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História As Quatro Estações Para o Amor - Temporada 01 - Capítulo 23 - Outono: Setembro


Escrita por: LucyTecelagem

Notas do Autor


Eu voltei meus amores!!!!!
Sejam todos bem-vindos novamente!!!!
Quero agradecer por cada comentário maravilhoso de vocês, amei ler cada um deles e respondê-los também!!
Boa Leitura 😘

Capítulo 25 - Capítulo 23 - Outono: Setembro


Fanfic / Fanfiction As Quatro Estações Para o Amor - Temporada 01 - Capítulo 23 - Outono: Setembro

Como definir todos os sentimentos que senti nas últimas duas semanas? Bem..., o que eu posso dizer é que tudo que eu senti foi uma confusão, uma grande confusão. Para piorar, Luffy me fez a pergunta que eu tenho evitado nos últimos dias até de mim mesma, achando que, se eu não a respondesse, toda aquela confusão iria sumir. Mas, claro, eu estava muito enganada, muito mesmo. 

Não sei se foi o destino querendo me safar de responder aquela pergunta, mas, antes que eu pudesse falar algo, a porta do quarto se abriu e o Ace apareceu preocupado. Eu fiquei tão feliz em vê-lo ali, afinal ele tinha me livrado de responder uma pergunta que eu não queria responder. Eu nem ao menos sei oque eu sinto. Luffy, depois da aparição do Ace, saiu do quarto e não voltou a falar comigo sobre aquele assunto. Mesmo que fosse bem perceptível, pelo seu olhar e no seu jeito de se aproximar, que ele queria saber a resposta para a pergunta dele.

— Nami, se não sair dessa cama agora, você vai se atrasar para a aula! — Ouvi minha irmã gritar do andar debaixo.

— Já estou descendo! 

Prendi o meu cabelo, ajeitei o meu uniforme, peguei a minha mochila e desci as escadas, e me direcionei até a cozinha, onde minha irmã terminava de tomar café.

— Bom dia, Nojiko. Bellmere já saiu? 

— Já sim. Cora-san, veio buscar ela.

Não disse nada e apenas assenti. Ontem a tard, quando cheguei em casa depois de sair com a Robin e o Ussop, encontrei um homem conversando com a minha mãe. Quer dizer, isso foi o que eles me disseram, porém eu não sou burra e vi muito bem que eles estavam flertando como dois adolescentes! Bellemere o apresentou a mim como Corazon, seu amigo do trabalho, mas de amigo aqueles dois não tinham nada. Tipo, eu e o Ace éramos amigos, aqueles dois tinham passado um pouco dessa linha.

— Você não se esqueceu do jantar de hoje à noite, certo, Nami?

—  Não, mas eu queria ter esquecido. Pelo menos eu teria uma desculpa — murmurei. — Bellemere vai nos apresentar aquele cara como seu namorado, não é?

—  Aquele cara tem nome. E é muito simpático — Nojiko falou e soltou um suspiro. — Então, por favor, se comporte!

— Farei o possível para não atrapalhar o romance ridículo deles.

— Nami! Mamãe não se envolve com ninguém desde que o papai faleceu! Ela merece ser feliz!

— Está bem. Eu prometo me comportar — falei, mesmo não querendo, e me levantei da cadeira. — Já estou indo.

— Boa aula, Nami.

Saí de casa e fui andando até o colégio. Andei com calma e sem pressa alguma, pois realmente não estava tão ansiosa para chegar no meu objetivo. Assim que cheguei em frente do colégio, percebi que havia alguns alunos novos.

— Bom dia, Nami — Robin disse, se colocando ao meu lado. — Parece que teremos alunos novos na nossa classe hoje.

— Bom dia, Robin — cumprimentei observando os alunos novos. — É, parece que sim.

Adentramos o colégio e fomos andando até a nossa sala de aula, e, assim que chegamos, já podíamos ouvir a gritaria do lado de dentro. Nada de diferente, tudo está como sempre.

— Parece que nada mudou — comentou Robin com um sorriso divertido de lado. 

— Talvez alguma coisa tenha mudado — murmurei. Ela me olhou e arqueou a sobrancelha, e eu já sabia o que a morena estava me perguntando: "O que mudou, Nami?".  — Podemos conversar depois?

— Acho que você não tem outra opção!

Suspirei, ela tem razão. Eu posso até escapar do Luffy, mas da Robin é outra coisa. É totalmente diferente. Ela é bem mais persuasiva e sagaz. 

Entramos na sala de aula e todos estavam conversando, brigando, comendo... Nada fora do normal da nossa sala de aula. Me sentei no meu lugar e olhei para a carteira de trás, onde eu deveria encontrar a Vivi, porém em vez disso ela estava vazia. Eu estava sentindo falta dela, apesar de conversar por email ou ligações com a Vivi, mas não era a mesma coisa do que ter ela pessoalmente.

A porta foi aberta abruptamente e o Sanji, Luffy e Zoro apareceram, o loiro sorria animadamente, assim como o Luffy a diferença era que o Luffy sorria como se o mundo fosse acabar, já o Zoro estava sério como sempre.

— Nami-san! — Sanji falou se aproximando de mim, segurou as minhas mãos e beijou elas.  — Bom dia. Senti tanto a sua falta!

— Creio que não nos vemos faz apenas um dia, Sanji-kun — Eu falei, sorrindo de canto.

— Mas um dia é o suficiente para eu sentir sua falta, Nami-san.

— Para de paparicar essa bruxa, Ero-cook —  Zoro falou, batendo na cabeça do Sanji.

— Como ousa me bater e chamar a Nami-san de bruxa, seu Marimo Idiota! 

— Do que você me chamou?!

— De Marimo Idiota! — Sanji repetiu, raivoso. Dessa maneira, eles começaram a brigar e eu apenas suspirei e cruzei os braços.

— Bom dia, Nami — Luffy disse, apoiando os cotovelos na minha mesa e sorrindo abertamente para mim.

— Bom dia, Luffy — Eu falei olhando para o lado.

— Hey, Nami, você ainda não respondeu a minha pergunta — falou. Droga, eu não sei ao certo o que te responder, Luffy. Minha demora fez com que ele acrescentasse: —  Aquela na casa da Koala.

 A porta da sala foi aberta, o Shanks-sensei apareceu, todos ficaram em silêncio e foram para os seus lugares. Isso é, todos menos o Luffy que continuou ali, esperando a minha resposta.

— D Monkey, para o seu lugar! — O professor ordenou, colocando seu material na mesa.

— Já estou indo, Shanks! — Luffy falou e foi para o seu lugar. Soltei a respiração que eu não sabia que prendia.

— Bem, como a maioria de vocês já deve ter percebido, temos alunos novos na sala de aula hoje. Então, deixem me apresentar, eu sou o Professor Shanks de história...

O professor mal tinha terminado de falar e a porta se abriu, mostrando uma garota de cabelos rosas presos em uma trança e com olhos azuis. Ela ofegante com o rosto vermelho. Parece que alguém perdeu a hora hoje.

— Quem seria a senhorita? - Shanks disse a olhando com seriedade.

— Rebecca. Desculpe pelo atraso, Sensei — Ela falou com um sorriso envergonhado.

— Tudo bem, desde que isso não se repita. Agora se sente ali —  Ele falou apontando para a carteira atrás de mim. A rosada assentiu e se sentou no lugar que o Shanks-sensei falou. Ela iria se sentar no lugar que antes era da Vivi... isso me deu um aperto no coração. — Agora, retomando...

As aulas se passaram "calmas", como se podia passar naquela sala de aula, até que finalmente o intervalo chegou e eu saí da sala de aula com os meus amigos.

— Eu vou no banheiro — avisei. — Encontro vocês no lugar de sempre.

— Está bem — Ussop falou. E eles continuaram andando, menos o Luffy que ficou parado. Obviamente esperando que nossos amigos se afastassem.

- Luffy?

— Eu não gosto quando você me ignora, Nami — ele disse, me olhando sério. — Por que é tão difícil responder a minha pergunta?

— Porque eu não sei o que eu sinto em relação a você — murmurei, me sentindo estranha. Ele pareceu um pouco pensativo e depois se aproximou de mim, e colocou uma mão na minha bochecha e fez carinho de leve ali. Senti meu rosto corar e aquilo fez o Luffy sorrir. — Idiota...

 Levei minhas mãos até a gola da camisa dele e o puxei para ficar próximo de mim. Quem eu queria enganar? Eu sabia muito bem,o que eu sentia em relação do Luffy, eu apenas não queria aceitar... Eu só tinha medo de me envolver de novo em um relacionamento que podia me machucar e me destruir que nem no último que eu tive. Mas Luffy é diferente, eu tenho que confiar nele!

— Eu gosto de você, Luffy — falei, olhando nos seus olhos.

O sorriso dele aumentou gradativamente e ele selou nossos lábios. Luffy invadiu minha boca com sua língua e se moveu em total sincronia com a minha e eu apenas deixei fluir. O beijo foi calmo, e ao mesmo tempo, intenso. Nos afastamos um pouco e abri os olhos para encontrar o Luffy sorrindo abertamente. Acabei sorrindo para ele também, até porque o sorriso dele é contagiante.

— Nami, repete. 

— Por que eu deveria?

— Vai, por favor. Repete! — Ele falou fazendo biquinho. Dei risada e balancei a cabeça negativamente. Ele ficava muito fofinho fazendo aquilo. — Não ria! 

— Nami? Meu Deus, é você, Nami! — Uma voz disse.

Aquela voz...por favor, por favor não seja quem eu estou pensando. Olhei para o lado e senti as minhas forças irem para o ralo e o desespero tomar conta de mim. Se não fosse pelo Luffy, eu provavelmente teria ido para o chão.

— Nami, é tão bom te ver! — Ele disse com aquele sorriso cafajeste. — Não é mesmo, Carina?

— Com certeza, Kid.

E agora os meus pesadelos estavam de volta!

●●♡●●

"No outono, meu passado retornou..."



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