1. Spirit Fanfics >
  2. As lendas da besta lendária >
  3. A serpente esmeralda e a serpente escarlate

História As lendas da besta lendária - A serpente esmeralda e a serpente escarlate


Escrita por: AirtonMenezes

Notas do Autor


Opa mais um capítulo

Capítulo 15 - A serpente esmeralda e a serpente escarlate


Capítulo 15:

A serpente esmeralda, e a serpente escarlate


Existiu um monarca em Lilian chamado de Carlos Norman. Ele era um homem alto, de plenos cabelos negros, e olhos caramelados. Casado com Yasmin Overnir, mulher de bela aparência, olhos negros e cabelos palha.

Passado dois anos essa união frutificou, tiveram um filho saudável, de olhos vivos cor caramelo, e cabelos palha como os da mãe. Yasmin ficou muito satisfeita, pois seu filho parecia demasiadamente com ela, e pôs o seu nome de Nefiros.


No ano seguinte, a madre daquela mulher se abriu novamente, e ela concebeu outro filho. Esse mais parecia com o pai, apenas os olhos herdou da mãe, a esse Carlos amou mais do que o primeiro, e mais o privilégiou, impondo seu nome de Karter.


A linha do tempo então correu, e aquelas duas sementes, cresceriam e se fortaleciam. Sem perceber, o monarca desprezava o primogênito, e até um sorriso, ou um elogio não lhe fazia.


Um dia Carlos levou Karter aos jardins do palácio, eles conversavam animadamente e andavam em direção a um lago que se encontrava próximo dali. Nefiros tinha oito anos na época, era uma criança alegre e sorridente, nesse dia ele corria sozinho pelo palácio, quando os avistou, decidiu então segui-los, curioso para saber o que tanto falavam.


– Karter meu filho, eu quero ensinar uma coisa só para você, um poder da nossa linhagem – O velho Norman sentou-se na beira do lago com o filho – Mas quero que fique só entre a gente, você não precisa dizer isso ao seu irmão.


– Tudo bem papai – Karter sorriu animadamente – Talvez com isso eu possa vence-lo nos treinos.


Nefiros estava sentado atrás de uma árvore, a poucos metros de onde eles encontravam. Baixou a cabeça, entristecendo-se um pouco – Por que o papai não quer ensinar isso para mim? Será que ele acha que eu não consigo aprender? – Pensou Nefiros triste, até que lhe veio uma ideia a cabeça – Eu vou impressiona-lo, aprenderei essa técnica.


Nefiros entrou sutilmente em um arbusto para poder ver o seu pai e o seu irmão. Enquanto isso Carlos, se colocou em pé e falou – SERPENTE ESMERALDA, DESPERTAR.


Uma cobra verde saiu da mão do velho Norman e correu pelo lago, fez algumas voltas, e explodiu uma pedra ao colidir com ela.


– Há muitos anos nós fomos abençoados com esse poder meu filho, ele é especifico da casa Norman!


– É como os poderes das linhagens? – Perguntou Karter com os olhos brilhando após a demonstração.


– Não meu filho, a esse poder, nós damos o nome de serpente esmeralda. Os homens tem duas formas de poderes, uma é o elemental, e a outra é uma variação especial, mas esse último poucas pessoas possuem, e nós meu filho, temos – Via a animação de Karter.


Todo final de semana, quando o rei estava com poucas obrigações, ensinava seu filho mais novo a serpente esmeralda. Nefiros se escondia sempre no mesmo local, e embora estivesse um pouco distante podia ver tudo, mesmo assim, agora levava a pior nos treinos, apanhava para o mais novo que também havia apreendido alguns golpes com o pai.


Karter ficava mais arrogante a cada dia, e desprezava o irmão como o pai fazia. O rei fingia não ver, pois no fundo não estava nem ai, ao contrário, ensinava tudo que podia só para o caçula, tanto de lutas quanto economia, liderança, o que fosse, sempre era para o mais novo.


Certa vez Nefiros, de agora quatorze anos, pegou um cavalo dos estábulos reais, e seguiu rumo a lugar nenhum. Os últimos tempos estavam um inferno, sua mãe havia adoecido, depois de ter feito uma visita a um castelo de um lorde muito rico e influente, essa noite, por coincidência, foi a noite em que todos daquele castelo viram a lua enegrecer.


Nefiros entrou em uma floresta proxima da cidade, ele pensava em tudo que havia se passado naqueles dias, tudo lhe causava dor, mais a maior que sentia, era a dor de ouvir dizer que seu pai iria proclamar Karter como rei.

– Ele é o mais sábio, ele disse, mas como haveria sabedoria para mim, se ele nunca me ensinou nada, NADA! – Brandava Nefiros


Ele deceu um vale repleto de pedras grandes, amarrou o cavalo em uma árvore proxima e passou a pular por cima das pedras.


– Por que ele me odeia? Qual foi o meu erro? Qual foi o meu pecado? – Gritou em alta voz.


–  Criança não chores – Uma voz ecoou de dentro de um buraco enorme que tinha ali.


Nefiros ao ouvir o brandar. Desequilibrou-se e caiu dentro do abismo. O garoto desmaiou, mas logo voltou a si. Abriu os olhos de leve, e viu uma grande cobra, ela era negra, mas com algumas tiras vermelhas, que brilhavam e perdiam o brilho intercaladamente. A serpente ao perceber o despertar do garoto aproximou-se dele.

– Você acordou! – falou enquanto o rodeava com o seu corpo longo – O que te traz até aqui? E por eu vejo tanta escuridão em você?


– M-me desculpe por pertubar sua paz! – Nefiros estava assustado – Deixe-me ir, que eu nunca mais o incomodarei.


A cobra sorriu mórbida – Se eu quizesse te matar, já teria o feito. Escute garoto, tenho que te dizer uma coisa. – A cobra enorme ficou na frente do garoto e o encarou nos olhos – Se você olhar para cima, verá que não tem a mínima possibilidade de você sair, esse buraco é muito profundo, as paredes são lisas e impedem a escalada, não tem como ir embora. Garoto você não morreu, pois eu usei o meu corpo para aliviar a sua queda.


– Droga! – Nefiros cerrou os dentes – Apesar de tudo eu irei morrer aqui? – Perguntou a se mesmo.


– Eu posso te tirar daqui – A cobra olhou para cima – Mas tem um porém!


– Porém, que porém? – Questionou


– Eu fui selado aqui a décadas, estou bastante enfraquecido, queimei minha mágia quase toda para sobreviver, e mesmo se quizesse não poderia te jogar para fora agora. Só tem uma forma.


– Que forma?


– Uma aliança entre nós dois – Pontuou a besta serpente.


– Não sei se posso aceitar. Você foi selado aqui por algum motivo.


– Prefere morrer aqui? Garoto, você é a minha salvação, e eu serei a sua. Seja meu mestre.


Nefiros olhou para cima e se pôs a pensar em uma saída, infelizmente a única era aquela mesmo – Tudo bem – Suspirou


A besta olhou encabulada para o garoto e falou – Você tem poder de serpente também. Noto uma clara essência em você.


– Tenho, infelizmente é inútil. Meu pai não quer me ensinar a usar. E eu nunca consegui uma misera evolução.


– Pois se seres meu mestre eu o ensinarei – Falou a serpente.


Nefiros sorriu e falou mais eufórico – Tudo bem.


– Há, meu nome é Darkes, quando terminarmos a aliança fale o meu nome.


– Ok. E meu nome é Nefiros


A serpente então se tranformou em uma esfera negra e vermelha, e entrou no corpo de Nefiros,  esse sentiu uma dor horrível, mas logo substituida por uma incrível forca, e sentimento de imponência.


– Darkes. – Falou.


Seu corpo se cobriu de energia e ele pulou nas paredes do buraco, de um lado para o outro, até sair.


Quando Nefiros voltou ao palácio de Lilian recebeu a notícia que sua mãe havia morrido. Depois desse dia nada mais foi o mesmo, ele foi tratado como um bastardo, uma escória, enquanto seu irmão só via o lado bom da vida.


Nefiros não tinha professor para treina-lo, nem seu antigo mestre Aldamir Sancer, o rei deixou que o instruisse. Já Karter tinha aulas com os maiorais do reino, além do pai.


O tempo passou e o primogênito nunca tocou no assunto da serpente que encontrou, ao ver tanta maldade Darkes passou a ensinar Nefiros, se Karter sabia a serpente esmeralda, ele ensinara a serpente escarlate para seu possuidor, mas isso ninguém sabia.


Certo dia Carlos Norman, decidiu fazer um torneio de lutas. Muita gente participou, e logo tudo findou, depois da última luta, o rei decidiu colocar os filhos para duelarem. Certeza que daria Karter, seu coração pensava.


Nefiros entrou no "coliseu" olhou para as arquibancadas, onde várias pessoas estavam sentadas, ao contrário do irmão, ele não foi ovacionado, muitos até caçoavam dele, apartir dali, daquele dia, Nefiros passou a odiar toda aquela gente, todos os nobres, todos os comerciantes, seu irmão, e até seu pai.


– Comecem – Gritou o rei.


Karter avançou, de início acertou uma série de chutes no irmão, e o jogou no chão – Eu sou melhor do que você irmão, você não é nada comparado a mim.


Nefiros retirou o sangue da boca e levantou, se pôs em posição de combate, e avançou. Karter desviava de todos os ataques e contra-atacava acertando tapas na cara do irmão.


– Nem acredito que quando eramos mais novos eu perdia para você – Deu uma rasteira em Nefiros e o derrubou.


Nefiros ouviu risos conhecidos na plateia, era seu pai. Como ele podia estar se divertindo com a sua desgraça?


Nefiros também passou uma rasteira no irmão, e o jogou no chão. Levantou e ouviu a voz de Darkes



Eu falei que eles te odiavam. Agora que sabe a verdade, use os movimentos que eu te ensinei.


Karter fez um giro com o corpo e erguendo-se. Tentou um soco no rosto de Nefiros, mas esse se agachou, e acertou um soco potente no seu estômago. Em seguida desferiu vários socos finalizando com um gancho.


Karter sentiu muita raiva. Apesar de ser proibido, ele usou a mágia, formou uma serpente verde que avançou contra Nefiros.


O primogênito se desviou como pôde, até que a serpente o agarrou e enrolou-se nele.


– Vai me pagar por isso! – Falou Karter sangrando no canto da boca.


Carlos não permitiu que ninguém interferisse, Nefiros teria que saber o seu lugar. Só que algo aconteceu. Uma energia vermelha saia como fumo da serpente verde, segundos depois, ela explodiu, e pôde-se ver uma serpente vermelha em torno de Nefiros.


Carlos ficou assustado, pediu que parassem a luta, mas não deu tempo. Nefiros jogou sua serpente contra o irmão, ela repetiu o mesmo processo que a verde fez e explodiu em seguida. Karter caiu no chão inconsciente.


Nefiros sentiu satisfação ao olhar o rosto  assustado de todos ali presente. Voltou por onde havia entrado e saiu de lá. Não foi nem ver como o irmão estava, sabia que não tinha morrido, e isso era o que importava, afinal, tal tratamento era o mesmo que recebia.


Em certos meios Nefiros encontrou seu pai que se movimentava rumo ao filho querido, ao passar por ele, fechou a cara.


Ele nunca se preoculpou quando era eu que me feria – Pensou e rangeu os dentes


Um dia após o incidente, Carlos chamou Nefiros a sala do trono, e falou – O que foi aquilo?


– Nada que venha ao caso, eu venci meu irmão, e é isso que interessa. – Nefiros foi ríspido.


– Quem te ensinou aquela técnica? QUEM? – Gritou Carlos


– E por que você quer saber agora? – Nefiros baixou a cabeça – Nunca se importou com os meus treinos.


Carlos desceu do trono e levantou o filho pelo pescoço – ESSA TÉCNICA SÓ O REI DEVE SABER! COMO VOCÊ APRENDEU? E COMO ELA FICOU VERMELHA?


Nefiros começou a aumentar a sua essência, e uma energia azul subiu por todo o seu corpo.


– ESTÁ QUERENDO ME INTIMIDAR MULEQUE? EU TENHO MAIS PODER QUE VOCÊ – Carlos aumentou sua essência no máximo na intenção de desmaiar o filho.


– Dar…...kes – Falou Nefiros sendo sufocando pelo pai.


Uma energia negra surgiu em Nefiros, era tão poderosa que o rei o soltou e caiu de joelhos no chão, tremia suprimido pelo filho.


Nefiros tossiu e segurou a garganta, depois quis sair da presença do pai, mas esse falou – Entendo, então você é um mestre bestial, por que escondeu isso de mim?


– Não te devo nada pai, se é esse mesmo o nome que eu deveria te chamar. Você nunca se importou comigo, não é agora que minha vida lhe diz respeito


– EU SOU SEU REI, DEVE-ME OBEDIÊNCIA!


– Exatamente, mas não devo explicações de minha vida.


Depois desse evento o tempo se seguiu, Nefiros se apartou cada vez mais de sua família. Carlos, no fim se arrependeu, seu filho mais velho tornou-se outra pessoa, era mais inteligente que Karter, mais sábio, mais forte, mais ajuizado. Isso qualquer um poderia ver. Mesmo assim, o rei não admitia.


Passado anos Nefiros casou e sucitou família, Sua mulher adotou o seu sobrenome e ficou conhecida com Sara Norman, e sua filha chamou-se Luna Norman, ele também passou a ser soldado para defender o reino, mas por causa das idéias ordinárias do irmão, referente ao reinado, ele também buscou a coroa, mesmo sabendo que não a teria.


O clima entre o irmão e o pai era desastroso, mas tudo colapsou quando Nefiros perdeu sua esposa e filha. A essa perda ele culpou Karter e Carlos. Uma briga interna se seguiu, Nefiros matou o pai, e por poucou não ceifou a vida do irmão.


Com a vingança falha o portador de Darkes fugiu, e fundou a estrela escarlate, jurando retornar, e assumir o reino.


(...)


Essas lembranças do passado vieram a memória de Nefiros. Ele e o irmão ainda lutavam dentro das serpentes. A cada movimento, a cada desvio todo os momentos ruins, de humilhação, tristeza e dor passaram pela mente do lider da estrela escarlate. Ele não era o vilão da história, pelo contrário, era a maior vítima.


– Eu não entendo – Falou Karter – Nunca entendi, a troco de que você está fazendo isso? – As duas cobras de energia se enrolaram até que uma ficou frente a frente com a outra, o rei baixou a cabeça e falou – Tudo isso é por causa daquela decisão não é? Porque por minha causa, o trabalho do Gabriel não foi levado foi concluído!


Karter e Nefiros explodiaram os seus répteis e cairam de pé no telhado.


– Você ainda tem dúvidas? Você e o maldito do seu pai destruiram minha vida. Desde que eu pisei nesse plano, só conheço a dor e a angústia, sabe quem foram os responsáveis, VOCÊS – Gritou a última palavra jogando sua calibre doze no chão – Para que ninguém diga que eu te matei por covardia.


Karter sorriu e olhou para os próprios pés – Nefiros você não sabe mesmo de nada não é?


Karter após falar essas últimas palavras fez alguns movimentos de mão com o único braço que tinha, logo em seguida, ele passou o seus dedos por onde antes era o seu braço esquerdo, formando outro de energia verde


– Não sei o que? – Nefiros alterou o seu tom de voz.


Karter mais uma vez sorriu, e olhou nos olhos do irmão – Todo mundo sempre te odiou.


Nefiros deu um soco poderoso no irmão, que o jogou de cima do palácio. Em seguida pulou ao seu encalço.


– Eu não te perdoarei, você foi o responsável por elas morrerem, você e o seu pai foram responsáveis por tudo de ruim que aconteceu comigo – Caia do palácio com a mão dereita revestida com a cabeça de uma cobra, feita de energia vermelha.


Karter se desviou e pulou para a lateral. O chão rachou com o impacto do soco de Nefiros, esse arrancou a mão do chão e levantou-se.


– Eu não me importo – Karter dizia enquanto fazia a cabeça de uma serpente na mão direita da mesma forma que o irmão – Mas eu também não posso te perdoar, você tirou o meu pai de mim, se revoltou contra o reino, se tornou um criminoso.


– O que vocês esperavam que iria acontecer? Que eu iria deixar me humilharem para sempre? – Nefiros aumentou a pressão da sua essência – Primeiro eu matei o velho, como não pude te matar na época, eu busquei ficar mais forte, e esperei o reino enfraquecer.


– Você está enganado, Lilian ainda é um reino poderoso! – Karter aumentou a sua essência de tal forma que o solo rachou.


– Estou é? E como se expica eu conseguir chegar no palácio tão fácil? Admita, os dias do auge militar de Lilian ficaram no passado porque você está enfraquecendo o reino com sua liderança.


– Chega de conversa. Vamos terminar essa luta de uma vez – Karter fez a sua serpente ficar mais densa e brilhosa.


– Por mim tudo bem – Nefiros Aumentou a energia ainda mais em seu braço – SOCO SERPENTE ESCARLATE.


– SOCO SERPENTE ESMERALDA.


Os dois avaçaram deixando uma  fita de energia dos punhos pelo caminho. Quando se chocaram, uma esfera branca os engoliu, expandiu-se e depois contraiu-se, explodindo.


Um raio de vinte metros foi obliterado em redor dos dois homens, gerando uma fumaça de energia vermelha e verde. Karter olhou para Nefiros de forma suave como nunca havia feito. Não se sabia como, mas esse rei conseguia ver todas as lembranças do irmão.


Karter olhou para baixo, e pôde ver o punho de Nefiros fincado em seu peito, os últimos fios de vida lhe saiam, ele se fastou para trás, retirando o punho do inimigo de si.


– Eu posso ver tudo que aconteceu com você – Karter falou enquanto algumas lágrimas saiam de seu rosto – Posso sentir o quanto você sofreu… Mas saiba, assim como eu e meu pai, o caminho que escolheu só lhe trará a destruição… – Jogou uma lufada de sangue da boca, Nefiros percebeu uma coloração estranha nos olhos de Karter, os mesmos estavam com umas fagulhas brancas  – Eu… eu, posso ver a sua mor...te.


Karter caiu de joelhos e em seguida tombou de cara no chão. Nefiros contemplou por alguns segundos sua mão cheia de sangue, sangue do seu sangue, ele bufou, matar aquela pessoa foi mais conturbado do que imaginara. O homem do sobretudo verde olhou para o cadáver do irmão e seguiu de volta para palácio


Notas Finais


Que raios de estória é essa em que o protagonista some? Kkkk logo ele aparece....

Qualquer erro ou contradição.....


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...