História As Viajantes - Imagine Levi Ackerman - Recomeço

E na mesma capela onde Yara e Erwin haviam se casado, eles também se casaram, da mesma forma, com o mesmo Padre e as mesmas testemunhas, claro que dessa vez nao havia o Moblit mas isso não mudou o entusiasmo de Hange.

Ela como sempre chorava ao final de cerimônia e dizia que não estava crendo no que via.

O tempo passava mais rápido que o esperado e quando se deu conta de si finalmente estava sendo acordada por Hange no meio da noite. Ela lentamente caminhou até a porta após deixar Levi na cama que apenas se sentou e observou de la.

Mais batidas nervosas.

—Ja estou indo!! - ela jogou um roupão sobre o corpo e abriu a porta vendo a garota mais assustada que gato em dia de banho.

—(S/n)!!! A-a Yara... - sentiu a voz gaguejar.

—O que aconteceu?!! - disse sentindo o corpo sair de estado sonolento para acordado em dois tempos. Levi levantou-se da cama rapidamente e jogou uma camiseta sobre o corpo e seguiu para a porta rapidamente.

—Desembucha quatro-olhos!! - ele disse mas ela estava apenas estática sem conseguir dizer.

—Vamos!! - (S/n) disse por fim saindo do quarto as pressas, estava na metade do caminho quando viu os amigos parados no corredor, uns pareciam mais exasperado que outros.

—O que está havendo?!! - Levi perguntou a Eren que o olhou assustado e tentou balbuciar as palavras mas não sairam. Um grito saiu de dentro do quarto da garota e a amiga sem pensar abriu a porta onde encontrou do outro lado Yara jogada na cama com as pernas de cada lado da cama, Erwin segurava em sua mão e parecia mais pálido que o normal.

—Céus!! - exclamou Levi passando pela porta logo atrás dela, ele fechou a porta e então a amiga se aproximou.

—(S/n)!!!! Amiga... - Yara disse aliviada ao vê-la.

—Onde esta o médico?!! - exclamou se aproximando da menina, Levi petrificou no lugar.

—Está uma semana adiantado. - Erwin explicou. —O médico tirou folga essa semana.

—O que?!! - o queixo dela foi ao chão. —E o que vamos fazer?

—Amiga, me ajuda!!! - disse grunhindo sentindo a dor cessar. —Eu sei que você consegue, você é esperta e sabe mais disso que qualquer outro aqui.

—M-mas...

—Por favor!!! - disse a amiga sentindo a dor voltar, a menina respirou fundo e começou a prender o cabelo.

—Eu vou dar meu melhor. - disse logo dando comandos a Levi. —Levi! - ele não respondeu. —Levi!!!!!

—Hm? - ele voltou a si e a olhou.

—Me traga uma bacia com água morna, panos limpos e uma tesoura.

—Ok!!! - disse saindo do quarto as pressas, logo ele subdividiu a tarefa para os outros não ficarem apenas apreciando o show.

—Aaaa!!! Meu deus... como isso dói! - a garota disse fazendo força enquanto se contorcia na cama. A amiga se aproximou dela e levantou o vestido vendo a dilatação dela, sentiu a cabeça girar mas ja havia visto muito daquilo antes, manteve a calma e então passou os comandos para a amiga enquanto Levi não chegava.

—(S/n) ela esta roxa... isso é normal? - disse vendo Yara fazer força.

—É sim, ela esta prendendo a respiração para fazer força. - disse vendo Erwin vacilar um pouco, ela então teve uma ideia. —Erwin!!

—O que?!

—Me ajude a levantar Yara. - disse firme.

—O que?! Porque?! - perguntou assustado.

—S-sua pirralha!! Vai apelar para a gravidade?!! - Yara balbuciou logo voltando a fazer força, seu corpo suava tanto que o suor desciam de seu coro cabeludo até o peitoral.

—Vou!! - disse então fazendo ele se levantar, logo em seguida ajudaram a Yara cada um de um lado até que ela a deixou sob os cuidados de Erwin, ela o instruiou para ficar atrás de Yara e a dar as mãos, quando ela finalmente segurou nas mãos dele, sentiu outra contração subir a fazendo gemer de dor e se apoiar completamente em Erwin que a segurou com firmeza.

—Aaaah~ sua infeliz, você tinha razão!!!! - disse puxando o ar com força e então Levi passou pela porta com Eren que trazia a bacia, ao ver a cena sentiu as pernas tremerem.

—C-Capitão, eu nao estou....

—Ah não!! Você nao vai desmaiar com a bacia! - disse a pegando da mão dele antes que ele fosse ao chão. Deixou as coisas sobre a cama para a esposa e pegou o garoto que estava no chão e seguiu para fora com ele, Mikasa quase surtou.

—Eu vou ajudar! - Levi disse se aproximando enquanto a menina gritava de dor, seu corpo estava começando a escorregar.

–Levi, me de uma toalha molhada. - pediu para ele que rapidamente fez, ela se aproximou da amiga e encostou o pano na barriga dela. Limpou as pernas dela depois e então observou, podia ver claramente a cabeça, deu um sorriso animada.

—O-o que esta vendo?!!!! - a garota gemeu de dor e a amiga respondeu.

—A cabeça.

—Obrigada Deus!!!! Aaaa~ hmmmm~ - soltou novamente ao fazer mais força, lentamente ela sentiu ele passar lentamente pelo seu canal vaginal e num ultimo grunido sofrido e cheio de dor ela pode ouvir um chorinho ecoar pelo quarto, a amiga segurou o bebê nos braços e fez sinal para Levi.

—Querido, a tesoura! - pediu, ele rapidamente o fez, ela os separou e então devolveu a tesoura, fez sinal novamente para ele que deu a toalha na mão dela.

—(S-s/n)... me deixe ver ele. - Yara disse assim que Erwin a deitou na cama. A amiga limpou o bebê e sorriu boba levando o pequeno a ela.

—Owwn Yara... - disse deixando ela ansiosa. —É uma menininha. - disse sentindo as lágrimas nos olhos, ela se aproximou e então deu o bebê em seus braços, a garota a olhou como se fosse o maior tesouro no mundo inteiro e olhou para Erwin que estava emocionado.

—Erwin... - ela choramingou e ele sorriu.

—Eu sei. - ele beijou o topo da cabeça dela e a abraçou.

Levi e (S/n) observavam a cena quietinhos, ele a abraçou e ela cedeu ao abraço sentindo o coração bater forte. Ela fungou e ele se aproximou do ouvido dela e disse:

—Você quer um? - ela riu em silêncio e balançou a cabeça positivamente. —Legal, eu também.

Ela riu e em silêncio ambos saíram do quarto deles, dispensaram todos os soldados que estavam ali e foram para o chuveiro assim que chegaram la, ainda estava escuro e faltavam algumas horas para o sol nascer mas mesmo assim, ele se recusou a dormir.

—Qual o problema? - ela disse levando a mão ao rosto dele, onde alisou e o observou.

—Depois de toda essa emoção não consigo mais esconder algo de você. - disse a assustando, ele se sentou na cama e a olhou nos olhos. —Coloque uma roupa quentinha, vamos sair.

—O-o que? - perguntou confusa.

—Não faça perguntas demais. Vamos! - disse concluindo ali que não diria mais nada. Assim ela fez, ele desceu com ela em silêncio e foram para os estábulos.

—Para onde vamos? - disse confusa. Ele a subiu no cavalo e subiu logo em seguida passando os braços por baixo dos braços dela.

—Eu ja disse para não perguntar demais. - ele deu partida no cavalo com ela e metade do caminho foi silencioso, mas não um silêncio que incomoda mas um cheio de intimidade e conforto. Ela conseguiu até mesmo relaxar em seu peitoral, quando finalmente chegaram a seu destino ele a ajudou a descer.

—E então? Não é nenhuma família secreta, não é? Se for me deixe de fora isso. - disse o seguindo para dentro da floresta onde alguns minutos andando encontraram uma casa, ela era de madeira, mas numa madeira elegante, pode saber que era velha no momento em que a fitou mas estava conservada.

—Família secreta? Bom... pode se dizer que sim. - disse sério logo soltando um riso a fazendo relaxar.

—Besta. - deu um tapinha no ombro dele que caminhou a porta e puxou uma chave do bolso, ela o observou e então abrindo a porta fez sinal com a cabeça.

—Vem. - estendeu a mão para ela que correu e segurou na mão dele. Abriu um sorriso e adentrou a casa com ele.

—Onde estamos? - perguntou animada, ele saiu acendendo todas as velas da casa logo ela estar completamente iluminada, fechou a porta e a deixou livre. Passaram pela cozinha onde havia um balcão enorme com uns armários de parede bem cuidados, uma mesa de madeira no centro dela, com cadeiras a combinar.

—Na velha casa da minha família. - disse simplista, mas foi o suficiente para a mente dela viajar no tempo.

—É mesmo? - disse surpresa.

—É sim. Mas não sobrou muita gente da minha família. - explicou a seguindo para a sala onde haviam dois sofas e uma lareira no meio dela a quao ele acendeu, o carpete era velho combinando com as cortinas que estavam na janela. Parecia ter sido limpa recentemente. Ele a puxou pela cintura e a olhou nos olhos. —É nossa casa. - disse fazendo o coração dela disparar.

—O-o que?! - disse levando a mão ao rosto.

—Eu disse que é da minha família e a única família que me restou foi você. - disse a fazendo se emocionar.

—Levi... - sussurrou sentindo a voz falhar. Sem pensar ela o beijou com vontade enquanto as mãos dele a puxavam ela para si, ela não cedeu ao desejo de tê-lo e sem perder tempo, ele a teve ali, no carpete vermelho da sala.