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História Ascenção de Herói: O Prodígio - Pelas raízes


Escrita por: Tutume

Capítulo 2 - Pelas raízes


 A um tempo atrás, meus pais, O Som e A Fúria, eram os casal poderoso mais famoso de Millennia. Quando eles se encontraram no colegial, eles descobriram que as habilidades de gerar ondas sônicas vocais da minha mãe complemetava perfeitamente a capacidade do meu pai de aproveitar a energia sonora. Quase imediatamente depois de chegar no cenário heroico em Millennia, o público apaixonou-se pelo romance e conjunto de poder harmonioso deles.

Bem, até meu décimo terceiro aniversário. Iria ser a melhor noite da minha vida, a primeira vez que meus poderes talvez começassem a se manifestar. Meus pais estavam numa conferência de imprensa falando sobre um de seus sucessos mais recentes- fechando uma academia de treinamento de assassinos disfarçada como escola pública. Eles deveriam dizer algumas palavras sobre a missão e vir direto para casa e comemorar minha grande noite.

Entretanto, quando eles já estavam quase saindo, uma vilã nova invadiu o evento. Ela era a Miss Artilharia, uma das professoras da academia de assassinos, e ela invadiu reclamando como O Som e A Fúria arruinaram a vida dela. Ela rapidamente foi para o ataque com os poderes de gerar armamento, e meus pais se mobilizaram para prendê-la. Mas por alguma razão-- talvez por causa que eles estavam com pressa para voltar para casa, para mim-- eles erraram a força do ataque em conjunto.

No que se tornou a maior notícia do ano, O Som e A Fúria mataram a Miss Artilharia explodindo o coração dela. Com certeza não era a primeira vez que um herói acidentalmente usou força fatal contra um vilão. Tradicionalmente, esse erro iria requerer apenas uma quantidade justa de serviço comunitário e uma multa pesada, especialmente para o calibre de heróis que meus pais se encontravam.

Entretanto, esse acidente ocorreu na sequência de uma recente série de brutalidade excessiva entre heróis e vilões e seu caso caiu nas mãos do juiz Julius Victon, um novato que estava fazendo campanha para se tornar o prefeito de Millennia. Decidido que uma decisão dura daria o exemplo perfeito para sua campanha de tolerância zero contra a brutalidade heroica, o juiz Victon passou a sentença mais severa já dada a qualquer super herói.

Citando um "uso indevido e assassino de poderes", ele sentenciou meus pais a um período de vida no Void, uma instalação de segurança máxima para pessoas com poderes.

Sem direito de visitas.

A última vez que eu vi meus pais foi no infame dia da sentença, um pouco antes da polícia escoltar eles para o Void. Eu nunca consegui esquecer a imagem da minha mãe e pai vestidos com macacões laranja, algemados e envergonhados, com os espíritos vencidos e quebrados.

Juiz Victon nem me deixou dar um abraço neles para me despedir...

Minha mãe não conseguia parar de chorar enquanto a polícia a escoltava para longe. Mas enquanto meu pai a seguia, ele virou para mim e disse as palavras que eu viveria por:

-Não deixe isso parar você, Luiz. Se torne um herói -por nós.

Depois do julgamento, a fortuna considerável dos meus pais foi transferida para o nome da Miss Artilharia e eu fui denominado a viver com minha única parente- minha avó. Entretanto, se mudar com ela não foi tão simples...

Ao longo de suas carreiras, meus pais conquistaram uma coleção mortal de inimigos- cada um dos quais ficariam emocionados em se vingar da família agora indefesa do Som e da Fúria. Então a corte incluiu eu e vovó no Programa de proteção a família de heróis(PPFH).

Eu e vovó fomos dados novas identidades: O sobrenome Smith foi nos dado, mesmo que nós pudéssemos manter os nossos primeiros nomes. Vovó de repente se encontrou forçada a viver com uma verba lamentável da PPFH e teve que se mudar para um apartamento pequeno nos subúrbios orientais. O programa também me tirou de minha escola particular apenas para pessoas com poderes e me obrigou a frequentar a escola pública local.

No curso de alguns poucos meses, minha vida ficou totalmente irreconhecível para mim... e nunca mais foi a mesma desde então. Isso porque, todo dia, eu me lembro de quem eu realmente sou. Luiz Masamune não existia mais, devido ao programa de proteção. Pelo menos, por enquanto...

Correndo de volta para meu quarto(onde eu fiz questão de não ter plantas, afinal não quero os melhores espiões da minha avó me olhando), olho para o centro da parede onde se encontra o uniforme do Som e da Fúria,  junto do pôster do Rebelião, o meu ídolo desde a infância, depois dos meus pais claro.

Rebelião inicialmente cresceu entre os Meek, um fervoroso culto anti-poderes. Ele eventualmente se livrou da influência deles e se tornando um símbolo brilhante de progresso de pessoas com poderes, fazendo de tudo desde lutar na terceira guerra mundial, até ser o primeiro a receber o prêmio Herói do Amanhã de Millennia(HdA) (e fazendo dela a maior honra para qualquer aspirante à herói).

Rebelião também re-modelou Os Milenares, o qual foi o time mais famoso de Millennia por décadas. O grupo foi composto por várias mudanças de elenco( a história que eu sei de coração). Mas o grupo atual consiste de:
Rebelião:O líder da equipe; A Diva: A perversamente poderosa matriarca do grupo; Fistfull: O puro músculo bombeador de esteróides de Nova Jersey; O Monk: Um guru espiritual transformado em herói; e por último O Processador: Uma inteligência artificial que é o estrategista e painel de informações do grupo.



Toda manhã, olhando para a parede de heróis e se imagina, tendo seu próprio pôster, ao lado do de Rebelião na sua parede, e na galeria de heróis. 

Finalmente decidido e motivado pelo grande momento, eu retiro minha roupa de herói, o que irá representar minha imagem como Azure Dragon, o qual é preto com azul, e cada vez que eu boto meu uniforme, eu fico excitado para usar meus poderes, então num estalar de dedos, eu libero uma pequena faísca de energia azul, minha cor favorita, além de braceletes que armazenam energia, para caso precise.

-Antes de sair, tem algo que poderia fazer...- Avó aparece com um pedaço de papel reciclado de seda e uma caneta- É um dia tão especial, eles queriam estar aqui tanto.

Cerrando a mandíbula- eu sei exatamente o que ela quer que eu faça.

Enquanto o Void não permite prisioneiros ter visitas, permite a eles receberem cartas. Então por anos eu escrevi letras para meus pais, contando a eles tudo sobre minha vida. Pensando que escrevendo essas cartas iriam me fazer sentir melhor, mas só me fizeram sentir pior.

Já que o Void não permitia os prisioneiros enviarem cartas de volta para seus entes queridos.

-Já faz anos desde que escreveu algo para eles, Luiz....- Minha avó olha pra mim, e eu sinto como se meu coração fosse quebrar.

-Desculpa, mas a senhora sabe como eu me sinto em relação à isso, vó. É muito doloroso para mim...

-Tudo bem eu entendo, Luiz. Apenas me prometa que irá tomar cuidado lá fora, e por favor retorne para casa a tempo de jantar.

-Eu irei, vó.

Pronto para ir, eu subo na minha janela do décimo quarto andar e olho para a grandeza de Millennia. Uma das vantagens de se morar nos subúrbios orientais é a visão espetacular do horizonte icônico de Millennia. Respirando fundo, deixando a energia da cidade correr através de mim, aproveitando o momento.

Ficando em pé nesse precipício, eu não consigo deixar de pensar em que tipo de herói eu irei me tornar, e se eu conseguirei sobreviver tempo o suficiente para alcançar o mesmo nível de meus pais, ou de Rebelião. 

"A escolha agora é minha." penso, falando comigo mesmo, exatamente antes de pular da borda.



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