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História As Crônicas da Legião - Um Horizonte Sombrio - Nasce uma chama


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


oii galeraa
bom, se vcs chegaram até aqui com certeza já leram o capitulo anterior né...
Então, mals aí por aqueles q gostavam tanto dele qt eu :'(
como eu disse, foi o fim de um ciclo
MAAASSSS
bora lá q tem mtt mais vindo aí

Outra coisaa
como eu to fechando esse ciclo aqui, queria deixar um agradecimento especial pra uma amiga q me puxou pra essa vida maravilhosa de fanficsss, acho justo deixar um OBRIGADOOO TE AMOO aqui
Ela tbb escreve fics, de Hp, se vcs quiserem ir dar uma olhada lá nas fics dela, recomendo viu, são mtt boas

Mas enfim, vou deixar vcs irem ler logo
escrevi com mtt carinho, espero q gostemm :)
s2
[|>ColorfullFox

Capítulo 11 - Um Horizonte Sombrio - Nasce uma chama


João acordou. Era um dia chuvoso. Ele não parecia estar em sua cama. Ou em seu quarto. Ou em sua casa. O que estava acontecendo?

Ele levantou a cabeça para olhar em volta. Ele estava numa cama. Mas não a sua. Ele olhou o quarto onde estava. Era um quarto pequeno. Tinha a cama, uma mesa de cabeceira em cada um de seus lados, e uma pequena poltrona, do outro lado do cômodo. João olhou em volta, e não viu nenhum sinal de vida.

Ele se levantou, e vestiu suas roupas, que estavam jogadas pelo chão do quarto. Já vestido, ele pode ver uma carta em cima da poltrona. Era endereçada a ele. Ele começou a se lembrar.

 

“Desculpe, precisei ir embora antes que notassem minha ausência.

Mas obrigada pela noite. Foi incrível.

Beijinhos,

Cata”

 

Ele tinha certa dificuldade de acreditar. Cata? Tipo, A Cata? E ele?

João começou a se lembrar da noite anterior. Um bar, uma noite tranquila e monótona. Até que ele encontrara a garota no mesmo bar. Conversaram, riram, ficaram, transaram.

Ele foi embora do quarto, ainda sem acreditar. Uau. Cata. Quem diria?

 

João percebeu que estava na hora de ir pra aula. Ele já estava atrasado. Mas isso não era um problema para ele. O garoto, sem pensar duas vezes, sumiu ao vento. Literalmente. Segundos depois, frente à Universidade de Umbredale, ele reapareceu dos ares. Precisava correr.

João ia correndo pelos corredores, procurando pela sala 19, onde ele deveria estar tendo sua aula de física aplicada. Ele avistou a sala, e rapidamente abriu a porta, que ficava ao fundo da sala, esperando não ser notado pelo professor. Até parece.

-Senhor Spinner! - o professor gritou da frente da sala.

João se desesperou.

-Senhor Crotely. - ele respondeu, baixinho.

-Venha cá pegar a sua prova. - Crotely respondeu num tom ligeiramente irritado - Estava dormindo quando falei que iria entregar as provas?

-Perdão. - João respondeu, um pouco mais aliviado. Enquanto caminhava pela sala, podia ouvir seus colegas rindo baixo dele. Ele deu uma leve risada também.

-Meus parabéns, você tirou 7.

-Obrigado. - João pegou a prova e foi de volta para o fundo. Pelo caminho, deu um toca aqui na mão de um garoto baixo de cabelos negros e olhos cansados.

-Tu é foda moleque. - Luk sussurrou.

João se sentou numa cadeira vaga ao fundo. Mas não teve um minuto de sossego. Seus amigos logo viraram para trás e começaram com a palhaçada de sempre.

-”Putz, fui mó mal” - disse um garoto alto de cabelos encaracolados castanhos.

-”Só fiz 3 questões, mano me fudi muito” - disse um outro de cabelo raspado numa voz aguda forçada, fazendo gestos de enxugar lágrimas com as mãos.

-Vão tomar no cu. Chupa meu 7 seus otário. - João provocou de volta. Os garotos riram. Luk chegava com sua prova.

-Toma no meu cu essa prova man - ele se jogou na cadeira, frustrado com seu 2 - Vou pegar uma bela DP nessa porra de física.

Os garotos riram.

-Real velho, quem foi que inventou de colocar física aplicada no curso de Informática? Qual o sentido? - o garoto de cabelo raspado zoou.

-Caio tá certo. Puta vacilo. - João concordou.

-LUCAS! - Crotely gritou lá da frente. O garoto de cabelos encaracolados foi pegar sua prova.

-Que vontade de mandar o Crotely me mamar mano. - Lucas praguejou com seu 0. Os garotos, João em específico, riram muito.

-Catalina. - Crotely gritou de novo.

Os garotos observaram então uma garota de meia altura e cabelos e olhos loiro-castanhos se levantar e ir até a frente. Ela pegou sua prova, seguida por um envergonhante anúncio de Crotely.

-Batam palmas para o único 10 dessa turma.

Algumas pessoas aplaudiram, outras reviraram o olhar, outras mandaram Cata ou Crotely tomarem no cu. A garota, na parte da frente da sala, parecia feliz, mas um pouco envergonhada. Não. BEM envergonhada. Depois, ela voltou para seu lugar.

-Mano - Luk reclamou - A mina fala que foi mó mal depois de sair da prova e me tira um 10. É pior que você. - disse apontando para João.

-Coitada. - João soltou sem querer.

-Porra Luk. - Lucas começou - Tu sabe que o maluco é vidrado na mina, deixa ela pô.

-Ah é. Mals aí. - Luk respondeu, com descaso.

João olhava para a garota como um cãozinho triste olha para um cupcake em cima da mesa, desguardado. Ela conversava com as amigas, alegremente. Sorria para todos os lados. Que sorriso lindo.

João era afim de Cata desde seus 15. Agora, com 17, ainda não tinha tido coragem de falar alguma coisa. Até eram meio amigos. Mas ele nunca tinha falado nem conseguido nada. Até a noite anterior, aparentemente. Ele abriu um ligeiro sorriso.

-BEM - Caio gritou e acordou João de seu pequeno transe - CINCÃO MULEQUE! Nunca tirei uma nota tão alta.

-É - Lucas provocou - Esse é o poder da cola.

-Colar sua boca no meu pau, arrombado. - Caio devolveu - Esse 5 veio de muito estudo.

-Sangue, suor e samba. - Luk disse, sem fazer muito sentido.

-? - era a expressão no rosto dos outros.

-A cueca samba-canção que ele tira todos os dias pra bater punheta ao invés de estudar.

Os garotos riram alto. Nenhum deles esperava por aquela.

Os garotos foram para o ponto de ônibus, acompanhar João. Ele avistou Cata. Mas dessa vez, ela também o avistara. Um pouco sem jeito, João sorriu para ela. A garota então começou a vir na direção dele. Infelizmente, os outros também notaram isso.

-Iiihhhh - Caio puxou  - Ó o cara congelando.

Os garotos deram risadas breves, mas tiveram que parar pouco antes da garota chegar, para que ela não notasse. João parecia meio preparado para o poderia vir. Mas ele não sabia ao certo.

Num movimento surpreendente, a garota estirou-se sobre ele, dando-lhe um demorado beijo. Os garotos, sem entender, ou mesmo acreditar, admiraram a cena, boquiabertos, enquanto João beijava a garota de volta, quase como que se soubesse que isso iria acontecer.

Após terminarem de se beijar, Cata se apoiou no ombro de João, virando-se para os garotos.

-Oi gente. - os garotos acenaram, meio ainda em choque, sem dizer uma palavra - Eu tenho que ir pra casa. Me liga depois? - ela disse, já novamente para João.

-Claro. - ele respondeu.

Ele a deu um beijo de despedida, e a garota correu para o outro lado da quadra e entrou num carro. Os garotos ficaram olhando para João, com cara de bosta.

-Que foi? - disse ele, com um sorrisinho de canto de boca.

-Que foi? - Caio disse meio irritado meio orgulhoso - Como assim que foi? Que merda foi essa assim do nada?

-Faz quanto tempo que vocês tão assim se pegando? - Lucas disse num tom de zoação.

-Por que você nem disse? - Luk completou.

-Galera, acalma aí fechou? - ele disse meio sem jeito.

Ele encarou os amigos por alguns segundos. Eles o encararam de volta. Lucas foi o primeiro a pegar.

-Vocês já tão se comendo né? - ele disse, quase rindo.

João não respondeu. Os garotos vibraram e riram.

-Caraleo. - Caio disse surpreso.

-Seu safadão. Durou quanto tempo? .

-Oloco Luk, mais leve aí por favor. - Lucas repreendeu falsamente.

Os três se acabaram de rir. João ficou só olhando, envergonhado, metade pela situação e pela conversa, metade por estar sendo visto ao lado de seus amigos.

-Gente… Gente! - ele interrompeu - Perdão por interromper as piadas de tiozão, mas, tipo - ele disse, já num tom de provocação - vocês realmente tão rindo de mim porque eu e a Cata tamo se pegando? Enquanto vocês não pegam ninguém? É tipo, sério isso? - ele disse já meio que rindo.

Os garotos fecharam a cara. Lucas deu um tapa na cabeça do amigo.

-O Caio tá pegando alguém. - Luk soltou, para tirar o foco do fato que ele realmente não pegava ninguém - Ele pega a Cathy. Nos sonhos e fantasias dele.

Os garotos racharam em risadas. Menos Caio, obviamente.

-Seu babaquinha. - ele disse, dando um leve soco no ombro de Luk.

Finalmente, o ônibus de João chegou. Ele se despediu dos amigos e entrou, rumando para sua casa.

 

Que vida. Era o que João pensava naquele momento. Uma vida que tinha tudo para dar errado. Seus pais haviam morrido numa queda de avião, quando ele e a irmã eram muito pequenos. Dois anos depois, ele perdera a irmã, num assalto armado. Havia descoberto estranhas e assustadoras habilidades. Muito assustadoras. E vivia nas ruas, apenas com sua esperteza e sagacidade. E assim foi por muito tempo.

Pois é. Uma vida que tinha tudo para dar errado. Mas ele soubera trabalhar com isso. João trabalhara remunerado como jovem aprendiz numa lan house de um senhor muito simpático, que às vezes lhe dava dinheiro quando ele era mais novo e vivia na rua. Com a ajuda do senhor, ele conseguira alugar um apartamento e sair das ruas, começando muito cedo na vida das responsabilidades adultas, porém, tendo muito sucesso nela desde o início. Em paralelo, ele havia aprendido a controlar suas habilidades. Bem, a maioria delas, pelo menos. E eram incríveis.

Ele havia conseguido entrar na universidade com um ano de antecedência. Tudo por conta própria. Conhecera seus amigos. Eles eram demais. E agora, ele também tinha a garota de seus sonhos. Que baita virada ele havia conseguido em sua vida.

Conhecido nas ruas como o Elemento, João tinha um leque de habilidades ridiculamente inacabável. Até onde ele sabia, ele podia controlar diversos elementos, partículas, forças, e até matéria orgânica. Era assim, por exemplo, que ele se regenerava após levar uma facada. Era assim, por exemplo, que ele sumia no ar em um lugar e tão rapidamente viajava e aparecia em outro. Era assim, por exemplo, que ele abria o asfalto e enterrava um terrorista nele.

Ao que João sabia, não havia nada no mundo que ele não poderia controlar, mudar, modificar ou mesmo criar, com muito esforço. Nada. Exceto o tempo. E as pessoas, é claro. João imaginava que criar uma pessoa, um ser vivo, do zero seria algo que exigiria dele uma grande quantidade de energia, esforço e treinamento. Algo que ele não só estava muito longe de alcançar, mas também algo que ele tinha até medo de fazer. Imagine só, criar um ser vivo do nada. Provavelmente seria algo muito assustador.

João até poderia usar suas habilidades para ter uma vida rica e farta, como muitas pessoas fariam. Mas ele não. Quer dizer, na maioria das vezes não. Tirando a vez em que ele havia feito a maçã do Sr. Crotely desaparecer no ar quando ele iria morde-la, João nunca havia usado suas habilidades para outros motivos que não fossem proteger uma pessoa ou defender o que era certo.

Com posse desses “poderes”, ele se aventurava a sair pelas ruas para impedir roubos, furtos e coisas do tipo. Mas nunca tinha visto antes algo como o da semana anterior. Os caras roubando urânio. Eles eram profissionais. E perigosos. Muito perigosos. Provavelmente eram parte da tal facção terrorista de Shällen Heawyer, que estava causando caos e pânico por toda a Europa. Ele queria ir mais a fundo com aquilo. Mas não sabia se conseguiria.

Mas enfim. João estava cansado. Não queria mais pensar muito. Ele pensou em ir dormir, mas lembrou-se de outra coisa primeiro.

João pegou o celular e discou o número que nele estava. Após alguns segundos, uma voz doce e bela atendeu.

-Oii. - Cata disse num tom fofo.

-Oi. - João disse, meio cansado.

-Nossa, o que aconteceu com você? Tá tudo bem?

-Tudo sim. Só bem cansado.

-Ah, imagino. A gente acabou não dormindo muito noite passada né… - a garota disse numa voz meio culpada, mas não arrependida.

-É. - João deu uma risadinha sutil.

-Você quer desligar e ir dormir? Não tem problema viu, eu posso falar com você amanhã.

-Não, não desliga. Por favor. É bom ouvir a sua voz.

Do outro lado da linha, a garota sorriu. Ele era fofo. Não tinha como negar.

-Okay.

-Ei, deixa eu te perguntar uma coisa. - ele disse meio sem graça por estar perguntando aquilo - Nós… Tipo, a gente… É meio que…

-Se foi só um lance de uma noite ou se vai ser um lance mais sério? - ela completou, já preparada para aquela pergunta - Você quem sabe. Mas eu poderia me acostumar com alguém como você me beijando daquele jeito todos os dias, viu?

João corou. Ele deu um largo e sincero sorriso. Do outro lado, Cata também sorriu. Ela imaginava que aquele silêncio do garoto significasse algo bom. E realmente significava.

-Certo então. - o garoto disse após algum tempo.

E assim, uma conversa que poderia ter sido apenas um oi e tchau, se estendeu pelo resto da noite. Uau. Catalina, a garota que deixara João sem dormir por tantos meses, agora ficava sem dormir com ele. Era uma baita mudança, o nascimento da chama que queimaria por muito tempo, para sorte e felicidade dos dois.










 

-E aquele… Duvel, Dunel… Duchèll!

-O que tem ele?

-Ele vale a pena? Acha que seu corpo conseguiria?

-Não vai ser fácil.

-Acho que vale tentar. Ele não vai achar ruim mesmo…

O corpo de Duchèll descansava sobre uma maca. Ao fundo, um aparelho gigantesco. Uma câmara cheia de agulhas, facas e injetores automáticos. E ao lado, um tanque cheio de água. Duchèll aguentaria? Ou seria só mais um corpo dilacerado no fundo do rio, resultado de uma nova tentativa frustrada de completar o experimento? Só havia uma maneira de descobrir.


Notas Finais


é isso aí clã
queria só agradecer a tds aqueles q tão lendo ai, isso é mtt importante pra mim, de vdd, obrigado <33
vou ressaltar tb q os comentários sao importantes pra mim, pra eu saber oq vcs estao achando e melhorar
entaooo,
mandem aí opinioes, sugestoes, criticas e pá
podem me xingar se quiserem tbb, eu deixo

link da última fic da minha amiguinha: https://www.spiritfanfiction.com/historia/a-guerra-acabou-e-agora--romione-e-hinny-reescrita-12431664
deem uma passada lá dps, favoritem e comentem, ela merecee

amo vcs, até a próxima


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