Aaaaaah, como faz isso parar?
Simplesmente acordei com gases e não consigo parar de... não vou dizer essa palavra, sou fabuloso demais para isso!
Junmyeon percebeu que eu estava com flatulência — que palavra estranha, levei um bom tempo pra aprender ela, mas é melhor do que falar “pum”, hunf! — e, em vez de me ajudar, fica rindo de miiiim!
Aaaaah, humano idiota!
Xiumin surgiu do corredor e foi andando até o humano. Ele tinha dormido no quarto com o Jun e eu na sala porque... porque eu quis!
Jun pegou o filhote e o acariciou.
— Você viu, Xiu? O Chen está soltando pum.
EU NÃO ESTOU SOLTANDO PUM! QUE PALAVRA HORRÍVEL!
EU ESTOU EXPELINDO ESSES GASES IDIOTAS DO MEU FABULOSO CORPO!
E, adivinhem? O filhote soltou um pum.
Argh! Pum não, flatu... flatu... Aaah! Desisto! Ele soltou pum! Pronto!
— O que vocês andaram comendo? — perguntou encarando o filhote. — Será que foi o pedacinho de carne que dei pra vocês ontem? — deu um beijinho na cabeça do filhote e o colocou em cima do sofá, e veio até mim no arranhador. — Xiu não está acostumado com comida, mas você... será que foi a ração que o Yifan deu? — pensou um pouco. Adoro a cara que ele faz quando está pensando, fica tão fofo. — Vou deixar você com a ração até amanhã, se continuar, eu tiro e veremos se é ela que está te causando esses gases.
Mas a ração é tããão boa!
— Se você continuar com esses puns, vamos ter de ir ver o que tem de errado com você.
Isso significa ir ao veterinário e fazer exames. Não gosto!
Eu estava de barriga pra cima e me virei de uma vez.
— Você entendeu, não foi? Torça para ser passageiro, não quero te ver doente, Chenzinho. — ele me pegou e me acariciou. — Vamos dar um jeitinho nesses puns.
Puns não! Gases! Ou flatu... flatu... flatulência!
Argh! Palavra difícil!
Jun sentou-se no sofá e me colocou deitado, esticado, de barriga pra cima, em suas pernas. Minha cabeça estava em sua barriga e minhas pernas quase pra fora de suas pernas.
Ele começou a passar as mãos em minha barriga, de cima pra baixo, e soltei um pum. Ops!
Jun deu um risinho e miei pra ele.
— Viu? Você está todo cheio de gases.
Miei de novo e esfreguei meu rosto em sua cintura.
— Fica quietinho, Chen.
Fiquei quieto e ele continuou a passar as mãos em minha barriga, e não demorou para eu soltar outro gás.
Na terceira flatulência, o filhote saiu correndo de perto e vi meu dono fazer uma careta.
— Nossa, Chen, não sei o que te causou isso, mas você está podre, hein?
Culpe ao Yifan! Ele que deu a ração!
Zitao nunca me disse que a ração fazia isso, se bem que pra ele pode não fazer mal.
Junmyeon ficou massageando a minha barriga para ajudar a eliminar os gases e, quando parei de soltar, ele me pegou e me ergueu de frente a ele.
— Melhorou? — miei em resposta e abanei o rabo. — Tenho que ir trabalhar agora, ok? Volto na hora do almoço e passarei o dia todo com vocês. — me deu um beijo demorado na testa e me colocou no colo para poder pegar o filhote que estava nos observando do lado dele. — XiuXiu, cuide do ChenChen, ok?
COMO É? EU QUE SOU O MAIS VELHO!
Xiumin miou pra ele e ganhou um beijo também.
Pulei no chão ao ver que o humano ia se levantar e me esfreguei em suas pernas, o fazendo tropeçar em mim.
— Nossa, Chen, o que houve com você? Está tão grudento esses dias. — bufei e me sentei. — Se comporte, ouviu? — miei. Ele foi até a mesa, pegou os arquivos do trabalho, e destrancou a porta. — Vejo vocês na hora do almoço, meninos.
E ele se foi.
Argh!
Levantei-me e me virei para ir até ao arranhador e me deparei com o filhote.
— Hyung, o que vai fazer?
— Vou dormir até a hora do almoço.
— Mas acabamos de acordar!
— E daí? Dorme mais um pouco.
— Mas...
— Só durma, Xiu, ou brinque com alguma coisa.
Ele fez uma carinha emburrada e logo saiu pra brincar com a bolinha.
Gatinho estranho.
Fui para o quarto do Jun, já que o filhote iria ficar brincando na sala, e pulei na cama. Andei até o travesseiro do Jun e me deitei, apoiando a cabeça nele, e senti seu cheiro.
Aaah, o cheiro dele é único!
Rolei um pouco na parte em que ele dormiu e sosseguei com o topo da cabeça debaixo do travesseiro.
Não demorou para eu pegar no sono sentindo o cheiro dele.
— Chen-hyung! Chen-hyung! — Ah, não! Vai dormir, peste! — Chen! Hyung! Chen-hyung!
Argh!
— O que foi, Xiumin?
Estranhei de não ter resposta e ignorei os sons abafados que ouvi, até que... ELE PULOU EM CIMA DE MIM!
Acordei assustado e olhei bravo pra ele.
— Chen-hyung, quero leite!
— Hã? Como você subiu?
— Tinha um pedaço da coberta pra fora da cama e pulei nela, mas cai um monte de vezes. Chen-hyung, quero leite!
— Espere o Jun voltar, ele esqueceu de dar o leite agora, mas depois ele dá.
— Mas... eu quero.
AH, NÃO!
ONTEM ELE APRENDEU A FAZER UMA CARINHA PIDONHA E NÃO PARA DE USAR PARA CONSEGUIR AS COISAS!
E ELE ESTÁ FAZENDO AGORA!
PRA MIM!
— Depois você toma, Xiu.
— Mas, hyung...
ARGH!
— Está bem, vou dar um jeito.
Morrendo de preguiça, levantei-me e fui pra cozinha com o grudi logo atrás de mim.
Bem, Sehun tinha tirado a câmera naquele dia do beijo com o estranho e não vi mais nenhuma câmera pela casa, então, posso me transformar à vontade de novo.
E foi o que eu fiz.
Transformei-me em frente à geladeira e me espreguicei... fazia tempo que não fazia isso.
Como é boa a liberdade!
Abri a geladeira e peguei o leite, e aproveitei pra beliscar a carne da janta.
Coloquei um pouco de leite em um copo pra mim e peguei a vasilha do filhote para colocar pra ele.
Quando fui me abaixar pra colocar a vasilha no chão, percebi que Xiumin estava me encarando com um olhar de medo e estava todo encolhido. Deixei a vasilha no chão e o chamei, mas ele nem se moveu.
— Xiu? O que foi?
Estiquei a mão pra fazer carinho nele, mas ele se arrepiou e silvou pra mim.
Ah! Esqueci que me transformei na frente. Droga!
Voltei na forma de gato e me sentei.
— Hyung, o que... o que está havendo?
— Xiu, desculpe se te assustei. — levantei para me aproximar, mas ele recuou. — Não precisa ter medo, Xiu.
— E-e-está errado! Você é um gato! Mas... um humano... não sei... estou confuso! Com medo!
Suspirei.
Empurrei a vasilha em direção dele, mas ele saiu correndo pro corredor.
Ai, céus! Por que fui me transformar na frente dele?
Me transformei em humano de novo e fui atrás dele. Olhei o banheiro e não o vi, então ele estava no quarto.
Entrei no cômodo e não o vi em cima da cama, então ele estaria debaixo dela.
Agachei e deixei a vasilha no chão para poder olhar debaixo da cama, e lá estava ele, todo encolhido.
— Xiu... — chamei ao me transformar em gato.
— Não se aproxime!
— Mas, Xiumin, por que está fugindo de mim? Você sabe que não irei te fazer nenhum mal.
— Não quero ficar perto de você! Estou com medo! Você é estranho! Gatos não deveriam virar humanos!
Ok. Pela primeira vez na vida eu fiquei magoado com o que eu sou.
Suspirei.
— Tudo bem, não vou fazer mais nada.
Voltei na forma humana e peguei a vasilha para levá-la até a cozinha, e a deixei no chão para caso ele quiser beber o leite depois.
Fui para a sala e liguei a televisão para assistir alguma coisa, e abri a janela antes de me deitar no sofá.
Fiquei assistindo qualquer coisa que passava e em nenhum momento percebi o filhote sair do quarto.
Quando ouvi a voz do Junmyeon no corredor, desliguei a televisão, fechei a janela rapidamente e corri pra cozinha pra ver se não tinha nada fora do lugar.
Coloquei a caixa de leite de volta na geladeira e lavei o copo, o secando em seguida e o guardei. Olhei pra vasilha do Xiumin e vi que ele ainda não tinha bebido o leite. Droga!
Ouvi o som da chave na porta e me transformei em gato e comecei a beber o leite rapidamente.
Vou passar mal, mas tudo bem.
Sorte que não coloquei muito leite pra ele e dei conta de beber tudo antes do Jun me ver.
Junmyeon apareceu na entrada da cozinha e na mesma hora eu tinha terminado de beber o leite.
Ufa! Deu tempo!
— Cadê o meu peidorreiro?
Argh! Por que às vezes ele é tão baixo nas palavras?
E eu não sou peidorreiro! Só estou num dia com muitos gases!
Ele me pegou e me encarou com uma cara de quem analisava algo errado.
— Por que você está com leite na boca e no bigode?
Ops!
Lambi os lábios e esfreguei as patas no rosto.
— Ai que vontade de te apertar, Chen! Como consegue ser tão fofo?
Ele me abraçou e ronronei ao me esfregar nele.
Eu não tinha percebido, mas Sehun estava na casa e só percebi isso quando ele apareceu atrás do MEU amado dono e o abraçou na cintura, dando um beijo em sua bochecha.
Comecei a rosnar e o Jun percebeu que eu iria subir em seu ombro e me segurou.
— Mas o que é isso, Chen? — resmunguei sem parar de olhar pro Sehun. — Ei! Psiu! Pode parar! Aprendeu a rosnar e agora fica fazendo isso pro Sehun? Que feiúra!
Feiúra? Feiúra é o que esse cara de porta está fazendo pra você!
— Ele ia me atacar? — Sehun perguntou assustado.
SIM! EU IA TE ATACAR!
— Acho que sim. Ele estava rosnando e ia subir em mim, provavelmente ia dar um jeito de te atacar.
— Mas, o que foi que eu te fiz, Chenzinho?
Ele aproximou a mão de mim e miei alto, bem alto!
Estou avisando, idiota! Não se aproxime!
Ele insistiu e, quando tocou na minha cabeça, virei e mordi a mão dele.
NÃO... ME... TOQUE!
Sehun deu um gritinho e tentou puxar a mão, mas não a larguei.
— Chen! Solte! — Jun me deu um tapinha na cabeça, mas não laguei. — Solte! — vi que ele estava bravo comigo e soltei a mão do idiota, mas não parei de rosnar. — Nossa, mas o que foi que te aconteceu pra ficar assim?
Ele foi comigo até a sala e me colocou em cima do arranhador. Como o Sehun estava longe, voltei a ficar carinhoso e ronronei ao me esfregar nas mãos do Jun.
— Credo, que bipolar!
— Cadê o Xiumin?
— É mesmo, ele ainda não veio nos receber.
— Geralmente ele é o primeiro. Vou ver se está dormindo no quarto.
Sehun foi pro quarto e murmurei, ganhando um olhar bravo do meu amado dono.
— Por que ficou bravo desse jeito, Chenzinho? — POR QUE O SEU NAMORADO ESTÁ TE TRAINDO! — Melhorou dos gases? — miei em resposta e ganhei um carinho nas orelhas. — Vamos arrumar o almoço, né?
Vamos!
Pulei nele e me enrolei em seu pescoço.
Jun assoprou meu rabo quando bati ele em sua boca. Foi sem querer!
Ele pegou as coisas do trabalho de cima da mesa e fomos pro quarto.
Sehun estava agachado no chão com aquela bunda idiota empinada pra cima e o resto do corpo pra debaixo da cama.
Junmyeon se aproximou e passou a mão no buzanfã dele e o apertou em seguida.
Sehun deu uma tremida e saiu de debaixo da cama.
— O que está fazendo ai?
— Xiumin está todo encolhido contra a parede e não quer sair.
— Ué. — Jun me olhou. — Você fez alguma coisa pra ele, Chen? — Por que eu sou o culpado de tudo? — Deixa eu ver. — pulei pra cama e rapidamente me virei pra ficar de olho no Sehun. Junmyeon agachou e olhou debaixo da cama. — Xiu, amorzinho, vem cá! — o filhote começou a miar, dizendo que estava com medo de mim e tentou explicar o que tinha acontecido, mas, claro, os humanos não entendiam. — Isso, bebê, vem comigo.
— Conseguiu pegar ele?
— Sim. Ele está tremendo muito. — Jun saiu de debaixo da cama com o filhote nos braços. Xiumin me viu em cima da cama e se grudou no peito do humano. — Xiu, o que foi, pequeno? — Jun me olhou. — Você fez alguma coisa pra ele, Chen? — Mexi a cabeça em negativo e os vi se assustarem. Opa! Eu não devia ter feito isso. — Você entende o que eu falo? — inclinei a cabeça pro lado, e os dois se olharam. — Chen, você gosta do Sehun?
Eu queria fazer “não” com a cabeça de novo, mas se o fizesse, eles suspeitariam que entendo o que falam, então, me inclinei pro lado e me cocei.
— Ai, que susto! Achei que ele entendesse!
— Eu acredito que ele entende algumas coisas, mas não tudo. — Jun disse e acariciou uma orelhinha do Xiumin. — Quer ir com o Chen, amorzinho? — o filhote se grudou mais ainda nele. — Ué. Antes você não desgrudava dele, o que houve?
— Amor, vou ir arrumar o almoço, não posso me atrasar hoje.
— Ok, já vou.
Sehun se inclinou para beijar meu dono e rosnei, mas ele só me olhou e continuou. Depois do beijo, levantou-se e saiu.
— O que há com você, Chen? Ou melhor, com vocês. Você nunca foi de rosnar e o Xiu está com medo de você.
Jun colocou o filhote em cima da cama e ele saiu correndo. Por milagre que seja, não caiu ao pular pro chão.
O humano suspirou e se apoiou na cama, olhando pra mim.
— Alguma coisa aconteceu. O que foi que você aprontou? — miei e me aproximei para lambê-lo. — Você está com bafo de leite, Chen! Eu dei leite pra você? Ou você deu o seu jeitinho de pegar na geladeira? — me deitei e rolei na frente dele, fazendo-o dar um risinho. — Eu te mereço, hum? Você melhorou?
Ele me fez parar de rolar e fiquei com a barriga pra cima. Quando ele começou a passar as mãos na minha barriga para ajudar a eliminar os gases, aproveitei que estava perto e lambi seu queixo até ouvir um barulho de flatulência, e o encarei.
— Opa! Acho que não é só você que está todo cheio de gás. — falou olhando pra mim e riu. — Deve ser o café. Chenzinho, acho que você está sem gases agora, hum?
Jun começou a me fazer cócegas na barriga e comecei a me contorcer.
Droga! Ele sabe que tenho cócegas nessa região!
Aaaah, socorro!
— Ei! Sabia que o Sehun tem uma surpresa pra você?
Surpresa pra mim? Espera só a surpresa que ele tem pra você!
— Eu falei pra ele trazer hoje, mas ele disse que amanhã ou depois ele traz. O que você acha de ter um irmãozinho?
AH! NEM VEM!
Murmurei pra ele.
— Não quer? Por quê? — murmurei de novo. — Não acha que está na hora de ter um amigo? — eu já tenho o Baek e o Chany, além do Zitao! — Vem, vamos ver o que o Sehun está fazendo de gostoso?
Ele não deu tempo nem de me virar e já me pegou no colo.
Fomos pra cozinha e vi que o filhote estava mordiscando o ratinho de brinquedo na sala. Sehun estava em frente ao fogão mexendo em uma panela.
Junmyeon me colocou no chão e foi no banheiro lavar as mãos, e voltou.
— Vá brincar com o Xiu, Chen. Já que chamo para comerem.
Se eu for na sala, o filhote vai sair correndo.
Bufei e subi no balcão.
Junmyeon se aproximou do Sehun e lhe deu um beijo na bochecha antes de ir pegar alguma coisa na geladeira. Ao se virar, vi que estava com o tapoer da carne da janta e vi que estranhou de estar faltando um pedaço.
Ops!
— Você pegou um pedaço da carne?
— Hum? Não, por quê?
— É que está faltando um pedaço, eu devo ter comido e não me lembro.
— Pode ser.
— Que horas você tem que voltar?
— Até uma e meia eu tenho que estar lá. Por quê?
Jun deixou o tapoer em cima do balcão e se aproximou dele, apoiando o queixo em seu ombro e mordiscou seu maxilar.
— Que tal uma rapidinha depois do almoço?
Sehun deu um risinho.
— As nossas rapidinhas nunca são rapidinhas. — disse divertido e virou-se pra abraçar a cintura do Jun. Argh! Esse maldito! — Mas, se você quiser...
Junmyeon segurou a nuca dele e o puxou pra beijá-lo. Sehun desligou o fogo e o pegou no colo.
Ué! Não era depois do almoço?
Miei bravo pra eles entenderem que eu estava com fome, mas fui completamente ignorado.
ELES... ME... IGNORARAM!
Sehun começou a andar pro quarto e não pensei duas vezes, corri pelo balcão e pulei pra morder sua bunda.
Ele deu um grito quando o mordi e quase caiu com o Jun. Sorte que o meu dono tinha descido do colo a tempo.
Junmyeon me puxou de leve pelo cangote, mas não desgrudei do Sehun, então ele me puxou mais forte e doeu!
É horrível ser segurado pelo cangote!
Sem pensar duas vezes, soltei do Sehun e me contorcei para agarrar o braço do idiota do Junmyeon e, quando ele afrouxou o aperto no cangote, consegui me soltar e o mordi sem dó.
Junmyeon se assustou com o meu comportamento e mandou eu soltar, mas não o obedeci de imediato, precisei levar um tapa na cabeça para soltá-lo.
Pulei no chão e corri pro meu arranhador.
O idiota veio atrás, mas rosnei e ele parou de se aproximar, me olhou estranho e voltou para ver se estava tudo bem com o Sehun.
Passei o tempo me desestressando no arranhador e não quis comer quando o idiota me chamou, e o ignorei.
Depois que mordi os dois, eles desistiram do que iam fazer e focaram no almoço.
Aproveitei pra escapar quando abriram a porta pro Sehun ir embora e corri para as escadas. Só ouvi o Sehun me chamando pra voltar e o Junmyeon falando pra deixar eu sair pra me acalmar.
Se eu estou bravo, é culpa dele! Ele sabe que odeio que me puxem ou me peguem pelo cangote sem ser delicado, ou seja, sem segurar o peso do meu corpo.
Na verdade é assustador e doloroso ser segurado pelo cangote por um humano, já que eles não sabem como pegar e nem que pressão fazer para não machucar.
Corri para o esconderijo do Baekhyun e do Chanyeol e os encontrei lá.
O labrador veio todo feliz na minha direção, mas só me esfreguei nele e me deitei pra dormir. Nem precisei falar que estava irritado, Baekhyun percebeu só de me ver e avisou ao Chany.
Dormi até de noite e, em vez de ir pra casa, fiquei com os dois.
Baek me mandou voltar, mas recusei e fiquei bravo, e ele só suspirou e deixou que eu ficasse.
Saímos pra procurar comida e ganhamos o resto de um restaurante, não era lá aquelas coisas, mas já matava a fome, principalmente do Chanyeol.
Voltamos pro esconderijo e o labrador foi o primeiro a dormir.
Contei pro Baekhyun os motivos do meu estresse e ele disse que era melhor eu ter certeza se o Sehun realmente está traindo o Junmyeon, e dar um jeito de contar pro Jun, apesar de que irá magoá-lo, mas era melhor do que deixá-lo ser iludido.
Baekhyun foi o próximo a pegar no sono, já eu demorei um bom tempo para conseguir dormir.
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