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História As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Conhecendo o novo mundo: Boruto e Sarada


Escrita por: KaiUchiha e YakagoIziki

Notas do Autor


Pra quem estava ansioso, Boruto e Sarada chegam nesse mundo novo, ainda no clima da briga deles. Mas... Algo acontece. Talvez essa briga seja útil pra relação dos dois.

Essa história é continuação de:

https://spiritfanfics.com/historia/as-cronicas-de-boruto-uzumaki--temporada-ivento-ascendente-5088707

Não se esqueçam de acompanhar também essa história aqui, parte integrante do crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-yakago-iziki-6869513

Tô escrevendo uma outra fanfic, uma sobre um ninja desse crossover: https://spiritfanfics.com/historia/uma-historia-de-naruto-o-ultimo-uchiha-8357780

Também escrevi uma One-Shot sobre o futuro dessa história, um especial de fim de ano: https://spiritfanfics.com/historia/familia-amigos-e-boas-lembrancas-epoca-de-celebrar-7636684

Capítulo 19 - ESPECIAL - Conhecendo o novo mundo: Boruto e Sarada


Fanfic / Fanfiction As Crônicas de Boruto Uzumaki - Temp. II:Tempo para Batalhas - ESPECIAL - Conhecendo o novo mundo: Boruto e Sarada

Boruto:

Meu único olho bom estava fechado, eu sentia meu corpo jogado no chão quente e um calor desgraçado fritando tudo por ali. Movi minha mão pra me levantar e senti areia passando por entre os dedos, mesmo com um chão sólido logo abaixo. Após me ajoelhar, abro o olho e uma claridade muito grande me cega. Aos poucos, minha visão vai sr acostumando com aquele excesso todo de luz. Antes de prestar atenção no local, o corpo de Sarada se levantando ao meu lado me chama a atenção.

Quando finalmente olho ao redor, vejo areia e altas dunas e montanhas pra todos os lados, sem vegetação nenhuma. Totalmente assustado, me levantei olhando pra trás. Eu estava em cima de uma estátua deitada e logo mais atrás, haviam três montanhas estranhas.

- AAAAAAHHH!!! MAS O QUÊ??? - Gritei desesperado.

Sarada se levanta ao meu lado e olha na mesma direção.

- Sarada, por que tem essa estátua estranha e aquela montanhas estranhamente geométricas ali? - Eu perguntei a ela, que estava perplexa porém calada.

- Não são montanhas, são pirâmides, túmulos de faraós. E não é uma estátua, é a Esfinge. - Ela parecia não acreditar, mas de repente, muda sua atitude, procurando algo. - Se é assim, deve ter uma cidade por perto, não?

Agora que ela disse, eu me liguei que atrás das coisas que ela chamou de pirâmides haviam prédios altos. Com certeza aquilo seria uma cidade, se estivermos em algum lugar normal.

- Ali. - Apontei.

- Vem. - Ela ajeitou seu óculos no nariz e me puxou pelo braço.

O sol ali era bem forte, parecia de algum modo mais próximo da Terra. Um calor escaldante fazia os visitantes daquele ponto turístico chamado de pirâmides usarem roupas bem soltas, mas que protegessem suas cabeças. Acho que deve ser assim também em todo o País do Vento, considerando aquele deserto gigante e fácil de se perder. As pessoas que iam tirar suas fotos com as câmeras fotográficas olhavam e comentavam o fato de eu e Sarada estarmos usando tantas roupas em um lugar tão quente.

Quando começamos, finalmente, a entrar na cidade alguns pensamentos me ocorrem. O que estava falando com Sarada logo antes de virmos parar aqui, antes daquele ser com roupa estranha nos arrastar pra cá. Eu não sentia a mesma raiva de antes, mas eu ainda sentia pouca vontade de estar perto dela.

Ao andar pela cidade ao lado dela, eu não estava me sentindo confortável. Ela comentava como tudo ali era diferente, como não parecia com nenhum lugar importante das Cinco Grandes Nações. Sempre bancando a terrível sabe-tudo, essa é Sarada Uchiha. Se ao menos Mitsuki estivesse aqui... Ao menos eu teria como escapar da compania indesejada.

- Vem, Boruto. Temos que descobrir como voltar pra Folha, ou ao menos saber onde estamos. - Ela acena, parando a minha frente ao ver minha expressão fechada.

- Tá, tá. Eu já sei disso... - Respondi, andando em direção a uma feira cheia de barraquinhas vendendo diversas coisas, com as mãos nos bolsos.

- Olha só, Boruto! Eu sei que não estamos na melhor parte da nossa conturbada relação, mas isso não é hora pra showzinho de garoto mimado. - Sarada anda a passos largos até parar na minha frente, com as duas mãos na cintura e seu bico de quando fica séria.

- E você acha que me engana com esse assunto de voltar pra Folha? Você quer é voltar pros braços "fortes" do seu namorado. - Eu comecei a andar, ignorando ela. - Agora, vê se me deixa em paz um pouco. Quando chegar a noite, nos encontramos aqui novamente.

- Você é um grande idiota, sabia... - Ela segurou meu braços quando eu passava ao seu lado, me parando bruscamente. Nossos rostos bem próximos, com olhares raivosos de ambos os lados. Então ela pronuncia em voz baixa: - Às vezes me pergunto o que seria da sua vida sem mim.

- Seria perfeita. - Soltei meu braço com um puxão e saí andando.

Ouvi um "Hã?!" com tom entre raiva e surpresa, e logo após, os passos pesados dela se afastando. Enfim, um pouco de paz.


Sarada:

Eu não acreditei nas palavras daquele idiota, ele disse que sua vida seria perfeita sem mim. Idiota, babaca, mimado, imaturo... Eu nem sei mais como definir aquele asno. Ah, asno! Mais uma definição pro minha ficha mental sobre o Boruto. Ele acusa o Sukuinushi de ser o motivo da minha vontade de voltar logo, coitadinho dele. Em parte, era sim isso. Mas eu estava pensando em como nossos pais ficariam preocupados com um sumiço desses, além de estar importada com o fato de um estranho em uma roupa colante nos sequestrado e nos deixando em um lugar totalmente estranho. E... Ah, droga. Ainda tinha o treinamento para o Exame Chunnin, que era daqui a duas semanas.

Vamos demorar ainda mais pra achar algum modo de voltar pra casa ou ao menos descobrir onde estamos e é tudo culpa dele. Que vontade de xingar! Mas eu quase sempre contenho, já que não é palavreado apropriado pra nenhum assunto. Dessa vez, acaba saindo em voz baixa, quando eu me sento e algumas poucas lágrimas silenciosas escorrem pelo meu rosto:

- Merda...

Abaixei a cabeça, juntando as mãos entre as pernas e deixando as lágrimas escorrerem livremente. Eu nem prestei atenção onde eu havia me atentado apenas sabia que era uma parte movimentada da cidade e que eu havia sentado em um banco de pedra.

Decidi que era hora de me levantar e fazer algo, então comecei a secar as lágrimas. Um rapaz senta ao meu lado, ele parecia ser mais velho que parecia ter a minha idade. Ele usava uma calça preta com uma jaqueta também preta, no estilo motoqueiro, e um colete por baixo, cobrindo todo o seu peito.

- Oi, posso perguntar porque uma garota tão bonita quanto você está chorando? - Ele me pergunta e eu o olho.

Seus cabelos eram um pouco grandes, mas não a ponto de começarem a cair pelos lados. Seus olhos eram azuis, talvez mais do que o normal. Seu olhar de um óbvio galanteador, então eu não deveria dar tanta bola. Um sobrancelha erguida e um sorriso de canto.

- Não... Não é nada. Eu só tenho que achar meu amigo e ir embora daqui. - Levantei rapidamente do banco, terminando o assunto é andando pra longe.

- Então, com certeza você é turista e sem um guia, já que não quer conhecer mais das belezas do Cairo. - A voz dele me assusta vinda do meu lado, sem que eu ouvisse seus passos.

- É, você tem razão. Eu não sou daqui. Mas tenho que ir embora, e não. Não quero conhecer as belezas dessa cidade que eu nem sabia que existia. - Fui bem firme no tom de voz.

- Tudo bem, gatinha. A gente ainda se esbarra por aí.

Quando olhei pro lado, ele já não estava mais lá. Eu ajeitei meus óculos mais uma vez e continuei.

Dessa vez, eu teria que conseguir as informações da situação sozinha, já que o loiro rebelde não me ajuda. Enquanto eu andava pelas ruas que o rapaz chamou de Cairo, eu ouvia as pessoas falando em uma espécie de dialeto onde eles enrolam a língua, repetindo a mesma sílaba várias vezes. Era algo realmente engraçado, mas eu conseguia conter meus olhares que estranhavam isso e as risadas. Era uma organização bem diferente da Vila da Folha. As barraquinhas estavam dispostas em ruas paralelas a joalherias e outras lojas chiques. Entre elas, vielas interligando-as. O pôr-do-sol já era eminente agora, lançando uma luz alaranjada sobre a cidade inteira, que vibrava com a falação generalizada.

Ao passar por uma viela, tenho o vislumbre de um colete de pano laranja e cabelos loiros rebeldes porém lisos. Boruto. Sem hesitar, segui em meio à viela pra falar com ele e começar a resolver isso logo. Mas lá pra metade da viela, duas figuras fecham minha passagem a frente. A fim de evitar problemas, dei meia-volta, mas me deparei com mais dois logo atrás. Ouço cliques de metal vindos dos dois lados, e eles apontam algo pra mim. Com um sotaque arrastado, um deles diz:

- Vai tirando a roupa, belezinha. E passa tudo que tem também. Se recusar, BANG!

Ativo meu Sharingan, olhando na direção da voz.

- Acho que fico com o bang. - Falei de modo duro, sacando uma kunai em cada mão.

Eu estava de lado na viela, olhando de um lado pro outro.

- Então, depois que a gente provar todo esse seu corpinho, você vai saber como é virar queijo. - Eles começam a se aproximar.

Lanço uma kunai em cada lado, acertando os ombros de dois deles.

- Essa putinha! - Um deles gritou, tirando a kunai do ombro. - Quer saber o que é esse bang então? É ISSO!

O desgraçado que ia atirar em mim cai no chão, com muito sangue espirrando da parte traseira da cabeça. Antes que o outro ao seu lado faça algo, cai também nas mesmas condições. Eu olhei na direção dos outros que sobraram e o mesmo aconteceu na testa de um deles.

- Mas que porra...? - Porém ele não termina. O sangue começa a jorrar da sua testa como se fosse uma torneira, impedindo que ele terminasse a frase.

Olhei na direção da qual os ataques vieram e levo um susto com a proximidade de um homem com um capacete vermelho cobrindo seu rosto inteiro. Ele se aproxima com um cano de metal em mãos, que tinha uma mira enorme em cima. O misterioso retira o capacete, revelando ser o rapaz de mais cedo.

- E aí, gatinha? Parece que nos encontramos de novo. - Seu sorriso de canto era visível mesmo com pouca luz.

- Você matou esses homens? - Eu perguntei, incrédula. - Foi você que fez isso? Com um cano?

- Sim, fui eu, belezura. E o nome disso é rifle de precisão. Com silenciador. - Ele parecia se vangloriar do que fez.

- Não deveria se orgulhar disso. Seu maníaco! - Cruzei os braços pra ele.

- Eu só achei que seria impressionante eu salvar você, que estava parecendo uma donzela em perigo. - Ele gesticulava com a arma de modo distraído.

- Você estava me seguindo?! - Exclamei incrédula.

- Não! Que isso, minha flor? Eu só estava fazendo o que sempre faço, protegendo o povo. - O rapaz apoiou a arma na parede ao lado e pendura o capacete no cinto.

- Para de me elogiar! Ah, chega! Cansei disso, se dá minha frente! - Me virei pra ir embora.

- Acho que eu ao menos mereço uma pequena... retribuição? - Ele agarra meu braço, ficando bem próximo de mim, quase me beijando.

- Me solta! - Tentei me desvencilhar, porém ele foi mais forte, me pondo na parede.

Ele colou nossos corpos e eu tentava empurrá-lo, impotentemente, pra longe. O cara era mais forte que eu.

- Fica calma. Eu não vou te pegar com força. Com você, vou com carinho. - Ele começou a beijar o canto da minha boca e eu não conseguia desviar. - Vou te ensinar o que é bom. Aprenda com o Jason.

Ele começou realmente a beijar minha boca. Eu ainda tentava me desvencilhar dele, mas não conseguia. Eu tentava resistir ao beijo, mas ele me segurou pelos dois lados do rosto. Ao tentar levantar minha mão pra dar um tapa na sua cara, ele segura minha mão.

- Violenta você... Merece umas boas palmadas. - Ao dizer isso, ele larga um grande tapa na minha bunda, deixando a mão e apertando.

A minha mão que estava sendo segurada, começa a ser conduzida pro meio das pernas dele, onde havia um grande volume. Lentamente, ele me faz envolver tudo aquilo com a minha mão, começando um movimento de vai e vem bem lento com alguns apertos de leve. Sua mão que estava no meu bumbum sobe até minha nuca, com um toque suave me fazendo ficar arrepiada e soltar um gemido. Ele me puxa na direção do seu pescoço e eu sinto um cheiro de um bom perfume. Então, ele me beija eu começo a retribuir na mesma intensidade. Merda! Ele está usando algum tipo de perfume misturado com afrodisíaco e dopante!

Ele solta minha mão que estava sobre seu membro e eu mesma acaricio, porém com mais fervor. Minha outra mão começa a abrir o zíper da calça dele, ao mesmo tempo que ele abria o zíper do meu macacão. A mão que acariciava o membro dele escorre pra dentro da sua cueca, com o fervor da carícia só alimentando ao sentir o toque de pele com pele. Com meu macacão aberta até o umbigo, que era seu máximo, meus seios estavam totalmente expostos. Sinto as duas mãos dele envolverem-nos e começarem a acariciar ali também. O beijo ainda rolava, cada vez mais envolvente.

- Com essa idade e já são grandinhos e tão lindos... - Jason dá uma pequena pausa no beijo, comentando dos meus seios.

Minha mente me dizia pra parar, mas meu corpo parecia ter uma necessidade louca de ter ele em cada canto meu. Eu tentava parar, mas acho que meu cérebro não estava conseguindo se comunicar com o corpo.

Jason, então, abre o zíper de baixo do macacão, aquele que facilita a ida ao banheiro sem ter que tirar a roupa. Ele chega minha calcinha pro lado, acariciando a minha genitália. Eu não consegui suprimir um gemido bem alto.

- Uhm... Já está assim, molhado desse jeito aqui em baixo. Sinal de que está gostando. - Jason fala todo cheio de si.

- Seu canalha, filho de uma puta! Eu vou te arrebentar! - Pronunciei gemendo por causa de seus dedos.

Ele acaba atingindo meu ponto G, e eu acabo gemendo alto de novo sem querer e agarro seu casaco, puxando ele pra mais perto.

- Agora é a hora, Sarada Uchiha. - Como Jason sabia meu nome era uma grande dúvida, mas ele não parou por aí. Ele pôs um dedo em um comunicador no seu ouvido e falou. - Chefe, fase um completa. Podemos seguir com a fase dois.

Foi a última coisa que ouvi antes de apagar.


Boruto:

Ah, cacete! A noite tá chegando e eu vou ter que ver a Sarada de novo. Tava tão bom observar pessoas que nem me conheciam passando sem nem prestar atenção em mim, a não ser quando olhavam pra bandagem cobrindo meu olho esquerdo. Era muito boa essa sensação, luga novo, sem pessoas pra te incomodar...

Parei em frente à uma joalheria com um nome estranho e difícil de pronunciar. Era Swa... Swa... Swarovski. Ah, algo do tipo! O que me chamou a atenção a ponto de eu parar foi uma caixinha feita pra guardar fotos pequenas em formato de girassol. Eu tinha quase certeza de que ela iria gostar, mas só de olhar pra loja eu sabia que não poderia comprar. Dentro da loja, cinco seguranças, e nas portas, mais dois. Todos de terno preto. Decidi seguir meu caminho, com as mãos nos bolsos. Assim que começo a andar, alguém esbarra em mim e o segurança me segura pra não cair e pergunta, em uma língua que eu não entendo:

- Hal 'ant bakhir? - Pela situação, eu entendi como uma pergunta se eu estava bem. Balancei a cabeça positivamente, esperando que ele realmente tenha me perguntado algo do tipo.

Olhei na direção do brutamontes que tinha me atropelado. Era um cara de calça e jaqueta preta com um colete por baixo e um capacete vermelho escondendo seu rosto. Ele segurava Sarada inconsciente em seus ombros.

- Foi mal, cara. - Ele falou pra mim, e continuou correndo.

- Ah, não! Isso não! - Disparei atrás dele.

Um dos seguranças tentou acompanhar pra me ajudar, mas ele era lento demais e acabou ficando pra trás. Rapidamente emparelhei com o sequestrador de Sarada.

- Entrega ela e você não se machuca, não muito. - Falei pra ele, logo ao seu lado.

- Com licença, ela agora é propriedade privada. - Ele sacou algo parecido com armas da ficção, aquela que atiram balas de metal, e começou a atirar na minha direção.

Foram três tiros, eu dei um salto com um cambalhota pra trás, saindo da linha de fogo. A multidão começou a correr e gritar. Eu pulei na parede e fui correndo por ali, a fim de me aproximar dele sem que houvesse alguém na frente. Novamente cheguei perto e pulei pro chão ao seu lado, mas alguém pula em cima de mim como se me impedisse de marcar um touchdown.

- Hima, pega o de capacete vermelho. Esse aqui é meu. - O cara que pulou em cima de mim fala. Ele usava um sobretudo preto, com uma espada longa em mãos. Seus olhos eram verdes e seu cabelo era grande na altura da base de baixo da orelha.

- Ninguém vai rimar nada, babaca. - Lancei inúmeras shuriken com as duas mãos pra cima da garota que acompanhava o de capacete.

As shurikens não acertaram ela. O garoto à minha frente as repele com sua espada, que parecia estar envolta de chakra relâmpago assim como Sasuke faz.

- Seu oponente... sou eu. - Ele não parecia ter gostado da minha tentativa de ataque.

- Se você vai ficar na minha frente, eu não vou ter pena de você. - Ajeitei a bandagem na frente do olho esquerdo e saquei uma kunai, partindo pro ataque, utilizando a velocidade extra que aprendi com meu pai.

- Rápido, - Ele se espantou por um segundo, mas no outro, ele estava vibrando com o chakra do relâmpago em volta como Super Saiyajin - , felizmente, eu sou mais.

Fui na direção dele e minha kunai e sua espada se chocaram.

- Quem é sua amiguinha? Veio pra ajudar a sequestrar minha melhor amiga? - Eu forçava a kunai aqui desse lado, tentando ganhar a disputa. Ele era bem forte, nossas armas estavam páreo a páreo:

- Viemos pegar o seu amigo de capacete vermelho, não vamos deixar ele machucar a garota. - Forcei a kunai, ele fazia o mesmo. - Agora, se você nunca esteve em uma luta, não deve ficar falando.

Ele se afastou, mas eu não ia caí nessa armadilha. Seria muito conveniente ele vir pra ajudar, então corri pra cima dele com uma voadora.

- Você se parece com...

Antes que ele terminasse de falar, meu pé acertou a cara dele. Voou longe, indo parar no alto de um prédio, já em pé:

- Pare. Não precisamos lutar. - Ele tentou argumentar, limpando o filete de sangue que escorria da boca.

Seus olhos, que inexplicavelmente estavam azuis agora, voltaram ao verde.

- Você mesmo disse que não se fala em uma luta. - Fiz os sinais de mão, mirando o prédio abaixo dos pés dele. - Estilo Vento: Soco de Pressão!

A rajada de vento de solta, bem mais poderosa que há um ano atrás, indo em direção ao prédio com uma força que derrubaria o chão abaixo dos pés dele. O de olhos verdes pulou o mais alto que pôde, enquanto o prédio perdia quase toda a sua cobertura.

- Chega - O chiado típico que eu já conhecia através do meu mestre e do meu melhor amigo invade o ar. - Espada Chidori.

Ele desce com um ataque da Espada Chidori e sua espada normal ao mesmo tempo. Após um sinal de mãos, eu saquei uma kunai e assoprei nela, fazendo mais um jutsu, esse aprendi com o Zeke:

- Estilo Vento: Lâmina de Ar! - Posicionei ela de lado, tentando aparar ambos os ataques de uma vez.

Os golpes dele chocaram contra a minha espada de ar e como o esperado, a espada de relâmpago dele parou por ali, mas a sua espada longa atravessou direto, desfazendo a minha de ar e cortando meu antebraço, mas não foi profundo, só sangrava.

Saltei pra trás com uma cambalhota, e no alto, lancei quatro kunais em sua direção. O Olhos Verdes arremessou a Espada Chidori na direção das kunais, e a espada explodiu em eletricidade, fazendo as kunais perderem a força e se fincarem no chão a sua frente. Assim que pousei, já fiz meu próximo movimento:

- Jutsu Multi-Clones das Sombras. - Dez clones saíram na sua direção, prontos pra atacar.

Os clones partiram pra cima dele, enquanto eu dei a volta por baixo do prédio. Me posicionei atrás de uma caixa d'água e fiquei observando:

- Corrente Chidori. - A sua espada foi o estopim, dela saíram várias linhas de relâmpago que pegaram três dos meus clones, o resto pulou pra cima dele.

O resto vai pra cima dele e ele começa o baile que o Sasuke dava nos clones do meu pai, na luta que eles tiveram no hospital, que eu assisti de uma gravação das câmeras da cobertura do hospital. Os olhos verdes estavam novamente azuis, misteriosamente. Mas dessa vez, suas unhas sobrancelhas e lábios ficaram azuis também, fazendo ele parecer um palhaço. Estava rápido demais para os clones, se abaixou de um soco que passou por cima e o clone se desfaz após uma rasteira. Outro foi pela esquerda tentando desferir uma voadora e o de olhos agora azuis põe o corpo pro lado. Após isso, encravou a espada nas suas costas.

Ele só havia derrotado dois, faltavam cinco. Ele não perceberia que eu não estava ali, pelos menos não até eu desfazer os clones. Mais dois foram para cima dele, que desviou e os cortou ainda no ar. Mas ainda assim, restavam três:

- Tá se achando o maioral, não é? Vou tirar esse sorriso da sua cara. - Um dos clones fala.

Os clones preparavam um jutsu na mão de um deles. O Rasengan se materializou de forma pequena em sua mão, crescendo ao tamanho normal logo após. Ao mesmo tempo, o cara de preto guarda a espada e concentra chakra na mão esquerda:

- Aaaahhhhh, Rasengan. - Meu clone grita.

Ele gritou lançando o Rasengan e o outro faz seu jutsu também:

- Estilo Relâmpago: Pistola Suprema. - Uma rajada de relâmpago parecida com um jutsu do Sasuke sai de sua mão.

Ele não se ligou no que eu faria. O Rasengan sumiu e sua cara já era de convencido, que venceu a luta. Eis que uma explosão muito forte acontece. Meu Vansh Rasengan é um ótimo ataque surpresa, bateu de frente com sua "pistola" e ele nem percebeu.

A explosão não se alonga muito, foi só instantânea. Uma fumaça bem grande se fez ali. Assim que a fumaça abaixou, ele me procurava com o olhar, mas até mesmo os clones sumiram, não aguentando a explosão. Abaixando ligeiramente a guarda, ele pronuncia confuso:

- Cadê você?

Apenas me virei de costas pra ele, pulando pro nível da rua e saí correndo dali. Meu objetivo era encontrar Sarada. Já estávamos durante uma noite bem mais fria que o dia escaldante aqui. Eu rodava a cidade atrás de qualquer sinal que fosse de Sarada, mas nada aparecia. O cara que sequestrou ela deve ser um mestre em desaparecer. O pior de tudo é que eu não conseguia perguntar a ninguém por aqui sobre um cara de capacete vermelho. Todos aqui daqui falavam uma língua totalmente estranha pra mim.

Subi em um prédio qualquer, algum um pouco mais alto que os outro, mas não um dos arranha-céus. Sentei na beirada, nervoso, meu olho lacrimejando por causa disso. Eu poderia não perder ela, deixar que escapasse por meu dedos assim, não assim, não ela.

As estrelas aqui eram espetaculares, coisa como não se via na Vila da Folha. As pirâmides ficavam levemente iluminadas durante a noite, algo bem legal, considerando que o único ponto turístico que vi por aqui era esse. Era uma vista realmente linda, isso eu admitia. Não era como admirar o trabalho dos Hokages anteriores através de seus rostos reconhecidos em forma de monumento, mas é algo bem legal, que com certeza estava cheio de sentido pros habitantes daqui. Então, a pirâmide da direita exibe algo diferente, algo que fez meu corpo se retesar agarrando as bordas do prédio onde eu sentava com um pouco de força.

Era a imagem de uma bandana da Folha, mas não qualquer bandana. Era exatamente a minha aquela que meu pai tirou de mim e fez um corte no meio. Eu a reconheceria em qualquer lugar, mesmo que ela pareça com alguma outra que teve o mesmo destino. Aquilo realmente era muito curioso, mas não parou por aí. O que veio a seguir me fez ficar em pé de um pulo, com o corpo ereto e os punhos cerrados. O nervosismo aumentou devido a isso.

O coreto em que eu e Sarada nos beijamos pela primeira vez pode ser visto na pirâmide da esquerda, exatamente como me lembro dele. A imagem de nós dois parados olhando a chuva começa a se fazer presente.

Como se não fosse o bastante, a pirâmide do meio exibiu a pior e mais impactante imagem pra mim. Como se fosse em um vídeo, o Monumento dos Hokages aparece e a imagem começa no Primeiro Hokage indo de um por um até parar no último, do meu pai, esse rachando e se despedaçando após uma explosão. Acho que os nós dos meus dedos estavam ficando brancos, pois eu fechava as mãos com muita força, tamanho era o nervosismo. E pra completar, um nome se escreve em letras vermelhas acima da foto do meio: "Sarada Uchiha".

Isso foi o suficiente pra que eu disparasse naquela direção, com a intenção de resgatar Sarada e descer o cacete no cara de capacete vermelho. Eu pulava por cima dos prédios assim como eu faço na Folha. Aqui era muito mais fácil por não ter a interferência de outros ninjas e pelas construções serem mais lisas. Com o chakra do Vento nos pés, eu corria a toda pra lá. Eu só queria minha melhor amiga de volta, e faria o que for preciso pra isso. Não demorou muito e eu já atravessava a areia em direção aos monumentos. Eu podia ver luzes na base da pirâmide maior, como se fossem tochas.

E com a trilha de areia que subia com a minha velocidade, eu cheguei lá, me deparando com seguinte cena: Sarada e a garota que ajudava o cara de olhos verdes estavam ajoelhadas, amarradas e amordaçadas quase no topo da pirâmide, com um caminho reto de tochas levando até elas, ao subir pelos degraus da forma geométrica. Era a única luz que havia por ali, mas era tochas que brilhavam bastante. Logo antes do início da subida, estava uma meia-lua desenhada com destroços, demarcando o espaço. Essa meia-lua também era envolta de tochas. Parei bem em meio a ela, subindo a escadaria cada vez mais fina e alta com cuidado, olhando bem para os lados. Eu sabia que o tal sequestrador estava por ali.

As duas meu olharam, Sarada com desespero nos olhos e a outra garota com intriga e um pouco de desespero. Elas tentavam dizer algo que eu não entendia. Apontava com a cabeça para o lado direito. Chequei a lateral pra saber se não havia ninguém e realmente não havia. Continuei subindo, sacando uma kunai já sendo embuida de chakra pra que cortasse as correntes que as prendiam. Assim que fiz menção de levantar a mão e libertar Sarada, um estalo bem alto vem cortando o ar em minha direção. O chão é perfurado por uma bala de metal bem grande. Ao olhar na direção de onde veio, eu me emputeço bastante. O sequestrador de Sarada estava lá ajoelhado na cabeça da Esfinge apontando um rifle de precisão pra mim.

Sem perder tempo, lancei várias shuriken em sua direção. Ele larga a arma de precisão no chão e saca duas pistolas, atirando em todas as shuriken antes que o acertassem. Ouço o som de algum tecido se mexendo por perto e alguém se empoleira no ponto mais alto da pirâmide, observando a situação. Não consegui discernir quem era, somente que tinha uma capa, mas ouvi o chamado do outro:

- Ei, não vira as costas pra mim. - E mais um tiro passa perto de mim.

Ao olhar pra trás, o cara de capacete vermelho vinha em minha direção, já descendo da Esfinge. Eu fiquei ali por alguns segundos, sem saber quem atacar primeiro. Só sabia que estava encrencado. O de vermelho já começava a subir a escadaria da pirâmide.

- Saiba que eu errei você de propósito, eu poderia te acertar de olhos fechados, garoto. - Ele diz enquanto sobe. - E se torce pra você conseguir me ganhar. Caso contrário, vou terminar de provar sua amiguinha.

Dessa vez, sem hesitar, corri pra baixo, em rota de colisão com o desgraçado que sequestrou Sarada. Ele vai pagar por ter... Ah! Eu vou quebrar ele.

Sacando uma kunai, eu continuei descendo em sua direção. Na metade da escadaria, nós cruzamos ataques. Eu segurei seu soco, e ele minha mão com um corte de kunai. Logo, eu subi o joelho tentando golpear sua barriga, mas ele põe o corpo pro lado.

- Nem começamos com as apresentações. Meu nome é Jason, sou mais conhecido como Capuz Vermelho. - O cara a minha frente parecia zombar de mim.

Isso me deixou ainda mais irado, levantei a perna acertando sua barriga com força usando a sola do pé. O então chamado Jason vai rolando escadaria a baixo sem parar. Chegando nos últimos degraus, ele dá uma batida mais forte e voa pra frente, caindo um baque seco na areia. Pulei de lá do alto mesmo, pousando logo ao seu lado na areia do deserto. Segurei sua cabeça pelo capacete, começando uma sessão de socos com uma mão só, que rachou o visor, e mesmo assim seu rosto não estava a mostra.

Lentamente, ele tenta me dar uma rasteira, mas eu pulo por cima no mesmo lugar descendo com a perna com uma gilhotina. Jason desvia se jogando de costas pra trás e parando ajoelhado com uma cambalhota também pra trás. Ele saca suas duas pistolas, já atirando pra cima de mim. Me pegando de surpresa, eu não teria tempo pra desviar, então só ricocheteei as balas pra longe com a kunai. Era justamente o que ele queria, que eu me distraísse dele. Quando dei conta, sua canela já acertava a minha cara com a força descomunal de um chute giratório. Fui direto pro chão, caindo de quatro. Recebo mais um chute, dessa vez na barriga, me tirando o ar.

Rindo, ele agarra meus cabelos puxando a cabeça pra cima, preparando a outra mão pra me socar. Mas como se fosse em um pico de adrenalina, eu consigo ser mais rápido que seu soco, dando um gancho no queixo dele, que, após se erguer centímetros do chão com meu golpe, caiu ajoelhado a dois metros de mim.

- Sua amiguinha também me acertou uns golpes assim, mas os dela me deram tesão. Os seus só me divertem. Haha! - Ainda de joelhos, ele debocha. - Uma delícia!

Antes que ele falasse mais algo, meu joelho estava quase colado em sua cara. Mas sua mão o defende, fazendo com que ele apenas vá pra trás. Felizmente, meu soco que veio logo após encontrou sua cara. Quando tentei mais um chute, esse nas costelas do Capuz Vermelho, ele segura minha perna, impedindo o ataque. Jason tenta me girar e jogar longe pela perna, mas eu consigo me segurar. Então, com o cotovelo acerto sua nuca, o desequilibrando. Sua lentidão fez seu soco desesperado vir lento o suficiente pra eu segurar sua mão e acerta mais um soco na cara dele.

Aproveitando o momento de desorientação dele, eu pulei acertando seu peito com a sola dos meus dois pés. Jason cai no chão e eu monto em cima dele. O babaca tenta resistir, mas eu ponho a kunai em sua garganta e ele cessa a competição.

- Vai lá, machão. Honra sua bolas, faz o que tem que ser feito. Salve ela, sua amiga gostosinha. - Eu apertei um pouco a kunai. - VAI LOGO! NÃO SEJA COVARDE!

Ouço alguns grunhidos atrás, mais precisamente no alto na pirâmide e pareciam ser das duas lá em cima. Eu apenas os ignorei, estava com uma raiva indescritível e teria que ensinar uma lição pra esse cretino. Eu nem sei como estava mantendo tanto o controle.

Então, um outro estalo, mas não como um tiro e sim como um arpão, se faz presente. Uma garra envolve minha mão e eu sinto um puxão que me faz ir pro alto, e logo após sou puxado pra baixo com força. A queda doeu, mesmo sendo na areia. Eu fui jogado muito pro alto antes de ser puxado. Olhei na direção da garra que se retesou, voltando ao dono, e vejo um ser em uma espécie de armadura de combate com um símbolo de morcego no meio. Esse também usava um capacete, só que preto e com orelhas pontudas, provavelmente também de morcego. Seu traje era cinzento quase preto, com luvas, botas, capacete e capa em cor preta. Ele me olhava com raiva.

- Não precisava interferir, eu tinha tudo sob controle. - Jason pronuncia, tirando seu capacete. Ele tinha cabelos crescidos e rebeldes combinando com a roupa: eram pretos. E seus olhos eram azuis. Com certeza as garotas iriam se derreter por ele, o que me deixaria com raiva por não ser eu, mas isso não vem ao caso. Aliás, ele parecia ser ligeiramente mais velho que eu. - Você sempre se intromete.

- Sempre que você diz que tem tudo sob controle e eu não me intrometo, você passa perto da morte. Dessa vez não foi diferente, Jason. - A voz do Morcegão saia distorcida. - Você levou uma surra, estou imaginando como você ainda pode andar após uma queda de setenta e três metros nessa escadaria.

- Não corta meu barato, Bruce. Deixa eu acabar com ele. - O Capuz tentou argumentar.

- Não, e seus serviços não me são mais necessários. - O homem chamado Bruce se vira com um chute certeiro com a sola do pé no meio da barriga de Jason. Ele voa pra tras com a força, e um portal abre atrás dele, o jogando ao lado de um cara com armadura similar a do homem à minha frente, porém toda preta e com uma águia azul no peito, e um garoto mais novo que eu, com um uniforme colorido em vermelho e verde. Jason cai confuso e o colorido o ajuda, enquanto o garoto da águia corre pro portal.

- Bruce! - O outro homem grita, mas o portal se fecha antes de ele conseguir passar.

- Agora, somos só nós dois, Boruto Uzumaki. - O Homem-Morcego se vira pra mim, com a guarda alta.

Não sei porque, mas esse me intimidou. Talvez fosse a imponência da sua armadura, com aquele morcego no peito e sua máscara cobrindo do nariz pra cima. Com certeza ele era superior ao que eu enfrentei antes, só de ver pelo modo com que ele chutou o chamado Jason e nas suas falas.

Eu tentava bolar uma maneira de me aproximar dele pra poder golpear, considerando que esse deveria ser o mestre. Só torci pra que não fosse tão difícil.

- Já que não vem, eu vou. - O Homem-Morcego corre na minha direção e pula tentando me golpear com o cotovelo na cara. Acertou em cheio. - Com o que está distraído? Seu oponente sou eu.

Assim que me recuperei da dor aguda, voltei em sua direção com uma sequência de golpes. Um soco com a mão direita passa direto, assim como o próximo, com a mão esquerda. Então, pulo com um chute giratório na altura da cara. Resultado: de todos os golpes, ele só foi dando passos pra trás, como se não fossem nada. Com a minha perna ainda no ar, o Morcego a agarra e me joga pra trás. Assim que fico em pé, levo um chute na barriga que me joga pra longe.

Já no calor da batalha, eu caí rolando pra trás, mas já me levantando e correndo pra cima dele. Antes que eu percorresse metade do caminho, lancei algumas shuriken em sua direção. Ele se cobre com sua capa, que repele as shuriken fazendo com que caia no chão. E rapidamente, o Morcego lança algo parecido com um bumerangue preto direto no meu joelho, acertando um ponto que fez minha perna travar e eu caí por causa disso.

- Você está com medo e por isso está perdendo. - O cara da capa preta vem andando até mim.

- Na verdade, meu foco é o seu amigo. Ele fez algumas coisas que me deixaram irado. - Me levantei antes que ele chegasse, com a guarda alta.

- Não sei porque se importa com ele. O Capuz Vermelho realmente não fez nada com ela, só a desmaio e trouxe pra mim. Quem você deveria temer é outra pessoa, que você deveria temer é o Batman.

Então, me pegando de surpresa, uma cotovelada do homem chamado Bruce me acerta no pescoço, fazendo doer muito mesmo. Logo em seguida, uma rasteira, e o Batman se ajoelha em cima do meu peito, pegando uma das minhas kunai. A ponta afiada dela estava voltada pro meu olho restante é perigosamente perto.

- Será que conseguirá lutar sem nenhum dos olhos? - Batman levanta a mão rapidamente, descendo ela sem dó no meu olho, mas antes que me acertasse, algo o impede.

O Batman levou uma porrada que o jogou longe. Um soco no rosto, que quebrou metade da sua máscara e o deixou sangrando.

- Cheguei, Morcego. - Era o garoto do sobretudo preto e que os olhos mudavam de verde pra azul toda hora. - Cara, você está bem?

- Valeu, tô bem sim. - Me levantei pegando minha kunai e guardando. - As duas estão lá em cima, acorrentadas. E... - Virei o rosto pro lado, incomodado com o que eu estava prestes a dizer. - ... foi mal por mais cedo.

- Tudo bem, vamos acabar com isso. - Saquei a minha espada longa - Esse cara... Intimida um pouco, mas se trabalharmos juntos... A gente consegue.

- Ele é muito mais forte que o Capuz Vermelho. Eu espanquei o outro. - Fiz um sinal de mãos, juntando chakra do Vento nos pés. - Mas com essa técnica que meu pai me ensinou, acho que podemos ter mais vantagem.

O vento corria em volta dos meus pés, fazendo redemoinhos.

- Modo Elemental do Vento, gostei. - Os olhos, cabelos, sobrancelhas e pés do cara ao meu lado ficam azuis. Os cabelos pro alto, de novo com um Sayajin, só que em constante movimento. - Simbora, Boruto.

- Modo Elemental? Como você sabe meu nome? E qual o seu nome? Onde estamos? Por que estamos? Como estamos? Caralho, minha mente vai explodir com tantas perguntas vindo... - Pus as mãos na cabeça, fechando o olhos com força por sentir uma leve dor de cabeça ao pensar nisso tudo de uma vez só. - Quem nos trouxe? Quem é esse Batman?

- Cara, melhor nos perguntarmos isso depois.

- É, vamos lá. - Olhei pra frente, pro Morcego que apertava algum botão em algo no braço parecido com os PCO's do meu mundo.

- É melhor virem sério, pois eu não sou de brincadeira. - Bruce fala, levantando a guarda de novo e correndo pra cima de nós.

O de sobretudo correu velozmente pra cima do Batman, com sua espada em mãos, mas o Morcego desviou do golpe, deixando meu parceiro passar direto e ficar atrás dele. Foi até uma boa, agora temos como atacar por dois lado diferentes. Mas eu decidi deixar o ataque por conta dele, só dessa vez, pra me desculpar por mais cedo.

Corri na direção do nosso oponente, aproveitando os redemoinhos em cada pé e girando em volta dele, facilmente criando uma tempestade de areia girando em sua volta.

- Agora... É... Com... Você. - Falei com o outro, a cada vez que eu dava uma volta e passava a sua frente.

- Beleza - Com a tempestade de areia em volta doa dois, meu companheiro conduziu o Chidori na sua espada. - pode vir, Morcego.

Ele realmente foi, mas seu golpe com o cotovelo errou feio. O outro se abaixou rapidamente e lhe fez um corte no local onde a máscara faltava e, girando no ar, lhe acertou o Chidori no meio da barriga. Batman voou exatamente onde eu passaria agora.

- Aí, já jogou vôlei? - Gritei pro outro, em meio ao som da ventania com areia, e fazendo um jutsu ao mesmo tempo.

- Pode mandar a bola. - Ele sorriu ao entender a minha ideia.

- Estilo Vento... Não pera, Estilo Tornando: Pinball Tempestade! - Criei uma variação do Soco Pressurizado na qual eu corro em volta e dou vários golpes. Isso é ser gênio demais. - Olha o saque!

Com o Batman voltando em sua direção, meu salvador (não pera, odeio esse nome) deu um mortal pra trás, deixando o pé, que pegou bem no meio de suas costas, jogando ele de volta e fazendo muito sangue jorrar da sua boca. Mas eu já estava em outro lugar o Morcego vinha exatamente onde eu ia passar. Dei mais um soco com pressão e mais uma joguei de volta. Pulei bem alto preparando meu Rasengan especial: o Soco-Rasengan Pressurizado. Mas infelizmente, Batman atirou algum tipo de dardo no cara de sobretudo e o derrubou.

Eu, assustado com o que poderia causar nele, errei o Rasengan especial, descendo na vertical como um meteoro, fazendo a areia explodir e me cegar por uns instantes.

Saí correndo pra fora da fumaça, encontrando meu parceiro ajoelhado e um pouco pálido. Enquanto o isso, o Morcego chegava no alto da pirâmide com o auxílio de um arpão. Ele agarrou as correntes que seguravam as duas meninas. Eu ainda tentei lançar uma kunai na parte desprotegida do seu rosto, mas ele pulou bem alto com as duas, entrando uma espécie de nave com formato de Morcego e voando pra longe em uma velocidade incrível.

- NÃO! FILHO DA PUTA!!! - Gritei enfurecido. Era isso que ele tinha chamado quando mexeu no aparelho do seu braço. Me recompus, e ajoelhei ao lado do amigo caído.

- Você tá bem, cara?

- Droga, me desculpa. Meu chakra parece que foi apagado - Ele respondeu em meio a tosse, deixando o corpo cair no chão. - Ele fugiu. Fugiu com a Himawari e a Sarada, não é?

- É... Merda, sou um inútil. Eu disse que iria proteger a Sarada, mas na primeira chance, eu falhei. - Abaixei a cabeça, triste. Mas uma coisa me ocorreu, rapidamente. - Espera... Você disse... Himawari? Aquele outra garota?

Isso me deixou extremamente intrigado.

- Era a sua irmã. - Desmaiou logo depois disso. Alguns segundos depois, levanta meio desesperado. - Droga.

- Temos que ir atrás delas e agora mesmo. - Levantei, decidido.

- Sim. Temos que ir. Ele foi para o norte. Se soubéssemos onde estamos. - O garoto de olhos verdes suspirou.



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