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História As desvantagens de conhecer Kim Taehyung - Saudades mútuas? Deixe-me tocá-la.


Escrita por: httpaozinha

Notas do Autor


IM BACK HUR

ESTAMOS CHEGANDO AOS CAPÍTULOS FINAAAAAISSSS E EU TO TIPO AAAAAAAAAAAA

Enfim, essa foi minha primeira fanfic e eu estou muito feliz de finalmente estar concluíndo ela. Foi muito amor e dedicação, foram uma ano e alguns hiatos mas agora finalmente eu pude me dedicar a esse romance meio doido.

Aproveitem o capítulo chorem cmggg

Capítulo 25 - Saudades mútuas? Deixe-me tocá-la.





- Você não deveria estar aqui. 

- Eu decido onde deveria estar, Jeon. - o repreendi com o olhar mesmo que ele parecesse não se importar. 

- Ela está dormindo agora, amanhã você volta quando ela já estiver acordada. 

Desrespeitando as minhas ordens, ele acariciava devagar seus fios agora longos e não mais ruivos. - Se ela estivesse acordada, com certeza iria me querer ao seu lado. 

- Você a deixou sozinha, não deu nenhuma satisfação e agora quer voltar e fingir que nada aconteceu? Você sabe que estamos juntos hyung e eu estou fazendo muito bem para ela. Entenda isso de uma vez!

- Não! - respondeu ríspido - Jeongguk-ssi, as coisas são diferentes agora. Como ela mesma disse, não somos mais crianças, mas eu ainda a amo como se fôssemos. 

- Quer eu que a acorde?

- Não agora... eu não aguentaria vê-la chorar de novo, não igual a aquele dia. Por favor, entenda. - Puxei a fina coberta cobrindo-a cintura acima. Seus olhinhos fechados apertaram e ela curvou os lábios num gesto encantador. - Eu a amo tanto e agora, ela me odeia.

- Vá embora, hyung. - pedi. - Vá viver sua vida, você precisa disso e ela também. Ela não o odeia e você sabe disso.

- Não consigo... eu preciso dela. Só hoje. 

- E Irene? Vai fazer isso com ela? - perguntei.

- Eu amo Irene, mas não dessa forma e ela sabe disso. Ela sabe de tudo e é por isso que eu confio tanto naquela garota. 

Mesmo sendo loucura, era lúcido como seus olhos ainda esbanjavam sentimentos e saudades. Taehyung era meu melhor amigo e eu o amava tanto quanto a amava, mas eu não seria iludido o suficiente para fechar os olhos sabendo de ambos os sentimentos. E eu faria de tudo para vê-los felizes.

- Ela sente sua falta, nem imagina o quanto. Todos os dias ela adormece chorando. 

Seus olhos marejaram. - É recíproco. 


[♥]


Ainda era manhã quando eu sentia o clima esfriar, o quarto tinha um cheiro bom e aparentemente, o coelho boy ainda não havia dado o ar da graça. Mesmo me sentindo sozinha, caminhei até o banheiro e me lavei sem demora. Coloquei um moletom velho e fui até a cozinha, encontrando meu amigo preparando o café da manhã.  


- Achei que tinha dormido fora, Kook. 

- Acha que eu sou doido de te deixar sozinha? - Selei seus lábios vendo que ele sorria. - Bom dia. 

- Eu estou muito péssima? 

- Porquê? - Ele perguntou e eu apontei para as roupas largas e surradas e o belo par de olheiras que acompanhavam meu visual da desgraça e tristesa cotidiana. - Ah, não. Você fica linda mesmo quando quer ficar feia. Em alguns países, isso séria chamado de macumbaria. 

- Santo Buda, Jeon. Vira essa boca pra lá. 

O garoto riu e voltou a cozinhar. Depois que tomamos o café, me arrumei de verdade para poder ir à padaria, trabalhar. O mesmo uniforme, o mesmo penteado, os mesmos sentimentos, tudo sempre tão monótono. Não me encomodava mas também não me satisfazia. 

- Eu quero fazer uma coisa, hoje á noite. - Jeon dizia enquanto dirigia o carro rumo ao meu local de trabalho.

- Tudo bem... 

- Não vai me perguntar o que é? 

- Eu deveria? - perguntei. 

- Sim... é pro seu benefício. - Uma das mãos que seguravam o volante partiram rumo a minha coxa, alisando-a de dentro para fora. - Precisa relaxar um pouco. 

Assenti enquanto me deleitava em seus movimentos. 

- Eu preciso ir. 

Puxei seu rosto e selei seus lábios, sem a intenção de avançar. 

- Espere minha mensagem. 


[...]


Jin preparava um bolo que seria entregue pela manhã seguinte enquanto eu estava avoada com o que Jungkook me dissera mais cedo. 

- Estou curiosa, Jinnie. Jeongguk não é de fazer coisas assim.

- Talvez ele queira te agradar, sei lá. Você sempre deixa o garoto na mão, se eu fosse ele, te odiaria, sua demônia. 

- Mas o quê!? Eu transei com ele ontem, ok? - bati em seu ombro sem a intenção de machucá-lo. - Seu idiota. Teríamos continuado se aquele imbecil não aparecesse.

- Sério, você é uma vadia indecente que deixa o garoto beirando o orgasmo, e depois vai embora sem terminar o serviço e ele que se lasque. - Continuou - Olha, se fosse comigo...

- Você é gay, Jinnie. - cortei seu raciocínio. 

- Homossexual pra você, queridinha. Não me interrompe. 

- Desculpa. 

- Meu amor, seja o bolo e deixe que ele te coma essa noite. Vai ser bom. Passado é passado. 

Mesmo não querendo ser afetada, eu fui. Lembrar dos toques do garoto que eu amava me fazia beirar a loucura e jamais alguém me faria sentir aquilo que eu senti quando ele me fazia dele. Era tão intenso, tão forte. Ah, céus. Eu poderia morrer só da saudade que ele me causava. 

Mesmo que o Jeon fosse gentil e me trouxesse.novos sentimentos, a presença de Taehyung acabou me deixando a mercê dele, de novo.

Mas Jin tinha razão, eu era uma grande filha de uma boa mãe (ou seja lá o que eu tivesse), deixar o Jeongguk na mão enquanto ele me satisfazia era uma baita mancada. Como ele me suportava? 

- Você está certo, Jinnie.

- Eu sempre estou, nenê. 


[...]


Depois de muito trabalho chato, clientes inúteis que nem deveriam ter nascido e uma bela dor no pé, meu celular vibrou avisando que chegara mensagem. 

No meio de toda essa correria eu havia me esquecido de Jeon e focado apenas no meu trabalho, o que não era ruím mas deve tê-lo chateado.

Estava certa de que, naquela noite, o moreno ia querer terminar o qye havíamos começado, mas sinceramente, eu não estava com cabeça pra isso.

Me levar pra cama, aquilo soava tão amedrontador. 

Não que eu não quisesse, mas no fundo não queria.

Maldita bipolaridade. Maldito Taehyung. 

Pensando nisso, caminhei silenciosa embaixo daquela linda lua que iluminava a rua quase deserta. Lembrava de cada dia feliz e de como tudo mudou tão drasticamente. Era estranho. 

Meu estômago revirou avisando que eu estava com fome e agradeci mentalmente por estar próxima de casa. 

Passei numa padaria concorrente à nossa e comprei alguns bolinhos que acabaram matando minha fome. 

O apartamento de Jungkook estava silencioso e Sushi dormia sereno na poltrona. Acariciei seus pelinhos me lembrando de Taehyung. 

Quando acendi a luz do quarto, uma caixa chamara minha atenção. Estava rodada com um laço azul turquesa e assim que abri o pacote, tinha uma linda lingerie vinho e uma cinta liga. Mesmo estando em maus lençóis, decidi tomar um banho caprichado e agradar Jungkook da maneira que ele merecia. 

E uau, fazia tanto tempo que eu não me sentia tão bem comigo mesma.

Abusei do melhor batom vinho que tinha e caprichei na maquiagem e perfume, mesmo sabendo que no fim da noite não sobraria nada. 

Meu coração vacilou quando a campainha fora tocada, agora não tinha mais escapatória. 

Acho que à noite passada eu já deveria estar bêbada para ir tão depressa em sem medo, o que não acontecia hoje, já que minhas mãos tremelicavam. 

Vesti um roupão de seda preto e caminhei até a porta a abrindo.

E claro, me surpreendendo ainda mais.

- Tae? 





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