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História As Crônicas do Sekiryuutei (Terminada) - As enviadas da igreja


Escrita por: Ryuusou e LordeKoorishiro

Capítulo 6 - As enviadas da igreja


Uma semana depois do Rating Game contra Raiser, a nobreza de Rias havia se concentrado em seus contratos. Issei fez vários contratos bem-sucedidos, evoluindo ainda mais como um demônio. Kiba começou a se tornar mais amigo de Percy, na intenção de um ajudar o outro com suas Sacred Gear, pelo fato de serem muito semelhantes. Katsu passou a entrar mais em contato com Serafall, uma vez que esta entra em contato com o mesmo todos os dias, sendo que o azulado percebeu que a mesma sofria um pouco.

Um dia, após ele ter comentado isso, Issei perguntou a ele:

-Como você pode saber que tem algo a atormentando? – Questionou, curioso.

-Quando me tornei o [Pawn] dela, ela comprou dois colares. – Nisso ele tirou um colar de ouro de dentro da camisa. O pingente do colar era circular, com bordas de ouro, e uma esmeralda no meio. Desenhado na joia, havia um “S” estilizado. O centro da joia tinha uma estranha coloração negra. – Pode ver que ele tem uma cor negra. Essa cor me indica que ela está com um estado depressivo. Por exemplo, quando está feliz, ou com ciúmes, ele esquenta, somente no último caso fica num tom avermelhado. Quando ela está com raiva, fica num vermelho sangue, e parece querer queimar. E claro, tem outros sentimentos, mas não consigo saber o que ela está pensando, por exemplo.

-Entendo. – Disse Issei olhando para o colar.

-Talvez eu devesse ter dado um desse para a Irina…- Pensou, estranhando o próprio pensamento.

Issei tinha acabado de acordar, e se lembrava disso enquanto admirava o teto de seu quarto. Dormindo consigo na cama, estavam Asia, Akane e Ravel, suas imouto. Desde quando vieram morar com ele, elas dormiam com ele, alegando que não conseguiam dormir se não fosse perto dele. Deu um suspiro, e se levantou, com cuidado, para que elas não acordassem, e saiu do quarto. Como era um sábado, ele não faria nada de especial, portanto apenas se sentou no sofá, e ligou a televisão, sendo que estava passando Dragon Ball Z

(Koorishiro: Saudades de quando passava DBZ na tv aberta…)

(Red: Verdade.)

Nisso, sua campainha toca, e ele se levanta para atender. Seus pais tinham viajado para o Cânon, de férias. Ele atendeu a porta, se deparando com Natsu e Wendy.

-Ohayo, Issei-nii! – Exclamou a azulada feliz. Ela entrou dentro da casa quase derrubando Issei.

-Ohayo, Wendy, Ohayo Natsu! – Disse Issei, com uma gota, mesmo já estando acostumado com esse comportamento da amiga.

-Já que é sábado, resolvemos passar o dia aqui, algum problema? – Questionou Natsu. Issei negou com a cabeça.

-Meus pais não estão mesmo, eu estou apenas com minhas “imoutos” – Disse. Natsu entrou, e ele fechou a porta.

-Você adotou elas como irmã mesmo? – Perguntou Natsu, entrando na sala, onde Wendy estava assistindo ao anime.

-Bom, é minha obrigação. Eu prometi cuidar delas. – Respondeu Issei se recostando na porta da sala.

-Tá certo.

Nisso as três desceram, abraçando Issei todas ao mesmo tempo. O moreno fez carinho na cabeça de cada uma. Asia olhou para Natsu e Wendy, e logo retornou seu olhar para Issei.

-Já tomaram café?

Os três negaram, o que fez ela sorrir.

-Vou fazer o café para nós então. – Disse indo em direção a cozinha. Akane e Ravel a seguiram, com a intenção de ajuda-la.

Issei olhou para suas roupas, vendo que estava de samba canção e uma camisa branca, que usava para dormir. Como os amigos direto vinham para casa dele de manhã, não era nenhuma surpresa encontra-lo nesse estado. Ele coçou a cabeça sem jeito:

-Vou lá em cima me trocar. Não ousem começar a comer sem mim. Principalmente você Dragneel. – Disse Issei. Natsu sorriu maldoso.

Issei subiu. Wendy olhou para os lados, vendo que não tinha ninguém, puxou Natsu para um beijo. Natsu, sempre soube que Wendy era inocente, por isso sempre tomou a iniciativa. Mas dessa vez, estava surpreso, pois dificilmente a azulada fazia isso. Ela empurrou Natsu no sofá, ficando por cima dele, enquanto o rosado a olhou surpreso.

-Wendy-chan? – Questionou. Ela sorriu.

-Eu vi isso em um filme, e quis tentar. – Disse, corada, e meio sem graça. – Você… Não… Gostou?

-Eu adorei… É que não esperava isso de você. – Respondeu, a beijando mais uma vez, enquanto apertava a mesma, a abraçando, puxando contra seu tórax. Antes que pudessem fazer mais alguma coisa, Issei pigarreou do alto da escada, enquanto Ddraig ria.

-Esses jovens dragões de hoje são apressados! – Disse, dando risada.

-Podem, por favor, não fazer filhotes no meu sofá? – Questionou Issei.

-Por que você quer estrear ele? – Perguntou Natsu, se sentando, e colocando Wendy em seu colo. Issei ficou corado, e desviou o olhar, mas percebendo que era provocação de Natsu, disse:

-Pode ser que eu tenha planos assim. – Disse.

Nisso, Asia entrou, com um sorriso angelical, enquanto dizia:

-O café está pronto!

Todos estavam tomando café, quando de repente, Ophis aparece, sendo que ela dormiu em outro quarto. Issei olhou para ela.

-Ohayo, Ophis-san. Café?

-Eu aceito. – Disse ela se sentando na mesa, e começando a comer. Ddraig começou a dar suspiros apaixonados.

-Tão linda…

A dragoa sorriu, mas corou. Nisso, Issei teve uma ideia.

-Que tal se você ficar dentro da Bosted Gear junto com o Ddraig? Assim ele não ficará tão sozinha aqui dentro. – Disse Issei, depois que Ophis terminou de comer. Ela olhou para ele com os olhos brilhando.

-Posso mesmo?

-Com certeza. – Respondeu o moreno sorrindo. Nisso Ophis brilhou, e logo o brilho foi para a Bosted Gear, sendo que ela ganhou mais uma joia, sendo esta negra. – E aí?

-Finalmente vou ter meu Dragão Galês – Disse ela. Ddraig suspirou apaixonado. – Estaremos ocupados, por tanto, não nos chamem.

Todos ficaram com gotas, entendendo o que ela quis dizer. Asia, Ravel e Akane coraram no último.

-Ninguém merece isso. – Resmungou Tiamat da mão de Akane. – Sejam discretos!

-Fique quieta, Tiamat! – Exclamou Ophis. A outra rosnou.

(Koorishiro: Te lembra alguém Red-san?)

(Red: Vou nem comentar)

Nisso, a campainha tocou, e Issei foi atender. Quando abriu a porta, se deparou com Katsu e uma garota morena, vestida como uma idol. Ele supôs que ela fosse Serafall.

-Yo, Issei – Disse Katsu sorrindo espontaneamente.

-Ele não consegue disfarçar a felicidade de estar com ela. – Pensou Issei observando os dois.

-Você é a Serafall-sama? – Questionou Issei. A morena sorriu, enquanto fez um “v” deitado com os dedos na frente do olho esquerdo.

-Sim, mas não me chame de sama, Issei-san! – Disse ela sorrindo. – Um amigo do meu Katsu-kun é meu amigo!

Katsu corou ao ouvir ela chamar ele assim. Issei apenas observou, sorrindo por dentro. Logo os dois entraram, e se sentaram na mesa, para tomar café.

Algumas horas depois, todos estavam na sala, quando Serafall se levantou.

-Issei-san, eu vim lhe pedir… Para deixar eu e o Katsu-kun morarmos aqui. – Disse ela, se curvando na direção dele.

Issei olhou para Katsu, que estava surpreso. Nisso Issei olhou para Serafall.

-Podemos conversar a sós? – Serafall confirmou. Nisso, ambos foram para a cozinha, onde não tinha ninguém. Issei se escorou na pia. – Então por que quer vir morar aqui?

Serafall corou.

-Eu não aguento mais ficar longe do Katsu-kun. – Disse, com um sorriso triste. Issei sorriu ao ouvir isso.

-Você o ama, não é?

Ela assentiu com a cabeça, para depois dizer:

-Sim. Ele é o primeiro homem por quem me interessei. – Respondeu ela. Issei sorriu, pensando no amigo. – Eu quero ficar com ele, mas acho que ele não gosta de mim, pois sou muito infantil.

-Bem, eu não diria isso. Não posso te contar nada, pois acho que você prefere ouvir qualquer coisa dele. Sair da minha boca não seria interessante. – Comentou Issei, vendo ela assentir. Ele olhou para a casa. – Eu quero que vocês morem aqui, mas essa casa é muito pequena, não sei se vai caber todo mundo. Se bem que Asia, Akane e Ravel dormem comigo, mas quero que a Wendy e o Natsu venham morar aqui também. São meus melhores amigos.

Nisso Serafall sorriu de forma animada, o que fez Issei levantar uma sobrancelha.

-Eu posso cuidar disso, Issei-san! – Exclamou ela, fazendo o Sekiryuutei sorrir. – Segunda tem aula, certo?

-Sim, creio que sim.

-Ótimo! – Exclamou ela, fazendo outra pose.

Issei tinha acabado de entender por que Katsu amava tanto aquela garota.

Tinha-as passado o resto do sábado, e o domingo, sendo que já era segunda, e Issei, Katsu e Natsu estavam na sala, aguardando a aula começar. Os três estavam sentados numa mesa, enquanto conversavam.

-Ela disse que podia resolver isso? – Perguntou Natsu, após Issei contar o que aconteceu quando conversou com Serafall.

-Foi o que ela disse. Disse que hoje seria um dia perfeito. – Disse Issei. Ele colocou a mão no queixo, enquanto olhava para o teto. – Queria saber o que ela vai fazer.

-Ela vai dar um jeito. Ela é uma Maou, portanto um demônio ridículo de forte. – Disse Katsu confiante. – Além de ser a pessoa mais honesta e gentil que eu conheço.

Issei sorriu, sabendo que o sentimento do jovem era reciproco. Nisso o professor entrou na sala, e cada um foi para seu lugar.

-Bom, o que faremos agora? – Questionou Kiba, após voltar de seu contrato. – Todos aqui fizeram seus contratos, certo?

-Acho que sim. – Respondeu Akeno olhando para os membros da nobreza, que estavam todos ali.

-Eu recebi o pagamento hoje. – Anunciou Koneko. – O cliente ficou bem satisfeito.

Rias, que estava sentada em sua cadeira atrás de sua mesa apenas sorriu, mostrando contentamento.

-Isso é bom, Koneko-chan. – Ela se virou para Issei e Asia. – E vocês? Ise e Asia?

-Sim, foi tudo bem com a gente, Buchou. – Respondeu Issei, não se importando se estava ríspido demais com a ruiva. Ele queria evitar o máximo de contato possível com ela. – Eu mesmo conferi se ela fez tudo certo.

-Entendo. – Respondeu Rias, meio contrariada ao ouvir o tom de voz que Issei falara com ela. – E com sua “nobreza”?

Issei sentiu que ela queria zombar dele, porém se segurou, e deu um sorriso, mostrando presas que haviam nascido em sua boca.

-Está tudo ótimo. Akane é uma ótima [Queen], e a Ravel uma [Bishop] de nível. Acredito que quando eu conseguir reunir mais membros, conseguirei lutar muito bem nos Rating Game. Afinal, Serafall-san disse que estará torcendo por mim. – Disse Issei, vendo Rias estreitar os olhos ao ouvir o nome da Maou.

-Ise, você ainda é novo entre os demônios, mas deveria saber que não se pode tratar uma Maou assim tão casualmente. – Disse Rias, com um sorrisinho. Issei podia jurar que nunca tinha visto um sorriso mais falso que aquele.

-Não se preocupe Rias, eu que mandei ele me chamar assim. – Todos olharam para Serafall, que estava na janela. Rias bufou. – Vamos Issei-san! Sua nova casa está pronta!

Todos estavam admirando a imensa mansão que brotou praticamente do dia para a noite, ela uma construção gigante de seis andares, sem contar a parte subterrânea dela. Construída num estilo vitoriano do século XIX era realmente uma imensa construção, sem contar que no seu interior todos os móveis de luxo usados para decorar o local, sem falar que por ser tão grande tinha dois elevadores na residência. O tamanho dos quartos, eram enormes, sem falar que cada um tinha uma televisão e os banheiros eram completos com chuveiro e banheira.

-Você é incrível, Serafall-chan! – Exclamou Katsu olhando para ela com os olhos brilhando.

A morena corou mas sorriu.

-O-obrigada, Katsu-kun. – Respondeu ela. A morena não se aguentou, e acabou abraçando o servo, que não entendeu nada, porém, por instinto, abraçou a morena de volta. – Por favor, me deixa ficar assim um pouco.

Issei fez sinal para todos os outros saírem, ficando somente Serafall e Katsu. Ela disse, no ouvido dele.

-Eu estava com saudade do meu [Pawn].

-S-Sério?

A garota assentiu.

-Quando você pediu para ser meu servo, eu fiquei feliz. – Disse ela. Se separaram do abraço. – E mais feliz ainda por ter sido o único a ser meu [Pawn].

Katsu sorriu.

-Eu também. – Disse ele, para felicidade de Serafall. Eles ficaram em silêncio, um olhando para o outro. – Vamos escolher nossos quartos, antes que eles peguem os melhores.

-Sim.

Percy bateu a mão na testa.

-Porque não se declaram logo? – Questionou decepcionado.

-Ara, ara. Eles não conseguem falar o que sentem? – Questionou Akeno.

-É o que parece – Respondeu Kiba. – Vamos dar um tempo a eles.

-É o certo a fazer – Concluiu Koneko, com um sorriso raro de se ver.

Passou-se uma semana do ocorrido. Issei e os outros estavam se adaptando com a casa nova. Os pais de Issei haviam “decidido” ir morar no cânon, deixando Issei morando no Japão. O moreno não se importou com isso. Afinal sabia que tinha dedo de Serafall no meio. Ele adotou Serafall como uma irmã mais velha, a pedido dela. Rias não gostou da ideia, e quando descobriu sobre a mansão de Issei, acabou indo morar lá, com a desculpa de ficar mais perto de sua nobreza. Ela ficou com o quarto menos favorecido da casa.

No momento, um domingo, todos estavam no quintal da mesma, relaxando. De repente, do céu, duas garotas caíram ali. Todos ficaram de guarda. Uma tinha cabelos azuis com uma mecha verde, e a outra cabelos castanhos, divido em maria Chiquinha. Issei olhou para a garota de cabelos castanhos e olhos roxos, e a reconheceu como Irina Shidou. A garota o reconheceu, abrindo um sorriso.

Issei correu até ela, a levantando no ar, e a girando, enquanto esta ria completamente feliz. Todos abaixaram suas guardas quando viram isso, mesmo a garota de cabelos azuis.

-Issei-kun! – Gritou ela o abraçando com força.

-Irina-chan! – Exclamou ele de volta.

Ambos se olharam por alguns minutos, quando de repente, a garota desconhecida disse:

-Se afaste desse homem, Irina. Ele é um demônio! – Exclamou. Irina olhou para ela descrente, e viu que Issei emitia a áurea dragonica, misturada com a de um demônio.

-Porque, Issei-kun? – Perguntou ela descrente.

-É uma longa história. – Disse ele. Ele contou sobre os acontecimentos, e Irina ficou louca de raiva. Ele procurou por Rias no grupo, porém, a mesma não estava.

-Cadê aquela vadia que deixou você morrer? – Questionou furiosa.

-Não está. Ela foi em uma reunião da família Gremory. – Explicou Issei. – O que aconteceu? Por que voltou ao Japão?

-Agora eu e a Xenovia-san somos da igreja. Nós duas viemos a pedido do papa. – Disse ela. – Duas Excalibur foram roubadas, e trazidas para cá.

 



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