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História As 48 horas de Kim Jongdae - Dia 1.


Escrita por: yoonjinsiastic

Notas do Autor


CONSEGUI MANDAR O SEGUNDO <3
Vamo ver se o terceiro sai...
Juro que não fiz de mal jeito para terminar ^^'

Capítulo 2 - Dia 1.


                        13:05

Tarde de domingo – 3 de agosto.

Jongdae, passava de uma perna para outra.

Nervoso.

Tinha um buquê enorme nas mãos e três camisas idênticas – que se o universo fosse bom o suficiente consigo, Sunhwa e Minseok aceitariam usá-las com ele. Mas quando uma adolescente de pijama abriu a porta para ele entrar, desistiu dessa ideia.

-Então, Jongdae. Você pode me dizer porque não apareceu? – Minseok olhou para o mais novo com a maior carranca da história da sua vida.

De todas as palhaçadas de Kim Jongdae, ele achava que aquela fora uma das piores.

-Eu... na verdade, achava que estava no horário certo...- O mais novo se encolhe no sofá, sob o olhar do moreno e sorri sem graça.

-No horário certo? Bom, realmente você está. Pena que no dia errado...- Sunhwa interveem na conversa dos pais com um tom monótono, enfiando uma colherada de cereais na boca.

Aquele interrogatório e o jet-leg deixavam o fotógrafo zonzo. Mas em algum lugar do seu cérebro, ele sabia que o comentário da filha não foi lá muito respeitoso.

-Sunhwa, se você for agir como criança, eu vou ter que te tratar como uma e te mandar subir agora. – Minseok a repreende.

Então, tanto a filha quanto o ex-marido ficaram mudos depois da sua fala. Apenas escutando o que vinha depois - se possível, sem respirar muito. Até porque, pelo visto, aquele não era um bom dia para testar a paciência dele.

-Jongdae, eu pensei que você conseguiria manter pelo menos as promessas que você faz. – Minseok, irritado, escolhe as palavras com cuidado para não ser tão agressivo. – Eu te mandei as mensagens, explicando tudo. Endereço, data e horário. Era tão difícil assim?

Jongdae não responde.

- Chen, isso não é um monólogo. Eu não sou sua mãe, não quero só te dar uma bronca. Quero que você, como adulto que é, me responda e explique o que aconteceu. – Ele pede, sério.

O uso do apelido de escola foi um ponto que o coração do mais novo não deixou passar, palpitando estranho na pior hora possível.

- Minnie...Eu olhei a data...Só pedi para minha assistente agendar as passagens e compra-las para mim. Ela provavelmente se passou da data e eu confiei no que ela fez. Porque no geral, ela é muito competente. Mas não foi culpa minha, eu juro. Eu vou conversar com ela para esse erro não se repetir mais uma vez. - Jongdae diz.

Sunhwa ri.

Para ela, depois daquela colocação, se existisse um prêmio na terra para falta de noção, seu pai Jongdae – com certeza, era forte concorrente.

Mas o riso não passou despercebido por Minseok, que antes de responder o absurdo de Jongdae, vira para a filha e manda que ela suba. Frisando que já tinha avisado sobre o seu comportamento.

O próprio Jongdae, por outro lado, vê a situação com surpresa, sem entender qual era o real problema.

-Kim Jongdae...-Minseok começa e senta na poltrona de descanso da sala. Vendo que ser educado não funcionava, decide mudar de estratégia – Que porra você acabou de dizer? Espero que eu tenha ouvido errado. Porque se você ainda não passou da fase de delegar suas funções a outra pessoa, a gente vai brigar feio agora.

- Qual o problema? – Jongdae pergunta, no automático. Sem entender o que tinha feito de errado.

Santa paciência.

-O problema? Você não se deu ao trabalho de se organizar sozinho para prestigiar a sua própria filha. Esse é o problema. Você nunca se dá ao trabalho de fazer nada que não beneficie só a você mesmo. – Minseok reclama.

Naquele ponto da “discussão adulta” deles, Chen já sabia que não ia ter como reatar com a família tão cedo. Então – sem ter as palavras na ponta da língua, ele suspira, fitando atônito a figura de Minseok. Ele não acreditava estar errado quanto o ex-marido dizia que ele estava, mas naquele momento, ficar de teimosia não ia ajudar em nada.

-Minnie...Eu não queria que as coisas fossem assim...- Diz com cuidado, pisando em ovos para não falar mais nenhuma besteira. – Na verdade...se você puder...me dar só mais uma chance, só essa. E eu sei que você já me deu várias – Frisa - eu prometo que vou fazer de tudo para ser melhor para você. Para vocês dois...

Minseok arqueia a sobrancelha nesse ponto.

-Digo, se não conseguir, meu voo de volta já é na quarta-feira. Vocês podem desistir de mim e se não quiserem mais me ver, eu vou entender...- Sugere.

Enquanto falava, Jongdae planejava parecer o mais firme possível, embora a probabilidade de ele não conseguir fosse alta e a ideia de perder as únicas que já tinha amado na vida, fosse assustadora.

São três segundos para que Minseok responda.

-Pela Sunhwa, eu aceito. – O moreno diz, dando peso a cada palavra que saia da sua boca.

 

 

                        7:45

Manhã de segunda-feira – 4 de agosto

A última vez que o sedã de Minseok recebeu alguém além do dono e da filha, foi na aniversário do próprio Minseok.

E ele se divertiu.

Quando Luhan, Suho e Kris – amigos dele, invadiram o carro para levar o moreno ao boteco mais próximo e embebeda-lo até que Minseok esquecesse como escrever seu próprio nome.

O que no final, deu certo. Já que Minseok não pode assinar a multa que os quatro levaram e Kris teve que assumi-la.

No entanto, agora - completamente lúcido de suas ações e numa situação mais desagradável, sentia que estava preso com Kim Jongdae numa lata de sardinha.

Para não sentar perto do pai, Sunhwa foi no banco de trás. Minseok dirigindo, teve que lidar com Chen bem de perto.

-Então...vamos leva-la a escola e depois sair juntos? – Jongdae pergunta baixinho, não querendo que a filha notasse demais a sua presença ali.

-Infelizmente, sim. – Minseok responde seco. – Ela não pode faltar mais. Daqui a pouco começa o período de provas...

E o silêncio reina, até que eles cheguem ao seu destino e Sunhwa desça.

- Tenha um bom dia, gatinha! – Minseok grita da janela do carro, vendo a garota se encolher vergonha.

Jongdae, por outro lado, sabendo do quão incomodo aquilo seria, fica quieto e não diz nada para filha. Ele era um idiota? Era. Mas por favor, a garota tinha 17 anos. Ninguém precisa passar por isso aos 17.

-Então, - Minseok quebra o silêncio dessa vez – onde quer ir, Jongdae? – Pergunta sem animo, batucando os dedos no volante.

-Bom...Faz tempo que não venho aqui...-Ele começa.

-Eu sei – Minseok corta.

Jongdae não diz nada.

- Bom...Eu só lembro daquela lanchonete que nós fomos no aniversário de 5 anos da Sunny... – Sugere sem graça.

O mais velho, com o coração um mais amolecido, se sente um pouco mal por ter interrompido o outro depois de tê-lo feito. Daquele jeito, ele quem estava sendo infantil. Então, ele sorri para o seu dongsaeng.

-Certo. Vamos. Para sua sorte, ela ainda funciona. – O moreno toma o rumo da lanchonete, tentando ser o mais amigável possível no caminho.

Jongdae, que não sabia muito bem como reagir a isso, liga o rádio e deixa rolar. Aproveitando a colher de chá.

 

 

                        8:50

Manhã de segunda – 4 de agosto.  

Minseok entra primeiro no estabelecimento. Reconhecendo o ambiente que eles tanto frequentaram antes

Era estranho. O local ainda parecia uma casinha de bonecas – motivo pelo o qual a Sunhwa de 5 anos costumava dizer que aquele era o lugar preferido dela no mundo todo. As cadeiras de estofado bege e as mesas cor de rosa, lembravam também uma lanchonete infantil dos anos 50.

-Então...-Jongdae interrompe o seu momento nostalgia, também um pouco mexido. – Acho melhor irmos para o balcão pedir alguma coisa…Eles ainda devem fazer café da manhã. Parece que nada mudou por aqui.

Era como se o tempo não tivesse passado.

Jongdae queria que o tempo não tivesse passado para ele e para sua família também.

-C-certo...-Minseok gagueja. – Você pode pedir para mim também, se não esqueceu do eu gosto. Vou procurar um lugar para sentar. – Ele diz rápido e logo sai, deixando o ex-marido para trás.

Para ser sincero, Jongdae não lembrava do que Minseok gostava de comer. Mas conhecendo o baixinho, se ele não levasse nada muito doce, estava tudo certo.

Então, o mais novo pegou a fila, fez seu pedido e voltou para procurar Minseok. O encontrando no lugar mais obvio de todos. Onde eles costumavam ficar. Chen não imaginava que aquele lugar fosse deixar seu hyung tão emotivo e tão rápido, era estranho a forma como ele mudou de comportamento tão rápido.

-Ei! Minnie! – Ele chama a atenção do mais velho, levantando a bandeja em sua direção.

No momento em que faz isso, Minseok se levanta de supetão.

Chorando.

-Você! – Ele grita no meio da lanchonete, sem se preocupar com a reação assustada das outras – poucas, pessoas ao redor dos dois. – Como pode?!

Jongdae paralisa no seu lugar. Tão chocado quanto qualquer um ali. Seu ex-marido podia se irritar fácil, mas era uma pessoa contida e que não costumava sair por ai se expondo em público daquela maneira.

Ou pelo menos, era assim que se comportava quando não estava bêbado.

-E-eu? – Chen gagueja de volta, colocando a bandeja em cima da mesa mais próxima.

-Sim! Ho Jungpyo! – Minseok grita de volta. – S-seu...B-bastardo! Como pode fazer isso com a minha irmã?! Ela era só uma criança...Está tão arrasada...Coitada! Os médicos dizem que talvez ela nunca vá esquecer o que você fez! - Ele volta a chorar, se curvando.

-Minseok...Mas que porra...? E-eu...Não sei o que dizer... – É tudo o que Jongdae consegue dizer.

-Como não consegue?! Como não?! Você é um monstro! – Nisso, seu hyung sai correndo da lanchonete desembestado, o deixando para trás.  

A partir daí Jongdae – ou Ho Jungpyo, se torna a criatura mais detestada no ambiente. Uma senhora – que Jongdae viu quando estava na fila, passou por ele e pisou no seu pé de propósito.

Mas ao invés de correr atrás de Minseok, como os outros clientes esperavam que Jungpyo fizesse, Jongdae decide não cair na dele. Vai até o caixa, pede que embalem o café da manhã para viagem e sai em direção ao estacionamento.

Onde encontra o seu hyung.

Rindo.

-Minseokkie! – Ele grita, mas rindo também. Jongdae podia não esperar, mas uma cena daquelas foi melhor que brigar de verdade, então estava feliz.

-Eu? – O mais velho responde, ainda lacrimejanto e com o rosto vermelho. Mas provavelmente, naquele momento, de tanto rir.

- O que foi aquilo? – Chen encosta no carro ao lado de Minseok, passando para ele a outra sacola.

-Achei que você merecia – Ele diz, entre uma golada de café e outra. Percebe que o gosto diferente e não se surpreende, Jongdae era um caso perdido  – Você errou. - Suspende o copo em direção ao outro. -  Mas pelo menos, sabe escolher bem...

-Achou que eu merecia ódio gratuito? Uma senhora me agrediu por sua causa! – Jongdae faz drama, jogando-se para o lado.

-Problema seu. Estamos quites agora...-Ele sorri, encostando na lataria do carro com cuidado.

-Hyung! Bem que a minha mãe disse para não confiar em gente que sabe fingir que está chorando...- Jongdae resmunga, finalmente bebericando um pouco do próprio copo.

-Sua mãe diz muita coisa, bebezão. – Minseok o cutuca.- Me passa o resto do café. Eu também não comi.

 

 

                        13:50

Tarde de segunda – 4 de agosto. 

Quando entrou no carro e encontrou os pais sorridentes, brincando um com o outro – Jongdae ao volante, Sunhwa achou que estivesse em um outro universo. No fundo no fundo, ela sempre soube que o seu pai Minseok ainda tinha um crush no seu pai Jongdae. Mas não esperava que essa descoberta por parte dele mesmo, fosse chegar tão rápido.

Então, só para ter certeza de que estava mesmo no lugar certo, ela saca o celular do bolso e manda uma mensagem de texto para o único pai com quem se importava no momento.

sunsunrise: pai...O que aconteceu?

KimMinseok(appa): seu pai e eu decidimos dar trégua um ao outro nesses dois dias.

sunsunrise: porque...?

KimMinseok(appa): nós conversamos...Fomos naquela lanchonete que você gostava quando era pequena...

sunsunsunrise: aquela casinha de bonecas mal desenhada?          

KimMinseok (appa): ...seu lugar preferido no mundo todo...parafraseando...

Sunhwa escuta o pai rir no banco da frente e chuta suas costas – com todo cuidado e respeito de filha que tinha.

-Você! – Ela reclama.

-Eu! – Minseok responde, todo serelepe. – Olha gatinha...nós vamos sair depois do almoço, certo? Você escolhe onde.

 


Notas Finais


...será que eu consigo terminar hoje xD?


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