducha rápida e peguei a toalha a enrolando em minha cintura.

Junmyeon estava sentando em uma das cadeiras que havia ali. Quando eu apareci apenas de toalha. 

Tirei a toalha e peguei minha roupa e a vesti sem me importar com a presença do outro.

- Parece até que você quer me torturar - ele falou olhando pra mim.

Eu apenas sorri com aquela constatação e terminei de me arrumar. 

- Vamos - o chamei estendendo minha mão a ele. 

Junmyeon pegou minha mão e juntos saímos dali.

Antes de sair da casa de shows eu me lembrei que precisava falar com Chanyeol. 

Então deixei Junmyeon na saída e fui rapidamente até a sala do meu chefe. 

Ao chegar lá a porta não estava trancada então eu apenas a abri e fui entrando. O que foi uma péssima ideia. A cena que vi a minha frente foi horrível.

Chanyeol estava de quatro chupando Kyungsoo que estava encostado na mesa.

No momento em que Kyungsoo me viu ele empurrou Chanyeol.

- Puta que pariu Jongdae - ele disse vestindo as calças. - O que você quer?

- Eu meio que me esqueci depois dessa cena. 

- Você poderia ter batido - Kyungsoo praticamente gritou para mim. 

- E vocês poderiam ter trancado a porta - disse e já ia sair mas não resisti a fazer uma piada. - Então quer dizer que o Kyungsoo não manda só no relacionamento. Mas no sexo também.

- Como? - Chanyeol que estava calado se pronunciou. - Eu que sou o ativo aqui.

- Cala a boca Chanyeol - Kyungsoo disse para o namorado mas depois se virou para mim. - E você não cumpriu o trato ainda Chen. 

Kyungsoo disse e me empurrou pra fora da sala. 

- Eu joguei um garoto virgem e apaixonado por você - ele disse me prensando contra a parede. - E você fica deixando o Junmyeon pra escanteio.

- Junmyeon virgem é uma piada Kyungsoo.

- Eu não disse onde - e dizendo isso ele saiu e me deu as costas fechando a porta na minha cara mas a trancando em seguida.

Eu saí dali rapidamente. Sem ao menos dizer o que eu queria. Fui ao encontro de Junmyeon. Entrei no carro e coloquei meu cinto. 

Minha cabeça estava confusa após aquela pequena conversa com Kyungsoo.

- Jun - o chamei. - Você é virgem?

Junmyeon praticamente se engasgou com a pergunta. Ele olhou confuso para mim.

- Eu sei que nós ficamos juntos - tentei explicar. - Mas eu quero saber se você é virgem lá. 

Junmyeon ficou completamente vermelho e apenas olhou para frente. 

Percebi que o que Kyungsoo falava era verdade. Junmyeon nunca havia feito sexo anal. 

Eu me virei para o ele e fiz o meu melhor sorriso.

- Vamos pra minha casa - falei e ele ligou o carro rapidamente. - Hoje você vai pagar por mentir pra mim.

- Mentir - Junmyeon disse confuso. 

- Na verdade omitir. Omitir que você sabia da aposta. 

Junmyeon voltou a se concentrar no volante e nada falou pelo caminho. Então eu finalmente tirei minhas dúvidas sobre o que suspeitava. 

Chegamos em frente ao meu prédio e eu rapidamente desci enquanto Junmyeon fitou o nada a sua frente.

- Jun você não vem? - chamei pela janela.

Junmyeon saiu rapidamente do carro. E travou as portas. E foi junto comigo até meu apartamento.

- Me desculpe. Eu não queria - disse parando entre as escadas. - Me perdoa Dae.

- Tá tudo bem Jun. - eu disse isso e o puxei para subir as escadas comigo. 

Antes de abrir a porta eu puxei Junmyeon contra mim e o joguei contra a porta colando nossos corpos.

- Você foi um menino muito mal Kim Junmyeon - sussurrei rente ao seu ouvido. - Por isso você vai receber um castigo.

Abri a porta lentamente e fui empurrando ele para dentro. Seus olhos estavam ao mesmo tempo espantados e excitados. Ele nem piscava. Me encarava a cada segundo que eu o empurrava o levando para a minha cama. Bati a porta com o pé e joguei minha mochila sobre a cadeira que havia ali. 

Junmyeon e Kyungsoo tinham me enganado. Agora eu faria Junmyeon pagar. Depois pensaria em algo para Kyungsoo. 

Quando me aproximei da cama empurrei Junmyeon com força. 

- Sabe - eu disse abrindo a gaveta e pegando algumas peças de roupas. - Eu deveria ter percebido isso. Mas quem iria achar que um cara com um sorriso como o seu. Faria isso. 

- Dae me per..

-Nao fala nada - o interrompi.

Fui subindo sobre a cama lentamente. Junmyeon foi cada vez mais indo pra trás até chegar na cabeceira.

- Eu gosto da minha cama sabe - disse desabotoando os botões de sua camisa. - Ela não é completamente fechada. Da pra por uma corda nela.

Sorri para ele recebendo um olhar preocupado. 

- Deita - o ordenei com uma voz completamente diferente da minha. 

Ele se deitou e eu puxei um de seus braços até a cabeceira da cama. Lá eu amarrei uma das gravatas que eu tinha pegado na gaveta e depois a amarrei em seu pulso o prendendo na cama. Fui para o outro lado e fiz o mesmo com a outra mão.

Me sentei sobre seu colo me remexendo lentamente o fazendo gemer. 

- Agora meu querido Jun - falei sorrindo maliciosamente pra ele. - É hora do seu castigo.

Saí de cima dele e fui até meu armário onde de lá tirei um pequeno chicote. 

- Você tem se comportado muito mal pequeno Junmyeon. - me encaminhei até ele.

Passei a arrastar a ponta do chicote pelo seu rosto. Desci pelo seu pescoço. Ele apenas me encarava. Passei sobre seu peito circundando um de seus mamilos. Percorri o caminho de seu umbigo levantei o chicote e o voltei com força.

Junmyeon soltou um grito que me fez todo meu corpo se arrepiar. 

- Agora me diz - eu falei enquanto passava a ponta do chicote sobre o membro já desperto dele sobre a calça. - Junmyeon já aprendeu com seus erros. Ou ele precisa ser castigado mais uma vez?

- Mais uma vez - Junmyeon praticamente gritou para mim. 

Além de ser sado, o garoto era um masoquista. E isso me excitava cada vez mais. 

Subi sobre a cama e retirei seus sapatos. Depois fui tirando sua calça e depois sua box. Junmyeon finalmente estava completamente a minha mercê. 

Pousei o chicote na cama e fui até minha gaveta e de lá tirei uma venda. 

- O que você? - Junmyeon tentou falar mas eu rapidamente tapei sua boca. 

- Você não achou que apenas algumas chicotadas seria seu castigo não é mesmo. 

Ouvi ele respirar fundo e assentir. Coloquei a venda sobre seus olhos e comecei a tirar minha roupa. 

Depois de estar apenas de box novamente peguei o chicote e me sentei no colo de Junmyeon. Esfreguei minha bunda sobre seu pênis o que fez ele gemer baixo.

Eu já não era eu mesmo naquele momento. Junmyeon tinha esse efeito sobre mim. Coloquei dois de meus dedos em minha boca e comecei a chupa-los. Eu os chupava enquanto me esfregava insanamente no colo dele.

Me levantei de Junmyeon e ouvi um leve muxoxo. Peguei o chicote e atingi sua coxa. 

Suho gemeu de dor mas eu um consegui ver um pequeno sorriso em seu rosto. 

Passei minha mão na marca do chicote e cravei minhas unhas ali. 

Sua pele era tão perfeita. Qualquer coisa q eu fazia nela já se podia ver o hematoma. E eu queria preencher cada pedacinho dele.

Desci o chicote mais uma vez só que em outra coxa e joguei o chicote para longe.

- Agora é minha vez de me divertir - disse retirando minha roupa íntima e subindo na cama. 

Me sentei sobre o colo dele e passei a rebolar lentamente. 

Segurei seu membro pela base e passei a fazer uma leve masturbação. Junmyeon tinha seu rosto corado e completamente suado. Seus gemidos saiam sôfregos e desconexos.

Circundei sua glande lentamente com meu polegar e melequei meu dedo com o pré gozo que saia dali.

- Jun eu quero lhe pedir algo - disse me levantando de seu colo e chegando perto de seu rosto. - Eu quero que você me chupe. 

Junmyeon nada falou. Ele apenas acenou positivamente com a cabeça. 

Eu me aproximei de seu rosto colocando uma perna de cada lado. Até me ajoelhar. 

Segurei meu membro e fui o colocando em sua boca. 

Suho abriu sua boca para abriga-lo e eu fui me abaixando lentamente. Até colocar minhas mãos sobre a cama para me segurar. 

Ouvi Junmyeon se engasgar e rapidamente me levantei.

- Tudo bem - ele disse meio que tossindo e falando. - Eu consigo.

Voltei a me agachar sobre ele. E senti sua boca novamente abocanhar meu pênis. 

Soltei um leve gemido quando senti o fundo da sua garganta. 

Junmyeon não conseguia fazer muito coisa pois estava amarrado e preso pelo meu corpo. Então eu fazia leve movimentos. Me enterrando em sua garganta e subindo.

Me agachei sobre seu membro e o coloquei em minha boca. Consegui sentir Suho estremecer pelo meu ato. Aprofundei mais e segurando sua coxa com força fazendo leves movimentos de vai vem. Junmyeon fazia o mesmo comigo. Foi então que eu decidi parar. Me levantei de Junmyeon e o vi balançar a cabeça tentando me procurar.

- Está tudo bem - eu estou aqui. - disse pegando uma camisinha e um pequeno pote em minha gaveta. - Agora você só precisa relaxar.

Ouvi ele respirar profundamente e depois me encaminhei até ele. 

- Meu pequeno - disse alisando suas coxas. - Agora eu preciso que você relaxe. Ok?

- Ok - ouvi ele dizer.

Abri o pacote da camisinha e rapidamente vesti meu membro.

Então abri o pequeno pote de lubrificante. E melequei dois de meus dedos ali. 

Esfreguei meus dedos e lentamente os passei na entrada de Junmyeon. 

- Ahh - ouvi ele gemer. - É gelado.

- Eu sei - tentei acalmá-lo. - Daqui a pouco fica quente. 

Circundei de leve sua entrada observando cada movimento do moreno. Ele maltratava seus lábios com tanta força que dava pra se ver um leve vermelho do sangue. 

Em um movimento rápido enfiei meu dedo em sua entrada. 

Junmyeon soltou um gemido.

- Está tudo bem - disse. - Passa rápido.

- Só vai logo com isso - ele disse com raiva. 

- Ok apressadinho.

Introduzi o segundo dedo e fiz leves movimentos circulatórios.

Quando Junmyeon se sentiu mais confortável a ponto de se mexer retirei meus dedos.  

Junmyeon levantou o rosto mais uma vez a minha procura.

- Eu estou aqui pequeno - disse o acalmando. - Apenas relaxe.

- Só me fode logo - ele disse. - Eu só quero que você enfie seu pau dentro de mim. 

- Ok. Mas calma com essa boca suja - disse circundado sua entrada com meu pênis. 

- Foda-se.

Sorri com aquele Junmyeon completamente submisso a mim. E sem nem esperar enfiei todo o meu pênis dentro dele.

- Porra! - Junmyeon praticamente gritou. - Isso é muito bom caralho.

- Que boca suja Jun - disse sorrindo e me enfiando mais ainda dentro dele.

Algumas pessoas sentiriam uma grande dor com aquilo. Mas Junmyeon gostava.da dor. E talvez, apenas talvez eu não precisasse prepará-lo.

- Você é tão gostoso - disse apertando uma de suas nádegas.

- Menos papo e mais movimento Jongdae.

E como eu havia constatado Junmyeom se tornava outra pessoa quando sentia prazer. Ele ficava insano.

Levantei suas pernas até colocá-las sobre meu ombro e comecei a dar leves estocadas em seu interior.

Comecei a apressar meus movimentos soltei suas pernas que caíram sobre a cama. Ainda dentro dele me deitei sobre ele e fui até sua boca o dando um beijo molhado e apaixonado.

- Jongdae eu...

- Não fala nada - o interrompi. - Só aproveita o momento.

Passei a estoca-lo com força. Junmyeon enlaçou minha cintura com suas pernas.

Dava pra se ouvir o barulho de nossos corpos se chocando, e também nossos gemidos.

Quando finalmente acertei sua próstata.Suho me puxou contra seu corpo. Cai sobre o corpo dele e percebi que ele havia gozado. Sem mesmo nem um toque meu. Ao ver aquela cena tão pornografica. Me enterrei mais uma vez nele e finalmente consegui chegar ao meu ápice.

Cai sobre o corpo de Junmyeon. Fui retirando sua gravata ainda sobre seu corpo.

- Jongdae eu.

- Não fala. Por favor não fala - disse olhando em seus olhos. - Eu gosto de você Junmyeon, e já te perdoei. 

Junmyeon apenas me abraçou ainda sobre seu corpo.

- Você não quer tomar banho? - perguntei aconchegando meu rosto sobre seu pescoço. 

- Eu só quero passar um tempo assim com você.

- Você vai ter todo o tempo do mundo pra ficar assim comigo - disse e sorri para ele.

Junmyeon sorriu de volta e me apertou mais ainda sobre seu corpo.

- Eu sei que você não quer as coisas rápidas - ele dizia olhando pra mim. - Eu sei. Mas eu preciso te dizer isso.

- Eu te amo Kim Jongdae. Eu te amo desde que pus meus olhos em você. Desde que inventei aquela proposta idiota com Kyungsoo. - ele dizia rapidamente. - Você diz que me.perdoou. Mas eu precisava falar.

Eu sorri para Junmyeon e me afastei lentamente de seu abraço. 

- Eu também te amo Jun.

Então beijei Junmyeon. Mas não um beijo sensual. Mas um beijo doce e cheio de amor. De um amor puro que eu sabia que ia durar.

Então ficamos nós dois ali. E o que começou em uma aposta idiota. Acabou se tornando algo muito mais importante.