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História As Raízes do Tempo - Sobrevivendo Até o Fim


Escrita por: SamSenpai

Notas do Autor


É... O clima tá tenso...

Capítulo 11 - Sobrevivendo Até o Fim



Eu estou desesperada com o estado de Saddy. Depois de conseguirmos fugir de Khajha, eu parei para tentar curá-lo, mas por algum motivo ele não melhorava, e os ferimentos voltavam depois de algum tempo. Com ele nos braços, voo até a cidade de Betty e bato na porta dela. Nada, nenhum som do outro lado.
Lembro então que Rich, por ser o médico da cidade, possui um consultório no centro. Sigo para lá imediatamente. Quando entro lá, sou recebida por Betty, que pergunta o que houve. Tento dizer alguma coisa, mas não consigo, estou praticamente em choque. Betty estende a mão e toca o pescoço de Saddy:
- Oh, meu Deus! Ele está gelado! - Ela diz, arregalando os olhos.
Em seguida são chamados dois enfermeiros, que o pegam de meus braços e o deitam em uma maca para em seguida levá-lo a Unidade de Tratamento Intensivo. Tento segui-los, mas já não me restam mais forças. Felizmente, Betty consegue me segurar a tempo. quando acordo, um pouco mais calma, percebo que estou em um dos quartos da clínica. Sinto que há uma agulha presa em meu braço esquerdo, injetando soro na minha veia:
- Pelo jeito, você é mais humana do que parece... - Dizia Rich, que consegui reconhecer pela voz.
- Ah... O que houve? Onde está Saddy?! E Nirvy? - Respondo, tentando erguer a cabeça.
- Calma, calma! - Ele me impede de me levantar. - Ele está bem, seus ferimentos já estão sendo tratados e todas as hemorragias pararam. - Ele me diz, sorrindo. Betty entra no quarto em seguida.
- Ah, olá! O que houve com vocês dois, hein Freyna?! Quase me mataram de susto! - Ela diz, com um tom preocupado na voz.
- Ah, nós... Acabamos nos encontrando com alguém. - Eu respondo, aliviada por saber que Saddy está bem. 
- E pelo jeito tomaram uma surra ou foram pegos de surpresa. - Ela diz ainda preocupada. 
- Sim, ele quis ir no meu lugar e acabou desse jeito. Pelo menos sabemos agora o que estamos enfrentando. Maldita Khajha! - Esbravejo, sentindo uma pontada na cabeça. - Enfim, eu tentei curar ele no caminho, mas as feridas voltavam. Eu estava desesperada e não sabia se ele ia sobreviver.
- Ah, vai sim. - Rich me diz, pegando minha mão esquerda e sorrindo. - Você não deve ter conseguido justamente por estar desesperada, mas ele ja estabilizou. Só falta começar a cicatrizar. Felizmente ele não quebrou nada.
- Isso é ótimo, obrigado. - Sorrio de volta. - Mas.. onde estão Nirvy e Jhony? - Pergunto. Ele não respondeu da primeira vez, então estou um pouco desconfiada.
- Bem... - Ele tenta dizer alguma coisa, mas Betty o interrompe.
- Jhony está bem, mas alguma coisa aconteceu com Nirvy. Ela está bem e estável, mas não acorda de jeito nenhum. 
Começo a ficar preocupada, o que teriam feito com ela? Será que os soldados vieram e a encontraram?
- Quando ela ficou assim?  - Pergunto. Consigo sentir um tremor em minhas mãos.
- Pouco depois de ler seu bilhete. Ela simplesmente caiu no chão sem consciência. Não chegou a bater a cabeça nem nada, mas mesmo assim não levantou mais. - Rich responde. Eles também não conseguem disfarçar a preocupação.
- Posso vê-la? - Pergunto.
- Sim, acho que você já está bem melhor. ­ Ele responde.
Rich me ajuda a levantar, e retira a agulha de meu braço. Depois de esperarem tirar aquele avental, que ele provavelmente colocaram em mim para saber se eu não estava ferida, e colocar minhas roupas de vola, me acompanharam até o quarto de Nirvy. Jhony estava lá, sentado ao lado dela. Ao me ver, veio me abraçar, e me pediu que a ajudasse.
Eu me aproximei dela e pus as mãos sobre seu coração. Fechando os olhos, consegui sentir algo crescendo dentro dela, como se fosse algum tipo de força bem parecida com a minha. Seria possível ela ter adquirido minhas habilidades da noite pro dia desse jeito? Me afastei um pouco e tentei falar com ela, mas não havia resposta, nem sinal de consciência. 
Foi então que sentimos um tremor sacudiu toda a cidade. Olhando pela janela do quarto de Nirvy, vimos um verdadeiro batalhão de veículos militares se aproximando da cidade. Bem ao longe, eu pude ver a figura de Kajha sentada no capô de um dos caminhões militares. Após um sinal de mão, os veículos pararam e um dos soldados a entregou um Megafone:
- Ô casalzinho patético! Cadê vocês, seus inúteis sem noção de perigo! - Ela anuncia, rindo. Depois de tirar seus óculos e entregar ao soldado que lhe trouxe o aparelho, continua fazendo seu teatrinho. - Vocês sabem quanto tempo eu esperei vocês aparecerem para poder acabar com a sua existência patética e deplorável? Eu fim pôr um fim nessa sua vidinha junto com os humanos, seus idiotas. Venham aqui e morram como os seres inferiores que vocês são!
Eu já estou cansada de toda essa palhaçada sem sentido. Saio do quarto enfurecida e desço até a entrada da clínica. Começo a flutuar e avanço até ela sem pensar duas vezes. Khaja fica em pé sobre o capô do caminhão e solta o Megafone, que é pego pelo soldado antes de cair no chão; o soldado sai dali e eu me preparo para dar um soco de direita bem no meio da cara dela. A desgraçada desvia só de inclinar o corpo pra minha esquerda e ainda segura minha outra mão, me girando sobre o capô e me arremessando para cima. Ela reaparece do meu lado e segura meu pescoço acima da cabeça dela com a mão esquerda: 
- E olha que eu sou destra hein? - Ela ri.
Khajha aperta meu pescoço ainda mais forte, e depois me acerta um soco de direita que quase me faz perder meus sentidos, mas me anche ainda mais de raiva. Começo a tremer de raiva, e isso faz o ar ao nosso redor aquecer e formar um redemoinho. Consigo atingir ela da mesma forma, que me dá a janela para me soltar e me afastar alguns metros:
- Nada mal pra uma novata! - Ela diz, com um sorriso verdadeiramente psicopata no rosto. Permaneço séria.
Khajha avança para cima de mim pronta para me dar um soco, e eu estranho ela não usar um teleporte de novo. Quando ela chega perto, eu crio um escudo de ar como o que usei contra Saddy, mas é inútil e eu acabo tendo que desviar normalmente. Mas ela desaparece e reaparece me acertando um chute na barriga.
Recuo, sem ar. Quando recupero o fôlego, vejo ela me olhar como se estivesse entediada. Meu sangue começa a ferver, o ar se move ainda mais rápido e começo a perder a consciência de minha própria força. Tento acertar ela com um chute, mas ela desvia. O ar que seguiu o golpe continuou como uma onda de choque que estourou janelas por toda a cidade de Betty. Era quase meio dia e o calor só piorou meu estado. Quando estava quase perdendo a consciência, Khajha avança novamente em minha direção. 
Mas, inesperadamente, ela é parada por uma inesperada figura que havia segurado uma de suas pernas no meio do avanço. Saddy estava lá, e a jogou no chão a uma velocidade absurda. Ela se levantou da pequena cratera no asfalto, sacudiu a poeira no terno militar e olho para cima com um sorriso no rosto e as mão na cintura:
- Então, o que pretende dessa vez? - Ela perguntou.
- Nada especial, vou apenas lutar pelos humanos e pela Freyna. Vou sobreviver até o fim. - Ele disse, sério
- Então pode vir, gracinha! 
 


Notas Finais


A responsável pela Khajha


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