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História As Crônicas da Legião - Pesadelo Mortífero - Plano de Fuga: O Pacto Final


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


oi galerissss
acabei morrendo ontem a noite e esqueci de postar, srry
Ainda bem q to repondo hj né :+
espero q estejam gostando tanto qt eu :))
[|>CollorfullFox

Capítulo 43 - Pesadelo Mortífero - Plano de Fuga: O Pacto Final


-Como você entrou aqui? - Cata sussurrou, surpresa.

-Eu tenho meus truques. - ele disse, irônico e debochado.

-Nós sabemos que tem. - João encarou Vírus.

Ele se aproximou, e deu um tapa na coxa do garoto. João gritou de dor e raiva.

-Você ainda não retirou a bala, não é? - Vírus disse, numa cara de sem surpresas - Mas é claro que não. Você estava desacordada. Patéticos.

-Bala? - Cata parecia confusa.

Vírus pegou suas duas facas e as preparou. João não teve tempo para discordar ou reagir, pois Vírus as fincou em sua coxa, como se nada. O garoto tentou conter um pequeno gemido de dor, raiva e surpresa. Vírus retirou uma bala verde da coxa dele.

-Precisa cauterizar. - ele disse de modo frio, atirando o cristal para um canto.

Com alguma dificuldade, João conseguiu aquecer sua mão o suficiente para cauterizar a perna.

-Você veio aqui só pra isso? - Cata disse, irritada.

-Não. Vim aqui me oferecer, mais uma vez.

-Se oferecer para que? Nos tirar daqui? Como você pretende fazer isso? - João retrucou.

Vírus sacou uma de suas facas e sinal de ameaça.

-Muito cuidado ao falar comigo, garoto. Não é só porque eu preciso de você que não posso te fazer sofrer.

-Você só fala. - ele retrucou novamente - Se realmente fosse tudo isso, já teria nos tirado daqui. Aliás, se fosse tudo isso o que você diz e finge ser, não precisaria de nós dois pra fazer o que quer que você queira.

-E isso significaria que eu não preciso de vocês. Ou seja, vocês já estariam mortos. É isso mesmo o que você quer?

Cata impediu João de continuar, antes que ele fizesse alguma besteira.

-Como você pretende nos tirar daqui?

Uma figura branca saiu de baixo das tochas. Estava camuflada. Uma outra, negra, saiu de um dos cantos. Também estava camuflada.

-Desde quando vocês estão aí? - João, espantado.

-Nossas armaduras se camuflam. A minha, na luz. A dela, no escuro. - Sol disse, convencido.

-Isso não responde a pergunta. - João, ainda perplexo.

Vírus pega a cabeça de Cata e a bate com violência numa parede. Furioso, João pega ele pelo pescoço. Sol e Lua apontam suas armas para o garoto.

-Calma, queridão. - Lua dizia num tom de desafio - Para isso funcionar, não deve parecer uma fuga. E sim, um rapto.

Por um breve momento, ele afrouxou a mão em Vírus, que rapidamente aproveitou a oportunidade. Ele pegou o braço do garoto com suas duas mãos e levemente torceu o dedão de João, que acabou por soltá-lo por completo. Vírus então deu um tapa na cara dele, atordoando-o. E, quando o garoto foi fazer algo, Sol bateu com sua cabeça na cama de pedra. João apagou instantaneamente.




 

[...]




 

Cata acorda num lugar escuro, pouco iluminado. João, seu namorado, estava desacordado ao lado dela. Ela olha o ambiente. Uma fogueira no centro de uma caverna circular. A caverna é realmente pequena. O casal está deitado em cima de uma manta. Cata se levanta. Sua barriga está ardente e vermelha. Ela realmente se lembra de ter queimado. Starbolt. Aquele corno. Cata enfim nota uma caixinha branca e vermelha num canto. Há um bilhete na tampa da caixa.

“Tudo que vocês precisam para passar um dia está aí”. Cata abre a caixa. Dentro dela, há fósforos, comida, duas garrafas cheias d’água, alguns pequenos galhos secos, um mapa da caverna, dinamite (sem bilhete nem nada, estranhamente) e uma caixa de primeiros socorros.

Atrás de Cata, João se levanta. Ele vê a namorada sentada no canto da caverna. Ele vai até ela e se senta ao seu lado.

-Não creio que Vírus nos trouxe até aqui. – João olhou Cata nos olhos. – Acho que estávamos errados quanto às atitudes dele. Ele realmente quer nos ajudar.

Cata olha para o garoto. Ele pega suas mãos, e a dá um beijo.

-Estou com sede. – Cata finalmente se manifesta. Ela pega uma das garrafas d’água da caixa, e bebe. João a olha atenciosamente.

-Nunca tinha reparado em como você fica bonita à luz do fogo. – Cata fica vermelha e sorri. João pega um pão da caixinha, e dá um mordida. Depois, ele o entrega à Cata. Ele nota as queimaduras na cintura dela - Starbolt.

Ele colocou a mão na cintura dela, mas ao tentar fazer alguma coisa, sentiu uma pequena pontada de dor logo acima do peito. Aqueles cristais de Nicolon modificados pareciam ainda estar agindo sobre ele. Eram poderosos.

-Acho que vamos ter que procurar algo na caixa de primeiros socorros. - ele disse, sem graça. Parecia um pouco decepcionado por estar com seus poderes bloqueados momentaneamente.

-Boa ideia. - ela respondeu.

João abriu a caixa de primeiros socorros. Pegou um frasco que continha um líquido amarelado. “Passe nas queimaduras. Espere um tempo. A dor deve continuar por uma ou duas horas, mas após 5 horas a queimadura deve estar completamente curada”. Vírus pensara mesmo em tudo. Afinal, calculista do jeito que era… O garoto imaginava qual seria o preço por todos aqueles cuidados. Provavelmente Vírus queria que ambos estivessem muito bem para cumprir a tarefa que ele precisava que eles cumprissem. Mas não precisava pensar naquilo naquele momento.

João abriu o frasco. Dentro dele, havia um conta-gotas. Ele encheu o conta-gotas, e pingou na cintura da namorada. Cata não conseguiu conter um gemido de dor.

-Isso arde... – a garota realmente não gostara do remédio.

-Pronto. Vai passar. – João tentou confortar a garota, e lhe deu um abraço bem forte.

-Vírus. Você também está pensando que… - João acabou por falar.

-Sim. Provavelmente ele quer que estejamos 100%. Não consigo parar de imaginar o que ele quer de nós… - ela parecia não querer dizer o que estava prestes a dizer - Mas acho que ele realmente está sendo útil. Usando a gente ou não, ele nos deu algum tempo para nos reorganizarmos e repensarmos nossa estratégia.

-Sim. - João concordou - Acho que podemos manter o plano. E, uma vez com todo mundo reunido, podemos enfrentá-lo. Pra valer.

Cata concordou.

Após discutirem sobre o que fazer para continuar o plano, eles se sentaram juntos, e começaram a deliberar sobre seu futuro.

-Nós podemos construir uma casa de praia. Em algum lugar bonito. – diz João, se lembrando da promessa que haviam feito sobre saírem daquela vida e irem viver as suas próprias – Podemos fazer um jardim florido, e até uma piscina.

-Poderemos viver bem, longe da sociedade e longe dos problemas do mundo.

-Isso seria maravilhoso! – João se aproxima da garota e a beija apaixonadamente. Os dois se abraçam e se beijam novamente. Eles se deitam sobre a manta, no chão da caverna. Ele acariciava o cabelo dela. Ela o beijava com gosto e felicidade. Cata tirou a camisa dele. Seus dedos suavemente passavam pela barriga do garoto. Ele tirou a camisa dela também. E o sutiã. Eles se beijavam apaixonadamente. Era um espaço bem menor e bem diferente da cama da casa deles. Mas isso não os impediu. E, depois de transarem, eles dormiram. Precisavam daquilo. Há bastante tempo.

No dia seguinte, Cata acorda primeiro. Ela estava bem, renovada, em paz. Dormira como há muito não dormia: em segurança. Ela se veste e acorda o namorado, que também se veste. Eles comem um pouco, e olham o mapa.

-Vírus marcou que estamos aqui. – Cata aponta para um ponto no mapa - Isso não é longe das celas. Andando devagar, chegamos lá em no máximo 4 horas.

João concordou.

-Agora, como saímos daqui? – João olhou a caverna em volta. Não havia nenhuma porta ou saída.

-E a dinamite? – Cata olhava novamente para a caixa que Vírus lhes deixara. – Deve servir para alguma coisa. Ele não pode nos deixar presos aqui para sempre.

João olhou para a dinamite, inseguro. Mas Cata estava certa. Era a saída deles.

-Muito bem! – João parou de resistir - Segundo o mapa, se explodirmos essa parede, daremos de cara no laboratório químico. Passamos pelo interrogatório e chegamos às celas. Muito simples.

-A não ser por um detalhe. – Cata se abaixou para ver o mapa – Assim que a dinamite explodir, alguns alarmes podem tocar. Aqui – Cata apontou para um pontinho vermelho no mapa – aqui e aqui. Quando isso acontecer, provavelmente um pelotão de caveiras vai vir ao nosso encalço, talvez liderado por um ou dois adversários de mais peso. – João olhava a namorada perplexo. – Eu sugiro uma névoa de confusão. Ela fará todos os que passarem por ela terem ilusões. Nós podemos fazê-los pensar que fomos por aqui – Cata aponta um túnel na direção oposta à onde iam – enquanto seguimos rápido por esse caminho. E aí?

Cata olha para o namorado, que olha a garota surpreso com a rapidez com que a mente dela funcionava em força total. Ele quase havia se esquecido daquilo. Quase. João sorriu.

-Acho que o sono fez bem ontem. – João fala por fim.

-Não foi o sono, amor. – Cata beija o garoto e se levanta. – E então, vamos?

Ele então se levanta, arma a dinamite e corre para se proteger atrás do escudo telecinético de Cata. O garoto ateou fogo ao pavio. Um grande BOOM se ouve.

-Rápido! A névoa! – Cata grita.

Enquanto ele coloca uma névoa no ar, alterando as partículas da névoa para servirem como uma droga. Em seguida, João pega a mão de Cata.

-Eu te amo. - ele diz, beijando-a, antes de sumirem no ar.


Notas Finais


então é isso minha gente
comentem aí oq vcs estão achando e os vcs acham q pode melhorar
comentem tb oq vcs acham q vai rolar no final, q eu adoro saber as teorias malucas de vcs
até quartaa <3


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