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História As Aparências Enganam - Capítulo VIII


Escrita por: Akame_Lee_

Notas do Autor


Cheguei gente!!!!!! \o/ \o/

Desculpa ter demorado, mas é que eu quase me esqueci de postar hoje hehe *ri sem graça*

Mas chega de enrolação e bora descobrir o que o nosso Uchiha vai aprontar dessa vez.

Capítulo 8 - Capítulo VIII


Fanfic / Fanfiction As Aparências Enganam - Capítulo VIII

SAKURA

 

Suspirei desanimada. O destino só podia estar de brincadeira comigo… Já não basta minha vida ser uma porcaria, tinha que aparecer esse ser arrogante, lindo, idiota, lindo, insolente? Já disse lindo?

— O que você quer? — perguntei, enquanto fechava novamente meus olhos.

— Nossa, tá nervosinha, hein… — disse ele em tom divertido.
Eu não respondi, apenas permaneci com as pálpebras fechadas.

— Eu só vim aqui para pensar um pouco — ele disse.

Eu o ignorei enquanto sentia que ele se deitava na grama, bem ao meu lado.

— Então é… flor de cerejeira — ele riu baixinho chamando minha atenção. 

Abri os olhos e o olhei. Ele realmente tinha se deitado ao meu lado. Acho que ele ficou incomodado por eu estar olhando-o de cima já que eu ainda estava sentada, pois logo ele sentou-se também. Quando estávamos frente a frente, ele fitou meu cabelo. 

— Bem, isso explica o cabelo rosa…

Eu prendi entre os dedos uma mecha do meu cabelo, analisando-o de forma demorada, depois coloquei a mesma mecha cor-de-rosa por detrás da orelha. Sim, meu nome havia sido escolhido pela cor do meu cabelo, mas eu não me considerava uma flor de cerejeira. Não mais.

Sorri minimamente em um gesto de claro deboche e cinismo.

— Sim — assenti levemente com a cabeça — O nome explica muito… — disse rindo cínica — Só não explica meu temperamento, afinal, acho que as flores de cerejeiras são sempre adoráveis.

— E você não é adorável? — ele perguntou se aproximando mais. Eu podia sentir seu cheiro de hortelã cada vez mais perto. 

Eu ri de um jeito irônico, me levantei e comecei a caminhar deixando-o sozinho. Supus que eu o peguei de surpresa com minha ação, pois ele demorou um tempo para reagir e me alcançar.

— Aonde você vai? — perguntou, segurando-me pelo braço.

Nossos olhos se colidiram e eu engoli em seco.

— E-embora — respondi de uma maneira ausente, meio perdida na negritude de seus olhos. 

Então percebi o que estava fazendo. Soltei meu braço bruscamente e apressei o passo para sair dali o mais rápido possível enquanto me repreendia mentalmente por ter gaguejado. Por que Sasuke tinha que mexer tanto assim comigo? Ele era lindo, eu já havia admitido. Mas minha mãe era modelo, então eu estava acostumada a ver homens lindos e nenhum deles havia mexido comigo assim. A não ser aquele desgraçado que também me fazia gaguejar e corar quando estava em sua presença.

Enquanto eu caminhava até meu quarto, lembranças indesejadas invadiam minha mente.
 
 
 

Ali estava eu, em seu quarto. Ele acariciava meus cabelos, enquanto eu permanecia deitada em seu peito, apenas aproveitando aquele momento.
 

De repente, ouvi meu celular tocar, junto com uma vibração que abalava os lençóis da cama. Capturei o aparelho em minha mão, e, então, visualizei na tela brilhante de LED o nome de quem me ligava. Recusei a chamada.
 

— Quem era? — perguntou ele, com suas grandes mãos entre os fios do meu cabelo.
 

— Ninguém importante. — respondi com um minúsculo sorriso, antes de lhe roubar um beijo.
 

De início era somente um leve beijinho, no entanto, segundos depois, se intensificou de tal forma que agora nos beijávamos como se dependêssemos deste gesto para sobreviver. Ele me deitou na cama e, com cuidado, pôs seu corpo sobre o meu. Começamos a tirar a roupa um do outro e ….
 
 
 

Quando me dei conta, já estava em frente à porta do quarto. Eu a abri de supetão, e agradeci aos Céus por Ino não estar ali. Entrei no quarto e fui logo em direção à minha cama. Eu me deitei ainda impactada com a lembrança. 

Meu pai tinha razão. Eu tinha sido uma tola que havia acreditado nas promessas vazias de um idiota que apenas me usara. Mas aquela garota boa e sonhadora tinha morrido. Uchiha Sasuke não brincaria comigo! Eu não permitiria que tudo aquilo acontecesse novamente, decidi antes de dormir.
 

Parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos quando os gritos histéricos da Ino me acordaram.

“Será que ela não sabe como não fazer barulho?”, pensei esfregando os olhos e olhando para ela e bocejando.

— Levanta daí, Testuda, e vem me ajudar a arrumar tudo para a festa do pijama que as meninas já devem estar chegando. — disse jogando um monte de sacolas em cima da sua cama.

— Testuda? Festa de pijama? — perguntei ainda sonolenta. Eu não funciono muito bem quando acabo de acordar.

— É. A gente resolveu de repente. Assim você pode conhecer melhor as meninas. 

Eu me levantei meio a contragosto e comecei a ajudar Ino. Ela foi mandando eu pegar os doces, salgadinhos e refrigerantes, por perto de uma televisão que sei lá de onde saiu, enquanto ela escolhia filmes de terror para nós assistirmos, quero dizer, ela, porque eu tinha certeza que iria dormir durante o filme. Depois de terminar de arrumar tudo aproveitei que as meninas ainda não tinham chegado e fui tomar um banho.

Saí do banheiro enrolada em uma toalha e vesti meu pijama. Não gostava muito dele, preferia um blusão, mas como era uma festa do pijama, teria que ser este mesmo. Me vesti e fiquei deitada na cama até as meninas chegarem.

Ouvi batidas na porta e fui atender, pois Ino estava no banho há mais de vinte minutos. Abri a porta e vi Hinata e Tenten com travesseiros nas mãos. Sorri prevendo uma guerra de travesseiros mais pra frente.

— Demoraram hein… — falei dando espaço para elas entrarem.

— A culpa foi da Tenten que não largava o Neji — Hinata resmungou revirando os olhos e se jogando em minha cama.

— A culpa não é minha se o Naruto prefere futebol a ficar com você. — Tenten retrucou com um sorriso maldoso, enquanto se sentava na cama da Ino.

Hinata corou e murmurou algo como Ele respeita meus compromissos. Tenten revirou os olhos enquanto eu me sentava no tapete rosa felpudo no pé da cama. Achei melhor mudar de assunto, por isso perguntei coisas banais até a Ino sair do banheiro.

— Até que enfim, porquinha! Achei que você tinha morrido lá dentro. — brinquei, me levantando para ir pegar um copo de refrigerante.

— Ha. Ha. Ha. Morri de rir. — disse irônica, me mostrando a língua. Devolvi o gesto e, então, nós rimos.

A noite continuou com bastante conversa, guerra de travesseiros, filme de terror. Não vi nada, dormi assim que elas colocaram o filme. Mas havia um sorriso sincero em meus lábios quando adormeci. Sentia que uma nova esperança crescia em mim. As coisas estavam melhorando. Talvez ali eu realmente pudesse esquecer, enfim, meu passado.
 


Notas Finais


E ai o que acharam?

Deem suas criticas(construtivas), estou louca para saber sobre elas.

Bjss até a próximo capítulo


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