História As Long As We Don't Know - Jacklyn (hiatos) - 6: Brook

Demorei apenas cinco minutos para chegar ao mercado, pois o mesmo fica um quarteirão depois de casa. Os garotos pediram qualquel besteira para comer quando resolvi vim sozinho, até pensei em chamar o Jack mas ele parecia exausto, então não quis incomodar. Chegando no mercado pego uma cesta e caminho para o corredor quatro - até já decorei - onde fica as bolachas e salgadinhos, pego mais do que o necessário, mas sei que não irá durar dois dias.

Na vinda eu apenas caminho em silêncio porém pensando naquele lindo ser de pele pálida e olhos verdes que dependendo da ocasião aparenta um tom de cinza. É incrível a forma como ele olha e sorrir para mim. Me considero um tanto sortudo ao lembrar que convivo com ele e tenho a honra de olhar-lo acordar todos os dias. Não trocaria ele nem esse sentimento por nada nem ninguém.

Chegando em casa, ainda trancando a porta da frente ouço uma voz aguda e alta e completamente reconhecível que até pensei que perderia a audição, se você pensou no Andy; com certeza acertou. Andei em direção ao quarto que me deposito e me deparo com um Jack de fones que eu pude ouvir ainda de pé ao lado da porta. Ele estava dormindo e sorte a dele por estar de fone, ao contrário teria que sair de casa até o Andy se calar.

Deixei dois Cheetos em cima da cama, pois sei que Jack adora, assim como eu. Caminhei até a sala e nela só havia Mikey e Rye ainda jogando - as vezes me pergunto se eles não tem limite, mas fazer o que né - e discutindo sobre a Fifa. Eles pareciam nem me ver chegar, tanto que quando fui pegar um copo que por sinal também faz barulho e eles não perceberam. Quando abrir o refrigerante Rye logo olhou para trás em minha direção, em seguida mikey também:

- Nossa Brook, você quase me mata, porque não acendeu a luz? - Disse Rye com os olhos arregalados, pausando o jogo.

- Ouch, não posso fazer nada se quando jogam não querem parar e se assustam com tudo.- Falei ligando a luz.

- Trousse meu Doritos? - Disse Mikey mechendo nas sacolas.

- Sim, está tudo aí.- Peguei o copo cheio e voltei para o quarto.

Fechei a porta trancando a pois os garotos não são acostumados a bater antes de entrar. Deixei o copo na mesa ao lado - que fica entre nossas camas - e sentei em minha cama tentando aquecer minhas mãos geladas. Jack ainda dormia - como um anjo - e parecia suado. Fui até o mesmo retirando o segundo coberto que parecia de longe sufoca- lo. Tirei os fones também, pois estavam realmente com um volume de audição muito alto e por mais chato que seja, não nego o fato de que faz muito mal.

Após retirar os objetos direciono meu olhar para seu rosto, que já tinha dois lindos faróis verdes me encarando. Ele parecia assustado mas logo sorriu estendendo seus braços, me puxando para mais perto. Me deitei ao seu lado, abraçando o e com isso, aquecendo-me ainda mais. Suas mãos passeavam pelo meu cabelo e sempre que ele faz isso, me sinto bem e relaxado.

Ficamos poucos minutos deitados até ele olhar o copo que ainda estava na mesa, que por sinal esqueci dele - e resolver questionar:

- Achei que não tinha mais Refri.- disse com a voz pouco falha e profunda por conta do seu cochilo de ao menos quinze minutos.

- Comprei quando fui no mercado.

- Eu quero.- Disse sorrindo e esticando os braços, espreguiçando-se.

Tão lindo!

- Claro que quer, eu vou pegar.- Falei me levantando.

Abrir a porta e caminhei até a cozinha, pegando um copo e completando o mesmo, Voltei rapidamente, trancando a porta novamente, entreguei-lhe o copo e ouvir um 'obrigado' em tom baixo. Peguei um dos Cheetos que estava na cama e joguei- lo em sua direção.

Aquele sorriso ...

- Brook, não precisava.- Disse engolindo cada gole.

- Precisava sim. Você me compra tantas coisas. É o mínimo.- Falei sentando ao seu lado.

- Okay, mas faço porque ... gosto de te agradar.

- E eu gosto! Mas te agradar também me agrada.- Falei tão sincero quanto o sorriso que recebi dele.

Se for possível farei qualquer coisa só para ver aquele sorriso!

Estávamos satisfeitos depois de vinte minutos, deixei os copos na pia, pois o Mikey sempre lava a louça, automaticamente reclamaria se eu não fizesse. Rye e Andy estavam no quarto se arrumando para dormir, mikey já estava deitado mechendo no celular.l

O dia passa tão rápido quando dormimos.

Eu não quero dormir, minha mente está aberta e sinto meu corpo ativo. Não dormirei cedo hoje, ou devo dizer amanhã?

Tentei ler um livro mas não deu certo, inquieto o suficiente para andar um pouco. Então resolvi chamar o Jack já que ele não fazia nada.

- Jack, você ... quer andar um pouco? Sei la, sair de casa? Você não saiu hoje.- Falei quando ele entrou no quarto, depois que saiu do banheiro. O mesmo escovada os dentes.

- Mas agora? Estar tarde Brook.- disse ele se aproximando.

- Sim. Agora. Eu estou inquieto e sem sono.

- Também estou sem sono.- Revirei os olhos. Ele dorme mais que eu, como ter sono? - Mas vamos aonde?

- Vamos ficar em frente de casa. Não quero ir longe.- agarrei seu pescoço.

- Então vamos.- Beijou meu pescoço antes de pegar os casacos.