História As Crônicas do mago tolo. - Prologo: Quem?, quando? e onde?

Enfermeira: Bom dia senhor, vejo que acordou  — Disse aquela mulher, vestida de branco.

???: Acor-dei?, Como assim?, Onde eu tô?  — Perguntei eu, sem entender nada e olhando em volta para ver onde estou.

Enfermeira: Bom senhor...como pode ver, o senhor está num hospital, o senhor já se sente bem? — Ela pergunta, com um olhar de preocupada.

???: Es-Estou Be...ARGH!!!  — Digo eu, tentando responder, mas, sinto uma dor absurda no peito que me interrompe.

Enfermeira: Senhor?, O senhor? Está bem?, Oque houve?  — Pergunta ela, Preocupada e aumentando gradualmente o tom de voz

— Por um momento, sinto como se alguém tentasse arrancar toda minha pele com ganchos e ao mesmo tempo,dores internas em vários lugares, mas a dor passa segundos depois...respirando fundo e me recompondo eu digo: Ta tudo bem agora, já me sinto melhor.

Enfermeira: Ufa, por um segundo achei que o senhor não ia suportar, hehe.  — Diz ela, ficando aliviada e sorrindo logo após.

???: "Suportar?", Como assim? E aliás, por que eu tô aqui? — Pergunto eu, confuso.

Enfermeira: ...B-Bom senhor...E-eles disseram que o senhor ia acordar sentindo muitas dores, de forma absurda por um momento e que talvez precisasse de um remédio controlado de começo e que...talvez, pudesse lembrar — Diz ela, com um pouco de receio e guagueijando.

???: Lembrar?, Mas como assim Lem... — Eu preste a perguntar, mas ela me interrompe.

Enfermeira: Senhor, sei que não é a melhor coisa pra ouvir e que não é algo que se diga pra quem acabou de acordar, mas...o Senhor estava em coma, já fazem 5 anos. — Diz ela, com uma expressão triste.

Eu paro e congelo

???: heh?, Não, espere, eu não estava em coma, lembro que ontem mesmo eu..........?, Eu...eu...eu não lembro?, Como eu não lembro?, Não é possível, eu...  — Digo eu, confuso sem lembrar de nada

Enfermeira: Bom... Era de se esperar, o senhor sofreu ferimentos graves e estava semi-morto quando foi encontrado...de acordo com o registro, foi o seguinte...  — Diz ela, pegando uma ficha que estava perto da minha cama e começando a ler.

Enfermeira: Seu corpo estava com 5 buracos feitos por algo que atingiu alguns órgãos vitais , 4 nas partes do peito e 1 na parte do ombro esquerdo, um pedaço de lança enfiado na barriga, danos externos na parte do pescoço que por sorte atingiram apenas a pele, seu olho esquerdo estava gravemente ferido... de forma que não voltaria a enchergar tão cedo, teve sua perna esquerda decepada e seu braço direito estava quebrado, fora diversos cortes e queimaduras no corpo todo...e ainda por cima tinha perdido 70% do sangue do seu corpo...você também não acordava de forma alguma e ainda tinha um selo mágico na barriga...que de alguma forma se transformou em uma pequena risca.

( Fiquei preocupado por um momento, mas ignorei completamente, afinal, já tô acordando de um coma, o que mais pode me chocar? ).

???: Mas...afinal, por que eu estava tão destruído?  — Pergunto, começando a por a mão no d, parecendo indignado.

Enfermeira: Não sabemos, o hospital encontrou você caído e as informações que passei resume tudo que sabemos e temos...respondendo sua pergunta anterior, o conselho da magia veio fazer diversas visitas ao senhor, eles fizeram questionamentos rápidos sobre seus ferimentos e analisaram para ver se era verdade, disseram também que haviam resquícios de magia em seu corpo, como se tivesse lançado e sido atingido por vários feitiços, porém, a maior parte dos resquícios sumiu da noite pro dia, sem nenhuma explicação, eles também tentaram usar feitiços de leitura de mente, invasão, troca de corpo e até feitiços de transe, todos eram neutralizados.  — Diz ela dando sua explicação gigante e coçando a cabeça como se estivesse pensando muito.

???: hmm... feitiços sendo cancelados...eu sei o que são feitiços, mas não consigo lembrar mais nada além disso e talvez...nem saiba mais nada sobre isso. ( e não vou contar pra ela que por algum motivo o nome "Behemoth" me vem a mente quando escutei "magia" ). 

Enfermeira: Senhor, desculpa as pressas, mas...preciso que assine esta ficha para receber alta  — Disse ela, estendendo a ficha e uma caneta junto.

???: Oh, tudo bem...mas eu já posso receber alta normalmente? ( não sei nem se vou andar direito, falando nisso, reparei agora, que enxergo normalmente, já não sinto dores no corpo e minhas pernas estão intactas e inteiras. )

Enfermeira: Ah sim, o conselho disse que pagaria seu tratamento, mas avisaram que alguém te buscaria assim que você acordasse, então, assim que terminar, deixe a ficha aí e vá para a entrada do hospital, eu avisarei o conselho enquanto isso.  — Diz ela, aparentemente apressada e se preparando pra abrir a porta.

???: Espera, espera um pouco, como faço com minhas roupas?  — Pergunto, enquanto aponto e mostro que roupa de hospital não foi feita pra sair andando por aí.

Enfermeira: Ah sim, quase esqueço.  — Ela responde, tirando uma espécie de pedra brilhante do bolso.

Ela encosta a pedra em meu peito e roupas estranhas começam a circular e vestir automaticamente meu corpo...

???: ( me sinto um daqueles magos clichês hehe ).

Enfermeira: Pronto, vestido, agora, se me permite...vou indo...oh e não esqueça, fique do lado de fora, em frente a entrada do hospital.  — Ela diz, abrindo a porta e prestes a sair.

???: Espera, uma última coisa, o que era essa pedra?

Enfermeira: chamamos de "Escamas de sereia", são usadas infundidas em feitiços de criação, as roupas que saem delas são adaptadas ao usuário...e são hiper-resintentes, gostaria de explicar tudo, mas preciso seguir a rotina, boa sorte...e boa melhora.  — Ela então, sai andando rápido, sem me dar tempo para fazer mais perguntas.

Me levanto e percebo que não estou com equilíbrio certo para andar, sinto fraqueza e ando torto, como se estivesse andando pela primeira vez em muito tempo...5 anos pelo visto.

Após um esforço , começo a seguir até a porta da sala e chego de frente ao corredor, sinto meu equilíbrio meio duvidoso, mas...com um pouco de esforço e encostando na parede, vou indo e descendo os andares, percebi no caminho que...haviam placas dizendo: "Urgência" no Andar que eu tava, que parecia ser o 4° andar, sigo reto e vou descendo até o 1° andar/térreo.

???: ( Por que todos estão me olhando tanto?, Talvez eu esteja estranho?, Mas o meu reflexo, estou normal...e até estiloso hehe ). — Eu penso, enquanto sigo e percebo os vários olhares voltados para mim, até mesmo das enfermeiras.

Finalmente chego a porta e...saio vendo aquela luz solar e respirando aquele ar fresco que pareciam ser totalmente novos para mim.

Lá fora, eu vejo um mundo que é gigante e lindo, vejo diversas coisas, quando olho para o céu, vejo pequenos dragões, aves bizarras, uma Fênix talvez?, Várias rajadas de luz, objetos voando, transportes como vassouras voando e tapetes mágicos voadoreees, quando olho para a parte térrea, vejo diversas raças e tipos de pessoas, transportes terrestres, como alguns leões, criaturas parecidas com peixes, seriam tritões? Entre outras coisas magníficas, vejo também, pessoas de vários tipos, algumas com roupas de mago clichê, outras estilosas, algumas nem parecem magos, diversas pessoas com roupas de criaturas e fantasia bizarras...( porém nenhuma parecida comigo...? ).

Eu começo a perceber que conheço todas aquelas coisas, todos os monstros, e até os nomes de lugares...

Mas estou cercado de coisas bizarras e lindas, sério, quem entraria numa taverna com o nome de "Pantano de Ogro" ou de uma loja de armas com o nome "Cova dos leões"?, São lugares bizarros demais hahaha

???: QUE MUNDO LINDOOOO  — Grito eu, atraindo a atenção das pessoas, com um sorriso bobo no rosto e braços abertos de felicidade.

Percebo então, que um dos tapetes mágicos vem em minha direção, com alguém em cima dele...e para na minha frente.

Cara do tapete: Suba senhor, temos que ia ao conselho rápido, não podemos demorar demais, então por favor...?  — Diz ele, enquanto estende a mão para que eu suba no tapete.

???: Bom...quem seria você?

Cara do tapete: Sou sua escolta e carona para o palácio do conselho, pode me chamar de "Ifrit, o senhor das chamas" ou apenas Ifrit para encurtar.  — Diz ele,se curvando em demonstração de respeito.

???: Tudo bem Ifrit, vamos lá!  — Digo eu, subindo no tapete e preparado para me equilibrar durante o vôo.

O tapete automaticamente começa a voar assim que Ifrit retoma sua postura e ao sentar no tapete denovo cruza seus braços e pernas, percebo que a gravidade é bem diferente, como se o tapete estivesse em um lugar diferente e longe do planeta em que vivo, no meio da viagem, Ifrit me pergunta:

Ifrit: Senhor, desculpe a intromissão, mas por que está vestido assim?  — Pergunta ele, ainda mantendo a postura.

???: Bem...eu não sei, a enfermeira de meu uma pedra de escamas de sereilaoque e agora eu fiquei com essas roupas.

Ifrit: Mas senhor...essas roupas, o senhor não lembra... são idênticas ao mago das Trevas, "Thamén, as trevas de Salomão".

???: Hmm...ele é importante?, Mago das trevas é algo ruim?  — Pergunto eu, parecendo relaxado e vendo que Ifrit vira com um olhar arregalado de preocupação e medo.

Ifrit: Senhor...ele é o responsável pela criação da palavra "Revolução" no mundo dos magos, não se lembra?, O mago que criou a Alquimia e o único a invocar o Deus serpente, "Geh".  — Diz ele, perdendo sua postura e fazendo encenações bizarras com os braços.

???: Hahaha, isso não é tão ruim e nem tão medonho, você é engraçado Ifrit, Hahaha...   — Digo eu, rindo absurdamente no tapete.

Ifrit: Haha, bem engraçado senhor...desse jeito parece até que os boatos de sua amnésia são reais...daqui a pouco vai dizer que não lembra o próprio nome. — Diz ele, voltando a postura de braços cruzados e desta vez em pé no tapete.

???: Na verdade a amnésia é real, mas não é pra tanto, eu lembro meu nome, eu me chamo..........

Enquanto isso...

Voz de mulher: E pensar que aquele garoto realmente perdeu a memória...francamente, ele vai ser destruído ao chegar no conselho...e se não for, eu mesma faço isso, quando ele sair de lá.....

Voz de Um jovem: Paciência Miliera, teremos todo o tempo do mundo para matar um mago com amnésia e roubar...aquilo.

As vozes somem e os ventos sopram, dando início ao que talvez seja um problema.