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História As Primeiras Vezes de Olivia - "Eu simplesmente não gosto de você"


Escrita por: delblackroses

Capítulo 2 - "Eu simplesmente não gosto de você"


Fanfic / Fanfiction As Primeiras Vezes de Olivia - "Eu simplesmente não gosto de você"

Graças ao mais novo professor de matemática, que era muito simpático e não guardava nem um pouco de rancor — insira a ironia aqui —, todos olhavam para mim e para Rafaela enquanto davam risinhos... adolescentes eram a pior raça com certeza, acho que por essas e por outras, eu só tinha Rafaela e Marcos como amigos, era uma pena Marcos não estar na mesma sala que a nossa.

A aula continuou e eu não prestei um pingo de atenção em nada que aconteceu ali, na verdade, nem se eu prestasse muita atenção entenderia algo.

Sou péssima em matemática, se tinha uma matéria na qual era boa na escola, essa matéria era filosofia, o resto eu era mediana.

O sinal para a próxima aula tocou, e o novo professor de matemática, vulgo cara que eu abandonei na chuva, saiu para o próximo professor entrar, neste exato momento Rafaela virou para falar comigo.

— O que foi aquilo? Ele é terrível! Eu já sinto saudades do senhor Jorge, que Deus o tenha.

— Ele não morreu, só se aposentou. Vai ver o senhor irritadinho ali, só tenha acordado de mau humor.

— O senhor irritadinho se chama Peter Collins, Senhor Collins e, você saberia disso se não tivesse chegado atrasada. Pelo visto, ele não foi muito com a nossa cara.

— Você não tem o que reclamar, é ótima em matemática, eu sou péssima! Só passava na matéria porque o senhor Jorge tinha pena de mim e gostava da minha pessoa! Pelo visto o senhor irritadinho não gosta nem um pouco de mim e não vai me passar por pena, eu vou ter que ralar como uma condenada!

— Calma, nós pedimos desculpas, ele vai levar isso em conta, eu tenho certeza. E pare de chamar ele assim, se ele te ouvir falando isso, aí sim eu tenho certeza absoluta que em matemática você nunca irá tirar notas boas! — ela falou enquanto me dava um tapa na testa.

— Ai!

E então a professora de português entrou na sala e tudo ocorreu normalmente, as aulas se passaram e nós já estávamos no horário do lanche.

— Vamos descer para lanchar com o Marcos! — disse toda animada, eu estava morrendo de saudades dele.

— Intervalo.

— O que?

— Intervalo, você por algum acaso continua sendo criança para descer pro lanchinho, Olivia? — ela estava tirando uma com a minha cara.

— Certo, então vamos descer para o intervalo, senhorita adulta. — respondi enquanto dava risada.

Nós descemos juntas as escadas e fomos para o pátio, eu olhei para um lado, olhei para o outro e nada de Marcos. Nós resolvemos sentar em uma mesa no jardim da escola enquanto ficávamos procurando ele com os olhos no meio daquela multidão.

— Você está vendo ele por ai? — perguntei a Rafaela.

— Não, nenhum sinal dele por enquanto.

— Será que ele veio para o colégio hoje?

— Ele veio sim. Eu falei com ele hoje de manhã pelo celular, logo depois que eu liguei para você. Vá buscar o nosso lanche, eu vou tentar mandar uma mensagem para ele — Rafa disse enquanto já pegava o celular para mandar uma mensagem para Marcos.

— Certo, eu vou lá pegar os lanches então.

No meio do caminho, parei para observar as bandejas de comida das outras pessoas. Pelo visto hoje teremos bolo, suco de não-consegui-identificar-o-que-é-aquilo e uma maçã. Eu gostaria de uma coisa com mais gordura, mas não vamos reclamar, o dia de hoje já não foi muito bom.

Peguei a minha bandeja e a de Rafaela e quando eu estava prestes a voltar, alguém me fez parar no meio do caminho.

Esse alguém era Jason, o ex-namorado da minha melhor amiga.

— E ai, Oli, como você está? — ele perguntou enquanto me olhava inquieto.

Oli? Mas que merda é um Oli? Essa tinha sido uma péssima tentativa de apelido com o meu nome.

— Olá, Jason, eu estou bem — respondi, mas eu só queria sair dali logo e ir lanchar com minha amiga.

— Então, sabe... — ele começou a coçar a cabeça e olhar pra baixo, eu olhei também pra ver se tinha alguma coisa lá, mas não tinha nada.

— Não, eu não sei não... — resmunguei, já começando a ficar impaciente, afinal, eu estou com fome!

— Você e a Rafa estão sentadas juntas? Quero conversar com ela — ele finalmente disse, com um sorriso de lado que demonstrava o quão cara-de-pau ele é.

Ah, certo. Então era isso... quem poderia imaginar?

Rolei os meus olhos para ele.

— Ela está sentada comigo lá no jardim, eu vou avisar a Rafa que você está aqui e quer falar com ela.

— Certo e, obrigado — ele me disse dando um sorrisinho. Sorrisinho esse que eu não retribuí, afinal, ele atrapalhou o meu lindo lanche de reencontro com meus melhores amigos.

Jason é um cara legal quando quer, apesar de muita gente não achar isso. Ele é o tipo de cara que a Rafaela gosta. Cheio de tatuagens, metido a bad boy, fumante e encrenqueiro... mas, tirando essa parte enorme do caráter duvidoso dele, Jason fazia a minha amiga feliz. Eles eram aquele tipo de casal bonitinho que todos torcem pra ficar juntos por serem muito diferentes um do outro, sabe? Já perdi a conta de quantas vezes esses dois terminaram e voltaram no período de um ano juntos. Mas eles sempre voltam.

Chegando ao jardim, eu já avistei Rafaela e Marcos em uma conversa muito empolgada.

— Rafa, o Jason está querendo falar com você, lá no pátio — informei, indo direto ao assunto.

— Jason? Atrás de mim? — ela me olhou surpresa, como se eu tivesse dito uma coisa absurda.

— É, atrás de você.

— Pois ele vai ficar lá, me esperando eternamente — e para dar ênfase a sua frase, ela deu um sorrisinho como se fosse a malvada da história e essa fosse a maior de suas perversidades.

— Pelo amor de Deus, Rafaela Loren! Vá logo falar com esse homem, todo mundo aqui sabe que você fica dias trancada no seu quarto ouvindo Lana Del Rey e Adele, a playlist da choradeira. Chorando por esse homem e por essa briguinha besta que vocês tiveram... de novo! — Marcos disse enquanto Rafaela olhava para ele desacreditada.

— Olha aqui! — ela falou apontando para o nariz dele. — Eu nem ouço Adele!

— Rafaela! — eu e Marcos gritamos ao mesmo tempo.

Rafa olhou para nós dois, depois para cima e então falou:

— Deus, dai-me paciência... — pediu para os céus. — Eu vou lá ver o que o Jason quer. Vocês dois são insuportáveis — e então, ela pegou a maçã dela e foi atrás de Jason, nos deixando para trás boquiabertos, afinal, sabemos bem que ela apenas se fazia de difícil.

— Você acredita nisso? Ela que é insuportável — e então, Marcos finalmente olhou pra mim e do nada começou a rir.

A rir muito, muita risada mesmo... eu até esperei um pouco, mas parecia que não ia acabar mais. Ele estava chorando de dar risada da minha cara!

— Posso saber qual o motivo de tanta risada?

Ele parou, olhou pra mim e tentou falar, mas depois começou a dar risada de novo. Percebendo que não ia conseguir me explicar, já que o seu ataque de risos não deixava, ele então simplesmente começou a apontar para a minha roupa.

O que tinha na minha roupa?

Eu olhei para baixo, atrás de alguma sujeira ou coisa parecida, mas então eu percebi. A minha roupa. Acho que o motivo de Marcos estar rindo tanto era pelo fato de eu estar de saia preta — que faz parte do uniforme escolar — e uma linda e maravilhosa blusa laranja neon com uns desenhos horrendos. O gosto do meu irmão para roupas tinha que ser estudado.

— Choveu e eu esqueci meu guarda-chuva, essa blusa é do Oliver — me expliquei, obviamente chateada com aquele ataque de risadas.

Poxa, nem para disfarçar que estava rindo da minha cara! As pessoas estavam começando a olhar também.

— Blusa? Isso é um insulto para as blusas! Isso é um monstro que o Oliver encontrou, com certeza — certo eu tive que rir, por que eu realmente compactuava com essa teoria.

Sentei de frente para Marcos na mesa e empurrei a bandeja que era para ser de Rafaela para ele.

Finalmente eu podia comer o meu lanche.

— Estou realmente muito triste por terem me separado de vocês duas. Vocês não sabem a falta que me fazem, e é só o primeiro dia de aula! — ele disse enquanto comia.

— Eu sei, nós duas também sentimos tanto a sua falta na sala. Você viu o professor novo de matemática?

Marcos me olhou surpreso, como se eu tivesse acabado de contar a melhor das fofocas.

— Novo? Tiraram o Jorge?

— Jorge se aposentou — expliquei.

— Antes tarde do que nunca, eu não suportava mais aquele homem! — exclamou enquanto suspirava aliviado.

— Se você não suportava o Jorge que era um amorzinho, não vai gostar nem um pouco do senhor Irritadinho.

— Senhor Irritadinho? — perguntou curioso.

— Ele é insuportável! Deu a maior bronca em mim e na Rafaela, e ainda fez a gente se desculpar para a sala toda! Foi terrível — não gostava nem de me lembrar.

— Ou, é só você que é muito exagerada... de qualquer jeito, eu estou bem feliz do Jorge ter ido embora, o professor novo é bonito? — perguntou, me olhando sugestivo.

— Ele é bonitinho, mas é velho.

— Os mais velhos são os que fazem melhor, amiga! Você viu alguma aliança? Talvez eu consiga alguma coisa — olhei pra ele desacreditada, maluco é pouco pra esse menino!

— Você tá falando sério? Ele é um professor, e velho, tipo, ele deve ter uns 40 anos e é chato! — ele só podia estar de brincadeira.

Marcos estava prestes a me responder, só que o sinal indicando que o intervalo havia acabado tocou e todos começaram a subir para as suas respectivas salas.

— Vamos? Nós não estamos na mesma sala, mas a minha também é no segundo andar — ele disse enquanto já se levantava e pegava as bandejas.

— Você acha que eu deveria esperar a Rafa?

— Claro que não. Acho que ela não volta mais hoje, deve estar se agarrando por ai com o boy dela — tive que dar risada, não julguemos, talvez se fosse comigo e eu estivesse voltando com meu namorado, eu também preferisse ficar lá me agarrando com ele.

Eu quero enganar a quem, afinal? Nem na boca eu já beijei, com que namorado você vai voltar, Olivia? Ou beijar na boca?

— Certo, vamos subir juntos.

Estava tão concentrada pensando na minha triste realidade de adolescente de dezessete anos que nunca nem beijou na boca, que não tinha reparado que Marcos já havia levado as bandejas e voltado.

— Vamos.

Marcos me deixou na minha sala e foi para a dele, eu passei o restante das aulas sozinha porque a minha melhor amiga decidiu me abandonar para ficar agarrando o namorado dela... isso não era nem um pouco justo.

Na última aula, eu decidi mandar uma mensagem para Oliver, pedindo para ele me esperar para irmos juntos para casa, mas o maldito não me respondia! Então, infelizmente, eu iria ter que ir sozinha para casa. Odeio andar sozinha na rua.

Peguei meus fones de ouvido, coloquei a minha playlist no aleatório, juntei minhas coisas e já estava pronta para ir embora. Desci as escadas distraída, enquanto cantarolava uma música qualquer.

Imaginem a minha surpresa quando olhei para frente e o próprio professor Irritadinho estava saindo da sala dos professores!

— Professor Collins! — gritei de repente, tentando chamar a atenção dele para mim.

Vejam só, a minha idéia naquela hora era me desculpar com ele pelo que havia acontecido na sala de aula e pelo que havia acontecido na chuva também e, por quê, você me pergunta?... bom, porque eu sou péssima em matemática e era óbvio que ele não tinha ido muito com a minha cara, se as coisas continuassem do jeito que estão, eu provavelmente ficaria com notas horríveis em matemática. Talvez não desse tão certo o plano de conseguir nota boa sendo legal, mas pelo menos eu teria notas vermelhas, mas ele não continuaria me odiando. Sim, era o plano perfeito.

Porém, esse plano pelo jeito só era bom dentro da minha própria cabeça, por que assim que ele me ouviu e me olhou, fez cara de desgosto e se apressou para passar por entre as portas da saída.

Impressão minha ou ele estava fugindo de mim?

— Professor Collins, me espera, eu preciso falar com o senhor! — tá bom, ele não iria mesmo me esperar pelo jeito.

Ele saiu andando apressado na direção da saída do colégio e eu, vendo que não o alcançaria daquele jeito já que o mesmo tinha pernas muito longas e meus 1,57 de altura não me ajudavam muito nessa situação, sai correndo atrás dele.

— Professor Collins! — finalmente consegui segurar ele pelo cotovelo e pará-lo, parei junto enquanto tentava puxar ar para os meus pulmões

Finalmente havia alcançado esse homem! Para um senhor já na meia idade, ele estava em boa forma pra sair andando tão rápido desse jeito.

No momento em que ele virou, me mandou aquele olhar que ele me mandava toda vez, esse mesmo, o olhar que diz: você é maluca?

Ele começou a dizer algumas coisas, mas eu não ouvia nada, ele estava de brincadeira comigo?

— O QUE? — perguntei sem entender.

Ele na verdade era um homem de meia idade que gostava de fazer brincadeirinhas? Tipo aqueles tios do é pavê ou pra comer?

E foi então que ele arrancou os meus fones de ouvido em apenas um puxão, me fazendo saltar no lugar com a aproximação repentina.

— Você é maluca, menina?! — foi o que ele disse logo depois de ter arrancado os meus fones de ouvido.

Fiquei extremamente vermelha, podia sentir meu rosto queimar de vergonha. Mas é que eu estava tão concentrada em ir atrás dele que esqueci que estava de fones de ouvido! Eu não sou maluca, acontece com todo mundo!

Qual era o plano mesmo?

— Não sou maluca! O senhor que é! Me ouviu te chamar e saiu correndo! — tá bom, qual era o plano mesmo? Ah... me desculpar...

Ele me olhou pasmo, provavelmente por eu ter chamado ele de maluco e gritado com ele e, vendo o erro que cometi, coloquei as duas mãos na boca, chocada comigo mesma.

Qual era o plano mesmo?

— Maluco? No mínimo eu sou um ser racional por tentar fugir da menina muita sã que tentou agarrar o meu guarda-chuva, me assediou e falou que sabia que iria me encontrar no meio do caminho!

Meu Deus! Eu já havia me desculpado! Não havia necessidade de me tratar feito uma louca sequestradora.

Como ele era rancoroso!

— Olha, senhor Collins... — dei início ao meu discurso de desculpas, antes que ele fugisse da minha memória e eu ficasse parada sem saber o que falar. — Aquilo foi um engano. Eu acabei te confundindo com o meu irmão, por isso disse aquelas coisas. E é exatamente por isso que eu vim até aqui falar com o senhor, vim pedir desculpas — e no fim, para dar ênfase a tudo que havia dito, soltei o meu melhor sorriso.

— Não havia necessidade de correr atrás de mim desse jeito só para isso — e o olhar dele de: "você é maluca, menina!" Não o abandonou nem um momento sequer.

Nesse momento, o meu sorriso se fechou na hora e um dos meus olhos começou a ter um tique nervoso. Esse homem é inacreditável! Eu estava ali pedindo desculpas — de novo —, e ele não queria me perdoar de jeito algum!

— Era só isso? Agora eu posso ir embora sem ter riscos de você sair correndo atrás de mim novamente? — ele era inacreditavelmente insuportável!

— Quer saber?! Tudo bem, vá embora e não precisa me perdoar, na verdade, esquece que eu pedi desculpas! Mas não baseei minhas notas nessa nossa discussão!

Se eu surtei? Talvez, mas quem aguenta com esse cara?

Ele começou a dar risada, depois olhou para mim e simplesmente falou:

— Eu tenho certeza de que não irei precisar, baseado nas suas notas anteriores — respondeu com um sorrisinho debochado.

Como é?!

Ele estava tirando uma com a minha cara!

Depois de ficar parada, absorvendo e remoendo e tentando não surtar com o que ele disse, eu decidi que não iria mais ouvir nada do que ele tinha para falar e me virei para o caminho de casa, fingindo que ele sequer existia.

Mas então ouvi passos atrás de mim e olhei para lá, só para ver que era ele mesmo vindo atrás de mim!

E nesse momento, eu comecei a ficar preocupada. Nós já vimos que ele é um cara rancoroso, talvez ele não queira deixar barato o fato de eu ter discutido com ele e abandonado o mesmo lá falando sozinho — de novo.

Meu Deus, será que ele iria me matar? Não, não, ele não tem cara de quem mataria alguém, ele tem cara de quem lê livro, toma chá e antes de dormir assiste ao noticiário, ou seja, um velho babão. Se ele assassina alguma coisa, com certeza essa coisa deve ser a paciência das pessoas!

Mas mesmo assim, só por precaução, eu olhei de novo para trás e, lá estava ele! Olhando para mim! Tá bom, talvez ele não me mate, só me bata um pouco ou pior, talvez ele abuse de mim! Não, ele não abusaria de mim, ele me olha como se eu fosse maluca e me odiasse com todo o seu coração e alma, talvez ele só queira bater um pouco a minha cabeça contra a parede mesmo.

Eu já não aguento mais todo esse suspense!

— Por que você está me seguindo? Você vai me matar? — virei com tudo para trás e mandei logo o que eu queria saber.

Ele me olhou assustado — talvez eu tenha dado um susto nele quando virei com tudo. Isso! Se assuste mesmo seu perseguidor de meninas indefesas! — e ficou lá parado apenas me encarando... Qual é o problema desse cara? Talvez ele esteja mesmo irritado comigo e queira me matar. Com esse pensamento, eu me virei e olhei para o final da rua, sim, o final da rua! Se eu corresse, chegaria na minha casa!

— Eu não vou te matar, maluca. Eu moro nessa rua.

Olhei para ele sem acreditar no que tinha acabado de dizer, era impossível que ele morasse aqui, eu conhecia todos os meus vizinhos.

— Nunca te vi por aqui — falei desconfiada

— Acabei de me mudar, e seria bom se continuasse sem me ver — respondeu revirando os olhos para mim.

— Por que você me trata desse jeito? Meu Deus! Se é pelo o ocorrido da chuva, eu já pedi desculpas mais de uma vez — falei já não aguentando mais aquele ódio todo dele sem motivo nenhum por mim.

— Eu simplesmente não gosto de você.

Foi o que ele me respondeu e eu não soube o que responder de volta.

Ninguém nunca disse assim na minha cara que não gostava de mim! Essas coisas a gente guarda para nós mesmos, não é? A gente não olha na cara da pessoa que a gente sente antipatia e fala "Eu simplesmente não gosto de você".

Eu não sei bem o porquê, mas não estava sabendo lidar com aquilo.

Aquela foi a primeira vez que alguém me disse na cara dura que não gostava de mim. E julgando pela cara dele, ele não gostava mesmo.



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