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História As Crônicas da Legião - Tempestade Wallirk - Sozinho no mundo


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


Oi pessoas lindas
Vou rápido q tô ocupadinho hj
Espero q gostem

Capítulo 57 - Tempestade Wallirk - Sozinho no mundo


Lucas acorda finalmente numa cama. Uma garota olha para ele de longe. Ela é muito bonita.

-Acordou, dorminhoco? – ela olhava para Lucas com um olhar relativamente afetuoso.

Lucas se levanta. Ele percebe que está nu. A garota lhe joga suas roupas. Ela é bonita, com cabelos e olhos castanhos. Seu rosto parece o de um anjo. Ela é de meia altura, e magra. Parecia uma modelo. Ela está vestindo um tipo de pijama, uma blusa de manga longa meio surrada, e uma calça leg rasgada no joelho. Lucas se veste. A garota tira sua roupa, para se trocar. Ela parece não ligar que Lucas a esteja vendo nua. Ela parece sorrir para o garoto. Lucas não se lembra de nada.

-Você é... – Lucas tinha vergonha, pois parecia ter certa... intimidade com a garota.

-Eu? – a garota tinha um olhar fofo no rosto. – Lucas? Você está brincando né?

Lucas não se lembrava de muita coisa. Tinha que resolver alguns assuntos com os familiares, mas até onde ele sabia, havia sofrido um acidente em sua moto e ficado inconsciente.

-Não. Eu... – o garoto parecia realmente sem graça – Não estou me lembrando de muita coisa ultimamente.

A menina olhou para ele de modo confuso.

-Bom... - ela começou – Um dos médicos do hospital principal estava indo para casa, quando viu o seu acidente. Ele te levou pro hospital, mas você estava muito bem, só perdido e assustado. Eu... meio que fui sua enfermeira e .... gostei de você. A gente veio para a minha casa e... – a garota começava a ficar vermelha de vergonha. Ela tinha um sorrisinho fofo no rosto – Fez sexo. Aí você acordou hoje sem se lembrar de nada, e tá acontecendo isso aqui. – a garota olhou Lucas com um olhar de amor e raiva.

-Ah tá. – Lucas se vestiu com um pouco de vergonha. – Faz sentido. Você... é bem bonita. Eu acho que... já disse isso, né?

-Você é fofo. – a garota colocava o sutiã com um olhar afetuoso para Lucas.

-Mas eu tenho que ir. – disse Lucas se lembrando de que, além de tratar assuntos de família, precisava fazer algumas "pesquisas de campo" sobre assuntos políticos.

-Tudo bem. – a garota não parava de olhar para Lucas. – Que horas você volta?

-Que horas eu volto? – Lucas estranhou.

-É. Você vai ficar, não vai? - o olhar da garota era esperançoso e alegre.

Lucas ficou vermelho. Ele então conseguiu se lembrar que sua casa virara o puteiro dos terroristas. Duchèll e o fantasma já haviam ido lá inúmeras vezes, portanto, lá não era seguro.

-Não sei. Talvez antes das oito.

-Perfeito. – a garota falou – meu turno no hospital acaba às 20:30. Fique pronto para sairmos pra jantar.

A garota se aproximou de Lucas e lhe deu um beijo. O garoto parecia surpreso, mas estava até que gostando. A menina estava pronta, indo para o trabalho.

-É... – Lucas se lembrou – Como é o seu nome mesmo?

A garota sorriu.

-Taís. – disse ela, saindo pela porta.

Lucas se sentou na cama. Ele estava eufórico. Até que gostara de Taís. Era simpática e muito bonita, além de parecer gostar dele, algo bem raro. Mas ele não podia pensar nisso. Não até descobrir mais sobre a eleição de Beargle. Ele terminou de se vestir, e saiu correndo para a rua.

Não sabia por onde começar, mas logo teve uma ideia. Ele chamou um táxi. A capital podia ser Estocolmo, mas se Beargle estivesse aliado à Heawyer, construiria a “Casa Branca” sueca em Umbredale. Ele entrou num táxi e gritou para o senhor que estava no banco do motorista.

-Pra casa do presidente Beargle.

-Pra casa dele ou pro prédio da Guarda Nacional? – o senhor perguntou simpático.

-Guarda Nacional? – Lucas estranhou.

-Sim. É onde o presidente tá trabalhando temporariamente.

Lucas pensou por um tempo. Guarda Nacional? Aquilo era perigoso. Entrar num prédio qualquer sem ser notado era uma coisa. Invadir o espaço militar era outra. Mesmo assim decidiu arriscar.

-Guarda Nacional. – respondeu o garoto enfim.

-Você deve conhecer muito bem o cara pra ter coragem de visitar ele na Guarda Nacional. – o taxista parecia impressionado – Eu não votei nele. O histórico dele é meio doido. Ele era cientista. Tipo um cientista bem doidão, sabe, daqueles loucos?

Lucas olhou o taxista com admiração. Ele parecia bem esperto.

-Na verdade, eu sou da Legião. – Lucas falou enfim. Afinal, o taxista parecia confiável. – O Beargle criou um dos piores monstros que a gente combate. Vou atrás dele para investigar a eleição dele.

-Finalmente! – o taxista não pareceu surpreso, mas sim aliviado. – Alguém precisa tirar aquele cara do poder. Eu realmente não gosto dele. Pronto. Guarda Nacional. Entra lá e fode com ele.

-Quanto deu a corrida seu moço? – Lucas havia gostado daquele taxista.

-Vinte euros.

Lucas pagou e entrou correndo nos jardins do prédio. Seus passos eram silenciosos. Ele parecia preocupado com a possibilidade de haverem guardas. Ele se esgueirou para dentro do estacionamento. Ele viu uma câmera num poste. A câmera era móvel. Fazia círculos, devagar. Lucas podia facilmente se desviar dela. Ele esperou a câmera se virar de costas para ele, e então correu na direção dela. Logo viu a entrada do prédio. Ele correu até ela quando a câmera se virava de novo. Ele conseguiu entrar sem ser notado. Mas aquilo havia sido muito fácil.

Lucas estranhou. Ele caminhou lenta e silenciosamente até o hall principal. Havia uma bancada lá, com telas que davam no olhar das câmeras, mas não havia ninguém lá. Lucas começou a se preocupar. Era assustador. Ele continuou a caminhar devagar até a sala improvisada de Beargle. Tudo vazio. Deserto. Extremamente calmo. Extremamente vazio. Extremamente assustador.

Lucas chegou até a sala do presidente. Uma sala grande, com uma mesa retangular no centro. Sem janelas. Apenas lâmpadas. Uma gaveta de arquivos no canto da sala. Colada na parede, havia uma estante, com várias prateleiras. Embora a maioria contivesse livros e pastas cheias, uma ou outra tinha xícaras e pratos sujos com migalhas. Uma cafeteira jazia suja acima da mesa do presidente. Lucas olhou para a gaveta de arquivos. O cadeado estava destruído no chão, como se alguém estivesse tentando invadir as gavetas, mas estas permaneciam fechadas e intocadas. Lucas as abriu.

Muitos arquivos e pastas. Ele pegou e começou a ver um por um. A maioria eram planos para o país, contagem de impostos e coisas assim. Lucas abriu a segunda gaveta. Nada suspeito também. Ele foi para a terceira. A maioria eram coisas simples e inúteis. O último arquivo, porém, era assustador.

Lucas leu o nome: “Parasita”. Depois, ele leu o arquivo.

O Plano Parasita está em ação. Logo você poderá ser eleito presidente. O seu Monstro D’água nos serviu muito bem. Nós apoiaremos sua candidatura e o ajudaremos de um modo que não conseguirá em todo apoio que tiver. Quanto aquela organização de justiceiros metidos, deixe que nós tomaremos conta deles. Quando você tiver sido eleito, terá que lidar com eles por um tempo. Eles irão se manifestar publicamente contra você, mas isso é fácil de consertar. Condecore-os, proteja-os. Com um pouco de sorte, irão cair. E, se desconfiarem, serão só eles. Não conseguirão trazer o povo contra você.

Em breve, o parasita estará se desenvolvendo em todos eles. E os que tiverem o parasita, já estarão bem longe da sua jurisdição.

Quando seu mandato estiver no fim, nossa organização terrorista fará um pequeno atentado, para que você declare estado crítico e possa ficar no controle o quanto quiser. Mas a nossa ajuda só está valendo enquanto você estiver nos dando mais aliados. Use o dinheiro que quiser, mas precisamos de aliados poderosos.

S. H.”


-S. H. – Lucas pensou em voz alta – Schällen Heawyer?

Provavelmente era. Não conseguia pensar direito. Só queria ficar com Taís. Ele se levantou e começou a andar para fora do prédio. Então se lembrou de levar o arquivo, para que mostrasse a João, quando se encontrassem de novo.

Lucas saiu do gabinete de Beargle. Ainda estava tudo vazio e silencioso, mesmo já sendo quase 11 h da manhã. De repente, ele ouve algo. Passos pesados. Um rugido ao longe. Ele já sabia quem era.

B.L.U. atravessou a parede do gabinete, e correu atrás de Lucas. Mas havia algo diferente no alien. Algo estranhamente... familiar. Ele estava menor, porém mais ameaçador. Geralmente B.L.U. usava militares, lutadores como hospedeiros, caras grandes, ameaçadores. Dessa vez, era alguém pequeno, novo. Lucas não quis observar mais de perto, porque de perto com B.L.U., era ou com ele dentro de você, ou dentro de sua boca.

Lucas continuou a correr o mais rápido que podia, mas o B.L.U. pequeno era também muito mais veloz. Ele alcançou Lucas, e o pegou com as mãos espinhentas. Lucas fechou os olhos. B.L.U. analisou a fisionomia do garoto. Não era quem ele queria. O alienígena atirou Lucas, ainda de olhos fechados, na parede. Lucas gritou de dor, mas B.L.U. não avançou sobre ele, mas sim foi embora. Parecia não ter achado quem queria. Surpreso e assustado, o garoto esperou um tempo parado, como se estivesse morto. Como nada lhe aconteceu, Lucas abriu os olhos e se levantou. Ele correu para fora do prédio. Não se importava se alguém estaria lhe vendo. Ele saiu correndo até o hospital era hora do almoço. Ele chegou na bancada e perguntou à secretária por Taís.

-É uma enfermeira nova, bonita, de cabelos castanhos.

-Hummm – a secretária pensou – Ah sim. Taís. Ela tem 20 anos. Começou aqui há algumas semanas. Ela saiu para almoçar, já faz um tempo. Não sei onde ela foi.

Lucas agradeceu. Não queria mais nada. Ele estava com medo. Só queria conforto e segurança. Mas quando estava saindo pela porta, ouviu uma voz conhecida. Ele olhou para trás. Yo gritava para alguém continuar vivo, sem fechar os olhos. Lucas ficou um tempo paralisado. Aquilo lhe trazia muitas lembranças, boas e ruins. Mas ele estava decidido. Queria fugir daquilo tudo. Mas Yo olhou para trás.

-Lucas! – Yohana gritou. A garota correu e deu um abraço no garoto - Precisamos de ajuda aqui!

-Yo, não, eu…

-Não o que? Temos alguém morrendo aqui! Você vai lá fazer o que? - a voz de Yohana estava levemente alterada e muito irritada - Vai lá pegar um monte de garotas e largar elas logo depois?

Taís chegava ao hospital para o turno da tarde, após almoçar. E ela ouve tudo. Taís olha com desespero para o garoto. Seus olhos lacrimejam. Ela achava que ele gostava dela. Achou que eram feitos um para o outro. Ela pegou a lixeira de metal e atirou nas costas de Lucas. O garoto gritou alto.

-Você é um babaca! – Taís gritava com a voz falha e furiosa. Ela saiu correndo do hospital, com as mãos nos olhos, chorando.

Lucas olhou para Yohana, furioso. Ela também olhava furiosa para ele.

-O que? Era sua namoradinha? – Yo parecia muito irritada.

-Vai se foder, Yohana. – Lucas disse furioso - Olha o que você fez!

Ele olhou para Taís, ainda correndo. Ele começou a correr em direção à ela, mas um tremor se fez. B.L.U. emergiu debaixo da calçada, rugindo o mais alto que podia. Ele olhou para Lucas. Não era ele quem o alien queria. Ele olhou para Taís, que estava caída, amedrontada. Ele ficou um tempo parado. Então avançou na garota.


Notas Finais


É isso aí, por favor comentem oq vcs estão achando e oq esperam pros próximos capítulos q comentários são muito legais e eu adoro eles
Tchauzinho


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