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História As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Pergaminho perdido; mal-feito, feito!


Escrita por: httpaozinha

Notas do Autor


Músiquinha pra ler a cena fofa lá no final :)

Capítulo 18 - Pergaminho perdido; mal-feito, feito!


Fanfic / Fanfiction As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Pergaminho perdido; mal-feito, feito!

E mal sabia eu que, felicidade é algo relativo. Ora grande, ora pequena, depende da situação e, nessa situação, ela ultrapassava os limites. Vê-los daquela forma, unidos, aquece meu coração de um forma tão grande, me traz uma paz. 

Alguns dias mais tarde, depois do acontecimento no refeitório, os meninos voltaram a ser amigos como antes e, obviamente, eu fui metida em mais um acordo idiota feito pelos dois. Jungkook não interferiria em nosso relacionamento, tampouco faria algo para sabotá-lo, entretanto, se Taehyung me magoasse ou algo do tipo, Jungkook teria passe livre para tentar me conquistar. Minha opinião em meio à isso ? Simplesmente não existe, mas, contanto que eles estejam bem, não me importo de me meterem nessas briguinhas infantis. 


[...]


Faltava algumas semanas para o Natal e a casa estava enfestada de presentes e decorações, com exceção da arvore que ainda não tinha sido encontrada. Os meninos corriam de um lado para o outro enquanto brincavam com Sushi, o cachorrinho que agora tinha um nome. Ele estava bem maior.

— Se vocês não pararem de ficar correndo atrás do sushi, a gente nunca vai terminar de decorar essa casa. 

Os meninos pararam de correr fitando seus olhares travessos em mim.

— Não seja por isso, corremos atrás de você também. - Namjoon cruzou os braços dando uma gargalhada gostosa.

— O único que pode correr atrás dela aqui, sou eu. - Dessa vez foi hora do Taehyung me surpreender com um selar delicado no ombro.

— Ninguém vai correr atrás de ninguém aqui. Vocês! 

— SIM NONNA. - Os meninos bateram continencia me tirando uma gargalhada exagerada.

— Deixem de ser bestas e vão arrumar o resto da casa enquanto eu e Tae procuramos essa bendita arvore. 

E assim eles fizeram. Cada um foi para um lado cumprir sua tarefa. Haviamos combinado de fazer nossa ceia de natal juntos, assim poderiamos fortalecer ainda mais nossos laços, o que me deixava contente. 

Partimos rumo a nossa investigação para saber onde achar árvore que, talvez estivesse escondida em algum canto solitário da casa. Suas mãos entrelaçadas com a minha fazia meu coração bater forte.

— Tae

— Que ?

— A gente ainda não procurou no sótão. 

— Mas lá vive trancado, como pretende entrar lá?

Balancei nossas mãos freneticamente.

— Vamos arrombar!

— Você falando desse jeito parece até que vai assaltar um cofre. Não é mais facil pegar a chave com a Omma?

— Ela não me dá.

— Aish, ela guarda na caixinha de música dela.

— Omo, eu não sabia.

— Vem, vamos buscar.

Suas mãos novamente me arrastavam, dessa vez em direção à um quarto pouco conhecido por mim, já que eu raramente entrava lá. Vasculhamos o local até acharmos a tal da caixinha, que por sinal, era um pouco mais antiga do que eu pensei, e como Tae disse, a chave realmente estava lá.

— Eu não disse? - Taehyung convencido como sempre.

— Sim você disse, agora vamos logo antes que a Omma volte e pegue a gente no quarto dela.

Saí andando, mas logo senti seus dedos puxando o meu corpo de volta para perto do seu.

— O que foi? 

— Não vai me recompensar? 

— Você não cansa não? - abracei seu corpo, afagando as madeixas do seu macio cabelo. Seu perfume amadeirado me embriagava.

— Não... Quando é com você.

— Bobinho. Mais tarde, tá ?

— Pode ser.

Puxei sua mão e fomos até o sótão. Ele estava empoeirado, como se ninguém o visitasse a anos. Não tinha muitas coisas, exceto alguns moveis velhos, uns quadros antigos e algumas caixas. Aquilo estava mais parecido com um caça ao tesouro. Comecei a revirar aquelas caixas velhas, até me deparar com uma pequena caixinha marrom com as iniciais do meu nome.

— Tae... Olha isso.

Fui em sua direção lhe mostrar a caixinha. A mesma estava fechada, talvez porque não devesse ser aberta, mas de qualquer forma era o meu nome que estava escrito nela, ou seja, eu tenho todo o direito de saber o que tem dentro.

— Uma caixinha com seu nome? Estranho.

— Ela abre ? - suas mãos forçavam a abertura tentando abrir em vão.

— Pelo visto não.

Observei minhas mãos pensando em algo útil para conseguir descobrir o que havia dentro da tão misteriosa caixa.

— Vamos montar a árvore e à noite vemos o que faremos com ela. - sua mão gentil alisava a minha.

— Tudo bem...


[...]


Com a árvore já montada e os meninos — finalmente — calmos, resolvemos fazer algo divertido. Colocamos algum jogo de corrida e fizemos a aposta de que, quem ganhasse a partida tinha direito à um desejo.

A primeira rodada foi de Jimin contra Jungkook. Por mais que Jimin fosse um bom jogador, ele se distraia cada vez que alguém chamava seu nome e isso acabou resultando numa derrota.

— Quero que você faça um Milk Shake de chocolate pra mim. - disse Jungkook convencido

— Anda Chim Chim, aproveita e faz pra mim também. - fiz um coração com as mãos. 

— Aproveitadora. - o menor riu irônico.

— Aposto que o meu é bem melhor. - dessa vez foi Jin a se gabar.

Todos riram e afirmaram. Claro, SeokJin é o mestre na cozinha.

Os próximos a jogarem foi Jungkook contra Taehyung. Os dois não renderam esforços, mas no fim, quem acabou ganhando foi V.

— Quero que você devolva o Xurumela. - Taehyung dava alguns tapas em Jeon que ria frenético.

— Mas você me deu!

— Quero de volta.

— Tudo bem hyung, eu devolvo.

Taehyung me escolheu para ser a próxima vítima de seu massacre. Infelizmente, ele não sabia o quanto eu era boa em jogos de corrida, e no fim, o massacrado foi ele.

— Parece que o jogo virou não é mesmo? 

— Virou mesmo, olha o que você fez com o console. - Suga ria desenfreado enquanto apontava pro console caído.

— Que medo de você nonna.

Hoseok fazia um aegyo fofo fingindo estar assustado.

— Bom, como vencedora, eu quero que Taehyung...

Soltei um olhar travesso para os meninos.

— Segredo. - concluí.

— Hoje tem! - Jimin soltou um grito da cozinha, fazendo todos, inclusive eu, gargalhar.

— Termine seu Shake  Jiminnie!


[...]


Depois de ficarmos algum tempo assistindo filmes aleatórios, os meninos acabaram dormindo. Exceto eu e Taehyung que ficamos jogando Jo Ken Po e esquecemos da vida.

— Vamos subir, quero cobrar minha divida. 

Saímos da sala pé por pé partindo para nosso quarto.

Nosso.

Ouvi o som da porta sendo trancada. O ar gélido da madrugada passava pela janela e batia em meus cabelos, criando pequenos movimentos. 

— O que quer ? - senti alguns selares sendo distribuido por meu pescoço me fazendo arcar com a cabeça para trás, aprofundando ainda mais as sensações.

— Quero que me relaxe... 

Virei-me para Taehyung que me olhava afoito com suas orbes negras. Eu poderia me perder naquela imensidão que tanto me cativava. Ataquei seus lábios gradativamente, sentindo o mesmo roçar contra os meus num movimento calmo. Minhas mãos passeavam por toda extensão de seu torax até chegar na barra de sua camiseta, que em segundos foi lançada em algum lugar vazio do quarto. O beijo era lento e proveitoso, eu conseguia sentir todo seu amor sendo depositado naquele ato e eu, tentava de todas as formas retribuir. Vez ou outra o ar se esgotava nos afastando, e assim que era recobrado, nos beijávamos novamente. Suas mãos gentis enrolavam meus fios curtos em seus dedo, criando um pequena onda e uma deliciosa sensação. Céus... Como eu amava seus toques. Suas mãos desceram rumo à minha barriga, parando na mesma em seguida. Suas mãos me viraram novamente e mais beijos graciosos foram transferidos em meu pescoço nu. Seus dedos esguios passeavam pela extensão da minha barriga criando uma deliciosa sensação, da qual eu nunca havia sentindo. 

— Continua ... - Minha voz saiu em um fio, de uma maneira manhosa.

— Gosta disso? 

Suas mãos fizeram o mesmo movimento e eu assenti com a cabeça. Ele me puxou contra ele em seguida me carregando no colo. Eu acariciava seu rosto com as pontas dos dedos e ele fechava o olho aproveitando o carinho. Senti o tecido macio da cama envolta do meu corpo. 

— Confia em mim?

— Confio.

— Se me der o que eu quero,  te darei o que você gosta.

— O que quer?

— Quero que feche os olhos e me deixe te amar... 

Foi o suficiente pra fazer eu me entregar completamente à ele. Seus toques eram gentis e práticos, sem luxuria, mas que de certa forma me levavam a loucura. Minha camiseta teve o mesmo fim que a sua. Seus beijos eram direcionados para minha clavicula. A ponta de seus dedos deslizavam pelo meu corpo, me causando alguns arrepios. 

—Tae... 

Supliquei por seus lábios que logo estavam colados aos meus, dando um beijo gentil. Envolvi meus braços ao redor de seu pescoço aprofundando ainda mais aquele ato. 

— Eu te amo tanto Kim Taehyung. 

— Acredite, não tanto quanto eu.


[...]


 — Gostou ? - sua respiração descompassada batia contra minha testa.

— Você sabe que sim. Só espero que ninguém tenha acordado.

— A gente foi quietinho dessa vez. 

— Eu te machuquei muito? - Alisei as feridas de unha em seu braço, que droga.

— Não, relaxe. 

Abaixei para pegar a caixinha que estava debaixo da cama. 

— Pega aquele arame que ta dentro da escrivaninha. 

Tentei uma, duas, três, na quarta, ouvimos o barulho de algo abrindo.

— Bingo! 

— Abre logo.

Abri a pequena caixinha me deparando com um pedaço de papel enrolado, parecia um pergaminho. Desenrolei e comecei a ler. A cada palavra meu peito ardia, doia, eu queria morrer. Eu não consegui conter uma lagrima sequer de escorrer pelo meu rosto. 

— O que foi? O que tá escrito? 

— Você ainda me amaria se o futuro estivesse contra nós?


 




Notas Finais


Músiquinha pra ler a cena fofa : https://www.youtube.com/watch?v=-rF-_4vwiMs

Olá queridas da Unnie, o que acharam? Ficou curtinho, eu sei, não me matem! Espero que vocês gostem. O que será que tá escrito no papelzinho ?!

Feliz Nataaaal

Leiam a outra fic da Unnie :3

Obsolete Dream: https://spiritfanfics.com/historia/obsolete-dream-7465365


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