História As Férias - BakuDeku - Dicas

*Katsuki Bakugo*

Está sendo mais difícil convencer o Izuku do que pensei que seria, ele era muito cabeça dura e sempre esquivava das minhas investidas. Já fazem dias que eu encho o saco dele e chuto ele da cama. Em um desses dias ele quase me bateu de tão irritado que ficou. Contudo, não sinto ele disposto a ceder e não posso ficar nesse joguinho para sempre, ainda mais depois de eu ter beijado ele. Isso não era para ter acontecido, beijar significa algo mais... íntimo. Eu só quero que ele me chupe e pronto, não quero me envolver além disso. Tentei seduzir ele de todas as formas que achei possíveis e mesmo percebendo o olhar dele interessado, ele não cedia. Meu mal humor estava só aumentando, tanto que eu passava mais tempo dormindo do que acordado e mesmo que seja maravilhoso dormir nessa cama macia, é irritante dormir toda hora. Tenho que fazer ele ceder de um jeito ou de outro, mas tenho certeza que estou fazendo algo errado. Merda. E eu pensando que como um cara ele entenderia meus desejos e me ajudaria, me ferrei. Eu joguei todo meu charme nele, fiz tudo o que eu fazia com as garotas e nada funcionou, se fosse com elas eu já teria comido. Tem algum fator que desconheço para chegar em um cara e o único que pode me ajudar é o irritante do Todoroki. O cara corta para os dois lados, deve saber chegar em ambos os sexos, mas... como vou perguntar para ele sem dar na cara que sou eu que estou interessado? Pesquisei na internet algo para me ajudar, mas nada ajudou de fato. Se eu não estivesse tão desesperado para se livrar desse tesão do caralho eu deixava ele de lado, não sou do tipo que corre atrás de quem faz cú doce.

Ele acordou tão cedo hoje que nem tive tempo de chutar ele dessa vez da cama. Em um dos dias aconteceu algo estranho, ele estava dormindo de bruços com o lençol caído. O calção dele estava caído pro lado mostrando uma banda da bunda dele, não sei se foi o desespero afetando minha mente, mas eu literalmente salivei com a visão e minhas mãos coçaram para pegar naquela bunda que tinha um tamanho bacana. Me imaginei batendo nela. Meu membro rapidamente cresceu e saiu do meu calção, tive que correr para o banheiro e bater uma antes que eu tivesse comido ele dormindo mesmo. Em um dos dias em que eu malhava com o Kirishima e o Denki, eu observei o corpo deles para ver se eu sentia a mesma coisa de quando olhava para o do Midoriya, não senti nada além de incômodo. Tentei até ver um porno com dois cara se pegando para ter uma ideia de como era o sexo, mas desisti no momento em que eles começaram a se mamar, fiquei completamente sem jeito. Por algum motivo o Deku é o único homem que desperta em mim essa confusão de desejo e cada vez mais a ideia de ser só mamado por ele me parece... insuficiente. Eu me negava a acreditar, mas a cada dia estava mais claro que meu corpo ansiava pelo dele de maneira inteira. Decido encerrar esses pensamentos e desço para comer algo.

- Onde foi todo mundo? - Perguntou assustando Uraraka que mexia no celular.

- Que susto! Bem, o Deku-kun saiu com a Momo para comprar umas coisas na cidade aqui perto. Ashido e Jiro estão pintando as unhas e seus amigos estão fazendo crossfit eu acho.

- Aqueles dois idiotas só sabem malhar... valeu! – Agradeceu se afastando logo depois.

Quando cheguei na cozinha estava só aquele meio-a-meio comendo um sanduíche enquanto lia um livro. Que viadagem, sempre achei perda de tempo ler livros. Não sei o que as meninas veem em caras assim. Sento um pouco longe dele e começo a pegar uns pães e torradas e botar tudo para dentro, me toquei agora que essa é a chance perfeita para eu perguntar para ele e pedir dicas de como chegar em um cara. Já consigo sentir o nervosismo na minha barriga, nunca me senti assim e pareço uma garotinha que vai ter sua primeira vez. Respiro fundo e crio coragem para perguntar.

- Cof cof, Shouto? - Chamou ansioso, vendo ele parando de ler. - Poderia me ajudar em uma... questão? 

- Ai vai depender se você vai me xingar ou não. - Colocou o livro na mesa e o encarou.

- Relaxa, vamos dar uma trégua! - Forçou um sorriso. 

- Hum... pergunta logo.

- Bem... suponho que como você sendo bissexual já tenho ficado com um cara…- Parou procurando as palavras. - Um amigo meu que curte essas frescuras sabe... queria saber como chegar nos caras e tals. - Disse engolindo em seco vendo ele arquear as sobrancelhas.

- Sim Bakugo, já fiquei com caras sim e avise para esse seu "amigo" que para chegar em um homem não é muito diferente de uma mulher, o que muda é que para um homem o que é levado em consideração é o modo da conversa. – Falou simplista, vendo o outro confuso.

- Modo da conversa? Como assim?

- Quis dizer que você deve sempre deixa claro que não vê ele como objeto, já que a maioria dos gays só buscam pelo prazer e esquecem que é uma pessoa ali.

- Deixa ver se eu entendi, então é para ser romântico? – Fez uma expressão de nojo.

- Não exatamente, mas é sempre bom conversar com a outra pessoa e ver o que ele espera de você. O modo da investida também varia, assim como cada menina é diferente, os caras também são. Tem uns que são mais atirados e outros mais tímidos e reservados, para cada um há uma maneira de chegar.

- Entendi, então é isso que estou fazendo errado! – Corou ao perceber o que tinha dito e percebeu a sobrancelha arqueada de Todoroki. - Qu-quer dizer, isso que meu amigo está fazendo errado! – Sorriu sem graça, se levantando rapidamente da mesa. – Valeu!

- E Bakugo... – Chamou antes dele sair do lugar. - Avise para esse seu "amigo" para ele não chegar falando de sexo logo de cara, ninguém gosta disso! – Voltou a ler novamente, não vendo a pessoa a sua frente engolir em seco.

Sai para caminhar na praia enquanto penso no que ele falou. De fato, vendo agora eu fiz tudo errado, fui com muita sede ao pote. Vou mudar minha tática, mas para isso eu preciso saber de alguma maneira o que ele espera de mim. Nem sei qual é a sexualidade dele, mas vou partir do princípio que ele seja bissexual e julgando pelo jeitinho dele o modo que cheguei foi bem bruto. Entendo agora porque ele disse que não era uma puta, mesmo que dele eu só queira sexo. Quer dizer, uma mamada não caracteriza bem sexo propriamente dito, tá mais como uma preliminar. Vou mudar minha tática e tentar ser mais... romântico. Sei bem que o Deku deve curtir essas frescuras e vou me esforçar para conseguir isso. O que um cara não faz por uma foda e ainda mais com outro homem, espero que não seja ruim já que eu vou revirar céus e mundos para comer ele. No final do mês eu só dou um pé na bunda dele e voltamos para nossa rotina normal e ninguém nem vai sonhar que um dia nós trepamos. Já tenho até ótimas ideias do que fazer, mas antes preciso reparar as merdas que fiz esses dias e que só estavam afastando ele. Izuku. Izuku. Só de imaginar você me chupando e eu comendo aquela bundinha sinto meu corpo esquentando. Infelizmente se eu for entrar de cabeça nessa eu vou ter que beijar ele, apesar daquele não ter sido ruim. Outro lado bom dele ser menino é que nem preciso me preocupar dele ficar grávido, posso meter na pele mesmo.

- Qual é a desse sorrisinho sacana na cara em Bakugo? - Disse assustando ele.

- Caralho Kirishima, vai assustar outro! 

- Ele devia estar pensando em sacanagem, olha como ele está excitado! – Denki apontou

rindo para o membro dele que marcava na calça.

- Que idiota! - Revirou os olhos.

- Vai Bakugo, desembucha. Quem é a mina da vez que te deixou assim? - Questionou se sentando do lado dele.

- Uma mina ai… -Ajeitou a postura, desconfortavel com os questionamentos. 

- A gente conhece? – Foi a vez de Denki perguntar.

- Não, ela é bem reservada...

- Ela deve ser muito gostosa para te deixar todo animadinho assim. – Deu tapinhas no ombro dele sorrindo.

Gostoso eu só vou saber quando provar daquele corpo que me deixa louco de tesão. Decidi encerrar logo o assunto antes que eles pedissem fotos dela ou alguma rede social. Não posso deixar eles saberem que estou afim de outro macho, se bem que o Deku nem parece um, o jeitinho dele lembra o de uma garota. É quase inacreditável que eu tenha perdido para um cara desses, enfim, não vou remoer isso porque pode atrapalhar meus planos. Conversavamos sobre uma garota que dava bola pro Kirishima e ela era até bonitinha. A informação mais importante que eles me disseram foi que a Momo vai fazer um cineminha amanhã a noite. Que maravilha, minha chance perfeita de começar a iludir o Izuku e quem sabe ele libere para mim depois desse filme. Observo um carro preto parando um pouco distante da casa, já que não dava para parar perto dela por conta da areia. Deku sai dele e pega um monte de caixa no porta mala e a Momo sai andando com aquele nariz empinado dela irritante. Kirishima e Denki voltaram para seus treinos, pois só estavam descansando e fui para casa começar a reparar minhas impressões com o Deku. Entro na casa e procuro por ele, acho que ele deve ter ido tomar um banho. Entro no quarto e reparo que tinha uma toalha em cima da cama, com certeza ele estava apressado e a esqueceu. Minha chance de parecer um bom moço apareceu.

- Essa não, esqueci a toalha! – Xingou-se internamente pelo erro. - Acho que o Bakugo não está no quarto ainda. - Abriu devagar a porta do chuveiro.

- Esqueceu isso Deku? - Mostrou para ele a toalha assim que ele colocou a cabeça para fora do box do chuveiro. - Eu ia entrar para te entregar se você não trancasse a porta.

- O-obrigado! - Sorriu tímido, pegando a toalha que lhe foi ofericida.

Ele entrou dentro do box e escutei ele se trocando. Espero ele sair para poder conversar com ele. Ele só havia levado um calção e observei sentado na cama ele caçando uma blusa. O corpo dele não era malhadão como o da maioria da nossa turma, era bem feitinho e combinava com ele. As cicatrizes espalhadas pelo corpo dele davam um aspecto de guerreiro para ele e isso fez meu pênis dá um fisgada por dentro da roupa e respirei fundo para não ficar excitado. Ele finalmente acha uma blusa e a veste se virando para mim.

- O que tanto me olha Bakugo? Se for começar a encher o saco eu vou sair.

- Não vim te irritar Izuku... vim pedir desculpas! – Observou ele ficando surpreso. - Fui um bacaca propondo aquela coisa para você e te pressionando a aceitar, mas é que... – Respirou fundo, continuando. - Eu estou desesperado Deku!

- Katchan… - Tentou falar algo, mas parou ao ver que o outro ainda não tinha terminado.

- Eu sei que não devia ter feito aquelas coisas com você, mas a porra da minha individualidade causa muito estresse no meu corpo e por algum motivo eu só pensava em você! – Confessava, se aproximando dele com cautela. - Eu nunca senti nada disso por nenhum cara, só você Deku me faz me sentir assim. Agora eu vejo claramente como fui idiota e peço que me desculpe. Prometo não te incomodar mais! – Paroua alguns metros dele, o encarando com firmeza.

- Nossa Katchan, estou sem palavras para o que disse... me deixa feliz saber que reconheceu seus erros e foi homem o bastante para me pedir desculpas. Eu te perdoo sim! - Sorriu largo para ele, ficando sem jeito ao vê-lo sorrir também. - Quanto ao que disse sentir por mim... o que seria isso? - Perguntou o encarando esperançoso.

- Não sei Deku, mas... eu te desejo! – Não pensou duas vezes antes de falar, ficando surpreso da certeza de si mesmo.

Agora sim eu estou fazendo do jeito certo, diferente da ultima vez que me aproximei ele ficou fugindo. Dessa vez ele realmente ficou surpreso e nem tentava recuar. Ele fica surpreso com o que eu disse e enquanto ele digeria eu segurei da maneira mais carinhosa possível a cintura dele com um de meus braços e o outro eu segurei no seu rosto. Não desfaço o contato de nossos olhos e me perco naquela imensidão verde que me abala de uma maneira bem real. A maioria das coisas que eu disse para ele foram reais, mesmo com algumas mentiras, mas o que importa é que está funcionando. Tanto a respiração dele quanto a minha estavam pesadas devido a minha aproximação e a expectativa do que viria. Eu quero provar ele de novo, aproximo meus lábios dos dele novamente e ele vira o rosto levemente tentando recusar, mas eu faço um pouco de força na mão que estava na face dele e viro o rosto dele de novo enfim selando nossos lábios. Colo nossos corpos e sinto as mãos dele tocando meu peitoral e por alguns segundos ele tenta me empurrar, mas logo perde a força. Beijo com vontade e sinto ele molinho nos meus braços totalmente entregue. O beijo seguia tranquilo e decido pedir passagem com a língua. Ele abre um pouco os lábios nervoso e quando minha língua toca na dele um choque intenso percorre meu corpo arrepiando todos os pelos do meu corpo e tenho certeza que ele sentiu também, pois tentou se afastar. Seguro ele firme e continuo chupando a língua dele e explorando sua boca. O gosto dele era maravilhoso e eu sem querer soltei um suspiro de prazer e ele deu um gemidinho satisfeito que fez meu amigão começar a ganhar vida.

Estava tudo indo bem, até que eu decidi matar minha curiosidade de pegar naquela carne durinha da bunda dele. Desço meu braço que segurava na cintura dele e dou um forte aperto na bunda dele e ele solta um gritinho surpreso e me empurra com força dessa vez. Me afastei sem nem saber que estava sem fôlego e ele estava todo vermelhinho arfando também, mas o que mais me chamou atenção foi as veias dele brilhando em verde e as minhas brilhando em laranja indicando a química de nossos corpos e habilidades. Era uma sensação maravilhosa, mas logo se foi e nosso corpo voltou ao normal.

- Caralho... isso foi... – Tocou em seus labios, ainda sentido como se estivesse beijando ainda. - Deku... me... desculpa! – Pediu ainda tentando recuperar o folego.

- Tu-tudo bem... só... pre-preciso tomar um ar! – Seguiu desnorteado em direção a porta.

- Midoriya... -Tocou suavemente no seu braço. - Dessa vez eu amei o beijo, mas peço que mantenha isso entre nós, ainda estou confuso e não quero os outros me julgando!

- Tu-tudo bem!

Quando ele saiu do quarto eu não pude segurar o sorriso de satisfação com a entrega dele, talvez se eu tivesse começado assim eu nesse momento já teria comido ele. Abro a janela sentindo a brisa noturna para acalmar meu corpo que ainda sentia aquele corpo colado ao meu, mentindo ou não, o efeito do corpo dele no meu é muito grande, nunca vi isso acontecer. Tenho que tomar cuidado para não me apegar. Lembre-se Bakugo, é só sexo sem compromisso. Foi incrível como um simples beijo dele relaxou meu corpo quase que instantaneamente, mal posso esperar para quando provar do pacote todo. Desço para o jantar e observo todos na mesa esperando os mordomos colocarem a comida na mesa. Eles só vem aqui nesses horários, os outros eles ficam longe da casa para evitarem de ver algo que não devem e contar para os pais da Momo. Me sento na mesa e olho o Deku tímido sem conseguir olhar para mim, isso vai ser divertido.

- Ué, caiu da cama Bakugo? – Disse Jiro.

- Claro que não! 

- É uma milagre está aqui jantando com a gente e não estar lá em cima dormindo. 

- Verdade! – Concordou Denki. - E tem algo de estranho com sua cara. Não é Kirishima?

- Sim, parece bem tranquilo! - Franziu o cenho estranhando aquilo.

- Apenas dormir o suficiente e para de me incomodar antes que eu vire essa mesa na sua cara.

- O que foi comprar na cidade Momo? – Perguntou Ashido, ignorando a conversa de Bakugo ao seu lado.

- Uma roupa para a coleção de verão que vem aí e alias, o Midoriya é ótimo escolhendo roupas. 

- E sendo burro de carga também! – Comentou Bakugou, ouvindo Midoriya se engasgar e recebendo um olhar mortal de Momo.

Depois que terminamos de comer eu ainda fiquei na sala sentando no sofá respondendo algumas mensagens de peguetes que eu vou ficar depois que esse mês acabar. Kirishima desconfiou de algo e isso vai ser um problema quando de fato meu estresse sumir, preciso bolar uma desculpa convincente. Penso nisso depois, já sinto a porra do sono chegando e vou para o quarto. Deku estava mexendo no celular e quando me viu entrar ficou um pouco corado. Ele estava no lado esquerdo que deveria ser meu hoje e se afasta dele.

- Pode ficar desse lado por hoje, entenda como um pedido de desculpas por eu ter me... excedido.

- Tem certeza? Já disse que est-

- Por favor, eu insisto! – Ficaram um tempo em silêncio apenas se encarando. - Agora se me der licença eu preciso dormir. 

- Katchan? - Chamou depois de um tempo.

- Sim? - Disse abafado por conta do rosto estar afundado no travesseiro.

- Eu sei que você não conta para ninguém, mas... sua individualidade pode matar você não é?

- Sim... – Confirmou depois de alguns segundos. - Quando eu era pequeno ela não era tão ofensiva, mas conforme fui crescendo e ela foi ficando mais forte acabou exigindo mais do meu corpo. O líquido explosivo que sai do meu suor quando explodo as coisas faz mal para o corpo. Meu organismo para evitar que meu coração pare, sempre me mantém estressado, mas isso em excesso faz mal do mesmo jeito. – Virou o rosto na direção dele.

- Entendo... acho que fui bem egoísta em não te ajudar, mas é que eu…- Parou receoso. - É que eu não quero ser usado e jogado fora depois...

- Entendo Midoriya, mas fique tranquilo, eu tenho um medidor que mede meu estresse. Ainda está no ponto verde. Não quero que faça nada que te deixe desconfortável! – Sorriu de leve, sentido seus olhos pesados.

- Obrigado pela compreensão, agora vou deixar você dormir. Boa noite Katchan!

- Boa noite Deku!

Não vou negar que ver a carinha dele de pena por não ter me ajudado me deixou um pouquinho mal por de fato querer fazer o que ele tinha medo. Não pretendo iniciar nada sério com ele, mas caso ele aceite me ajudar eu vou fazer meu melhor para agradar ele também e deixar ele feliz, para quando eu terminar tudo possamos ser amigos no final. E eu contei mais uma mentira para ele, meu medidor estava quase no vermelho e se chegasse nele eu deveria aplicar um calmante no meu corpo que me faria dormir por uns quatro dias. O lado bom é que eu ficaria calmo por uma semana mais ou menos, o lado ruim é que isso deixa meu corpo todo dolorido e esgotado, mal consigo andar quando acordo. Meus olhos estavam pesados e pelo modo que ele falou eu finalmente pude entender o que ele era... ele era gay e deveria gostar de mim. Não tive muito tempo para pensar sobre isso, já que fui arrastado para o mundo dos sonhos...