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História As aventuras tentaculares de pedra - Encontro imediato


Escrita por: Pashmina

Notas do Autor


Este capítulo sai um pouco do foco dos anteriores para descrever o ponto de uma outra situação vinculada, é quase que uma distração pra falar a verdade, mas nada tão surreal a ponto de desconcertar a narrativa. Enfim, só isso mesmo, quem quiser ler sinta se a vontade, a apresentação de outros personagens aqui é mais ampla.

Capítulo 5 - Encontro imediato


Pepino jazia no lado de fora da sua escola, logo no horário de saída vendo fotos reflexivas com fundo de paisagem na página de uma rede social aleatória em seu celular, até que sua atenção foi desviada para Sérgio prostrado de pé em sua frente:

- Sérgio? O que você está fazendo aqui?- disse Pepino surpreso, tentáculos não se encontravam assim do nada a não ser que fosse por algo de extrema importância.

-Você viu o Bilbo? Eu tô rodando a escola inteira procurando por ele.

-Não, eu ainda não vi ele hoje...o que você quer?

Sérgio tirou um bolo de dinheiro escondido em seu bolso e o mostrou cuidadosamente a Pepino:

- Eu vendi uma caixa de esquenta periquita pro Bilbo e ele me pagou com dinheiro do Paraguai!!

-Ué..e você na hora não soube diferenciar dinheiro do seu próprio país?- disse Pepino em tom de deboche

- Não, não dinheiro paraguaio..foram cédulas brasileiras FEITAS no Paraguai.

- Ah..sei lá, os outros umpa lumpas ainda não chegaram, o Bilbo deve estar com eles.

- "Deve estar" ?? Mas vocês não andam sempre juntos?? O que deu de se afastarem o dia inteiro agora?

-Ei ei calma aí, só porque somos amigos não significa que temos sempre que ficar colados um no outro que nem uma centopéia humana.

Sérgio tentava pensar em algo para mudar o fato de estar sem argumentos diante dessa afirmação, provavelmente pela menção da centopéia humana na fala do umpa lumpa que o deixou um pouco desconcertado, menções de referências são a fraqueza de qualquer pseudo cinéfilo, até que finalmente os irmãos Benjamin e Davi chegaram:

- O que tá acontecendo aqui?- Perguntou Benjamin diante da rara ocasião, fazendo Sérgio mudar o foco de sua atenção.

- Então..algum dos dois sabe aonde o Bilbo foi?

- Bilbo? Achávamos que ele já tinha chegado aqui...ele não estava com você Pepino? - disse Davi com expressão de desentendimento.

- Ah, ele deve ter se atrasado pra aula hoje, ou então faltou..- continuou o mais velho tentando acalmar os nervos do cobrador.

-Hmph, lógico que ele faltaria...mas ele não vai ficar fugindo pra sempre, eu já me ferro todo pra ir até a pqp arrumar essas bebidas..

-Eita..ele comprou bebida? Tudo bem que ele tava meio estranho desde aquele anúncio da LOB mas chegar até esse ponto..

Sérgio não confiava em uma única palavra do que os umpa lumpas diziam, mas estava disposto a recuperar os seus 500 contos que Bilbo lhe devia, aquilo era uma questão de honra, antes de se dar por vencido, ele lançou sua frase:
            - Escutem..alguém vai ter que pagar aquelas 6 garrafas, e se não for o Bilbo vai ter que ser um de vocês.

-O QUÊ?? O BILBO FAZ A MERDA E A GENTE QUE SE FERRA?? PERAÍ!!

Pepino protestou fortemente, mas a essa altura Sérgio estava cagando e andando e deixou os três reclamando enquanto pensava o que muralha degustaria em sua próxima vitamina.

-Puta merda puta merda puta merda...- disse Benjamin em estado de desespero.

-Benjamin e Davi, vocês vão pagar, aquela ideia de colocar o Bilbo dentro da mala foi de vocês!! -alterou se Pepino.

- Ora e porque você não tentou nos impedir? Você também foi culpado por apoiar!! - disse Davi em defesa

- Mas eu só fiz aquilo pela brincadeira!! não achava que iriam acabar esquecendo ele lá!

- Culpe o Benjamin então, ele tava muito mais disposto a fazer isso naquele dia do que eu!!

- Eu!? O Pepino que tava querendo aprontar com o Bilbo, eu só dei a ideia!! Foi ele quem começou isso!!

-TÁ MAS A QUESTÃO NÃO É ESSA!! A questão é que o Bilbo agora tá em algum lugar do espaço com a LOB e não sabemos como trazer ele de volta!! - disse Pepino já cansado da discussão.

- E agora? Além de termos que explicar muita coisa aos tentáculos quando eles descobrirem ainda tem essa dívida com o Sérgio..- lamentou Davi com um suspiro.

- E se a gente matar o Sérgio?- Sugeriu Benjamin.

- O QUE??

-Brincadeira,acho que poderíamos tentar pegar dinheiro emprestado de alguém ou então cada um reveza.

-Mas e quanto ao Bilbo?

- Vamo botar uma peruca e óculos em você Davi, ninguém vai sentir falta mesmo.

- Ninguém vai sentir falta o seu cu!!

- Tá, então vamo dizer que o Bilbo foi sequestrado lá pelos aliens que vieram buscar a LOB e tentar convencer os outros membros da seita a contatar eles de volta.- disse Pepino.

-Mas isso não vai ferrar a LOB?- Lembrou Benjamin.

-Dane se, vai ser melhor para ela não participar dessa merda de reprodução interespécies.

-Ok...mas a próxima reunião da seita é só semana que vem, não acho que o Sérgio vá esperar tudo isso pro pagamento da dívida..

-Não precisamos esperar até a outra semana, é só dizer que é uma emergência seu retardado! Cada um vai tentar convencer os outros a virem, pode ser no mínimo uns 3 ou 4 membros importantes mas seria melhor se fizéssemos o máximo para que todos venham.

-Mas isso é hoje? Não pode ser tipo..amanhã?

- Eu acharia melhor que fosse daqui a dois dias...- Quis sugerir Davi.

- Porra vai começar com esse troço de horário??

-Ninguém tem culpa se a seita é azarada com encontros..

-Aff..ok,daqui a dois dias então, mas é melhor falar com os tentáculos antecipadamente.

Os umpa lumpas se revezaram sobre os contatos e depois cada um rumou ao seu lar.

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MIG: Antônio

MIG: Um dos umpa lumpas te mandou mensagem?

ANT: S

MIG: Eu já falei com a Papu sobre isso há algumas horas atrás, ela disse que vai falar com a Prima dela e com a Myllena ainda

MIG: E parece que a Julia sabe através do Sérgio.

ANT: Então..esse lance é vdd mesmo? O Bilbo foi realmente sequestrado? Ou isso é alguma outra pegadinha sem graça?

MIG: Eu n sei..mas pelo menos o Davi parecia sério sobre o assunto.

ANT: É..sei lá..por mim esses umpa lumpas tinham tudo que chupar um canavial de rola, se tão chamando pra uma reunião de emergência assim ou fizeram alguma merda ou ainda vão fazer.

MIG: E vc vai pra essa reunião?

ANT: tvz, sinto que aquele papo lá da Leticia não gerou discórdia o suficiente na última reunião, quem sabe esse novo aí não promete?

MIG: Hehehe

MIG: Eu acho q tb vou então.

MIG: Vc sabe se vai ser normalmente? Tipo..no mesmo local onde ocorrem todas as reuniões? Pq no caso eles deveriam ir falar com o professor..

ANT: Eu já havia perguntado isso, me disseram q vai ser em outro canto, de preferência um q dê pra qualquer um ir.

MIG: É algum shopping ou algo assim?

ANT: Sim, um bem pequeno, quase abandonado, ele não especificou qual seria.

MIG: Tem mts shoppings abandonados por aí, é bem capaz de eles nem terem escolhido um ainda.

ANT: Vdd, só espero que eles não demorem mt pra decidir. Acho q vão mandar as coordenadas pelo GPS.

MIG: Hm..certo, qualquer coisa eu falo com vc denovo

ANT: Ok, tchau.

MIG: Tchau

Miguel desligou seu celular e em seguida começou a andar em direção à margem de um rio, ao chegar na beirada ele começou a tocar Smash mouth em seu ukulele, e em seguida uma enorme tartaruga que ele havia ganhado dos índios Tucunarés ( junto com um estoque de validade de 3 meses de ervas da Amazônia ) surgiu na superfície da água. Miguel guardou o seu ukulele numa mochila que levava nas costas e sentou no casco da tartaruga:

- José Ivanilson, nade até chegarmos ao Rio!

A tartaruga ficou parada por uns 5 minutos no mesmo lugar.

-Rio de Janeiro..

( bá dum tss, desculpem isso foi uma merda :^) na mesma hora, Miguel foi levado rapidamente através da correnteza por José Ivanilson, e levaria 24h e 5min para chegar ao Rio, pois segundo sua última descoberta, tartarugas costumam alcançar velocidades exorbitantes quando motivadas por xarope de ervas amazônicas, principalmente quando misturado junto pequenas parcelas de crack.

E mais uma vez, os tentáculos se reuniram para mais uma de suas famigeradas discussões doentias, mas desta vez para discutir sobre esta alarmante emergência na mesa de um restaurante de comida vegana num shopping conhecido por GENERICUS, o local estava completamente vazio, até porque já era 3 da manhã e o estabelecimento havia sido arrombado para que a reunião ocorresse, mas isso não era importante no momento. Quase todos estavam presentes, incluindo o professor, a discussão começou assim que ele chegou:

- Você tá uns 20 minutos atrasado.- começou Julia.

-Foi mal, o trânsito tá horrível hoje.- desculpou se o professor

- O trânsito?? É isso que você arruma como desculpa? O Miguel veio de Manaus pra cá de tartaruga e ainda andou uns 40 km até achar o primeiro ônibus.-  disse Antônio 

-Pelo menos ninguém aqui teve que inventar uma puta história sobre uma guerra interna entre traficantes do Comando Vermelho e agentes infiltrados da Al Qaeda no Brasil pra convencer a mãe a trazer sua prima pra cá.- reclamou Papu, recebendo uma mão no ombro por Laguna que concordou com um suspiro:

- Ela ainda vai acabar estuprando você por isso Bela..

-Beh, pois é mas fazer o que.

Os umpa lumpas então saíram da cozinha batendo a porta atrás a fim de soar como uma entrada dramática e após sentarem se na mesa, Pepino limpou a garganta e falou:

- Ok gente, silêncio agora, viemos aqui para falar sobre o sequestro do Bilbo.

-pelo que sabemos ele desapareceu exatamente no dia em que os aliens da PCI vieram buscar a LOB.- continuou Benjamin.

-Certo.. e vocês acham que foram os aliens que pegaram o Bilbo?- perguntou Myllena.

-Pfff quando ouço isso eu me pergunto que tipo de masoquista teria coragem de sequestrar um de vocês..- disse Antônio fazendo pouco caso.

-Pensem bem!! Talvez aquela história de reprodução interespécies tenha sido só uma desculpa pra eles nos abduzirem e fazerem aquelas cirurgias fodas na gente.- argumentou Davi

-É..acho que realmente, se fosse algo pacífico eles só teriam interesse na Letícia e teriam devolvido o Bilbo há muito tempo vendo que conseguiram viajar para a Terra em apenas 3 dias, eles tem um ponto. - disse Julia analisando a situação.

- Exatamente!! Sabe se lá o que eles tem em mente, quem de nós vai ser o próximo depois do Bilbo?

- Peraí.. e desde quando vocês ligam pro bem estar dos membros da sua raça ou do pessoal da seita? - disse Laguna desconfiada.

-Tá chamando os umpa lumpas de falsianes sua racista??- disse Davi aparentemente indignado.

-Não, apesar de vocês serem isso também..mas eu achei meio estranho vocês tomarem iniciativa por outro membro assim depois de tantas coisas que vocês fizeram tanto pro pessoal daqui quanto pra Leti ,e até entre vocês mesmos. 

-Verdade, normalmente vocês só fariam isso esperando por algo em troca..- Concordou Antônio.

- Tipo ter um amigo seguro e protegido??

-Não, tipo não terem que pagar uma dívida de 500 contos.- disse Sérgio tranquilamente pós sua segunda dose de tequila.

-Cala a boca!! Porra, pelo menos a gente tá tentando ajudar o Bilbo, você que só fica aí falando de dívida a qualquer custo enquanto tem um colega seu provavelmente sendo estuprado por alienígenas em algum lugar,  QUAL DE NÓS É O INTERESSEIRO AQUI ??- disse Davi alterado.

-Vocês.

-IIIIIIIIIIIIIIIh se fosse eu não deixava...- disse Antônio louco pra ver o circo pegar fogo.

Sérgio e os umpa lumpas já iam pra fight quando Myllena uniu forças para levantar se e chamar a atenção do grupo:

- ESPEREM!! Ninguém precisa brigar aqui!!- Sérgio e os umpa lumpas acalmaram um pouco os ânimos e Antônio desligou a câmera do celular decepcionado.

-Ok ok, gente por mais que eles estejam fazendo isso por interesse..

-Não estamos.

- Shiu, quietinho aê bolsominion.

-Bom..ainda assim tem um de nós correndo perigo, talvez junto com a Letícia, e de fato isso pode comprometer o resto da seita.

- E o q vocês vão fazer pros aliens voltarem?- perguntou o professor meio incrédulo.

-Eu sei que eles curtem zoofilia com vacas e desenhos em campos de milho..-disse Papu com um leve sorriso.

- Eu já vi algumas vacas perto de onde eu moro, só que é bastante longe e meio deserto.- ajudou Laguna.

-Tudo bem, vai ser melhor pra não chamar muita atenção.- disse Benjamin que já estava muito tempo sem falas.

- E eu posso ajudar a cuidar da plantação de milho. - disse Julia animada.

- Certo, eu e os outros umpa lumpas vamos tentar hackear os dispositivos para tentarmos fazer contato com eles.

- vocês podem fazer isso?- perguntou Miguel empolgado.

-Não sei, mas a gente vai aprender no caminho.

-professor?- perguntou Sérgio em sentido de autorização, o único adulto presente olhou para a mesa, pensou durante um bom tempo, e quando finalmente chegou a uma conclusão, ele se levantou e em meio às prateleiras de produtos diet proclamou:

- Se é para o bem de todos e felicidade geral da seita, diga aos membros que partiremos amanhã!

-HENTAI!!!- Esse foi o grito de guerra soltado em união por cada membro com um sentimento de orgulho tentacular presente em cada veia que pulsava nos corações dos jovens em polvorosa, até que Renato que também por acaso estava presente na reunião finalmente estreou sua primeira fala em toda a história:

-Ei..alguém aqui mais tá ouvindo uma sirene?

Todos se calaram e prestaram atenção quando ouviram passos violentos indo em direção à entrada do restaurante enquanto chutes eram dados na porta e gritos de autoridade militar eram dados, Papu gritou em reação:

-EITA PORRA É A POLÍCIA!!!

Este foi o alerta dado para que os tentáculos começassem a se mover em alvoroço, enquanto tocava uma música latina de fuga frenética, Antônio e Miguel saltaram pela janela e fugiram em um cavalo que Antônio havia trazido, Julia conjurou vigas de tomateiros e fugiu pelos subterrâneos, Myllena usou os sagrados poderes bíblicos para fugir em uma nuvem de gafanhotos, Sérgio pegou carona com o professor e entrou em um portal que o último havia criado, os umpa lumpas roubaram um carro na rua, Papu apunhalou um cano e fugiu com Laguna sumindo em uma puta explosão de fumaça e Renato saiu tranquilamente pela saída de incêndio e pegou um ônibus.

Logo nos primeiros raios matinais, José Ivanilson emergiu das águas do Atlântico, trazendo mais ou menos 13 tentáculos em suas costas, Miguel parou de tocar smash mouth ao encontrarem uma margem: 

- Podem descer, chegamos.

Os membros saíram de cima do casco da tartaruga e rumaram para os campos vegetativos enquanto Miguel estacionava seu mascote em alguma parte do lugar, Os umpa lumpas logo trataram de pegar todos os eletrônicos e utensílios que trouxeram e colocaram tudo na superfície mais alta que puderam encontrar, eles iriam cuidar da parte técnica enquanto o professor organizava os outros para outras atividades:

-Beleza então vamos ver..que tal assim, Sérgio e Myllena vão ajudar a Julia com a plantação de milho. E Miguel, Antônio, Papu e Prima da Papu..

-Laguna.

-Sim, vocês vão tentar pegar uma vaca e trazê la até o centro da plantação de milho após o outro grupo terminar.

-Mas e você?- Perguntou Julia.

- Eu vou comprar um lanche e dar apoio moral de longe, se precisarem de mim é só me procurarem, boa sorte.- O professor saiu, deixando os dois grupos ali sozinhos no mato.

- Era eu quem deveria fazer isso..- Disse Sérgio sentindo a preguiça bater.

- Tudo bem Sérgio, você vai ter bastante tempo pra isso quando terminarmos. - disse Myllena.

O grupo da plantação de milho foi até uma colina gramada enquanto os 3 restantes esperaram Miguel para que pudessem ir pegar a vaca. Assim que Miguel voltou após deixar José Ivanilson sob a guarda de Renato a pedido do mesmo, eles partiram.

Sérgio olhou para os campos perfeitamente esverdeados e parecendo quase infinitos à sua perspectiva, suspirando, ele olhou para Julia em conformidade e perguntou:

-Você trouxe as sementes?

Julia confirmou balançando uma lata de milho e a colocando entre o trio bem em cima do solo, o otimismo foi caindo aos poucos quando olhavam para a lata e em seguida para os incontáveis metros quadrados que teriam que plantar.

- ...Qual exatamente é o tamanho de uma plantação de milho?- perguntou Sérgio coçando a barba em razão da relutância que chegava a tremer.

- Umas vinte vezes a mais que um campo de futebol talvez?- disse Myllena.

-Acho que eu sei uma maneira de agilizar isso.- disse Julia com uma ponta de esperança, fazendo os outros dois prestarem atenção nela interessados.

-Eu posso invocar o El Tomato para plantar tudo isso pra gente em menos de meio segundo.

-Ah, pra mim isso tá ótimo, pode fazer então- disse Sérgio com um sorriso aliviado.

-Éééééé...só que pra isso eu vou precisar fazer um ritual com oferenda de sangue..

O clima começou a ficar meio tenso, e Sérgio engoliu seco para depois falar meio nervoso:

-Então..acho que não seria uma boa ideia matar alguém agora..tipo, só acho mesmo...

Julia deu de ombros:

- Hm, tudo bem, se tiver problema acho que ele vai se contentar com suco de tomate.

-O professor então pode trazer ketchup lá do lugar que ele foi lanchar.

-Não, precisa ser do suco puro do tomate,ketchup tem muitas substâncias misturadas.

- Acho que não vamos precisar do suco de tomate.- disse Myllena indo revirar umas coisas em sua mochila, até tirar um livro dali.- Eu trouxe a bíblia!.

Myllena então pegou uma garrafa de água vazia e foi até o mar, Sérgio e Julia ficaram parados a esperando até ela voltar com a garrafa cheia de um conteúdo avermelhado.

- Pronto! tá cheio de sangue aqui.- disse Myllena sorrindo naturalmente, o clima tenso estava começando a voltar.

- Você puniu algum herege por acaso?- Perguntou Sérgio.

- Não, tá tudo bem gente, eu não usei nenhum meio grotesco ou violento pra conseguir isso, só usei minha bíblia mesmo.

- Ok...Obrigada Myllena.- disse Julia mais ou menos tranquilizada.

Julia pôs a garrafa no chão e pegou seu machado, depois de mencionar uma série de rezas pagãs ancestrais ela partiu a garrafa e o espírito do El Tomato saiu do solo:

- MERETRIZ QUE DEU A LUZ, O QUE QUE É?? YO ESTAVA HACENDO CAFÉ PORRA!!

-Oh Magnífico El Tomato..nós precisamos da sua ajuda para fazer brotar uma sadia e extensa plantação de milho, para que eu e meus companheiros possamos libertar nossos camaradas tentáculos de seu cativeiro nas estrelas..

-Milho?

-MILHO?? HUMANA ERES TOLA?? SABE O QUE "EL TOMATO" SIGNIFICA?? TU FALAS UMA LÍNGUA DERIVADA DO LATIM E NÃO SABE O QUE SIGNIFICA LA PORRA DO "EL TOMATO"??  Significa que soy lo fucking espírito das colheitas de TOMATE, droga tu me deixastes com el grifo ligado en mi casa PARA VIRES ME FALAR SOBRE MILHO?? VOCÊ ME ENOJA!!

-Já acabou?

-Já..

-Escuta, eu sei que você é mais especializado em tomates, mas fatos comprovam que espíritos tão poderosos quanto você tem obrigação de possuir versatilidade em todos os tipos de produtos que a natureza oferece, caso a sua matéria principal fique em falta , Então você deve saber de algo nem que seja o mínimo sobre milho, ou..será que isso é proibido no seu meio?

-Aff...no, no es. Yo puedo até tentar, MAS EN LA PRÓXIMA VEZ INVOQUE ME QUANDO QUISERES TOMATES CARAMBA!!!

- Vou me lembrar disso..- disse Julia sorrindo perante a vitória.

El Tomato posicionou se em direção ao vasto campo e começou a fazer sons guturais que estremeceram a terra, remoendo o solo e em seguida soltando um bafo forte que se infiltrou em cada sulco daqueles metros quadrados, e deles começaram a germinar em alta velocidade diversos pés característicos do vegetal amarelado. El Tomato então relaxou, e ainda bufando disse contrariadamente:

- Pronto, aqui los tem, ahora puedo ir para mi casa que la cafetera está ligada ??

-Ô Julia..esse milho tá meio estranho..- Disse Myllena segurando um dos sabugos, Sérgio que estava ao lado comendo um dos resultados da colheita também resolveu se queixar:

- Ele tá com alguns gomos vermelhos, tá todo aguado...e tem um gosto esquisito..

- São tomilhos, isto aí foi lo mais perto que consegui chegar, contentem se com esta merda porque no voy hacer denovo.- disse El Tomato voltando para debaixo da terra.

-Hmm..é eu..acho que isso deve dar pro gasto- disse Julia erguendo novamente o seu machado e indo para dentro da plantação.

-Agora vamos tentar desenhar alguns sinais convidativos pra eles.- E lá se foram os jardineiros ocultistas tentar fazer um trabalho de paisagismo amador que vai durar nada menos que mais que cinco horas capinando tomilho.

Durante essas cinco horas, o outro grupo ainda penetrava em lugares lamacentos e inóspitos a procura de uma vaca, Miguel resolveu quebrar o silêncio, incentivado por sua exaustão e dirigir se à guia de black power em sua frente:

-Onde é que você vê essas vacas?

-Normalmente elas estão em campos abertos e úmidos, com umas casinhas em volta também, ah, outra coisa..Tentem não ferir muito a vaca, temos que ser o mais pacíficos possíveis com ela.

-Podemos amarrar a vaca então? porque eu tenho uma corda.- perguntou Papu segurando uma grossa corda branca.

- Porque você carrega isso?- Perguntou Antônio estranhando.

- Eu gosto de pular..- Respondeu Papu olhando para o lado e e dando um sorriso enigmático.

Antônio aproveitou esse momento de distração para tirar a corda das mãos de Papu e entregá la a Miguel.

- EI! 

- Desculpa, por algum motivo não confio muito em você segurando isso..- Disse Antônio calmamente.

-Seu viado escroto..

Antônio sorriu dissimuladamente com o insulto e por alguns segundos ficou olhando a paisagem em volta, até que direcionou novamente o seu olhar para Papu:

-Olha!! Tem uma vaca ali.

-ONDE??- Perguntaram os outros atônitos procurando por todos os lados.

-Aí, de cabeça vermelha- Disse começando a rir da expressão caída dos que antes estavam esperançosos.

Papu, diante do desaforo, sacou um de seus punhais e foi andando em direção à Antônio.

- COMO É QUE É SEU BOSTINHA??

À essa altura Antônio já entrou em modo de defesa retirando sua espada escondida na parte de trás do casaco, pronto para mais um duelo de armas brancas quando foi interrompido por Laguna segurando Papu e a afastando dele antes que a luta começasse:

-PAREM COM ISSO CARAMBA!! VOCÊS NÃO CONSEGUEM FICAR NEM QUE SEJA UM MINUTO SEM QUEREREM SE ESFOLAR??

-Mas foi ele quem começou!!- Falou Papu tentando sair da barragem de sua prima furiosamente em direção ao loiro.

-Não interessa quem começou, só vamos tentar nos concentrar em encontrar essa maldita vaca ok?Eu andei entortando o pé aqui nessa grama até o meu tornozelo ficar roxo, e eu não tô com paciência pra ficar assistindo briguinha de faca agora ,ENTÃO SE ACONTECER OUTRO DESENTENDIMENTO ENTRE OS DOIS EU VOU CONFISCAR A PREULA DAS SUAS ARMAS E JOGAR BEM LONGE LÁ NA PQP OUVIRAM??

Papu parou de fazer esforço e tanto ela quanto Antônio embainharam seus utensílios, a baixinha focou no engravatado antes de voltar a seguir viagem ao lado de Laguna:

- Você deu sorte Saint pierre.- disse a contragosto e virando para frente colocando suas mãos dentro do casaco amarrado à cintura.

- Que estraga prazeres..- Antônio reclamou indo para o lado de Miguel.

- Você tem problemas Antônio.- disse Miguel sorrindo ao pensar na quase treta.

- Obrigado, Nossa é muito ruim andar aqui, a gente tem mesmo que fazer esse caminho todo pra achar uma vaca?

- Infelizmente sim.- respondeu Laguna.

- Eu vou acabar pegando dengue nessa porra.

-Do jeito que tá esse lugar seu corpo pode acabar servindo de toca para todas as verminoses do mundo.- abordou Papu.

- Ai gente deixa de frescura, o lugar nem é tudo isso, qualquer coisa vocês se limpam no mar quando sairmos daqui.

-Prima da Papu..acho que tem uma cigarra no seu cabelo.- avisou Miguel, fazendo Laguna verificar a sua nuvem de cachinhos, sentir um ser duro com pernas se remexendo e fazendo um barulho irritante da porra, ter um ataque de pelanca e sair correndo pelo mato tão rápido que era bem capaz dela ser contratada pra contracenar no seriado do Flash:

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAH SAI! SAI!

-JU! NÃO SAI CORRENDO QUE NEM UMA DESTRAMBELHADA!!- disse Papu tentando acalmar sua prima e falhando miseravelmente.

-É normal ela entrar em pânico assim?- disse Miguel um pouco surpreso com o nível de reação da cidadã.

- Principalmente com ataques surpresas desse tipo..- Respondeu Papu antes de sair correndo atrás de Laguna, com Antônio e Miguel indo logo atrás.

- JU SE ACALMA!!

Depois de uma quase simulação daqueles programas do animal planet sobre feras perseguindo gazelas por um bom tempo, Papu conseguiu alcançar e imobilizar Laguna, a força do impacto porém fez com que a cigarra caísse do penteado de Laguna e inexplicavelmente viesse parar em um dos pés de Papu, que depois de falar mil palavrões em uma única frase e inventar uma nova dança tribal, conseguiu chutar a cigarra opressora para outro canto, enquanto do outro lado Miguel ajudava Antônio a se manter de pé, já que este estava rindo mais do que uma hiena drogada imitando o Coringa.

-Cigarra de merda..- disse Papu ofegante enquanto ajudava Laguna a se levantar.

-Arf..arf..cara..isso foi horrível. Eu odeio insetos..

-Beh

-PARA DE RIR ANTÔNIO SEU RUIM!!

- Na verdade tecnicamente a única pessoa ruim aqui é a Papu, ela que decidiu botar isso na fanfic...- disse Miguel aleatoriamente.

-Mas de que merda você tá falando Miguel?- Indagou Papu.

- Não sei..

Antônio recuperou se de seu ataque de risos inevitável e voltou ao seu estado normal:

-Deixa, deve ser outra recaída de ervas da Amazônia. Onde é que a gente tá?

O pessoal olhou em volta e viram, parada bem na frente deles uma vaca, mas não qualquer vaca,era o exímio bovino mais majestoso em que já puseram os olhos, tanto que parecia que a vaca brilhava, perfumando o seu redor com uma delicada fragrância de estrume e as moscas que rodeavam o seu traseiro eram como anjos que tocavam a melodia da salvação:

- Finalmente achamos...- disse Miguel caindo de joelhos.

-Ela é tão...linda! - exclamou Laguna com uma lágrima saindo de um dos olhos.

- Deveras graciosa..- murmurou Papu.

- Que belo ser..- suspirou Antônio realizado.

O grupo ficou admirando a vaca por mais 5 minutos:

-Ok, já tá bom, Miguel passa a corda- Disse mais uma vez Antônio, saindo do clima.

- SEGURA A VACA!!

Papu, Miguel e Laguna avançaram pra cima da vaca e Antônio a enlaçou, tentando puxá la.

- Anda logo com essa porra!! - disse Papu não aguentando mais empurrar as pernas da vaca.

- Ela é muito pesada cara, não vou poder fazer isso sozinho.

-Deixa que eu te ajudo.-Disse Miguel já indo pegar o resto da corda no chão e indo para o lado de Antônio, eles puxaram a corda enquanto Papu e Laguna continuaram empurrando a vaca, que mal saía do lugar:

-isso vai demorar anos, eu vou fazer essa vaca cair agora!- Papu saca o punhal.

-NÃO!! Eu mandei não mexer com a vaca!!- disse Laguna tentando impedi la.

- Eu só vou tentar acertar num ponto doce..

-BELA POR FAVOR NÃO!!!

Papu apunhalou a perna da vaca.

Enquanto isso, os umpa lumpas continuavam de frente a seus dispositivos, esforçando se arduamente desde que chegaram ao local:

-Benjamin me cura aqui!

-Não posso, tem monstros atrás de mim.

- Davi faz alguma coisa, você é o tanker!!

O professor chega ao fundo com um sundae e usando um cachorro de balão convertido em um chapéu, os umpa lumpas trocaram as guias assim que o viram:

-Faaaala galerinha do youtube.

- E aí professor tudo certo?- Perguntou Benjamin

-Ééé tá mais ou menos, os garotos ainda estão atrás da vaca, mas a plantação já está feita, só que Myllena e Julia tiveram que parar de fazer os desenhos sinalizadores para ajudar o Sérgio, ele teve uma infecção intestinal depois que comeu uns tais de tomilhos..

- Que bom, pelo menos a gente não precisou matar ele.

-Quê??

-Brincadeira, nós estamos tendo um pouco de dificuldade aqui pra conseguir sinal dos aliens, estamos pensando em ir até um local mais civilizado encontrar postes de luz

- vocês precisam de luz?

- não, é só pra roubar a eletricidade mesmo.

Antes de saírem andando, os umpa lumpas e o professor ouviram uma gritaria de longe.

-SOCORRO!! A GENTE VAI MORRER!!

Eles se viraram apenas para verem uma vaca selvagem com 4 jovens amarrados emboloradamente em seu corpo, ela tinha espuma saindo pela boca e sangue nos olhos, pulava dando coices no ar enquanto corria desenfreada , rolando, atravessando paredes de casas, estuprando mendigos, atropelando os carros e assaltando criancinhas. A fornecedora de leite psicótica de repente mudou seu rumo para os 4 parados no gramado ao longe, ela era obviamente o segundo animal mais rápido vivo, perdendo apenas para José Ivanilson drogado ouvindo música tema de um filme sobre ogros, ela avançou e se jogou em cima dos umpa lumpas, começando a fazer movimentos pélvicos em cima dos três, o professor se aproximou apático, desamarrou seus alunos da vaca, que caíram no chão ralados, com carrapatos e cheirando a bosta e deu alguns passos até estar de frente a cena da vaca sarradora:

-Façam um strip pra ela.

-OQUÊ?? ISSO VAI PIORAR A SITUAÇÃO!!- disse um dos umpa lumpas desesperados.

- Vai não, confiem em mim.

Os três então obedeceram e começaram a tirar suas camisas perante a vaca ( insira música sexy), que perdeu todo o tesão e morreu de desgosto. Ao fundo, Sérgio chegava em uma cadeira de rodas acompanhado de Julia e Myllena, extremamente pálido e olhando para o nada imóvel enquanto gemia de dor, Julia foi à frente e espantou se ao ver o estado de seus amigos:

-O que aconteceu aqui??

-Todo mundo morreu - respondeu Miguel.

-Graças à Papu nós fomos atacados pela vaca..- disse Antônio

- Eu não sabia que ela ia ter um ataque de fúria- defendeu se Papu.

- Mas eu avisei que não era pra mexer com a vaca! - disse Laguna furiosa.

- Você não disse nada sobre ela acabar tendo um ataque de fúria!!

- PORQUE QUALQUER PESSOA EM SÃ CONSCIÊNCIA AQUI SABE QUE NÃO SE DEVE PROVOCAR UM ANIMAL SOLTO MAIOR E MAIS FORTE QUE VOCÊ COM A PORRA DE UM PUNHAL!!

-MAS EU NEM CHEGUEI A ENFIAR TUDO!! FOI SÓ A PONTINHA!!

-Mesmo assim!! Principalmente animais daqui..a maioria deles quer tentar te matar o tempo todo.

- A vaca nem existe mais..olha o que os umpa lumas fizeram com ela.- disse Julia mexendo de leve o cadáver da vaca.

- O sex appeal da nossa raça é fatal para seres mundanos.- explicou Davi.

-na verdade acho que era mais porque vocês estavam muito juntos e acabaram sendo confundidos com um boi de longe- argumentou o professor.

- Prefiro minha teoria.

- Deixa pra lá, pelo menos conseguimos salvar a plantação. - Confortou o professor

-ESSA plantação aqui?- disse Benjamin mostrando o monitor de um satélite hackeado em cima deles com uma imagem da plantação, Miguel levantou do chão e pegou o aparelho da mão de Benjamin:

- VOCÊS DESENHARAM UMA PIROCA??- Disse Miguel mostrando a imagem para os encarregados da plantação.

- Era pra ser um polvo mas o Sérgio acabou passando mal então tivemos que interromper o resto do desenho..- explicou Myllena um pouco sem jeito.

-Porra e como é que de um polvo sai uma piroca?- Apontou Antônio vindo pra perto querendo ver o desenho também.

- Será que dá tempo de terminar o desenho e achar outra vaca? Porque eu acho que isso não vai traçar uma boa imagem nossa pros aliens...- perguntou Julia.

- A plantação até dá pra terminar mas e quanto à vaca?- Perguntou Sérgio.

- Talvez os aliens curtam uma zoonecrofilia..- respondeu Papu.

- É..acho que não custa tentar, vamos colocar a vaca no meio da plantação.- Disse Antônio.

- Mas gente isso é tão errado.- Hesitou Myllena.

-Tudo o que fazemos nessa seita é errado, agora venham me ajudar a carregar a vaca pro meio da plantação seus cuzões.-Todos voltaram se para a direção da vaca, porém quando se deram conta, ela não estava mais lá.

- ELA FUGIU??- Gritou Laguna boquiaberta.

- Mas isso é impossível! Eu apunhalei ela..devia haver pelo menos um rastro de sangue por aqui!- Disse Papu.

-Vocês também se esqueceram do pequeno detalhe de que ELA TAVA MORTA!! Não teria nem como ela sair daqui!!- disse Sérgio.

- E se ela talvez estivesse só desmaiada?- argumentou Miguel.

O grupo do nada começou a ouvir um barulho estranho de pele batendo acompanhado de alguns gemidos fracos e desumanos em uma parte onde haviam arbustos altos se mexendo timidamente, colocando se em alerta, os tentáculos foram andando bem devagar até conseguirem alcançar a superfície folheada e ao retirarem o obstáculo, eles acharam a vaca, e junto a ela um cara estranho flutuante uniformizado e sem pés agasalhando o Malaquias.

-...Acho que eu estava certa sobre eles curtirem zoonecrofilia.- disse Papu. Mas assim que o alien ia dizer alguma coisa o professor abriu um buraco na barriga do estranho ser, o matando instantaneamente.

-Caralho professor, o que é isso??- Perguntou Antônio chocado com a cena violenta, principalmente partindo do professor.

-Ele poderia acabar machucando um de vocês, depois do que eles fizeram com a Letícia e com o Bilbo é bom prevenir para evitar algum incidente desse tipo conosco.

-Valeu mas...como a gente vai saber se esse cara aí era da PCI?

-Aqui.- disse o professor pegando o morto do chão e apontando para a sigla escrita em seu uniforme.- A nave dele também não deve estar muito longe..tenho quase certeza de que ele a estacionou na praia.

O professor carregou o cadáver do alien até a praia junto com os seus alunos e, impressionantemente havia uma nave por lá, de porte pequeno mas ainda assim uma nave, outra coisa que impressionou também foi o fato do mar estar com uma cor mais escura;

- Caramba, será que ele fez isso com o mar? - Percebeu Miguel.

-...Hã..não foi culpa dele realmente..- disse Myllena desviando o olhar, fazendo Julia e Sérgio esbugalharem seus olhos.

- Como assim?? Quer dizer que aquela coisa lá da bíblia..- disse Julia pegando o raciocínio.

- É..eu transformei a água do oceano em sangue, achei que o efeito não fosse durar tanto tempo assim..

- Puta merda Myllena! - disse Sérgio colocando a mão na testa.

- JOSÉ IVANILSON!!!- Gritou Miguel preparando se para correr até a tartaruga, quando foi impedido pelo professor.

- Está tudo bem Miguel, tenho certeza de que ele está seguro com o Renato, não é possível que ele não tenha visto isso acontecer..

- MAS COMO ELE VAI COMER OU...

-Eu deixei um pouco de comida pra ele lá quando voltei da lanchonete, e de qualquer maneira eu posso fazer um portal pra nos levar de volta pra casa então ele não vai precisar gastar energia, eu planejo levar a nave desse alien para a seita, por isso seria um jeito melhor de irmos embora também.

-Mas a gente vai usar a nave desse alien? Como vamos pilotar isso?

- Vamos revistar algumas coisas dentro dela, e nele também.- O professor saiu do lado de Miguel e foi em direção do alien, os alunos formaram uma roda ao redor dele.

-Tira o capacete dele, quero ver como são esses caras da PCI.- Pediu Antônio.

O professor olhou para ele e depois de acenar a cabeça conformado, retirou o equipamento da criatura. Houveram gritos, alguns quase caíram pra trás e outros simplesmente entraram em estado de choque com o que viram, o professor foi o único a não ter uma reação exagerada, mas ficou parado olhando atônito por um tempo, até que subitamente ele se levantou e disse sem tirar os olhos do bicho:

-É...Bilbo e Letícia estão em uma situação muito mais grave do que imaginei..



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