História Árvore da Sombra - Alucinações Pt.2

Enquanto tudo estava em silêncio as alucinações de Brunna a levavam muito além do passado, levavam-na para praticamente um lugar totalmente novo, mas sabe a sensação que tudo ali já havia sido visto? Era isso que ela sentia. 
Encontrou um homem gordo vestido de forma engraçada e lhe disse :
_Olá!! 
_Olá madame. -Disse o homem que em seguida se curvou – A que devo a honra de sua visita?
A principio achou que era a forma que eles a tratavam ali, quando veio um homem de roupas coloridas e a entregou uma grande carta, que dizia : 
Admirável duquesa de LondreBerg, espero não estar a atrapalhar mas venho lhe informar que antes de se casar com meu filho irei te mandar um tesouro inestimável como agradecimento, pedras preciosas como: rubi, safira, esmeralda e diamantes. Colares de pérolas e ouro .
E todos os vestidos que forem necessários para você estarão sobre meus custos . 
Ass: Davi PetersBurgo
Tudo ficou estranho na cabeça dela, uma tontura quando chega um homem de coroa e diz : 
_Irmã o papai está a te esperar !
_Onde ele está? - Disse a garota estranhando tudo o que os homens o diziam.
_Na sala do trono.. Onde mais ele estaria? 
A garota abaixou a cabeça e somente seguiu as ordens, quando a mesma estava na sala de cirurgia e teve uma parada logo embaralhando totalmente o “sonho” transformando tudo em um pesadelo de contra-ataque e de morte onde estavam em um campo totalmente queimado e morto a única coisa que havia ali era uma árvore, além dos corpos. A árvore era negra de folhas avermelhadas e era impossível tocar nela, algo estranho de definir mais fácil de saber o que estava a acontecer, a guerra trouxe destruição e a árvore tentou sobreviver restando somente sua sombra. Corpos espalhados pelo chão. Espadas, escudos, catapultas, e outros … Estavam ali jogados no chão, ainda se podia ver a brasa do fogo que foi posto, também podia-se ver uma tocha acesa atrás de tudo. A garota que estava ajoelhada levantou-se e foi em direção da tocha encontrando ali um brasão de leão igual ao que viu no peito de seu “irmão”.
A garota depois de passar tempo em meio ao campo acorda e está próxima de seu irmão após a cirurgia. Olha ele sedado e chora, olha para o lado vê um homem sendo preparado para a oitava cirurgia dele e então sente que não deveria esperar mais para tentar sobreviver, olha o irmão que quase está acordando sorri para ele e pede para que não parta antes dela. O garoto balança a cabeça e diz :
_Não sei se vou aguentar lutar tanto!!
A menina chora e o garoto tenta levantar e cai ao chão, a garota tenta pedir ajuda mas não consegue pois está fraca de mais, então aperta o botão de emergência ao seu lado e logo muitas enfermeiras e médicos chegam e o levam novamente para fazer exames e a garota desolada achando que tudo é culpa sua e chora por instantes até o seu “amigo” chegar e dizer :
_Brunna desculpa não ter vindo antes. Você sabe que temos prova essa semana inteira, espero que entenda.
_Entendo sim.Sabe que não era necessário ter vindo néh?
_Sei mas eu preciso te dizer algo.
_Pode me dizer.
_Eu te amo, sempre te amei e te peço uma chance, sei que não é o melhor lugar para pedir alguém em namoro mas eu vou pedir.
_Sabe que não tem que fazer isso – Diz a garota chorando – Eu aceito mas tenho que dizer as minhas opções.
_Se eu morrer, não deixe de amar ninguém, siga sua vida eu estive aqui agora alguém vai estar em sua vida!
_Você não vai morrer!!
_Como sabes? Ninguém sabe o dia de amanhã Peter. 
_Por favor pare, eu não sei quando, não sei se vai mas não quero saber eu te amo igual !! Brunna tenta viver o momento sem pensar na morte .
Ambos deram um abraço forte logo a mãe da menina chegou e fez com que o garoto fosse embora, dormiu no chão frio e sempre dizia que estava bem. Sorria e dormia novamente, Brunna acordou no meio da noite, e viu o seu irmão sendo levado. 
O garoto tinha ainda uma alucinação de que estava caindo de cima da árvore na Venezuela , quando teve uma parada, a garota virou de costas para a cena e começou a chorar enquanto tudo ecoava e fazia silêncio ao mesmo tempo. Era uma mistura estranha, é uma sensação boa mais ruim.