Escrita por: nisayaa
O vento gélido da noite soprava pelas terras da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts; a lua minguante refletia sobre as águas escuras e misteriosas do Lago Negro, que tal profundidade era um mistério para muitos.
Ali perto, ouvia-se o costumeiro barulho de passos no gramado verde, entretanto — aos olhos de muitos —, não havia ninguém no local. Somente poucas pessoas possuíam a proeza de conseguir ver, escondido embaixo da lendária capa da invisibilidade, o franzino Harry Potter; o-garoto-que-sobreviveu.
— Droga de frio — murmurava ele, tremendo. — Isso é tudo culpa daquele Malfoy ridículo. Quando eu encontrar ele juro que…!
Mas a frase ficou inacabada. Quando viu Draco Malfoy, sentado no pé da árvore, logo seus olhos brilharam e sua boca secou. O sonserino tinha esse efeito inebriante no grifinório.
Harry aproximou-se da árvore e tirou sua capa. Dando um pequeno susto no outro.
— Harry?! — exclamou ele, alto demais. Harry lançou-lhe um olhar de censura e ele continuou, baixinho: — Você demorou! Estou aqui já faz meia-hora!
— Desculpa! — sussurrou ele, sentando-se ao lado de Draco. — Hermione me prendeu no Salão Comunal até eu terminar o dever de Poções.
Draco revirou os olhos.
— Aquela sangue-ruim ridícula — falou, baixo o suficiente para Harry não escutar, ele não estava afim de levar bronca do “amante”. Continuou em voz alta: — Ela sempre estraga nossos encontros noturnos, tem certeza de que ela não está afim de você?
— Claro que não! Ela gosta do Rony, esqueceu?
— Ah sim, o cabelo de fogo.
— É, os dois gostam um do outro, mas não admitem. Eles vivem com ciúmes um com o outro, mas nunca namoram, é bem irritante.
— Parece a gente antigamente — riu-se Draco.
Harry acompanhou a risada, assentindo devagar.
— Realmente.
Ele aninhou-se com Draco, que abraçou-o e beijou o topo de sua cabeça.
— Você sabe que dia é hoje, certo? — perguntou Harry, em um sussurro.
— Hum… Hoje é… — Ele parecia fazer um verdadeiro esforço para lembrar. — Nosso aniversário de 2 anos de namoro?
— Você lembrou, que milagre.
— Como eu esqueceria algo assim?
Harry deu de ombros e remexeu-se, deitando-se no colo do namorado.
— Você esqueceu meu aniversário no ano passado.
— Esqueça isso, Harry! Não me lembre desse erro!
Harry riu dele, que parecia frustrado.
— “Meu passado me condena” — citou Harry.
— Hum?
Harry balançou a cabeça.
— É um filme trouxa brasileiro.
— Brasileiro? Desde quando você assiste filmes brasileiros?
— Desde sempre, mamãe gosta deles, acha engraçado.
— Sua mãe é realmente peculiar.
— Peculiar do jeito bom ou ruim?
— Muito bom. — Draco sorriu.
Harry sorriu, olhando os olhos cinzentos de Draco. Ele levantou-se lentamente e beijou-o, surpreendendo Draco.
— Harry, — chamou Draco, quebrando o beijo — não me provoque.
O outro somente deu um sorrisinho de canto.
— Desse jeito, seria preso por atentado ao pudor — sussurrou Malfoy, no ouvido dele.
Harry fitou-o e iniciou uma série de beijos apaixonados nele.
— Harry, aonde está sua inocência? Lembro que você era super inocente.
— Sumiu quando transamos pela primeira vez.
— Que indecente, Harry James Potter! Acho que terei que puni-lo… — Draco lançou seu típico sorriso de canto.
— Puna-me o quanto quiser, Draco Lucius Malfoy
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