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História As Quatro Estações Para o Amor - Temporada 01 - Capítulo 12 - Verão: Junho


Escrita por: LucyTecelagem

Notas do Autor


Voltei meus amores!!
Quero agradecer a todos os comentários maravilhosos do capítulo anterior, por isso muito obrigada!!
Espero que gostem desse capítulo.
Boa Leitura 😘

Capítulo 13 - Capítulo 12 - Verão: Junho


Fanfic / Fanfiction As Quatro Estações Para o Amor - Temporada 01 - Capítulo 12 - Verão: Junho

Se passaram alguns dias desde que a Vivi se declarou para o Luffy. Desde então, parece que a situação acabou piorando, porque o Luffy tem me evitado e eu não fiz nada a respeito. Enquanto isso, eu tenho trocado poucas palavras com a azulada e sempre que ela tenta falar alguma coisa em relação ao D Monker, eu rapidamente mudo de assunto. Omotivo disso? Nem mesmo eu sei e, por causa disso, eu estou pirando!

É tão difícil assim tentar entender os próprios sentimentos?

— Nami-san, você anda um pouco estranha.

Olhei para o lado e vi o Sanji me olhando; Nós estávamos no intervalo e, para variar,  fazendo um piquenique, porém dessa vez eu estava um pouco mais afastada. Praticamente apenas observando.

— Não estou, não — menti, balançando a cabeça negativamente.

— Tem certeza? Você parece meio distante.

— Impressão sua, Sanji-kun.

O loiro se aproximou e tocou a minha mão com carinho, estreitei os olhos e olhei um pouco desconfiada para o Sanji. Tá, é normal que ele seja meio grudento com mulheres, incluindo eu, mas...sei lá, algo está estranho aqui.

— O que está fazendo, Sanji-kun? 

— Estou tentando te confortar, não importa o que aconteça eu estarei aqui para te escutar. Então, se precisar desabafar, pode contar comigo.

Aquilo realmente me impressionou e me fez sorrir abertamente para ele. Logo pude ver os corações em seus olhos, que me fizeram soltar uma baixa risada.

— Você não muda nunca Sanji-kun — Eu disse, rindo. — Mas obrigada, vou me lembrar do que você me disse.

— Nami!

Olhei para quem havia me chamado e meus olhos encontraram a Vivi. A azulada estava me olhando seriamente, logo supus que não iria acontecer nada de bom.

— Podemos conversar? - Ela perguntou.

— Claro.

Eu me levantei e comecei seguir a Vivi, enquanto ela me levava até um lugar mais afastado do pátio para que ninguém ouvisse nossa conversa. Isso me deixou ligeiramente mais nervosa. Ela cruzou os braços e me olhou, séria.

— Não tem nada que queira me contar? — Foi curta e grossa na pergunta. Percebi que tinha algo mais fundo ali. —  Algo relacionado ao Luffy?

Aquilo realmente me pegou de surpresa, mas ela não deve ter percebido porque continuou me olhando da mesma maneira. Eu não vejo como o Luffy poderia ter algo a ver.

— Por que eu teria algo para falar sobre o Luffy?

— Não sei, você anda meio estranha. Sempre que eu falo alguma coisa dele, você evita continuar o assunto e parece que vocês dois estão se estranhando ultimamente.

Então ela percebeu, mas eu não tinha o que tentar justificar, principalmente porque eu mesma não estava compreendendo nem 10% dos meus sentimentos.

— Eu não tenho nada para falar Vivi. O Luffy apenas se afastou de mim, talvez não queira mais ser meu amigo.

Não imaginei que dizer aquela palavras me incomodariam tanto.

— Eu não acho que o Luffy pararia de ser seu amigo, assim do nada — Vivi praticamente murmurou, olhando para baixo. — Principalmente porque ele realmente gosta de você.

Aquilo realmente me deixou sem reação, eu não sabia o que dizer. E Vivi percebeu a minha surpresa, pois me olhou e vi tristeza em seu olhar. Claro, ela gostava dele e tinha que ficar com ele, aquilo seria a coisa certa!

— Ele não gosta de mim, Vivi, não dá mesma maneira que ele gosta de você!

A azulada não me olhou, ela apenas sorriu tristemente. Como se...aceitando algo que não gostava, mas que tentava compreender.

— E eu achava o Luffy lerdo — A garota sussurrou, porém eu ouvi. — Se você acha isso, então eu não posso fazer nada!

E simplesmente começou a andar. Antes de se afastar completamente, ela parou e me olhou, como se tivesse se lembrado de alguma coisa importante.

— Eu sei que você não está nenhum pouco curiosa, mas a resposta para a minha confissão foi: "Ace ainda gosta de você, não posso me envolver com a garota que meu irmão ainda ama."

— O que você sente por ele, Vivi? — questionei. — Pelo Ace! 

Ela não me respondeu, demorou longos minutos e ficou, ali, parada e me olhando.

—  Acho que nós precisamos ter uma conversa mais longa. Um desabafo entre amigas. Vou aparecer na sua casa depois da aula, me espere lá.

Ela saiu andando e eu fiquei, ali, parada. Porém atenta o suficiente ao me mundo para ouvir um barulho de alguém se aproximando. Me virei para ver quem era e encontrei o Zoro, andando na minha direção com as mãos enfiadas nos bolsos da calça.

Assim que ficou de frente para mim, ele me olhou com uma expressão séria.

— Você só pode ser uma bruxa — Ele disse simplesmente.

— Uma bruxa?! — Aquilo havia realmente me irritado. — Quem é você para dizer algo assim?!

— Estou apenas constando os fatos. Você é uma bruxa. Desde que chegou nosso grupo mudou muito.

O que esse idiota estava querendo dizer?! Que foi só eu aparecer que o grupo deles ficou pior?! Como pode ser tão idiota?! E ainda por cima está me chamando de bruxa!

— Se eu incomodo tanto assim, o que está fazendo conversando comigo? — Cruzei os braços, já irritada.

— Eu não disse que você incomoda. Eu falei que você mudou o nosso grupo, por acaso você é surda? — O esverdeado disse isso e deu um peteleco na minha testa, até que doeu um pouco. —  Não se sinta ofendida, bruxa. Até que você mudou para melhor. Tipo, o dia a dia era muito monótono, depois que você apareceu as coisas começaram a ficar interessantes.

— Interessantes como?

Zoro sorriu e saiu andando, e eu fique parada apenas o observando se distanciar. Em um certo ponto, ele parou e me olhou pelo canto dos olhos 

— Você fez algumas pessoas sentirem demais — Ele falou e continuou andando —  A aula já vai começar!

Saí andando atrás dele e tentei entender o que o Zoro quis dizer com aquilo, mas nada veio na minha mente. Isso aquilo me frustrou, detesto ser a última a perceber as coisas e, pela situação, parece que eu fui a única que não percebi nada.

●●♡●●

"No verão, eu fui chamada de bruxa, pela primeira vez..."

 



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