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História As Consequências de dar Ré no Quibe - Lágrimas


Escrita por: MandyL

Notas do Autor


Oi, boa noite, como estão?

Tentando colocar tudo nos eixos, estou respondendo comentários aos poucos, me recuperando do ataque diário que estou sofrendo do GOT7 (esses solos dos meninos esta a coisa mais linda do mundo), escrevendo algumas fics e jogando vídeo-game e depois relaxando assistindo Sherlock, acho que estou fazendo muitas coisas ao mesmo tempo kkk

Enfim, tem uma informação importante nas notas... Espero que todos gostem do novo capitulo ^-^

Capítulo 2 - Lágrimas


O paraíso. Diferente de como prega algumas religiões, Youngjae já foi várias vezes para esse “jardim” com belíssimas paisagens bem vivo graças a Mark Tuan e sua pegada firme, além de que o americano sabia usar muitissimamente bem a boca e a língua, sem falar em seus movimentos de quadril, e parecia levar o mais novo ao lugar mais lindo do céu com uma incrível facilidade.

E Youngjae estava a meio caminho de ir ao paraíso de novo.

Mark não estava pegando leve com ele e nem com suas roupas já que o americano rasgou sua camisa ao tira-la de seu corpo, talvez essa atitude tenha deixado Youngjae mais excitado ainda, mas só talvez.

O mais velho estava empenhado em deixar o namorado louco de tesão e a sua mercê.

Ele pegou o que restou da camisa e amarrou as mãos de Youngjae acima da cabeça dele e ainda teve a ousadia de sussurrar “Eu não me mexeria se fosse você” bem o pé do ouvido dele com a voz rouca carregada de sensualidade e uma pitada de advertência.

Youngjae fechou os olhos com força e sentiu cada pelo de seu corpo se arrepiar nesse momento e ansiar ainda mais por cada mínimo toque de seu namorado por todo o seu corpo.

Um sorriso maroto de canto tomou os lábios de Mark ao ver o que estava causando no homem de sua vida e para toda ela e em como podia ver o que ele queria que fizesse. Youngjae é um livro aberto para Mark e ele definitivamente iria fazer o que o namorado desejasse, mas completamente do seu jeito.

O gemido manhoso que saiu de Youngjae quando chupou o lóbulo de sua orelha fez Mark se arrepiar, sentindo aquela fisgada deliciosa no baixo ventre e irradiar calor para todo o seu corpo.

Para o deleite prazeroso de ambos, Mark começou a trilhar um caminho pelo corpo de Youngjae, seus lábios e sua língua trabalhando com habilidade em cada pedacinho de pele do mais novo.

Youngjae se contorceu de prazer resmungando algo ininteligível que nem ele sabia bem o que era quando o namorado chupou e mordeu um lugar sensível em seu pescoço, o sorriso ladino que Mark deu entregou a pequena traquinagem que havia feito em completa consciência do que isso iria causar.

O que Youngjae disse não fazia o menor sentido para ele, mas graças as incontáveis experiências anteriores ele tinha noção do que seu parceiro tentou inutilmente dizer.

Uma musica começou a tocar fazendo por um milésimo de segundo com que os dois parassem de se mover, mas logo Mark voltou a marcar o pescoço do namorado arrancando os gemidos mais deliciosos dele.

O toque era do celular de Youngjae, pela música que soava eles sabiam quem estava ligando para o mais novo já que Youngjae configurou todos os seus amigos e familiares com uma musica especial que o fazia se lembrar deles – Mark também havia feito isso no seu –, então poderiam ter o tempo de qualidade deles agora e depois ele retornava a ligação, Yugyeom entenderia.

Mas parecia que seja lá o porquê que ele estava ligando era algo importante, pois nem cinco segundos se passaram antes que o celular de Mark também começasse a tocar, o toque denunciando que era BamBam quem estava ligando para o americano.

Desta vez, Mark realmente parou e levantou o corpo olhando diretamente para Youngjae que estava com os olhos abertos, completamente escuros pela luxuria, com um olhar confuso e com uma pequena centelha de preocupação brilhando neles.

Por mais que seus corpos estivessem implorando para ignorar os dois mais novos, suas mentes foram mais fortes, alguma coisa deveria ter acontecido para eles estarem ligando ao mesmo tempo e cada um para um deles.

Se por algum acaso não fosse um assunto urgente, BamBam e Yugyeom já podiam ir rezando pela vida deles.

Como o celular de Youngjae estava mais perto, em uma pequena mesa ao lado do sofá, Mark o alcançou primeiro e passou para o namorado antes de sair de cima dele e ir até a pequena mesa ao lado da porta a onde ele tinha deixado seu celular junto com suas chaves e carteira.

– “Graças a Deus você atendeu, hyung.” – a voz de Yugyeom soou aliviada do outro lado da linha sendo seguida de um suspiro tremulo. – “Youngjae-hyung atendeu, Bamie”. – o grito de Yugyeom soou abafado pelo celular, provavelmente ele deve ter tampado antes de se dirigir ao outro amigo, e o celular de Mark parou de tocar no mesmo instante antes que ele pudesse atende-lo.

– Aconteceu alguma coisa, Gyeomie? – perguntou Youngjae preocupado ligado o viva voz para Mark poder ouvir também. O americano sentou ao lado do namorado para ouvir melhor.

– “Eu não sei o que fazer, hyung.” – disse Yugyeom de forma desesperada. – “Jaebum-hyung estáchorando trancado dentrodoapartamento dele. Elebloqueou aporta, então não conseguimosentrar.” – disparou rapidamente, uma palavra atropelando a outra fazendo ser difícil compreender completamente o que ele estava falando. – “Enão conseguimosfalarcom Jinyoung-hyung para...

– Yugyeom-ah. – a voz de Mark soou calma, mas autoritária fazendo o mais novo parar de falar no mesmo instante. – Respira fundo e conte calmamente o que está acontecendo, não deu para entender quase nada do que disse. O que aconteceu com Jaebum-ah?

Yugyeom fez o que o mais velho falou e respirou fundo, soltando o ar lentamente em seguinda logo sentindo-se mais calmo.

– “Bamie e eu acabamos de chegar da nossa pratica de dança.” – começou Yugyeom mantendo a voz o mais calma que conseguia. – “Jaebum-hyung ou Jinyoung-hyung sempre deixam algo para gente jantar porque eles não gostam que comemos ‘porcarias’ na rua, mas quando chegamos, não tinha nada, então fomos até o apartamento deles porque Jinyoung-hyung havia mandado mensagem para a gente avisando que Jaebum-hyung que iria preparar nossa comida hoje.

“Mas quando chegamos o painel estava bloqueado, não dava nem para colocar a senha. Ligamos para o Jaebum-hyung, mas ele não atendeu, batemos na porta, ligamos para Jinyoung-hyung... tudo também deu em nada.”

“Foi quando eu estava tentando ligar novamente para Jinyoung-hyung e indo para a recepção conversar com nosso porteiro que Bamie me chamou de volta dizendo que ouviu alguma coisa dentro do apartamento.”

“Era bem baixinho, mas deu para escutarmos Jaebum-hyung chorando de soluçar e parecia estar falando alguma coisa, mas não conseguimos distinguir o que era. Ficamos preocupados e começamos a bater na porta de novo, falando que estávamos o ouvindo.”

“Quando viu que não iriamos embora e talvez tenhamos ameaçado chamar o sindico, ele gritou com a gente, mandando a gente ir embora porque ele era uma pessoa ruim e mais um monte de coisas que não fizeram o mínimo de sentido pra gente. Então resolvemos ligar para você, hyung. Talvez você e Mark-hyung possam ajudar, não conseguimos falar com Jinyoung-hyung ainda e não sei como Jaebum-hyung vai reagir se realmente chamarmos o sindico.”

– Entendi. Estamos indo até aí. – Youngjae se levantou do sofá e fez um sinal para o namorado de que eles iriam sair enquanto ouviam um fraco obrigado vindo de Yugyeom. – Como Jaebum-hyung está agora?

– “Como, Bamie e eu fizemos ele achar que tínhamos ido embora, ele ficou alguns minutos em silencio, mas depois voltou a chorar, bem baixinho e ainda murmurando alguma coisa.” – contou, a preocupação evidente em sua voz. – ‘’Eu nunca tinha visto Jaebum-hyung, assim. Aconteceu alguma coisa no medico que não querem nos contar?”

Youngjae mordeu o lábio inferior pensativo, os olhos de Mark em si esperando para ouvir o que o namorado iria dizer. Jaebum decidiu não contar para os outros que estava gravido, não ainda pelo menos – Youngjae contou a Mark, pois era impossível para ele manter as coisas do homem de sua vida e Jaebum sabia disso e permitiu que ele contasse.

Em sua mente, Jaebum queria absorver a ideia de estar esperando um filho, ou filha, antes de compartilhar para os outros e ser capaz de aguentar tudo que viria depois de assumir tudo, pois saber era uma coisa, aceitar era uma parte muito importante e isso dependia somente dele.

Por mais que achasse que o amigo não devia manter isso para si por muito tempo, Youngjae concordou em guardar segredo, consequentemente Mark também prometeu não contar nada, então tudo que disseram aos outros era que ele teve um problema intestinal, acrescentaram um vírus ou bactéria para a história ficar mais credível, que o estava fazendo ficar daquela forma.

Lembrando disso agora e algumas coisas que o médico havia dito, Youngjae começou a ter algumas ideias do porquê Jaebum poderia estar do jeito que Yugyeom estava falando, mas somente vendo o amigo é que teria certeza de suas suspeitas.

– “Hyung?!” – a voz de Yugyeom tirou Youngjae de seus pensamentos.

– Não, Gyeom-ie, o médico disse que ele está bem. Jaebum-hyung não está doente isso eu te garanto então não precisa se preocupar. – disse Youngjae com segurança olhando para Mark, ganhou um aceno positivo do namorado. – Vou descobrir o porquê Jaebum-hyung está assim.

Mark correu para o quarto dele e de Youngjae e voltou com duas peças de roupa para o namorado. O americano arrumou o melhor que pode as roupas que ainda estava em seu corpo, agora um pouco amassadas por causa do ato anterior a ligação.

– Você e BamBam comeram alguma coisa? – perguntou Mark há Yugyeom enquanto Youngjae colocava a camisa e uma outra de moletom por cima. Yugyeom murmurou uma negativa. – Ok, voltem para o apartamento de vocês, tomem um banho que logo vamos estar aí.

Finalizando a ligação, Youngjae e Mark somente pegaram suas carteiras e chaves do carro antes de saírem.

Como o prédio a onde Yugyeom, BamBam, Jinyoung e Jaebum viviam não era muito longe do deles, eles não demoraram muito para chegar e foram bem abastecidos para lá. Youngjae saiu do elevador carregando duas sacolas e sendo seguido por Mark que carregava três sacolas.

Mark parou em frente a porta do apartamento de BamBam e Yugyeom apertando a campainha enquanto Youngjae seguiu em frente, indo até o apartamento de Jaebum.

Um BamBam com o cabelo molhado e uma toalha enrolada na cintura logo apareceu abrindo a porta para o americano e antes que o tailandês pudesse fazer perguntas o mais velho o empurrou para dentro lançando um olhar encorajador para o namorado antes de entrar no apartamento dos mais novos e fechar a porta.

Agora sozinho no corredor e sabendo que ninguém iria o interromper e nem escutar – havia mais dois apartamentos além dos dois de seus amigos, mas ambos estavam para alugar – Youngjae encostou o ouvido na porta e ficou em silencio.

Segurando a respiração por alguns segundos foi capas de ouvir um pequeno choro e lamentos vindos abafados de trás da porta. Youngjae sentiu seu coração se apertar nesse momento, ele não gostava de ver ninguém triste, principalmente alguém que era especial para ele.

Fechando os olhos e respirando bem fundo, Youngjae se deu alguns segundos para se preparar mentalmente antes de bater levemente na porta.

– Sou eu, hyung. – falou olhando para o painel com as teclas bloqueadas. – Trouxe comida. – para dar ênfase em sua frase, Youngjae balançou as sacolas em suas mãos fazendo o máximo de barulho que conseguia. – Por favor, abra a por...

Youngjae não precisou terminar seu pedido. Em um rompante a porta foi aberta e mãos frias o puxaram para dentro. Seu corpo se chocou contra o de Jaebum e a porta foi fechada com uma batida.

Os braços de Jaebum envolveram Youngjae fortemente, seu rosto enterrado contra o pescoço do mais novo e lagrimas quentes voltaram a sair desesperadamente de seus olhos, ele tentava dizer alguma coisa, mas sua voz estava completamente abafada pela maneira que estava grudado no outro.

Sentindo seu coração ficar ainda mais apertado em estar testemunhando Jaebum dessa maneira, mais sentindo do que vendo realmente, Youngjae colocou as sacolas com cuidado no chão e envolveu seus braços envolta do amigo.

– Eu estou aqui. – murmurou Youngjae contra o cabelo um pouco cumprido de Jaebum e suas mãos se movimentaram pelas costas ampla dele em um carinho. – Eu estou aqui.

Levou alguns minutos para o choro de Jaebum diminuir. Youngjae o levou para o sofá, o fez se sentar e agarrar uma almofada para abraçar enquanto se encolhia no móvel antes de deixar o amigo ali e pegar as sacolas que tinha trazido e levar até a cozinha.

O cenho de Youngjae franziu ao ver o estado da cozinha. Tudo uma bagunça, panelas com comida queimada jogadas sobre a pia sem cuidado, alguns ingredientes ainda em cima do balcão e utensílios usados para fazer a comida espalhados por todos os lados.

Deixando isso de lado no momento. Limpou um espaço para colocar as sacolas e colocou água no fogo para preparar um chá e voltou para a sala com um copo de água.

– Beba, hyung. – não foi fazendo um pedido que estendeu o copo para o amigo e Jaebum percebeu isso, se sentindo um pouco culpado, o mais velho pegou o copo e bebeu alguns goles lentamente, seu corpo agradeceu o liquido fresco depois de ter quase ficado desidratado após chorar por tanto tempo. – Você pode me dizer o porquê está chorando tanto? – perguntou com a voz mais afável e viu o amigo se encolher um pouco mais. – Por favor, hyung, preciso saber para poder te ajudar. – Youngjae deixou toda a sua preocupação transbordar em suas palavras.

Jaebum mordeu o lábio, a culpa crescendo em seu peito ao ver e sentir toda a preocupação do amigo e também por se lembrar de como havia tratado Yugyeom e BamBam mais cedo. Engolindo em seco, Jaebum organizou seus pensamentos antes de falar, pois o que falaria poderia ser interpretado erroneamente e ele não queria preocupar ou magoar ninguém mais.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^-^

Eu vou fazer uma enquete no meu twtter para saber qual fic eu devo me concentrar, todas as opções são historias que estão a um ou dois capítulos de terminar. Deem uma passadinha lá https://twitter.com/ChoiTuan_Family

Muito obrigada a todos que leram e até a próxima *-*


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