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História As crônicas de Chen - O ataque dos gases.


Escrita por: GHyun

Notas do Autor


Aaaaaah, voltei rápido!

Primeiramente, quero agradecer aos 20 comentários no capitulo anterior ❤
Esse capitulo era pra ser beeem maior, até falei pra Vic que seria uns 7k, mas preferi dividir por motivos de preguiça mesmo.
No capitulo anterior já deu pra perceber que vocês ficaram putos da vida com o Sehun uahuhauha, pior que nem posso defender ele. -Q

Bom, vou deixar vocês lerem~
Boa leitura e desculpem qualquer erro.

Capítulo 8 - O ataque dos gases.


Fanfic / Fanfiction As crônicas de Chen - O ataque dos gases.

Aaaaaah, como faz isso parar?

Simplesmente acordei com gases e não consigo parar de... não vou dizer essa palavra, sou fabuloso demais para isso!

Junmyeon percebeu que eu estava com flatulência — que palavra estranha, levei um bom tempo pra aprender ela, mas é melhor do que falar “pum”, hunf! — e, em vez de me ajudar, fica rindo de miiiim!

Aaaaah, humano idiota!

Xiumin surgiu do corredor e foi andando até o humano. Ele tinha dormido no quarto com o Jun e eu na sala porque... porque eu quis!

Jun pegou o filhote e o acariciou.

— Você viu, Xiu? O Chen está soltando pum.

EU NÃO ESTOU SOLTANDO PUM! QUE PALAVRA HORRÍVEL!

EU ESTOU EXPELINDO ESSES GASES IDIOTAS DO MEU FABULOSO CORPO!

E, adivinhem? O filhote soltou um pum.

Argh! Pum não, flatu... flatu... Aaah! Desisto! Ele soltou pum! Pronto!

— O que vocês andaram comendo? — perguntou encarando o filhote. — Será que foi o pedacinho de carne que dei pra vocês ontem? — deu um beijinho na cabeça do filhote e o colocou em cima do sofá, e veio até mim no arranhador. — Xiu não está acostumado com comida, mas você... será que foi a ração que o Yifan deu? — pensou um pouco. Adoro a cara que ele faz quando está pensando, fica tão fofo. — Vou deixar você com a ração até amanhã, se continuar, eu tiro e veremos se é ela que está te causando esses gases.

Mas a ração é tããão boa!

— Se você continuar com esses puns, vamos ter de ir ver o que tem de errado com você.

Isso significa ir ao veterinário e fazer exames. Não gosto!

Eu estava de barriga pra cima e me virei de uma vez.

— Você entendeu, não foi? Torça para ser passageiro, não quero te ver doente, Chenzinho. — ele me pegou e me acariciou. — Vamos dar um jeitinho nesses puns.

Puns não! Gases! Ou flatu... flatu... flatulência!

Argh! Palavra difícil!

Jun sentou-se no sofá e me colocou deitado, esticado, de barriga pra cima, em suas pernas. Minha cabeça estava em sua barriga e minhas pernas quase pra fora de suas pernas.

Ele começou a passar as mãos em minha barriga, de cima pra baixo, e soltei um pum. Ops!

Jun deu um risinho e miei pra ele.

— Viu? Você está todo cheio de gases.

Miei de novo e esfreguei meu rosto em sua cintura.

— Fica quietinho, Chen.

Fiquei quieto e ele continuou a passar as mãos em minha barriga, e não demorou para eu soltar outro gás.

Na terceira flatulência, o filhote saiu correndo de perto e vi meu dono fazer uma careta.

— Nossa, Chen, não sei o que te causou isso, mas você está podre, hein?

Culpe ao Yifan! Ele que deu a ração!

Zitao nunca me disse que a ração fazia isso, se bem que pra ele pode não fazer mal.

Junmyeon ficou massageando a minha barriga para ajudar a eliminar os gases e, quando parei de soltar, ele me pegou e me ergueu de frente a ele.

— Melhorou? — miei em resposta e abanei o rabo. — Tenho que ir trabalhar agora, ok? Volto na hora do almoço e passarei o dia todo com vocês. — me deu um beijo demorado na testa e me colocou no colo para poder pegar o filhote que estava nos observando do lado dele. — XiuXiu, cuide do ChenChen, ok?

COMO É? EU QUE SOU O MAIS VELHO!

Xiumin miou pra ele e ganhou um beijo também.

Pulei no chão ao ver que o humano ia se levantar e me esfreguei em suas pernas, o fazendo tropeçar em mim.

— Nossa, Chen, o que houve com você? Está tão grudento esses dias. — bufei e me sentei. — Se comporte, ouviu? — miei. Ele foi até a mesa, pegou os arquivos do trabalho, e destrancou a porta. — Vejo vocês na hora do almoço, meninos.

E ele se foi.

Argh!

Levantei-me e me virei para ir até ao arranhador e me deparei com o filhote.

— Hyung, o que vai fazer?

— Vou dormir até a hora do almoço.

— Mas acabamos de acordar!

— E daí? Dorme mais um pouco.

— Mas...

— Só durma, Xiu, ou brinque com alguma coisa.

Ele fez uma carinha emburrada e logo saiu pra brincar com a bolinha.

Gatinho estranho.

Fui para o quarto do Jun, já que o filhote iria ficar brincando na sala, e pulei na cama. Andei até o travesseiro do Jun e me deitei, apoiando a cabeça nele, e senti seu cheiro.

Aaah, o cheiro dele é único!

Rolei um pouco na parte em que ele dormiu e sosseguei com o topo da cabeça debaixo do travesseiro.

Não demorou para eu pegar no sono sentindo o cheiro dele.

 

— Chen-hyung! Chen-hyung! — Ah, não! Vai dormir, peste! — Chen! Hyung! Chen-hyung!

Argh!

— O que foi, Xiumin?

Estranhei de não ter resposta e ignorei os sons abafados que ouvi, até que... ELE PULOU EM CIMA DE MIM!

Acordei assustado e olhei bravo pra ele.

— Chen-hyung, quero leite!

— Hã? Como você subiu?

— Tinha um pedaço da coberta pra fora da cama e pulei nela, mas cai um monte de vezes. Chen-hyung, quero leite!

— Espere o Jun voltar, ele esqueceu de dar o leite agora, mas depois ele dá.

— Mas... eu quero.

AH, NÃO!

ONTEM ELE APRENDEU A FAZER UMA CARINHA PIDONHA E NÃO PARA DE USAR PARA CONSEGUIR AS COISAS!

E ELE ESTÁ FAZENDO AGORA!

PRA MIM!

— Depois você toma, Xiu.

— Mas, hyung...

ARGH!

— Está bem, vou dar um jeito.

Morrendo de preguiça, levantei-me e fui pra cozinha com o grudi logo atrás de mim.

Bem, Sehun tinha tirado a câmera naquele dia do beijo com o estranho e não vi mais nenhuma câmera pela casa, então, posso me transformar à vontade de novo.

E foi o que eu fiz.

Transformei-me em frente à geladeira e me espreguicei... fazia tempo que não fazia isso.

Como é boa a liberdade!

Abri a geladeira e peguei o leite, e aproveitei pra beliscar a carne da janta.

Coloquei um pouco de leite em um copo pra mim e peguei a vasilha do filhote para colocar pra ele.

Quando fui me abaixar pra colocar a vasilha no chão, percebi que Xiumin estava me encarando com um olhar de medo e estava todo encolhido. Deixei a vasilha no chão e o chamei, mas ele nem se moveu.

— Xiu? O que foi?

Estiquei a mão pra fazer carinho nele, mas ele se arrepiou e silvou pra mim.

Ah! Esqueci que me transformei na frente. Droga!

Voltei na forma de gato e me sentei.

— Hyung, o que... o que está havendo?

— Xiu, desculpe se te assustei. — levantei para me aproximar, mas ele recuou. — Não precisa ter medo, Xiu.

— E-e-está errado! Você é um gato! Mas... um humano... não sei... estou confuso! Com medo!

Suspirei.

Empurrei a vasilha em direção dele, mas ele saiu correndo pro corredor.

Ai, céus! Por que fui me transformar na frente dele?

Me transformei em humano de novo e fui atrás dele. Olhei o banheiro e não o vi, então ele estava no quarto.

Entrei no cômodo e não o vi em cima da cama, então ele estaria debaixo dela.

Agachei e deixei a vasilha no chão para poder olhar debaixo da cama, e lá estava ele, todo encolhido.

— Xiu... — chamei ao me transformar em gato.

— Não se aproxime!

— Mas, Xiumin, por que está fugindo de mim? Você sabe que não irei te fazer nenhum mal.

— Não quero ficar perto de você! Estou com medo! Você é estranho! Gatos não deveriam virar humanos!

Ok. Pela primeira vez na vida eu fiquei magoado com o que eu sou.

Suspirei.

— Tudo bem, não vou fazer mais nada.

Voltei na forma humana e peguei a vasilha para levá-la até a cozinha, e a deixei no chão para caso ele quiser beber o leite depois.

Fui para a sala e liguei a televisão para assistir alguma coisa, e abri a janela antes de me deitar no sofá.

Fiquei assistindo qualquer coisa que passava e em nenhum momento percebi o filhote sair do quarto.

Quando ouvi a voz do Junmyeon no corredor, desliguei a televisão, fechei a janela rapidamente e corri pra cozinha pra ver se não tinha nada fora do lugar.

Coloquei a caixa de leite de volta na geladeira e lavei o copo, o secando em seguida e o guardei. Olhei pra vasilha do Xiumin e vi que ele ainda não tinha bebido o leite. Droga!

Ouvi o som da chave na porta e me transformei em gato e comecei a beber o leite rapidamente.

Vou passar mal, mas tudo bem.

Sorte que não coloquei muito leite pra ele e dei conta de beber tudo antes do Jun me ver.

Junmyeon apareceu na entrada da cozinha e na mesma hora eu tinha terminado de beber o leite.

Ufa! Deu tempo!

— Cadê o meu peidorreiro?

Argh! Por que às vezes ele é tão baixo nas palavras?

E eu não sou peidorreiro! Só estou num dia com muitos gases!

Ele me pegou e me encarou com uma cara de quem analisava algo errado.

— Por que você está com leite na boca e no bigode?

Ops!

Lambi os lábios e esfreguei as patas no rosto.

— Ai que vontade de te apertar, Chen! Como consegue ser tão fofo?

Ele me abraçou e ronronei ao me esfregar nele.

Eu não tinha percebido, mas Sehun estava na casa e só percebi isso quando ele apareceu atrás do MEU amado dono e o abraçou na cintura, dando um beijo em sua bochecha.

Comecei a rosnar e o Jun percebeu que eu iria subir em seu ombro e me segurou.

— Mas o que é isso, Chen? — resmunguei sem parar de olhar pro Sehun. — Ei! Psiu! Pode parar! Aprendeu a rosnar e agora fica fazendo isso pro Sehun? Que feiúra!

Feiúra? Feiúra é o que esse cara de porta está fazendo pra você!

— Ele ia me atacar? — Sehun perguntou assustado.

SIM! EU IA TE ATACAR!

— Acho que sim. Ele estava rosnando e ia subir em mim, provavelmente ia dar um jeito de te atacar.

— Mas, o que foi que eu te fiz, Chenzinho?

Ele aproximou a mão de mim e miei alto, bem alto!

Estou avisando, idiota! Não se aproxime!

Ele insistiu e, quando tocou na minha cabeça, virei e mordi a mão dele.

NÃO... ME... TOQUE!

Sehun deu um gritinho e tentou puxar a mão, mas não a larguei.

— Chen! Solte! — Jun me deu um tapinha na cabeça, mas não laguei. — Solte! — vi que ele estava bravo comigo e soltei a mão do idiota, mas não parei de rosnar. — Nossa, mas o que foi que te aconteceu pra ficar assim?

Ele foi comigo até a sala e me colocou em cima do arranhador. Como o Sehun estava longe, voltei a ficar carinhoso e ronronei ao me esfregar nas mãos do Jun.

— Credo, que bipolar!

— Cadê o Xiumin?

— É mesmo, ele ainda não veio nos receber.

— Geralmente ele é o primeiro. Vou ver se está dormindo no quarto.

Sehun foi pro quarto e murmurei, ganhando um olhar bravo do meu amado dono.

— Por que ficou bravo desse jeito, Chenzinho? — POR QUE O SEU NAMORADO ESTÁ TE TRAINDO! — Melhorou dos gases? — miei em resposta e ganhei um carinho nas orelhas. — Vamos arrumar o almoço, né?

Vamos!

Pulei nele e me enrolei em seu pescoço.

Jun assoprou meu rabo quando bati ele em sua boca. Foi sem querer!

Ele pegou as coisas do trabalho de cima da mesa e fomos pro quarto.

Sehun estava agachado no chão com aquela bunda idiota empinada pra cima e o resto do corpo pra debaixo da cama.

Junmyeon se aproximou e passou a mão no buzanfã dele e o apertou em seguida.

Sehun deu uma tremida e saiu de debaixo da cama.

— O que está fazendo ai?

— Xiumin está todo encolhido contra a parede e não quer sair.

— Ué. — Jun me olhou. — Você fez alguma coisa pra ele, Chen? — Por que eu sou o culpado de tudo? — Deixa eu ver. — pulei pra cama e rapidamente me virei pra ficar de olho no Sehun. Junmyeon agachou e olhou debaixo da cama. — Xiu, amorzinho, vem cá! — o filhote começou a miar, dizendo que estava com medo de mim e tentou explicar o que tinha acontecido, mas, claro, os humanos não entendiam. — Isso, bebê, vem comigo.

— Conseguiu pegar ele?

— Sim. Ele está tremendo muito. — Jun saiu de debaixo da cama com o filhote nos braços. Xiumin me viu em cima da cama e se grudou no peito do humano. — Xiu, o que foi, pequeno? — Jun me olhou. — Você fez alguma coisa pra ele, Chen? — Mexi a cabeça em negativo e os vi se assustarem. Opa! Eu não devia ter feito isso. — Você entende o que eu falo? — inclinei a cabeça pro lado, e os dois se olharam. — Chen, você gosta do Sehun?

Eu queria fazer “não” com a cabeça de novo, mas se o fizesse, eles suspeitariam que entendo o que falam, então, me inclinei pro lado e me cocei.

— Ai, que susto! Achei que ele entendesse!

— Eu acredito que ele entende algumas coisas, mas não tudo. — Jun disse e acariciou uma orelhinha do Xiumin. — Quer ir com o Chen, amorzinho? — o filhote se grudou mais ainda nele. — Ué. Antes você não desgrudava dele, o que houve?

— Amor, vou ir arrumar o almoço, não posso me atrasar hoje.

— Ok, já vou.

Sehun se inclinou para beijar meu dono e rosnei, mas ele só me olhou e continuou. Depois do beijo, levantou-se e saiu.

— O que há com você, Chen? Ou melhor, com vocês. Você nunca foi de rosnar e o Xiu está com medo de você.

Jun colocou o filhote em cima da cama e ele saiu correndo. Por milagre que seja, não caiu ao pular pro chão.

O humano suspirou e se apoiou na cama, olhando pra mim.

— Alguma coisa aconteceu. O que foi que você aprontou? — miei e me aproximei para lambê-lo. — Você está com bafo de leite, Chen! Eu dei leite pra você? Ou você deu o seu jeitinho de pegar na geladeira? — me deitei e rolei na frente dele, fazendo-o dar um risinho. — Eu te mereço, hum? Você melhorou?

Ele me fez parar de rolar e fiquei com a barriga pra cima. Quando ele começou a passar as mãos na minha barriga para ajudar a eliminar os gases, aproveitei que estava perto e lambi seu queixo até ouvir um barulho de flatulência, e o encarei.

— Opa! Acho que não é só você que está todo cheio de gás. — falou olhando pra mim e riu. — Deve ser o café. Chenzinho, acho que você está sem gases agora, hum?

Jun começou a me fazer cócegas na barriga e comecei a me contorcer.

Droga! Ele sabe que tenho cócegas nessa região!

Aaaah, socorro!

— Ei! Sabia que o Sehun tem uma surpresa pra você?

Surpresa pra mim? Espera só a surpresa que ele tem pra você!

— Eu falei pra ele trazer hoje, mas ele disse que amanhã ou depois ele traz. O que você acha de ter um irmãozinho?

AH! NEM VEM!

Murmurei pra ele.

— Não quer? Por quê? — murmurei de novo. — Não acha que está na hora de ter um amigo? — eu já tenho o Baek e o Chany, além do Zitao! — Vem, vamos ver o que o Sehun está fazendo de gostoso?

Ele não deu tempo nem de me virar e já me pegou no colo.

Fomos pra cozinha e vi que o filhote estava mordiscando o ratinho de brinquedo na sala. Sehun estava em frente ao fogão mexendo em uma panela.

Junmyeon me colocou no chão e foi no banheiro lavar as mãos, e voltou.

— Vá brincar com o Xiu, Chen. Já que chamo para comerem.

Se eu for na sala, o filhote vai sair correndo.

Bufei e subi no balcão.

Junmyeon se aproximou do Sehun e lhe deu um beijo na bochecha antes de ir pegar alguma coisa na geladeira. Ao se virar, vi que estava com o tapoer da carne da janta e vi que estranhou de estar faltando um pedaço.

Ops!

— Você pegou um pedaço da carne?

— Hum? Não, por quê?

— É que está faltando um pedaço, eu devo ter comido e não me lembro.

— Pode ser.

— Que horas você tem que voltar?

— Até uma e meia eu tenho que estar lá. Por quê?

Jun deixou o tapoer em cima do balcão e se aproximou dele, apoiando o queixo em seu ombro e mordiscou seu maxilar.

— Que tal uma rapidinha depois do almoço?

Sehun deu um risinho.

— As nossas rapidinhas nunca são rapidinhas. — disse divertido e virou-se pra abraçar a cintura do Jun. Argh! Esse maldito! — Mas, se você quiser...

Junmyeon segurou a nuca dele e o puxou pra beijá-lo. Sehun desligou o fogo e o pegou no colo.

Ué! Não era depois do almoço?

Miei bravo pra eles entenderem que eu estava com fome, mas fui completamente ignorado.

ELES... ME... IGNORARAM!

Sehun começou a andar pro quarto e não pensei duas vezes, corri pelo balcão e pulei pra morder sua bunda.

Ele deu um grito quando o mordi e quase caiu com o Jun. Sorte que o meu dono tinha descido do colo a tempo.

Junmyeon me puxou de leve pelo cangote, mas não desgrudei do Sehun, então ele me puxou mais forte e doeu!

É horrível ser segurado pelo cangote!

Sem pensar duas vezes, soltei do Sehun e me contorcei para agarrar o braço do idiota do Junmyeon e, quando ele afrouxou o aperto no cangote, consegui me soltar e o mordi sem dó.

Junmyeon se assustou com o meu comportamento e mandou eu soltar, mas não o obedeci de imediato, precisei levar um tapa na cabeça para soltá-lo.

Pulei no chão e corri pro meu arranhador.

O idiota veio atrás, mas rosnei e ele parou de se aproximar, me olhou estranho e voltou para ver se estava tudo bem com o Sehun.

Passei o tempo me desestressando no arranhador e não quis comer quando o idiota me chamou, e o ignorei.

Depois que mordi os dois, eles desistiram do que iam fazer e focaram no almoço.

Aproveitei pra escapar quando abriram a porta pro Sehun ir embora e corri para as escadas. Só ouvi o Sehun me chamando pra voltar e o Junmyeon falando pra deixar eu sair pra me acalmar.

Se eu estou bravo, é culpa dele! Ele sabe que odeio que me puxem ou me peguem pelo cangote sem ser delicado, ou seja, sem segurar o peso do meu corpo.

Na verdade é assustador e doloroso ser segurado pelo cangote por um humano, já que eles não sabem como pegar e nem que pressão fazer para não machucar.

 

Corri para o esconderijo do Baekhyun e do Chanyeol e os encontrei lá.

O labrador veio todo feliz na minha direção, mas só me esfreguei nele e me deitei pra dormir. Nem precisei falar que estava irritado, Baekhyun percebeu só de me ver e avisou ao Chany.

Dormi até de noite e, em vez de ir pra casa, fiquei com os dois.

Baek me mandou voltar, mas recusei e fiquei bravo, e ele só suspirou e deixou que eu ficasse.

Saímos pra procurar comida e ganhamos o resto de um restaurante, não era lá aquelas coisas, mas já matava a fome, principalmente do Chanyeol.

Voltamos pro esconderijo e o labrador foi o primeiro a dormir.

Contei pro Baekhyun os motivos do meu estresse e ele disse que era melhor eu ter certeza se o Sehun realmente está traindo o Junmyeon, e dar um jeito de contar pro Jun, apesar de que irá magoá-lo, mas era melhor do que deixá-lo ser iludido.

Baekhyun foi o próximo a pegar no sono, já eu demorei um bom tempo para conseguir dormir.



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