Observar a lua enquanto pensa em seu amado muitas das vezes é doloroso. Estou desejando a visita do meu senhor desde o dia do nosso casamento.
Na nossa noite de núpcias não me tocou ou ao menos dividiu a cama comigo. Logo depois de ter retirado meu véu, ele pegou o cobertor e se dirigiu ao quarto que ficava no final de minha residência, acabamos não consumando o casamento.
Todas as noites sento em meu jardim com minha flauta e a lua como ouvinte de suas canções e sua companhia.
Serva: Minha senhora, está esfriando e ficando tarde. O que direi ao Marquês se a senhorita adoecer?
- Seria eu sortuda em saber que meu marido se importa com meu estado de saúde.
Serva: Não diga isso senhora! Tenho certeza de que o marquês a ama e que ao ouvir o som de vossa flauta, deve ter apressado os passos para poder agarra-la em seus braços para consumarem o casamento.
- Então vá e peça a cozinha que prepare os pratos preferidos de meu marido.
Alimentada pela ilusão, esperei por toda a noite em vão a sua vinda aos meus aposentos mais uma vez ele não apareceu. Com lágrimas silenciosas, como cada pedaço da comida preparada especialmente para ele. Meu coração dói e ao me deitar sinto um calor abraçar meu corpo e logo desaparecer... Termino este desabafo e escondo para que ninguém encontre antes do tempo certo.
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