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História As Crônicas da Legião - Mundo em Chamas - Todos saúdam o Faraó


Escrita por: CollorfullFox

Notas do Autor


genteeee to com pressa aquiii pra pegar o onibusss
consegui terminarrr, fiquei escrevendo meu almoço inteiro, nem comi ainda husahuahsfu
mas achoq valeu a pena, ficou bem do jeito q eu queria o capitulo
espero q tenha ficado do gosto de vcs, digam aí se gostaramm :))
s2

Capítulo 7 - Mundo em Chamas - Todos saúdam o Faraó


-O que? Eu sou um milagre? - Marcus tinha uma certa dificuldade para entender o que estava acontecendo.

-Sim. - suspirou Alekei, um pouco frustrado - Pela última vez, voc…

-Nicolav. - Simon chamou o colega para o outro canto do quarto. O russo caminhou até ele com um ar pesado e ligeiramente irritado - O que você espera conseguir? Você acha que ele vai do nada te dizer a solução pro nosso problema?

-Eu só quero respostas. Você também as quer! - Alekei disse afobado.

-Sim, eu quero. Mas não é assim que vamos consegui-las.

-O que você sugere então? - ele disse num tom desafiador.

-Observe.

Simon caminhou até Marcus, que não parecia estar entendendo direito o que acontecera.

-Marcus. Meu nome é Simon. Simon Pier. Eu e meu colega, Nicolav, estamos atrás de algumas informações para um estudo que estamos fazendo. Nós somos cientistas forenses e estamos estudando uma série de casos que a nós, pareciam sem sentido. e Você se enquadra nesses casos. A única diferença é que você… bem, não morreu.

-E por que eu me encaixaria nos seus casos? - Marcus parecia não entender ainda.

-É o seguinte, Marcus. - Simon parecia tentar encontrar um jeito de falar aquilo - uma lasca de Nicolon entrou no seu ombro. E você desmaiou. Aparentemente tinha morrido.

-Por que eu morreria com uma lasca fincada no meu ombro?

-Porque o estudo que nós fazemos atualmente tem a ver com as propriedades toxicológicas do Nicolon. - Alekei finalmente entendera a jogada de Simon e decidira entrar na conversa - Essa é, aparentemente, a causa das mortes que temos nas mãos.

-De fato. - Simon complementou - E pensávamos que você era mais uma das nossas vítimas. Porém, quando você acordou, mudou tudo na nossa pesquisa.

-Deixa eu ver se eu entendi então. Vocês estudam as propriedades tóxicas do Nicolon, um material que está sendo usado no mundo inteiro, sem restrições. Aparentemente essa é a causa de várias mortes ao redor do mundo, e eu sou o primeiro que, após aparentemente morrer para isso, consigo acordar do “coma de morte”. Certo?

-Certo. - Simon parecia saber para onde a conversa estava indo.

-Qual é o motivo que leva as pessoas a morrerem? O tal Nicolon é radioativo ou algo do tipo?

-Pelo que sabemos - Alekei era melhor para inventar essa parte da história - em ambientes muito quentes, o Nicolon tem uma pequena porcentagem de si evaporada, liberando no ar partículas que, se respiradas, entram em contato com o organismo em níveis moleculares, inibindo o funcionamento de algumas organelas celulares, causando falência múltipla de órgãos, e, portanto, a morte. Esse processo demora algum tempo, o que explica termos mortes em períodos diferentes do ano e em vários lugares do globo. No seu caso, as partículas nem evaporaram, elas entraram em contato com o seu sangue em enorme quantidade, e daí para o mal funcionamento das suas organelas foi um processo muito mais rápido.

-Mas cá estou. - Marcus parecia comprar as mentiras de Alekei.

-Sim. - Simon tomou novamente o controle da conversa - E acreditamos que o seu código genético seja a nossa solução. Veja bem, até agora não tínhamos nada com o que trabalhar para procurar uma possível cura ou vacina. Mas agora temos você.

-O que ele está querendo dizer - Alekei foi um pouco mais curto e claro - É que precisaremos de uma amostra do seu sangue para procurarmos algum fator genético que tenha te permitido sobreviver.

Marcus estendeu o braço. Ele era uma boa pessoa, e, se tinha alguém morrendo e ele tinha a oportunidade de ajudar, era o que ele faria.

Simon pegou então na mesinha do quarto uma seringa e puxou de seu casaco um pequeno frasco. Ele retirou uma amostra (até que considerável) de sangue de Marcus e em seguida a colocou em seu frasco. Aquilo era o suficiente. Mais do que o suficiente.

-Acho que é isso por enquanto. - Simon disse, satisfeito.

-Certo. Se puder ajudar mais, por favor, é só pedir.

-É bom ouvir isso. Nós deixaremos você por aqui nos próximos dias até que se recupere totalmente. Nossa equipe médica irá cuidar de você durante esse tempo. Qualquer necessidade, qualquer problema, peça para chamarem Simon ou Alekei.

-Certo. - Marcus havia entendido - E novamente, obrigado. Realmente, se precisarem de qualquer ajuda daqui pra frente...

-Por enquanto, já ajudou bastante. Eu e meu colega vamos trabalhar com isso por enquanto. Vamos Alekei.

Os dois saíram do quarto. Caminharam silenciosamente pela instalação de pesquisa russa até chegarem ao laboratório de Alekei. Eles abriram a porta, e Alekei rumou para sua mesa, onde jazia um elmo brilhante, intocado.

-Ele não parece se lembrar, Nicolav. - Simon começou, com um tom bem mais sério.

-Eu percebi. Mas como isso?

-Não sei. Mas ele não se lembra. Ou está fingindo muito bem.

-Não. Eu tenho uma boa percepção. Ele não está nos enganando. - Alekei parecia ainda mais sério do que Simon, se é que isso era possível.

-Bom, então ele não está fingindo. - Simon olhou para o elmo - O que você acha que é isso?

-Não faço ideia. Não consta em nenhum dos arquivos que eu tenho. Nem nos arquivos que eu não tenho. Aos olhos da história, isso aí não existe.

-Um elmo brilhante. Sem registros. Não faz sentido. Algo tão brilhante e aparentemente tão valioso teria atraído a atenção das pessoas. Deveria haver registros sobre isso.

-A menos... - Alekei começou.

-A menos que tenha sido guardado e escondido por todos esses anos. - Simon também sacara.

-Interessante. - Alekei passou a olhar com outros olhos o artefato - Muito interessante.

-Sim.

Os dois passaram mais um tempo olhando para o elmo. Mas aí decidiram que era melhor parar e ir trabalhar com as informações que haviam conseguido. Elas eram promissoras.



 

Alguns dias depois, Marcus já estava melhor, e passou a circular um pouco pelas instalações. Alekei fazia experimentos com o sangue do sobrevivente, procurando por alguma coisa que pudesse dar algum resultado. Simon, por sua vez, tratava de ambientar Marcus, mas, mais importante, descobrir o que ele sabia sobre o elmo. De forma discreta, é claro. Mas acabou que nada conseguiu.

 

"Numa que parece ser a maior catástrofe já sofrida pela raça humana, a população diminuiu mais de 20% em apenas alguns meses. A preocupação só aumenta quando os principais cientistas e estudiosos do mundo alegam não ter informações sobre o ocorrido"

 

-Você não precisa ficar ouvindo isso, Pier. - Alekei entrou na sala e desligou a televisão.

-Não acha que deveríamos alertar a população quanto à exposição ao Nicolon?

-Não. Isso criaria pânico, histeria em massa. Não é algo que queremos, principalmente num cenário como esse.

-Pânico? Talvez. Mas com certeza faria com que as pessoas se afastassem das construções radioativas. A taxa de mortes diminuiria significativamente, poderíamos salvar milhões, até bilhões de vidas!

-E para onde as pessoas iriam, Pier?

Simon não respondeu.

-Qualquer ser humano civilizado no mundo vive num prédio ou casa de Nicolon. Da última vez que eu chequei, a raça humana era 100% civilizada. - Alekei argumentou - Se soltarmos uma bomba dessas para as pessoas, elas irão começar a se preocupar, se desesperar. E desespero é uma arma muito mais eficaz do que radioatividade. Do desespero podem surgir ideias erradas, pensamentos equivocados e medidas radicais. E sim, eu acabei de descrever terrorismo com termos socio-científicos. E não preciso lembrar você qual o nosso pensamento sobre terroristas, não é mesmo?

Aquilo fez Simon pensar um pouco. Sim, ele se lembrava sobre seu último "flerte" com terroristas. Não um simples flerte. Um grande e demorado flerte. Ele não queria mais aquilo. De jeito nenhum.

-Se você diz... - disse ele após algum tempo, num tom meio amargurado e meio derrotado - Algo novo no laboratório?

-Sim. Nós conseguimos descobrir algumas características nas células de Standburst, características bastante incomuns.

-Você fala sobre variabilidade genética?

-Sim e não. Algumas dessas características são incomuns, mas não inexistentes. Algumas pessoas ao redor do mundo têm, são características de predisposição genética. - Simon fez cara de dor de barriga após a explicação - Digamos assim, 1 em 20 pessoas possui um determinado gene, que é esse gene que encontramos no DNA dele.

-Hmm, certo. - Simon parecia ter entendido - Mas por que sim e não?

-Bom, essa foi uma das coisas estranhas que nós encontramos. A outra... é muito estranha. As células dele estão em constante movimento, trabalhando e mudando o tempo todo.

-Achei que as células precisassem trabalhar para que nós pudéssemos estar vivos.

-Não esse tipo de trabalho. Pense assim: as células de uma pessoa comum trabalham para produzir proteínas, fazer a respiração celular, expulsar invasores. Já as células de Standburst construíram uma camada grossa de matéria orgânica ao redor delas mesmas, criando um tipo de mega-proteção. Elas produzem 50 vezes mais nutrientes do que as células comuns, e o mais estranho de tudo é que elas consomem todos eles. É quase como se estivesse numa fase de desenvolvimento, como uma criança que come muito na fase de crescimento.

-Fase de desenvolvimento? O que isso quer dizer? - Simon meio que já sabia a resposta.

-É quase como se ele estivesse...

-Evoluindo. - Simon completou.

-Isso. - Alekei disse, sombrio.

-Isso não parece ser bom, não é?

-Ainda não tem como saber. Mas uma coisa é certa: o papel do Nicolon nesse processo. Não é como se isso já tivesse acontecido antes em algum lugar do planeta. As condições que levaram Standburst a esse estado são únicas.

-Únicas assim como a sobrevivência dele à uma alta exposição ao Nicolon. - Simon não gostara daquilo - O que faremos então?

-Por enquanto, nada. Estamos tentando isolar os genes que queremos para, quem sabe, conseguirmos algum tipo de vacina ou antídoto para esse efeito do Nicolon. E vamos continuar trabalhando nisso.

-Então, é nisso que devemos nos concentrar.

Ambos foram então até o laboratório.



 

‘Marcus.’

“Estranho.”

-O que disse? - Marcus parou uma cientista que andava pelo corredor, apressada.

-Nada. - respondeu ela, com pressa.

‘Marcus.’

Marcus olhava em volta. Só havia ele naquele corredor vazio e sem graça. Quem estaria falando com ele?

‘MARCUS!’

Dessa vez muito mais alto. Tão alto que Marcus pode identificar a voz vindo de uma parede à sua direita. Mas que estranho. Não havia nada lá. Marcus se aproximou da parede e se apoiou nela, para ver se conseguia ouvir melhor a voz.

‘Venha, Marcus. Me encontre!’

Ele tentou empurrar a parede. Bingo.

A parede se moveu alguns centímetros para trás, tornando-se uma porta de correr. Marcus a puxou para o lado, e uma grande galeria se abriu à sua frente. Surpreso, mas curioso, ele entrou na galeria, que imediatamente se fechou logo atrás dele.

‘Siiiimmmmm, você está próximo!’

Marcus olhava para tudo cauteloso, mas impressionado e curioso. Muitos artefatos esquisitos. Ele podia ver um cetro cinza, mas parecia apenas um holograma, visto que tinha o formato de um, mas era meio transparente. Virando a cabeça para o outro lado, ele viu um motor em formato de um diamante. Parecia algo muito quente, e por isso estava isolado num tipo de recipiente que continha seu aparente calor. Mais a frente, Marcus podia ver uma máscara rosada, parecida com aquelas de teatro. E mais a frente, mas do outro lado, ele viu um elmo brilhante.

Marcus foi estranhamente atraído pelo elmo. Ele caminhou até ele, e o admirou por alguns segundos.

‘Pegue!’

Ele pensou um pouco. Aquela voz em sua cabeça estava muito forte. Parecia vir do elmo. E ele realmente sentia uma atração por aquele bonito artefato. Mas não sabia exatamente o que ele era. Receoso, Marcus estendeu a mão e acariciou o elmo. E era tudo o que precisava.

Uma sensação ardente percorreu seu braço com velocidade. Seus olhos começaram a queimar. Mas ele não podia mais sentir nada disso. Pois já não era Marcus que estava no controle.

 

Ele então pegou o elmo e o colocou. Até ensaiou pegar alguns outros artefatos, mas saiu apenas com o elmo. Ele calmamente saiu da instalação, sem ser notado. Estaria em desvantagem. Aqueles dois… Pier e Alekei. Eles eram perigosos e poderiam complicar muito sua saída se o notassem. Mas, felizmente, ele conseguiu. Ele saiu da instalação, já com seu plano traçado.

 

E aquele foi um momento que ficou marcado na história da humanidade...


Notas Finais


no mais é issooo
comentem aí alguma sugestão, ideia ou crítica
comentem aí tb se quiserem só xingar meu trabalho mediocre tb uashduhasudh
amo vcsss ;)


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