Amor é uma arma, colocada em mãos alheias, mas virada para o próprio peito. Amar é baixar as barreiras, dar permissão para que alguém te destrua, se assim quiser.
Amor é multável. E por isso, arriscado. Existem aqueles que escolhem atirar. Não para matar, mas para enfraquecer. Então assim podem cravar as garras de seus próprios traumas em outro alguém. Como parasitas se alimentam. E o que era um presente se torna ruína, o que era conforto se tornar tormento, o que era carinho se torna rancor. Quando se percebe, a hora de sair sem feridas há muito já passou, resta apenas se afogar em lamento, enquanto se rasga o laço apertado atado ao pescoço, que tanto faz mal.
Escrevi esse livro como um lembrete para mim mesmo, uma prova de que não importava o que você fizesse, o quanto me machucasse, eu continuaria de pé. Se cumprisse a promessa que me fez no natal, iria doer, seria difícil, mas eu sobreviveria. Independente do que você fizesse eu iria viver. Mesmo que você não fosse.
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