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História Esses foram os meus motivos - Pitter


Escrita por: Senty_Gyy

Notas do Autor


Vou proporcionar a vcs uma boa surpresa.

Talvez gostem, ou talvez não 😂

Capítulo 20 - Pitter


Fanfic / Fanfiction Esses foram os meus motivos - Pitter




Eram 4 horas e eu estava me despedindo de minha mãe e Jully.

- Faça boa viagem meu filho-ela beijou meu rosto e nos abraçamos- e diga ao Peter que eu queria estar lá mais ele sabe que não posso deixar o Joseph.

- Eu digo, tchau te amo- peguei minha mala e coloquei no táxi- Não fique triste Jully, na próxima viajem eu conveso a mamãe.

Ela estava chorando o que realmente era raro.

Mandei um beijo pra ela e entrei no táxi, entregando o endereço do apartamento de Hannah e ele seguiu.

Acenei para Jully ela entrou em casa.









POV: Diário de Hannah

Eu iria com ele, eu não me apegaria, me mostraria totalmente invencível e faria ele desistir de querer ficar comigo.

Eu estava agora com minha mala feita, havia esvaziado tudo, por que eu não pretendia voltar mais. Não havia nada ali que me trazia nenhuma lembrança ou coisas boas então simplesmente sai e a tranquei e entreguei as chaves para o porteiro que simplesmente me olhou com uma cara de tonto.

Quando sai, ele estava lá. Admito aqui agora que sente um pouquinho de atração por ele, meu coração se acelerar e aquele medo de antes e ele estava... Lindo.

Continha um sorriso em seus lábios que me deixou ligeiramente desconfortável.

Ele veio perto de me e parou em minha frente, muito perto e me segurei para minha respiração não falhar.

- Você tá linda- ele beijou meu rosto me fazendo arrepiar.

" Reprima ele, não se deixe levar" pensei tentando ficar calma.

Fui para o táxi e me sentei olhando para a janela ele pegou minha mala e colocou no porta malas atrás.

Ele se sentou e seu perfume me fez querer um beijo seu, me reprimi naquela hora.

Sua presença me deixava sem ar. [ não sei se acontece com todo mundo mais quando você sente algo por uma pessoa, quando ela passa perto de você é como se uma adrenalina percorece seu corpo te faz sentir uma coisa boa, isso se chama atração mais conhecido como paixão kkkkk ]

Estávamos agora andando, vi as casas passarem rapidamente e alguns carros ao nosso lado.

Vi pessoas. Várias pessoas diferentes que eu mal prestava a atenção, mais dentre todas elas a pessoa que eu amava estava ao meu lado, entre todos os olhares foi os dele que me fitavam, entre todos os lábios foi os dele que se encaixaram perfeitamente nos meus, eu queria sentir seus braços em me, eu queria sentir suas mãos em meu rosto e aquela escuridão de novo. Mais eu não posso.

- Vai ficar tudo bem- me virei e ele me olhava com o mesmo sorriso de quando o conheci.

Nunca esqueço de nada, por menor que seja o que aconteceu eu me lembro, cada palavra que já me disseram todas as vezes que ele esteve comigo eu lembro como se aquilo estivesse acontecendo em minha frente à todo momento, são coisas que outras pessoas não reparariam como um olhar ou aquilo que se senti quando você sabe que a outra pessoa esta mentindo, eu me acho estranha por isso por sempre lembrar das coisas que para os outros são insignificante. Agora sei, e me culpo por as pessoas sempre me ditarem como a estranha da turma, por que eu não me encacho em nada, não fui feita para regras e fórmulas, não sou domavel como todas as outras, por que não sou todas "as outras". Eu não queria estar ali, mais aquela vozinha ridícula dentro de me, mim dizia que esse era o único jeito para que eu o abandonasse o deixado sem nada.

Era o único jeito.

- Vamos indo- ele estava abrindo a porta, já tínhamos chegado no aeroporto e uma porta grande de vidro preto era aberta várias vezes por pessoas que saiam e entravam com bolsas e malas.

Sai e parei na calçada me sentindo perdida em toda aquela multidão, ele conversava com o homem do táxi que tirava nossas malas.

Olhei para a rua cheia e para a grande placa logo acima escrito AEROPORTO.

- Estamos um pouquinho em cima da hora.- ele me puchou para dentro e peguei minha mala.

Estava uma confusão, eu não estava entendendo nada, até ele parar e olhar para cima, várias palavras coloridas pasavam por uma grande tela.

- Vamos- ele foi na frente e eu me senti um pouco nervosa com aquela viajem.

Ele chegou em um local onde um homem alto e de terno o esperava.

- Oi tio- ele abraçou o homem e me senti uma idiota ali.- essa é a Hannah.

Ele me empurrou para o cara de terno, ele tinha os olhos pretos profundos e os cabelos que estavam realmente meio extintos em sua cabeça de um grisalho claro.

- Sou o Pitter - ele estendeu sua mão, não sorri, não apertei sua mão nem mesmo o olhei por muito tempo. Acho que Damonn percebeu e começou a falar.

- Quando o voo sai??

- Acabei de falar com a gerente, estava esperando por vocês, vamos.

Ele andava em nossa frente e agora olhei ameaçadora para Damonn.

- O que?? Você achava que eu ia te levar sozinho para Seattle somos menor de idade. - ele falou.

- Não perguntei nada.- me virei para frente.

- De nada.

- Quando foi que eu disse obrigada.

Saímos do aeroporto e agora andávamos por uma grande pista até um avião que era realmente muito grande.

Senti meu sangue congelar e um calafrio pelo corpo. Uma onda de pânico me atingiu e parei encarando o avião.

- Hannah- ele passou as mão em frente ao meu rosto. Não senti nada apenas um logo arrepio.- Você esta bem?? O que tanto...

Ele olhou para o avião e sorriu pra me, senti vontade de socar sua cara mais eu ainda me sentia um pouco dura.

- Você nunca viajou de avião?? Mais que fofa, medo de altura, achei seu ponto fraco rarara.

Me senti melhor e comecei a andar em direção ao avião me sentindo meio indecisa mais eu tinha que mostrar que eu não tinha medo.

Ele mal sabia que ele era meu ponto fraco.

- Se não quiser fazer isso, nos cancelamos o voo OK.

- Nunca disse que tinha medo de avião, você que tirou suas próprias conclusões.

Ele ria ao meu lado, pisei no primeiro degrau para subir, o tio dele estava na frente e agora seria impossível desistir.

Meu coração se acelerou e entrei logo sentindo o quente do interior Damonn foi em direção a uma poltrona com o número 8 e se sentou apontou para a poltrona ao seu lado na qual me sentei.

- Não da mais pra desistir agora- ele ainda Soria.

Os motores foram ligados, e eu senti o leve tremor por baixo de me. Me segurei firme fechei os olhos imaginando logo o pior.

Senti algo quente envolver minha mão, era as deles.

O avião começou a decolar e meu estômago se revirou.

Logo senti que estávamos sobré o céu e logo abri os olhos me sentindo melhor.

Olhei para minhas mão que estavam encaixadas na dele e as tirei direcionei um olhar matador a ele.

- Eu amaria te beijar agora mais meu tio esta ali na frente e pode nos pegar- ele sorriu me fazendo revirar os olhos, e virei o rosto fechando os olhos para que talvez eu pudesse dormir.

- Amor- senti um cheiro estranho e abri os olhos.

Vi seus olhos me encarando e suas mãos em meu rosto.

- Você precisa comer- ele estendeu um prato abaixo do meu rosto que continha macarrão.

- Não quero- empurrei sua mão e virei o rosto.

- Vai o que que há, coma só um pouquinho, eu dou na sua boca.

- Me respeita... E não deveríamos ter chegado, já é de madrugada.

Ele pareceu querer me envitar, olhei pela janela e vi um vasto campo verde, estava longe mais dava para se ver a cor forte.

- O que significa isso!?? - gritei pra ele mostrando a janela.

- Uma pequena janela de um avião! - ele estava sério e parecia nervoso, aquilo não estava certo, deveríamos ter chegado à mais de 5 horas.

- Pra onde você esta me levando?? - falei brava com uma leve vontade de esfola-lo.




- Ummh... Brasil - ele falou sorrindo com ironia.

- Seu idiota, como assim Brasil, eu vou te matar - meti um soco em seu ombro- isso é sequestro... Eu quero voltar agora, faça o favor de me levar de volta.

- Eu perguntei se tinha certeza que queria vim, você disse sim.

- Eu te odeio, eu quero voltar, se não me levar de volta eu vou gritar e falar que você quis abusar de me- eu enfiei meu dedo em seu perto. Estava com muita raiva.

- Você sabe que não da pra voltar né?? - ele encostou mais do meu lado, e estava irritantemente sorrindo.

- annnnnnnn - comecei a gritar, quando senti seus lábios no meu, o empurrei mais ele continuou ali parado tentando me forçar a corresponde-lo.

Eu me manti totalmente decidida a tirar ele, até eu começar a senti algo quente subir meu pescoço, a mão dele se adentrou em meus cabelo me deixando mole.

Mais não era dessa vez, fechei minha mão e a atirei contra sua barriga, ele se afastou arqueando me olhando com os olhos vermelhos e estava sem ar.

- Você queria me matar - ele falou tossindo.

- É o que você merece, eu sou uma idiota de ter vindo até aqui, seu imbecil.

- Você pode aproveitar a cidade quando chegarmos- eu o encarei com ódio.

- Por acaso essa cidade se chama Seattle, será que agora eu vou poder sair dessa sua maldita vida, será que eu sei falar como aqueles brasileiros da merda.

Mostrei meu punho pra ele.

- Calma não é tudo verdadeiramente mentira, a casa do meu tio se chama Seattle por que ele ama sua terra natal.

- Você é um idiota, ou o que?? Tem mais surpresinhas ridículas, do senhor acha que sabe o que os outras querem??

- Mas...

- E não me agarre desse jeito nunca mais, respeite as minhas opções, não sou como uma garota qualquer, e segundo vou ficar na droga desse país apenas uma semana, vou embora e você nunca mais vai me ver.

Ele ficou em silêncio, apenas ouvi o barulho constante do motor do avião.

Olhei para fora, estávamos passando por uma grande nuvem, era como um grande nevoeiro. Poucos minutos depois vi de novo o céu azul escuro que pouco a pouco estava clareando, as estrelas pouco a pouco iam se apagando, e um sol brilhante ia nascendo por trás de uma montanha.

Ouvi uma pequena sirene.

- Senhores passageiros estamos passando por Kingston na Jamaica.

Vi o grande mar azul se alongando, enquanto passávamos rápido.







2 horas depois,estávamos saindo do avião, minhas pernas estavam duras e me senti um pouco fraca.

Damonn estava quieto e foi realmente ótimo, eu tinha comido algo que nem mesmo destituí o que era e agora estávamos saindo.

Estava realmente muito quente, tirei a blusa a prendendo na cintura, deixando minha outra blusa larga preta à mostra.

Fomos para um aeroporto que estava muito lotado, e não era como em Port Angeles, haviam pessoas bronzeadas que me senti um boneco de neve.

Reparei que havia poucas pessoas loiras e brancas como eu e Damonn, era a maioria morenos e bem sorridentes.

E quando sai foi o que mais me expressou, não era tão diferente de Port Angeles, parecia mais uma festa, haviam várias pessoas de sacolas e caldas frouxas.

- Vou chamar o táxi para a gente ir - Pitter foi à frente e chamou um táxi, entramos e ele dirigiu por algumas ruas.

Até eu ver o mar, havia uma grande calçada e várias pessoas apenas de biquíni ou de maiô corriam por lá, o sol estava quente e parecia deixar tudo mais amarelo e alegre.

E pela primeira vez depois de tudo aquilo eu me lembrei que morreria a qualquer momento, me perdi no que era real, eu poderia estar ali apenas vivendo em um dia no Brasil desfrutando do sol sendo feliz como todas as outras garotas de 17 anos.

Mais eu sou assim, tenho câncer, quero parar de amar o que hoje é a razão de eu estar viva agora, e talvez eu parta o seu coração antes mesmo de eu morrer.

- Chegamos- olhei para fora e vi uma grande casa antiga que parecia ser de uma pessoa bem rica.

Sai do táxi sentindo ainda aquela sensação de djavu.

Damonn ia à frente e quando chegou à porta fez algo com as mãos como se fossem sinais de reverência.

Entramos e era uma casa muito grande e impressionante, era uma sala decorada muito bem, pareciam que eram coisas muito caras, era tão linda que fiquei a olhando por um bom tempo.

- Bem vindos - um homem alto e moreno de terno veio nos atender, tinha o braço elevado e um guardanapo sobre ele.

- Onde está meu tio... - Damonn mal acabará de dizer, e um homem idêntico ao Pitter entrou em uma cadeira de rodas.

- Que bom verem vocês aqui- ele tinha um rosto de quem estava cansado e continha um sorriso nos lábios.

Damonn foi até ele o abraçando, e Pitter também, permaneci em meu lugar ereta e seria como devia ser. Até ele afastar Pitter e olhar pra me com curiosidade.

- Então essa é a linda garota - me senti corar. - bem vinda a esta casa.

- Obrigada - falei sem sorrir.

Esse era meu papel, ser como uma boneca de porcelana, pálida e sem sentimentos.

- Subam, devem estar cansados. Thomas mostraram seus quartos.

O mesmo homem que nos recebeu no mandou ir por uma escada, Pitter ficou na sala e conversavam.

Damonn estava logo à frente, sem palavras para me direcionar.

- Aqui será o seu quarto senhorita- achei muito esquisito, nos anos que estamos e numa cidade tão movimentada como aquela existir pessoas tão finas, e uma casa tão grande e incrível.

Olhei para a porta cinza a minha frente, olhei para Damonn e seu olhar me deixou fraca, estava com os olhos estranhos.

Entrei e fechei a porta, apoiei minha mala no chão, olhando para o interior.

Estava tudo arrumado, uma cama grande, um sofá, uma janela de vidro ladeada por uma longa cortina e em outro canto um guarda roupa e uma porta que imaginei talvez ser o banheiro. Era tudo de cores quentes em tons pastéis.

Fui até a cama e me atirei sobre ela.

- Eu odeio viver- falei com o som de minha voz sendo abafado pelo colchão.

Me levantei e coloquei a mala sobre a cama a abrindo, tirei uma blusa e uma calça jeans azul meio rasgada e minha mini bota preta.

Fui para o banheiro o achei que talvez fosse a parte da casa mais luxuosa, entrei no box e deixei que a água quente percoresse meu corpo e cabelo.

Estava pronta, apenas passei um pouco de lápis nos olhos e me sentei na cama olhando pra todo aquele luxo. "Onde eu vim parar" pensei.

Quando alguém bate na porta. Fiquei quieta, apenas deixei que batessem.

Depois de muitas batida vi o rosto de Damonn aparecer pela porta.

- Você me assustou.

- Foda- se - olhei para a janela que apresentava a vista para várias casa e no fim um grande mar azul.

- Precisamos conversar.

- Ann... Agora você quer conversar??? O que vai me dizer? Que não na verdade estamos indo para outro lugar...

Olhei para ele. Estava de short, nunca havia o visto assim, uma blusa larga azul e um boné preto virado para trás, sua franja loira ficando à mostra e seus olhos azuis profundos.

Ele se aproximou e se ajoelhou aos meu pés.








POV: Damonn

Ela estava linda, senti algo nela como um novo cheiro, ela estava sentada na cama, olhei para sua calça jeans e imaginei ela sem. E nos pés uma bota. Seria difícil mais ela tiraria todo aquele preto.

Eu precisava me desculpar, eu menti fui totalmente errado. Mais eu fiz por que a amo e essa era o único jeito.

Então decidi me ajoelhar e suplicar.

Me encaixei entre suas pernas e a olhei com desejo.

- Eu sei que fui um idiota, mais me perdoe, vou te respeitar nunca te tocarei sem você querer, mais sabe que é difícil pra me.

Ela pareceu surpresa, e parecia que ia chorar, ainda estava seria mais e me aproximei mais de seu rosto, fazendo ela quase me tocar.

- Eu te amo - coloquei meus braços por cima de suas pernas sem a tocar. E sentir uma vontade tremenda de beija - la e fazer ela só minha.

- Se... - ela pareceu querer se afastar mais se aproximou mais e tocou meu nariz com seus lábios.

Ela estava me enlouquecendo, ela era como uma droga pra me, ela era ríspida e fria mais me fazia as vezes sentir uma coisa tão boa dentro de me.

Senti sua respiração se ir como um passe se mágica.

- Se levante dai - ela me olhava com ódio, e eu realmente não a entendia, as vezes me fazia sentir tesão, e em outras me dava um soco.

Minha bipolar.

- Me perdoou?? - me levantei sentindo ainda aquele momento tenso.

- Me prometa nunca querer me agarrar, nunca tentar nada que eu não queira.

- Prometo.

A olhei com ansiedade, estava louco para abraça-la.

- Agora, posso te levar a um shopping você precisa de roupas, você sabe que aqui é o Rio de Janeiro a terra das praias e do calor??

- Não, não sei... Deve ser por isso que esta falando né??

- Vou considerar como um amigável " Não Damonn não conheço, gostaria de conhecer e comprar alguns biquínis ou apenas shorts"

- Não- ela se virou como sempre fazia quando estava brava, isso me deixava muito irritado.

- Você disse que faria tudo que eu pedisse, você me prometeu.

- Na verdade esta meio fora de questão esses tipos de promessas.

- Vamos- peguei em seu punho e a puxei para a porta.

- Esta bem, mais me solta - ela pareceu muito entediada.

Descemos as escada e fomos para a sala.







POV: diário de Hannah

Ele falou algo muito estranho pra me, eu não entendi absolutamente nada.

Deveria ser a língua do Brasil.

- Vamos indo, vão chegar alguns primos meus aqui então quando voltarmos a casa estará cheia.

- Como assim primos?? - mais aquilo estava sendo mais que uma tortura.

- Depois te explico.





Então fomos para o maldito shopping, o que me surpreenderia era esses tais primos.


Notas Finais


Me perdoem pelo suspense.

E lembrando que essa é uma historia de Drama, é pra ser dramática mesmo kkkkkk


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