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História As mudanças da Rosa. - Jackson Wang. - Prólogo.


Escrita por: SraCrazy1997

Notas do Autor


Para ser sincera, não estou muito confiante em postar essa nova Fic.
Perdão pela capa, foi o máximo que consegui.
Espero que gostem, beijos!

Capítulo 1 - Prólogo.


PRÓLOGO

 

 Essa é minha história. Ela é sobre felicidade e sobre tristeza, porque uma não existe sem a outra.

Ela é também – e principalmente – sobre mudanças.

Mudanças no nosso olhar, quando decidimos parar de ver e sentir as mesmas coisas. As mudanças em uma pessoa. Um abraço, um beijo, um carinho – coisas que nunca me sentirei bem em fazer. Mas será que isso virará uma mudança? As mudanças em alguém que sempre quis ouvir palavras gigantes na hora certa: eu te amo, você é importante, você é linda, e até mesmo um adeus.

A mudança que faz com que um elogio vire uma ofensa. Eu sempre amei mudanças, mas nenhuma delas me salvou. Por isso apelidei a mim mesma de “Flor”, não uma orquídea ou uma tulipa, mas sim uma Rosa. A mais murcha e espinhenta de todas. Despedaçada e amassada por motivos que ninguém nunca soube além de mim. Acredito que a caminhada de cada um seja pessoal, afinal de contas, ninguém nunca vai sentir a dor no seu lugar.

Eu tive que conviver com a solidão na maior parte da minha vida, pois a rosa dentro de mim não poderia ser mais danificada.

Mas, essa história também é sobre meu desabrochar.

Lado a lado com minhas mudanças.

Cada um sente na pele a dor de ser quem é.

Aprendi na forma mais cruel possível.

E assim, como ninguém compreendeu meus espinhos, ele também não. Mas ele fez com que parasse de doer e machucar. Ele fez tudo mudar outra vez; mas dessa vez pra melhor.  

Meu pai, Christofer, me contava desde pequena que minha mãe era uma mulher maravilhosa. Mas que ela precisou nos deixar.

Minha mãe era médica. Não uma médica normal, mas sim aquelas médicas que viajam o mundo ajudando pessoas que vivem em países pobres, em países que estão em conflitos, coisas do tipo.

Mas na minha cabeça ela havia ido embora por minha culpa. Apesar de meu pai não concordar, ele sabia que aquilo seria doloroso para mim se admitisse.

Eu morava com meu pai e meus dois irmãos, Pedro e Suzana, num chalé perto de uma colina. Papai havia o comprado um pouco antes de eu nascer. Queriam que vivêssemos num lugar calmo, onde iriamos ouvir somente o som de nossas risadas. Segundo Pedro, o lugar era animado até eu nascer.

Ninguém nunca me contou o porquê de eu ter estragado tudo. E eu tinha medo de saber, muito medo.

Apesar de minha mãe ter ido embora, eu sabia que meu pai não me culpava. Ouvi várias vezes ele ligar para Lilian – sim, esse era o nome dela - e dizer que estava quase sem forças para cuidar de nós três, mas sabia que precisávamos dele.

Como eu era pequena não entendia o que me fazia tão diferente de Pedro e Suzana. Sempre me deixaram claro que eu não era bem-vinda na família.

Meu pai sempre falava que eles agiam assim porque eu era muito especial. E eu abria um enorme sorriso, orgulhosa de mim mesma.

Mal sabia eu que ser muito especial era, na verdade muito nojento.



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