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História As gêmeas de Hogwarts - Harry Potter (Hiatus) - Pares


Escrita por: JSommer

Notas do Autor


esse capítulo tá bem simples e é em sua maior parte narração
decidi não descrever a cena do Harry com o Rabo-Córneo pq ou vcs leram ou assistiram, ou os dois. Então já sabem a cena e eu não quis me prender mais ainda à isso.
quero passar logo pras partes interessantes rsrs

bom, até semana que vem, meus bruxinhos
até lá, "Mal feito, feito!"
😉💕

Capítulo 34 - Pares


Fanfic / Fanfiction As gêmeas de Hogwarts - Harry Potter (Hiatus) - Pares

Hogwarts/ 1994


      Harry Potter:


  Eu estava me preparando para a primeira tarefa do Torneio Tríbruxo. Estava na barraca com os outros campeões quando a Zarina surgiu para falar com a Dakaria e a Hermione para falar comigo. Ela estava preocupada com a roubada na qual eu havia me metido, na verdade, nem fui só para começar.


  Acho que eu era o único dos quatro que estava com o medo e a aflição aparentes só de se olhar. Depois de o Sirius dizer que pessoas morrem nesse torneio, eu parei e refleti. Deve haver um motivo para que apenas alunos de dezessete anos possam participar. Talvez eles sejam mais capazes. E eu me encaixo onde tendo quatorze?


  A Fleur também parecia estar nervosa, mas não tanto quanto eu. Já a Dakaria e o Krum tratavam aquilo com a maior tranquilidade. Pareciam estar despreocupados, confiantes e com a certeza de que iriam conseguir cumprir a tarefa sem dificuldades, e sinceramente, eu acreditava que realmente conseguiriam.


  Nas palavras do professor Moody: "A Dakaria, na sua idade, já era a melhor em feitiços da escola, junto com a Zarina. Fora que ela tem habilidades que nenhum bruxo nunca viu". Tudo verdade, o que tornava a vitória dela quase inevitável.


  Também estávamos tendo um problema de privacidade com a imprudente Rita Skeeter. Depois de escrever no jornal todas as minhas palavras de forma invertida e falsa, confesso que eu preferia não ter que falar com ela de novo. Acho que não vê-la de novo seria muito agradável também.


  Mas felizmente, tudo o que a pena verde escrevia no bloco de notas e a foto que ela tirou enquanto a Hermione me abraçava dizendo "Amor juvenil!" entraram em combustão instantânea, algo que eu posso associar às gêmeas. Tenho que agradecer a elas se sobreviver ao dragão.


  - Bom dia, campeões. Juntem-se por favor. - Falou o professor Dumbledore após abrir as cortinas do fundo da barraca e entrar com os mentores dos visitantes, Bartô Chouch e o Filch.


  Hermione, ainda ao meu lado, e eu fomos mais para o lado, para abrir espaço para eles. Fleur e Viktor se aproximaram de nós, assim como a Dakaria e a Zarina, que estavam lado à lado.


  - Vocês esperaram, imaginaram e finalmente, esse momento chegou. - Anunciou Albus, animado. - Um momento do qual só vocês quatro poderão desfrutar. - Falou e só então notou as meninas ali, olhando confuso para as mesmas. - O quê estão fazendo aqui, senhoritas?


  - Desculpe, pai. - Disse Zara, olhando para ele. - Já estamos indo. - Ela olhou para a Daka e sussurrou algo inaudível. Depois veio até a Hermione e as duas saíram da barraca.


  - Bartô, o saquinho. - Lembrou Dumbledore e o Sr. Chouch tomou frente, com um saquinho preto em mãos. - Campeões - ele disse -, façam um círculo ao meu redor. Srta. Delacour, aqui. - Deixou ela do lado direito dele, na minha frente. - Sr. Krum - falou e o passou do seu lado esquerdo para o lado da Fleur. - E Sr. Potter... - me procurou e quando me encontrou atrás da loira me puxou pelo braço para o seu lado direito, ao lado da Dakaria. - Isso mesmo. Agora... - estendeu o saquinho preto para a Fleur. - Srta. Delacour, por favor.

  Ela então colocou a mão cautelosamente no saquinho e fez uma feição rápida de dor, tirando de lá um pequeno dragão verde que cabia na palma da sua mão.


  - Um Verde-Galês. - Nomeou Bartolomeu e Fleur olhou para a Madame Maxime com aflição visível.  - Sr. Krum - estendeu o saquinho para o Viktor, que tirou dele... - Um Meteoro-Chinês. - Voltou-se para a Dakaria, ao meu lado, que colocou que pôs sua mão no saco de forma cautelosa e séria. - Um Focinho-Curto Sueco. - Disse o Chouch com um sorriso, mas a Lestrange ficou séria. - E sobrou... - falou se voltando para mim.


  - O Rabo-Córneo. - Sussurrei para mim mesmo, com certo medo depois do que vi naquela noite com o Hagrid.


  - O quê disse, garoto? - questionou Bartolomeu, olhando para mim.


  - Nada. - Falei rapidamente e coloquei a mão devagar no saquinho, sentindo os espinhos do dragão espetar as pontas dos meus dedos.


  Quando tirei a mão de lá, um dragão marrom, com asas marrom-claro e espinhos espalhados por todo o seu tronco, desde a cabeça até o rabo, estava na minha mão.


  - O Rabo-Córneo Húngaro. - Anunciou Bartô. - Eles representam quatro dragões de verdade. - Explicou olhando para os outros campeões, enquanto eu olhava potencialmente preocupado para o professor Dumbledore. - Cada um deles recebeu um ovo de ouro para proteger. O objetivo de vocês é simples. É pegar o ovo. É tudo o que precisam fazer, pois cada ovo contém uma pista da próxima tarefa sem a qual não poderão prosseguir. Alguma pergunta? - Houve silêncio.

  - Muito bem. - Falou Albus, tomando frente novamente. - Boa sorte, campeões. Srta. Dumbledore - falou para a sua filha. - Ao som do canhão pode... - nesse exato momento, Fitch desparou o canhão e ouvimos gritos assustados de garotas lá fora, enquanto o teto da barraca onde estávamos balançou com a pressão.


  Não demorou muito para que ela saísse, e a minha apreensão se tornasse maior.


      Alguns dias depois


  Estar no Torneio Tríbruxo é horrível! Foi pavoroso realizar aquela tarefa com o Rabo-Córneo. Por pouco não peguei fogo, quase caí do telhado do castelo, mas por fim consegui voltar com a vassoura antes que o dragão me alcançasse e peguei o ovo.


  Ouve um incidente desagradável com ele também, no Salão Comunal da Grifinória naquela noite. Durante a comemoração, enquanto Fred e George me levantavam em seus ombros e dizuan que era mais fácil eu quebrar uma perna ou um braço, do que morrer; eles pediram que eu abrisse o ovo para ver qual era a pista, mas quando o abri ele fez um barulho extremamente alto e ensurdecedor, quase como um grito. Decidi deixar quieto até ter uma idéia do que fazer com ele.


   Já hoje de manhã, o Ronald recebeu um traje a rigor muito engraçado da mãe dele. A Zarina e a Hermione riram muito quando viram, e eu também não aguentei. O pior foi depois disso, quando tivemos que ensaiar a dança com as outras alunas da Grifinória, enquanto a professora McGonagall nos orientava. Era vergonhoso, porque eu não sabia dançar. E seria mais ainda porque Rony e eu não tínhamos par.


  Nós passamos a manhã seguinte procurando por garotas que pudessem aceitar os nossos pedido, mas nem sequer conseguimos fazer o pedido. As garotas são difíceis, elas andam em bando e olham para nós de uma forma intimidante. Não criamos coragem para falar com nenhuma.


  Mais tarde, na aula do professor Snape, Rony e eu ficamos conversando aos sussurros sobre encontrar um par. Combinamos que teríamos pares até o anoitecer, já que até o Neville tem um par. A Hermione também foi convidada, até os gêmeos conseguiram. Se demorassemos mais, as garotas legais já teriam os seus pares, como o Fred disse no bilhete que jogou para o Ronald.


  Agora, Ronald e eu estávamos andando pelos corredores da escola. Na última tentativa de conseguir um par. Enquanto andávamos, vi a Dakaria saindo da sala do professor Moody e a Zarina indo encontrar com ela.


  Olhei para o Rony, pensativo, e acho que nós tivemos a mesma idéia, porque fizemos caretas de indecisão, suspiramos, e então começamos a caminhar na direção delas, que também estavam vindo na nossa direção.


  - Oi, meninos! - saldou a mais nova, quando paramos frente a frente.


  - Vocês tem... alguma coisa para falar? - perguntou Dakaria, com um sorriso discreto de canto, já sabendo o que queríamos pois provavelmente já havia lido a nossa mente.


  - Hã... eu... - comecei a falar, mas logo fiquei sem jeito e olhei para o Ronald em busca de ajuda. Ele estava tão tenso quanto eu. - Hã...


  - Queremos saber se... - falou o Weasley, olhando para elas. - Se vocês ainda não tiverem... pares para o baile... Se vocês não...


  - Eu aceito. - Falou Zarina, antes que o Ron se perdesse mais em suas palavras como eu. Ele sorriu, aliviado. E ela sorriu, porque parecia se sentir bem.


  - Pensei que se odiassem. - Comentou Daka, sorrindo divertida.


  - Ainda nos odiamos. - Falou Zara, e acho que posso supor que foi de uma forma brincalhona. - Mas acho que posso suportar uma noite.


  - E você, Daka? - perguntei, sabendo que não conseguiria falar nada além daquilo.

  Eu estava na expectativa, mas não tinha certeza se conseguiria. Ela disse que não queria nada além de amizade com ninguém, talvez eu a estivesse forçando...


  - Você não está forçando, Potter. - Ela disse, respondendo aos meus pensamentos. - É que... o Malfoy já me convidou. E... e eu aceitei. - Ela disse fazendo careta. - Sinto muito. - Lamentou parecendo se sentir culpada.


  - Não, tudo bem. Sem problema. - Falei rapidamente e forcei um sorriso.


  Confesso que fiquei um pouco decepcionado, mas não podia deixar muito em evidência, já que ela lê pensamentos. Tá, fiquei muito decepcionado. Primeiro ela diz que termina com o Malfoy e que não quer nada além de amizade com ninguém, e agora vai com ele ao baile? A Dakaria é realmente indecifrável!


  - Mas o Diggory é nosso amigo, não é? Zara - falou e olhou para a irmã, que assentiu avidamente. - E ele tem uma amiga que pode te apresentar, só para o baile. - Voltou a olhar para mim. - Só para a primeira dança, e depois vocês podem se livrar um do outro. Ana Abbott, da Lufa-Lufa. Ela é meio babaquinha no início, mas é aturável. - Soltei um riso. - Pode ser?


  Sem muitas opções para recorrer e já que ela estava me oferecendo uma solução prática e rápida, eu não vi outra coisa a se fazer a não ser aceitar.


  - Claro. Pode ser - falei e ela sorriu.


  - Bom - falou Zarina -, agora temos que ir.


  - Tenho que fazer uma coisa, depois te explico. - Prosseguiu Dakaria.

  As gêmeas tinham voltado a fazer aquela coisa de completar as frases uma da outra. Elas estavam se dando bem de novo, depois da briga.


  A mais velha se aproximou um pouco mais de mim, me fazendo prender a respiração de nervoso. Ela se inclinou para perto de mim, aproximando os seus lábios da minha orelha e sussurrando:


  - Mas prometo que danço com você no baile.


  Depois voltou a se afastar, sorriu, e então ambas disseram:


  - Até depois, garotos. - E partiram.


  Ronald e eu apenas as observamos se afastando pelo pátio gramado. Estarmos, vou ousar a dizer o termo "gostando" das gêmeas mais famosas do mundo bruxo era quase indescritível.


  - O que a Daka te disse? - questionou o ruivo, curioso, enquanto ainda olhávamos elas irem.


  - Que fica me devendo uma dança na noite do baile. - Revelei sem desviar o olhar da morena, que olhou discretamente para mim enquanto andava e deu "tchau" com a mão. Antes de adentrar no corredor escuro de pedras do castelo.



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