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História As If By Magic - Como num passe de mágica


Escrita por: EternusCronus

Notas do Autor


Olá, meu amores! Como vocês estão?
Devo mil desculpas pela demora, acabaram acontecendo diversas coisas e acabei perdendo a linha do raciocínio para essa história, mas acho que o retomei haha
Espero que gostem, e mesmo com as minhas mancadas deixem um último comentário <3 haha

Capítulo 11 - Como num passe de mágica


Fanfic / Fanfiction As If By Magic - Como num passe de mágica

P.o.v. Natsu.

Acordei com a impressão de ter sido atropelado por um tractor, abri os olhos lentamente sentindo a claridade forte, até conseguir me acostumar. Não demorei muito tempo para associar que estava deitado na minha cama. A minha cabeça com certeza era a parte que mais doía.

- Ah, você acordou! Como você está, meu amor? - perguntou Lisanna entrando no cômodo.

Franzi o celho.

- Como... - senti uma pontada forte na cabeça. - Droga. Como eu cheguei aqui? - perguntei levantando.

- Você não pode fazer esforço, amor. Fica deitado. - pediu Lisanna se aproximando.

- Me solta, Lisanna! Como eu cheguei aqui? Me responde! - acabei perdendo a paciência e me arrependendo logo em seguida ao ver a expressão assustada da albina. - Desculpa, Lis. Só estou cansado. - expliquei massageando a têmpora. 

Mil coisas rodavam na minha cabeça, eu não lembrava de ter chegado em casa. Mas o que mais me irritava era algo difícil de admitir até para mim mesmo, dessa vez eu não havia acordado com alguma gracinha ou tentativa de fuga de Lucy. E isso era uma droga. 

- Ontem quando cheguei do trabalho encontrei você deitado aqui, mas estava sujo e todo machucado então te dei um banho como pude e limpei os machucados. - explicou pacientemente. 

Franzi o celho. O pessoal da delegacia não me deixaria ali sem dizer nada, só havia uma pessoa que conseguiria abrir a casa e me deixar ali sem fazer barulho algum. Mas ela devia estar presa. 

- Preciso ir na delegacia. - falei levantando meio tonto. 

- Mas você não se recuperou ainda! - seu tom era preocupado. Me senti horrível por não contar a verdade.

- Quero saber a decisão final no julgamento do Jellal. Mais tarde estou de volta. 

Me vesti, peguei meu celular e fui para o carro. Assim que cheguei na delegacia parecia estar tudo normal, nada fora do comum. Entrei e fui direto para a sala do delegado, bati na porta e a resposta foi automática.

- Pode entrar. - falou o senhor baixinho.

Entrei mancando por conta do machucado na minha perna. Ele sorriu surpreso.

- Oras! Não esperava vê-lo aqui, Dragneel! - exclamou sorridente.

Me esforcei para sorrir de volta.

- Você está acabado. Mas não deve ter sido fácil pegar o Jellal mas graças a você ele será julgado hoje. - falou orgulhoso. 

Franzi o celho.

- Graças a mim? 

- Sim. Logo de manhã encontramos ele amarrado na sua viatura aqui no estacionamento. Você foi meio descuidado em deixa-lo aqui a madrugada toda, mas as amarras estavam bem fortes. Só é uma pena não ter pego a garota abacadabra. - concluiu dando de ombros. 

Meu cérebro logo ligou as peças. Provavelmente quando eu apaguei naquele deserto ela amarrou o Jellal, me deixou em casa e depois o deixou aqui junto com o carro. Foi esperta. Eu devia estar do lado da lei mas não pude evitar de sorrir ao pensar que ela já devia estar bem longe com uma identidade falsa e uma peruca de cabelo preto, mas o mesmo pensamento fez meu coração apertar... ela foi embora. 

- É sim, uma pena. - falei me levantando. - Preciso ir, acho que não me recuperei completamente. 

Ele sorriu fazendo as bochechas gordas ficarem coradas.

- Certo. Descanse e não se esqueça de fazer um relatório completo do caso. 

Assenti e saí mancando de sua sala, atravessei a delegacia e saí pela porta da frente. Quando estava prestes a atravessar a rua para entrar no carro meu celular tocou, era um número privado, suspirei e atendi.

- Alô? - minha voz não demonstrava muita animação.

- Só estamos a um dia separados e você já está tão deprimido, detetive? Assim vou acreditar que você está realmente apaixonado. - me castiguei mentalmente por sorrir ao ouvir aquela voz tão sexy.

- Você só esperou eu desmaiar para fugir, não é? - ela riu.

- Talvez. Aliás, obrigada pelo beijo. 

Ela fazia eu me sentir a porra de um adolescente cheio de hôrmonios e paixões de novo. 

- Aposto que está bem longe agora, então por que está gastando moedas para fazer uma ligação interestadual? - perguntei encostando num carro qualquer. Mesmo sem ver podia jurar que ela estava sorrindo. 

- Era nosso acordo. Eu tinha direito a liberdade depois de pegar o Jellal e uma ligação. Estou usando ela. - sua voz estava inabalável como sempre. 

Fechei os olhos e respirei fundo, não podia mais negar. Eu estava completamente apaixonado por Lucy.

- Isso é uma despedida? - perguntei temendo a resposta mesmo já sabendo qual era. 

Pelo menos achava que sabia... mas havia esquecido o quão imprevisível ela era. Só me lembrei quando um conversivel vermelho parou na minha frente e abriu o vidro. Era ela, Lucy estava de óculos escuros, cabelos curtos e com o celular ainda no ouvido. 

- Não sei. Acho que não roubei tudo que preciso para ir embora, ainda. - falou ainda com o celular no ouvido. Seus lábios estavam com batom vermelho.

Sorri.

- Ah é? Você é bem gananciosa. O que falta? - perguntei com o celular ainda no ouvido.

Ela mordeu os lábios e destravou a porta.

- Você. 

Tirei o celular do ouvido e desliguei. Fitei a delegacia atrás de mim por longos segundos até tomar uma decisão. 

- Você me ganhou. - falei entrando no carro.

Ela fechou os  vidros e acelerou saindo, fazendo o carro cantar pneu.

- Como num passe de mágica, detetive. 

 


Notas Finais


Fim!
Deixem um último comentário, por favorzinho?
Vejo vocês nas minhas outras fanfic's!
Beijitos!


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