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História Ashes - Superfamily - Excuse me, but fuck off!


Escrita por: xabellquinn

Notas do Autor


PUTA QUE PARIU QUE TEASER FOI ESSE BRASIL?

Eu tenho problema de ansiedade, então quando vi os 30 segundos daquela porra eu vomitei :)

Enjoy!

Capítulo 4 - Excuse me, but fuck off!


Sabe qual era a vantagem de trabalhar para Tony Stark?

Carros fodas, equipamento de primeira qualidade, um celular novinho, e a diária bem salgada que o moreno gostoso pagava no fim do dia.

E é claro, Peter!

Como agora, Wade estava apoiado no Porche Cayenne preto que havia sido disponibilizado, em frente o prédio gigante da academia para super-dotados onde Peter estudava. O garoto andava ao lado de mais três amigos, Ned, era o gordinho, bem parecido com Russel, o meio irmão mais novo de Wade, e duas garotas, uma loira de franjinha e saia e a outra de cabelos cacheados e completamente bagunçados, eram namoradas, Wilson não tinha certeza. Ele riu, por que as garotas fofas de franjinha sempre se apaixonavam pelas morenas chatas pra caralho? Uma vez perguntou isso a Yukio e Ellie quase o bateu com uma frigideira quente alegando que não era chata ou estranha, ah, ele sentia saudades de suas amigas da academia preparatória.

Peter pareceu lhe avistar, segurando sua câmera favorita numa das mãos e o celular na outra, ele se despediu dos amigos e correu até o segurança. Wade sorriu terno, abrindo mais um pacote de doces e colocando os mini-pênis de açúcar na boca.

- Curte pintos? - Não era a maneira mais sutil de oferecer um doce, mas foda-se.

- O que? Wade! - Peter gargalhou ao ver o formatinho dos pequenos doces, circulando o carro e entrando pela porta do passageiro. - Que coisa nojenta.

- Ai, Petey, não pensei que você fosse tão preconceituoso. - Wade também entrou, ligando o carro e o rádio, Peter ainda ria. - Qual é? Só um pintinho, vai!

- Não!

- Você não gosta de pintos, saquei... - Wade ainda não tinha se acostumado com as marchas daquele carro, como podia? Sempre pegava carona com Dopinder, afinal. Ha, ele daria tudo para esfregar na cara de Logan o emprego que conseguiu, claro que de uma forma legal, afinal não via seu pai adotivo à muito tempo.

- Eu gosto de pintos, tá legal, mas não vou colocar isso na minha boca, é ridículo. - Peter abriu o rolo da câmera que estava em sua mão e guardou dentro de uma caixinha acolchoada e retirou outro rolinho, colocando na máquina e ajustando a lente, ah, o pirralho parecia habilidoso com uma máquina fotográfica de 1950.

- Ah, fala sério, você é BV por acaso? Não quer imacular sua boca com um pinto de açúcar? Tá certo, então. - Estava tocando Take On Me no rádio, sendo assim, Wade dirigia enquanto dançava desengonçado, fazendo Peter sorrir e mirar a câmera para tirar fotos.

Como eles podiam ter se dado tão bem? Simples, Wade Wilson era como um alienígena para o garoto que cresceu na redoma de vidro, tudo que Wade falava o fazia gargalhar, e Peter Stark era como um alívio para o cara que teve uma infância e adolescência de merda, Peter era como um raio de esperança de que as pessoas ainda podiam ser salvas nesse mundo. Um se tornava o objeto de estudo do outro.

- Claro que eu não sou BV, idiota! - O mais novo se ajustou no banco, da forma que deixava mais fácil para que conseguisse tirar fotos de tudo, tudo mesmo, desde o banco de trás até as placas de pare na rua, e claro, Wade fazendo poses enquanto cantarolava Take On Me vestido naquela blusa preta do Nickleback.

- Olha, você quase xingou!

Seguiram se provocando e rindo, Wade conseguiu fazer Peter comer uns doces-pênis. O trajeto era ir para casa, mas não era como se os dois não estivessem morrendo de fome, então bastou um telefonema para Tony, e vários "tome cuidado!" Ou ''não aceite nada de estranhos" e Peter fora liberado para comer tanta porcaria quanto quisesse.

- Petey, vamos num lugar especial do Queens, o que você de Chimichangas, tacos e muita pimenta?

- Eu apoio as chimichangas e os tacos, mas pra mim sem pimenta. - agora Peter batucava os dedos no painel do carro, fingindo estar muito concentrado ao tocar a bateria imaginaria do solo em Knowing Me. Knowing You de ABBA, que estava quase no último volume do rádio.

- Por que? Você tem hemorróidas?

Bastou isso para o garoto estar se contorcendo e jogando a cabeça pra trás de tanto rir. Eram com coisas bobas que Peter se divertia, o que com certeza foi algo inusitado para Wade, que imaginava um garoto mimado pelo menos, mas Petey até agora tinha sido um amor de pessoa a cada segundo que passavam juntos.

A via na ponte Queens/Manhattan estava, acredite ou não, pouco movimentada, parece que as pessoas não gostavam de se movimentar de um distrito à outro para comer as chimichangas perfeitas, o que na visão de Wilson era um crime, já que por muitas vezes ele gastava todo seu dinheiro no restaurante e voltava de metrô para casa, e ele gastou seu fôlego explicando tudo isso à Peter.

- E é por isso que eu sempre pego carona com o Dopinder, ele é um indiano magrinho bem legal, acho que tem um crush no Weasel. - Wilson parou o carro exatamente na vaga em frente ao restaurante, Peter jogou a bolsa e o casaco no banco, descendo quando Wade abriu a porta para ele. - O melhor de tudo, eles dão sobremesa grátis quando alguém é pedido em casamento aqui! Da 'pra imaginar? O dono dessa porra vai falir algum dia.

- Então temos que fingir que você vai me pedir em casamento, algum dia. - O Stark gargalhou e eles caminharam até a entrada do local, sendo recepcionados por um manequim que usava um chapéu gigante de mariachi e tinha uma plaquinha com "Bien-vienidos!" E muitas caverinhas coloridas rodeando a frase.

- Com certeza, mas temos que esperar você crescer mais, Petey, você tem carinha de bebê ainda.

- Eu tenho quase 18, se quer saber.

Peter de sobrancelhas arqueadas e braços cruzados era quase uma piada para Wade. Mas era fofo, demais.

- Então perdão, Baby boy. - Wade puxou a cadeira para Peter sentar, o garoto entrou na brincadeira sorrindo.

- Muito bem.

-X-

- Você não quer que eu chame um motorista? - Pepper indagou andando atrás de Tony dentro da empresa, seus saltos fazendo barulho no chão polido.

- Não precisa, Pep, eu sei me cuidar.

- Não sabe mesmo. - Peggy entrou na conversa quando eles passaram em frente ao escritório da morena.

- Peggy tem razão. - Natasha se intrometeu, saindo junto de Carter, segurando diversos papéis em uma mão e dois celulares em outra. Tony revirou os olhos, dividir o andar com sua melhor amiga, sua irmã e sua prima não tinha sido a melhor escolha, ainda bem que Steve não havia chegado ainda, pois se tivesse, era certeza que ele surgiria lhe seguindo como as outras três faziam agora.

- É em Washington, aqui do lado, não preciso de uma escolta policial ou de um exército me seguindo. - Ele parou e bateu palminhas, olhando para as três mulheres de braços cruzados e batons de diferentes tons de vermelho.

- Até por que das duas vezes que você teve tanto policiais quanto militares, a segurança deu muito certo. - Natasha ironizou jogando o cabelo para trás e colocando as mãos na cintura. Ah, ela sabia como jogar.

- É o seguinte, - Ele também colocou a mão na cintura e levantou o indicador. - Parem de paranóia! - Gritou atraindo os olhares das pobres secretarias sentadas em suas mesinhas, e Tony tinha plena certeza que cada uma delas o achava louco, Wanda Maximoff principalmente, a secretária de Natasha, já o tinha visto andando pelo andar apenas de cuecas, blusa social e meias, naquela época ele ficava até tarde no escritório, Steve ia para sua sala e os dois não só trabalhavam, mas também gostavam de namorar um pouquinho sem o perigo de Peter os encontrar em momentos comprometedores, no entanto, Wanda ficou boquiaberta e quase teve um ataque de riso quando percebeu o que acontecia, até hoje ela não conseguia lhe encarar séria por muito tempo.

- Tudo bem, dirija sozinho até Washington. - Peggy saiu batendo o pé e Tony riu, afinal, o mais novo dali era ele, sua irmã sempre teve uma postura mais séria e madura, afinal Howard praticamente deixou a criação de Tony por conta dela e de Edwin Jarvis, eles foram mais pais para ele do que Maria e Howard foram em anos.

Sendo assim ele usou o elevador e desceu até a garagem, pegando seu carro e deixando Natasha e Pepper falando sozinhas. Ele era teimoso. E quando se tratava de Fury pedindo para lhe ver no meio da semana, ele se tornava mais teimoso ainda. E por mais que Tony negasse, Nick Fury era como um pai para ele. Howard trabalhou para que não só a Stark Technology crescesse, mas também para que a SHIELD tivesse todo o suporte necessário, dessa forma, Tony conheceu Carol Danvers, a filha adotiva de Nick e Coulson, os diretores da SHIELD. Nick nunca aprovou a forma que Howard tratava seu filho, com tanta indiferença, já que o próprio Fury adorava crianças, e Tony definitivamente era a criança mais genial que ele já havia conhecido.

Nick agora trabalhava na sede da instituição, o que lhe deixava longe de seu marido, e de suas crianças-não-tão-crianças-assim.

Tony compreendia a preocupação de suas meninas. Peggy por exemplo, quando ele fôra sequestrado pela primeira vez a morena estava junto de Steve ao sul do Afeganistão, então quando descobriram a base dos terroristas as armas escondidas a missão era explodir o lugar e ir embora, mas graças a sua minuciosidade em inspecionar o lugar acabou encontrando o irmão debilitado, com uma bala alojada no ombro, naquele dia pela primeira vez ele viu sua heroína chorar, e naquele dia ela prometeu não deixar que mais nada ferisse o seu garoto. Mas isso não estava nas mãos dela, e assim veio o segundo sequestro, uma armação bem mal feita de Aldrich Killian, dono de uma empresa concorrente, Pepper foi a primeira a colocar uma arma na cabeça de Killian enquanto Natasha torcia seu braço e Peggy lhe desamarrava, sem falar em Carol, que foi a responsável por mover mais de 30 aviões para sobrevoarem o deserto afegão em sua procura, e de fato explodiu tudo após a evacuação. Aquelas mulheres tinham muitos motivos para serem leoas ao lhe defender. Steve teve mais do que sorte de não apanhar, ou levar um tiro por ter feito o que fez.

-X-

- Você 'tá 'numa situação complicada, rapaz, mas é melhor não forçar a barra com o Tony. - Frank Castle deu mais uma longa golada na cerveja fechando os olhos no processo, sentindo a puro malte descer por sua garganta.

- Eu sei, cara. Sinceramente, as vezes acho que eu estava com merda na cabeça quando fui capaz de trair o meu moreno. - Steve se debruçou sobre a mesa do bar com os braços cruzados, Frank e ele eram amigos de longa data, serviram juntos, mas o fuzileiro havia se retirado de Nova York após o assassinato de sua família por uma gangue de bandidos, ele passou três meses em coma, e quatro anos fugindo da polícia por ter se vingado, e depois de ser levado a júri, ele encontrou o advogado Matt Murdock, que lhe defendeu bravamente alegando insanidade, e assim eles descobriram um sistema de corrupção dentro da polícia nova-iorquina, e Castle foi inocentado. Ele e Matt eram casados desde então e tinham quatro pittbulls.

- Você nunca foi muito inteligente mesmo. - Os dois riram, bebendo mais. - Mas olha só, cara... Você não pode ficar nessa de se julgar, a gente recebe um treinamento pesado, as coisas mexen com nosso psicológico. - Castle chamou a garçonete e pediu mais uma rodada.

- Frank, uma coisa foi o treinamento, outra coisa é a vida real. - O loiro negou com a cabeça, olhando o outro lado da rua, passavam um casal com dois bebês, ele lembrou da vontade que Tony tinha de adotar outra criança, ou até mesmo de uma inseminação artificial.

- Porra, meu irmão! É claro que eu sei o que é a vida real. - O moreno quase cuspiu cerveja e bateu na mesa de madeira, Steve gostava de conversar com ele por isso, Castle era sempre espontâneo quando falavam sobre sentimentos, não tinha aquela masculinidade tóxica, Frank teve uma esposa, mas era casado com um homem, e ele lembra da vez que o amigo se envolveu com uma garota que na verdade... era um cara! Frank gostava de pessoas, não dos seus gêneros ou dos seus rótulas sociais. - Olha aqui, ninguém mais foi o mesmo depois de Kalandahar, infelizmente eu, você e o Bill tem que viver com o que fez ali. - Frank se aproximou sussurrando. Steve teve que concordar.

Era uma cilada, o batalhão todo vinha mais atrás, divididos em três equipes, Steve foi o primeiro a se enfiar no covil, seguido por Frank e Billy Russo, mas as coisas não andaram como o planejado, já que os malditos terroristas encurralaram cada um dos homens do batalhão, os fuzilando. Rogers e Castle precisaram ser segurados por Billy, ou iriam morrer também, e Bill lembrou ao melhor amigo de seu filho recém nascido, e bastou aquilo para Steve recordar do sorriso banguela de seu garotinho de 7 anos, ou do toque confortante de seu marido, então eles precisaram seguir, deixando para trás quase 100 homens mortos, pais de famílias, filhos, irmãos, todos destroçados no campo de batalha.

- Chegar em casa e ganhar uma porra de medalha só por que deixou corpos mortos no meio do nada... - Ele riu anasalado e bebeu a cerveja.

- Isso mexe com um sujeito, Steve. - O olhar de Castle pareceu distante, as lembranças.... ele não era o único que sofria pelo que havia acontecido. - Tudo isso, 'pra que? 'Pra defender esse monte de bosta que os filhos da puta do governo enfiam de rabo a dentro nas pessoas? A constituição falida e o país lixo que a os Estados Unidos da América se tornou? - Eram palavras que iriam ferir qualquer outro patriota alucinado, mas não ali, não entre dois veteranos que sabiam como o sistema funcionava. - Não tem explicação pela cagada que você fez, meu amigo, mas para se dá um alívio, somos todos humanos, e humanos erram, Tony tem os medos dele, os traumas dele, você tem os seus, nenhum pode culpar o outro pelo que aconteceu.

No fim de tudo, Frank estava certo mais uma vez. Ele não podia jogar toda sua merda em cima do passado abusivo de seu ex-marido, as coisas desandam, problemas surgem, decidir como vão resolver é o papel do casal.

- Estamos preocupados com Petey, Tony até contratou um segurança. - O moreno riu, a super-proteção de seus amigos era sufocante.

- O pirralho tá na mira de alguém?

- Nem me faça imaginar uma porra dessas, Castle. - Steve fechou os olhos e negou a possibilidade. - Ele tá uma merda na escola.

- O mini-gênio de vocês? Impossível.

- Foi o que eu pensei. Tony acha que pode ter sido toda a situação do divórcio, ele presenciou umas brigas aqui ou ali.

- Puta merda, vocês são babacas ou o que? O garoto só tem 17 anos. - Castle franziu a sobrancelha dando um soco no ombro de Steve. - Esse segurança, quem é?

- Foi recomendação do Fury, Wade Wilson. - Após uma breve risada, Steve desistiu de continuar bebendo, precisava voltar para a empresa, não seria bom chegar bêbado.

- Wilson? Novinho, Canadanse, muito habilidoso com facas e armas, o fodido é incrível, mas é chato pra cacete. Enche o saco de qualquer um tagarelando.

- O conhece de onde?

- Das ruas, porra, ele morava no instituto Xavier até um tempo atrás, quando se fudeu com um câncer e não teve como pagar a cirurgia, o 'muleque virou um suicida, matava por dinheiro, não importava quem era, eu caí na lista negra de um desses palhaços que acham que são alguma coisa, contrataram ele 'pra me pegar. - Steve, que não tinha lido nada disso na ficha profissional de Wade, estava um tanto quanto impressionado, o garoto era um mercenário? - Ele desmaiou no meio do serviço, tive que o levar para casa do Xavier, sabe como aquele cara gosta de cuidar desses pirralhos estranhos de rua. Pelo menos ele teve futuro, olha aí, trabalhando para a família real de Nova York.

Seu amigo continuou bebendo, e ele preferiu pedir um hambúrguer e batatas fritas, ainda não tinha almoçado, então aproveitou que já estava ali. Então Wade Wilson tinha sido um mercenário? E câncer? Ele definitivamente precisava conversar com Tony.

-X-

A conversa estava agradável, Wade era um cara engraçado e muito inteligente também.

- Então se você parar 'pra pensar, o Canadá é a Rússia ocidental! - mais uma de suas teorias da conspiração havia chegado ao fim, e Peter se deleitava no prato com churros com chocolate quente.

- Você é maluco, Wade. - Riu com a boca cheia e lambeu os lábios, sim, Wade era louco, e isso não iria deixar Peter menos encantado, tinha sido um almoço incrível. Peter não tinha muitos amigos, nem nunca teve interação com pessoas fora do seu ciclo social, e a super-proteção de seus pais não ajudava também. Wade era louco... O Stark mais novo quase desmaiou quando viu quem entrava pela porta do restaurante, e sua reação deve ter sido muito óbvia, pois Wade virou o rosto para trás quase como a garota do exorcista.

- Quem é, Peter? - O tom de brincadeira tinha sumido da voz de Wilson, Peter já havia esquecido que Wade era seu segurança, e não seu brinquedo novo.

- Meu... ex-namorado. Harry Osborn. - Colocou outro churro na boca e olhou para o lado ao que Harry balançava seus cabelos castanhos para o lado, a sua gangue parecia estar junto, pois atrás dele vinham mais dois garotos, Peter não parou para olhar.

- Você me assustou, 'pra cacete. - Wade sussurrou e gesticulou com o polegar junto do indicador. - Pensei que teria de sacar minhas Katanas, babyboy. - Peter riu, mas sem o humor de antes, parecia mais imerso em memórias dessa vez. - Ei... Não é só isso, 'né? O que esse babaca fez? - O chamem de Sherlock Holmes, mas ele passou tempo o suficiente com Charles Xavier para apreender alguns truques de leitura corporal, como agora, os ombros tensos e a postura mais encolhida de Peter, ou a lentidão que ele mastigava, tudo isso denunciava que aquele tal Harry tinha feito alguma merda.

- Relaxa, Wade. Esse cara é um....

- Um cuzão? Um pau no rabo? Filho da puta?

- Isso mesmo. - Peter viu Wade se virar novamente, dessa vez levantando a sobrancelha, desdenhoso. - Não sei o que esse cara faz aqui, ele é um esnobe idiota. Ele fez uma aposta ridícula que conseguia pegar o filhote do Stark, ou seja, eu, e depois... Eu não quis... - Peter gesticulou com a mão e Wade colocou a mão na boca chocado.

- Filho da puta!

- Pois é, ele saiu falando... coisas ao meu respeito. Papai o denunciou e ele foi expulso. - Peter contou tudo rápido, rápido como quem arranca um curativo, Steve havia lhe ensinado, se doía, era melhor que doesse de uma vez, acumular aquilo só iria lhe fazer sofrer.

- Pode ser que o universo tenha conspirado a favor de uma boa surra, olha, você segura ele e eu o soco, daí a gente inverte, eu seguro e você bate nele, ent-

Foi o suficiente para Peter voltar a gargalhar, e o suficiente para receber olhares de pessoas ao seu redor.

E de Harry.

Que se arrastou até ele como uma cobra traiçoeira.

- Peter! Quanto tempo. - A felicidade fingida e a surpresa patética fez Wade revirar os olhos.

(Arranca esse nariz fake dele!)

[METE O SOCO!]

(Será que ele pegou na bunda do Babyboy?)

[MATA ELE, WINSTON!]

- Muito prazer, sou Wade Wilson. - Ele calou as vozes irritantes de seu pensamento estendendo a mão suja de pimenta para Harry, que falava alguma merda sobre o cabelo de Peter. Harry lhe olhou de cima a baixo e ele deu um sorriso sonso, dos que havia aprendido com Weasel.

- Ah, o Wade é meu-

- Namorado.

A cara do garoto Branquelo-Osborn foi impagável. Os olhos azuis acinzentado se arregalaram, arqueando as sobrancelhas e rindo anasalado. Assim como Peter, que quase cuspiu o chocolate quente, bem... chocolate frio, a uma hora dessas.

- Ah, baby boy, eu sei que você queria ser discreto, mas... Você sabe como é, - Peter riu quando Wade fez questão de levantar e destacar a diferença de altura que tinha de Harry, assim como os músculos, e o sorriso encantador direcionado a ele. Espera... Peter estava observando demais, e com esse pensamento ele corou, preferindo dar o último gole na bebida de uma vez e descansar a caneca na mesa. - Aw, olha só, está com bigodinho, amor. - E como se Harry não mais estivesse ali, mas... bem, ele estava, Wade lhe deu um beijinho na bochecha. - Eu vou pagar, daí a gente pode terminar aquilo que começamos no carro. - Uma piscadela e Peter limpou os lábios e concordando ele levantou. - Bem, foi prazer, Henry.

- É Harry. - O castanho falou ácido e Wade riu.

- Foi o que eu disse, Henry. - Wade segurou a mão de Peter e o garoto não pode dizer mais nada, além de um aceninho para o Osborn perplexo deixado para trás.

Wade realmente pagou a conta, ignorando o garoto que segurava um cartão ao seu lado, Peter bateu o pé e tudo que o segurança fez foi rir, continuando a lhe segurar pela mão, eles saíram do restaurante.

- Então eu sou seu namorado agora? - Já dentro do carro, Petey suspirou.

- Serviço 24 horas, sempre que precisar.

Ambos gargalharam e seguiram o rumo para casa. 


Notas Finais


Que momento lindo do spidey com o pool? QUE MOMENTO LINDO SIM.

Tony Stark é teimoso pra caralho ein! Ainda bem que tem Peggy, Nat e Pepper pra dar uns cascudos nele.

Eu amo o Frank Castle, e acho que muita gente não sabe disso kkkkk, mas eu realmente gostei da pegada que ele teve nesse capítulo, e espero que vocês comecem a compreender um pouco do que o Steve passou.

Eu adoro o Harry, juro, mas não me aguento de colocar ele como a amiga vadia, ou o ex chato do cacete kkkkkk.

Olha so o wade todo solicito pro petey!

Comentem e favoritem pra eu saber a opinião de vocês, e vAMOS FALAR SOBRE ESSE TIRO QUE FOI O MINI TEASER DE ENDGAME!

Beijos, até o proximo cap -.-


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