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História As Nossas Diferenças Não Importa - Gyutaro - Bons conselhos e maus conselhos


Escrita por: Lucille_Chris e YumiiTsuki

Notas do Autor


• Eu deveria ter publicado esse capítulo ontem, mas eu caí no sono enquanto eu escrevia então eu vou publicar outro capítulo hoje como se fosse o de sábado

Mas os dias de postagem dessa estória ainda vão ser sexta e sábado

Espero que gostem

Boa leitura

Capítulo 24 - Bons conselhos e maus conselhos



Dia...


Passou algumas semanas desde que os Sextos Superiores se hospedaram na mansão para serem Caçadores e ficarem de olhos neles depois que as suas sentenças de morte não tenha funcionado 


E Passou algumas semanas desde que o Gyutaro e eu não nos falamos e quando nós estamos no mesmo corredor, somente ignoramos a presença um do outro 


É uma atitude imatura da parte de ambos, mas eu não iria dar o gostinho de falar com ele primeiro! Ele me insultou e ele deve consertar o que fez mas eu também o magoei


Quase todos da mansão, menos Daki, estranhavam a nossa atitude repentina, já que imaginaram que iríamos ficar muito felizes ao se ver mas eu acho que não irão se meter em algo que não é da conta deles 



Eu observava Gyutaro treinando junto com a Daki no jardim ao longe enquanto eu ajudava a Aoi ao estender os lençóis, ele usava suas foices e ela usava suas faixas. Mesmo eles sendo futuros Caçadores, eu imagino que eles não vão abandonar suas principais armas


Aoi: Vai falar logo com ele, Suyen-sama. - Falou séria. – O clima de vocês está incomodando você e a gente, principalmente você por causa do seu estado 


–– Eu vou falar com ele. - Falei estendendo o lençol. – Mas por enquanto devemos ter o nosso próprio espaço para pensar sobre a briga 


Aoi: Isso dura várias semanas, Suyen-sama, mas vocês que se cuidam


Confirmei com a cabeça e eu continuei a estender os lençóis 


[...]


Gyutaro: Vamos treinar em outro lugar, imotō né


Daki: Por que? Eu adoro treinar nesse jardim! E tem muito espaço para a gente, onii-chan


Gyutaro: Tem uma tal sala que podemos usar lá dentro e eu não quero ver a humana idiota, né


Daki olhou para aonde a Suyen está, que está estendendo os lençóis junto com a Aoi, e sorriu


Daki: Hai, onii-chan! Vamos treinar em outro lugar para não ver uma cara feiosa e baka! Agora nós odiamos aquela estúpida, onii-chan! - Sorria muito animada com a possibilidade de sua própria afirmação enquanto abraçava o mais velho 


[...]


Eu andava pelos corredores com um cesto de roupas limpas, eu fui para a enfermaria ao notar o Tanjiro com seu uniforme, que se recuperou de seus ferimentos da missão passada, olhando pensativo para a sua espada que está lascada e que provavelmente pode quebrar a qualquer momento 


"Ele usou essa espada para suas missões, mesmo estando lascada. Que incrível" 


–– Ohayō, Kamado-san. - Me olhou surpreso ao notar minha presença e eu sorri para ele 


Tanjiro: Ohayō, Suyen-sama. - Ele me olhou sorrindo, mas ao ver que eu estou carregando um cesto ele ficou assustado. – A senhorita não pode carregar esse peso, Suyen-sama! Principalmente com seu estado! - Ignorando seus ferimentos, ele veio até mim e pegou o cesto 


–– Kamado-san, você está ferido. Eu posso carregar sem problemas. - Ele continuou a insistir pra carregar no meu lugar e eu sorri suspirando. Que garoto gentil. – A sua espada está lascada desde a missão no Distrito do Entretenimento, então chame o seu ferreiro e mande ele consertar 


Tanjiro: Já mandaram uma carta para ele e o Haganezuka-san respondeu. - Ele colocou o cesto no chão e me deu uma carta 


–– Eu tenho certeza que ele aceitou consertar sua espada. Ser ferreiro deve ser um trabalho tão genial. - Falei sorrindo, abri a carta e vi que tinha vários xingamentos de qualquer nome. – Ele está com muita raiva mesmo


Tanjiro: Não me surpreendo, eu lasquei a espada dele, mas eu acho que ela ainda dura


–– Você não tem culpa. Se você conversar com ele, ele vai entender sua situação e vai construir outra espada para você. - Sorrimos um para o outro e ele se curvou em agradecimento. – Kamado-san, eu preciso de um conselho. Você sabe que eu briguei com o Gyutaro-san


Tanjiro: Hai, eu sinto um cheiro de tensão entre os dois 


–– Hai, então o que eu devo fazer para nos dar bem de novo


Tanjiro: Hum, talvez se a senhorita o levar  para um passeio e conversar com ele ao mesmo te escutar, ele vai entender sua situação com calma e sem brigas. Também, ambos podem pedir desculpas um para o outro


–– Arigatō, Kamado-san. Nós vamos nos resolver logo logo - Falei me curvando levemente e olhei para as direções. – Ué, cadê o Hashibira-san? 


Inosuke: EU ESTOU AQUI! - Tomamos um susto, olhamos para o teto e vimos o cabeça de javali no telhado. – EU ME RECUPEREI DO VENENO DAQUELA COISA! EU ESTOU MAIS FORTE! Eu sou demais, fala aí!


No treinamento de algumas semanas atrás, o Gyutaro-san o arranhou acidentalmente o Inosuke com suas foices venenosas e o mesmo ficou inconsciente 


–– HASHIBIRA-SAN, SAI DO TELHADO! VOCÊ PODE CAIR E SE MACHUCAR!


Inosuke: Eu vou nada! Você se preocupa demais, Suyen, e é bem chata


Suspirei sabendo que ele não iria me ouvir, eu me despedi dos dois e sai da enfermaria com as mãos vazias dessa vez 


Eu senti uma ânsia de enjoo, peguei um balde no corredor e comecei a vomitar novamente. Eu odeio sentir essa sensação 



Eu estava sentada no engawa do jardim enquanto eu refletia sobre o conselho do Tanjiro. Eu imagino que o Gyutaro esteja se esforçando para se reconciliar comigo. Eu o conheço muito bem 


Daki iria entrar no jardim mas ao me ver ela estava decidida recuar para evitar de ver o meu rosto 


–– Daki-san! Daki-san! - Falei indo até ela com animação. – Eu quero falar com você!


Daki: Sai da minha frente, feiosa! Eu não me importo com o que você quer falar! Não vou perder meu tempo com uma fracassada como você! 


Ela iria começar a andar de novo mas eu a interrompi 


–– Daki-san, vai ser em alguns minutos! Não vou fazer você perder o seu tempo. - Com muita raiva, ela acenou com a cabeça e eu sorri. – Daki-san, eu quero um conselho seu de como o Gyutaro e eu devemos nos entender de vez, por favor 


Daki: Simplesmente deixe o meu onii-chan em paz. Entenda logo de uma vez que ele te odeia e não quer mais olhar para seu rosto! Que patética. - Falou saindo da minha frente com passos rápidos 


Noite...


Chegou a noite, eu pedi vários conselhos de outros cidadões da Mansão Borboleta, e eram tantos


Eu estava esperando o Gyutaro na frente da mansão como combinado ao escrever uma carta para ele, ele demorava muito 



Depois de alguns minutos ele não apareceu, me entristeci por acreditar que ele não veria, eu iria entrar na mansão novamente mas escutei passos e vi que ele apareceu 


–– Gyutaro-san, você apareceu! - Falei animada, ele me ignorou e começou a andar para longe da mansão 


Gyutaro: Você vem, né. - Confirmei com a cabeça um pouco surpresa por ele ter falado comigo depois de tanto tempo e eu o segui até a floresta 



–– Gyutaro-san, nós podemos conversar? Dessa vez com calma e sem brigar. Eu quero resolver tudo de uma vez com você


Gyutaro: Você não quer... - Eu o interrompi com um grito 


–– VOCÊ NÃO É NADA DISSO QUE EU FALEI! - Ficou surpreso pelo meu grito. – Eu estava com raiva de você naquele dia por você ter tentado matar alguém, mesmo que fosse para tentar me defender e eu descontei em você! Eu não pensei direito nas minhas palavras! - Ele iria se pronucinar mas o interrompi novamente. – Gyutaro-san, eu amo você como nunca amei ninguém! Você não é um monstro, uma aberração e nós ficaríamos tão tristes se você fosse morto por um Caçador! Gomenasai por tudo! Você e sua irmã se esforçaram tanto para me encontrar e eu não valorizei isso! - Lágrimas escorriam pelo meu rosto, ele limpou minhas lágrimas e riu da minha cara. – Para de rir, baka! 


Gyutaro: Risada. – Você demorou tanto para se desculpar. - Ele acariciou meus cabelos. – Não fique tão desanimada por eu ter falado que você é igual às outras cortesãs, você é bem diferente e interessante. - Sussurro. – É a segunda pessoa que se importa comigo. - Ele falou sussurrando a última frase mas eu escutei e eu dei um beijo no seu nariz. – Saiba que eu não vou dizer aquilo tudo de novo! Eu não sei o que deu na minha cabeça ao dizer aquilo tudo de sentimentalismo, né! 


–– Risada. – Vai, Gyutaro-san! Fale de novo que me ama. - Falei o provocando e ele continou negando com bochechas coradas. – Então, está tudo bem entre nós?


Gyutaro: Risada. – Hai, Suyen. Parece que não tem tanta inteligência para perceber 


Ri da sua afirmação não me importando com sua grosseria, ficamos em silêncio com os rostos próximos um do outro, lentamente nos aproximamos e finalmente depois de muito tempo nós começamos um beijo lento 


A sensação era tão incrível como na primeira vez


Eu senti saudade de seus lábios nos meus


O beijo se intensificou ainda mais depois de um tempo, me surpreendi por ele ter me pego no colo no estilo noiva e fomos para dentro da mansão novamente 


...


–– Sussurro. – Gyutaro-san, não faça barulho por favor. Todos devem está dormindo 


Ele somente confirmou com a cabeça, me surpreendi por temos indo pro cômodo que ele se hospedava e entramos 



Ele me colocou no chão, eu estava prestes  a me deitar na cama da mansão imaginando que iríamos simplesmente dormir juntos mas ele me virou pegar no meu braço


–– Gyutaro-san, o que... - Fui interrompida por um beijo vindo dele e eu o correspondi colocando minhas mãos em seus ombros 




Continua...


Notas Finais


Até a próxima


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