Nos aproximamos de onde eu tinha visto o movimento -porque?- e avistamos duas criaturas voando:
-Tem certeza de que consegue continuar? foi um grande centimonstro. Você precisa comer.
-Eu aguento Nooroo. Daqui a qualquer momento vamos achar algo para eu comer.
- Daqui a qualquer momento você vai desmaiar, Duusu.
-Não se preocupem, a tia Emilie trouxe cookies pro lanche!
-quer um cookie Jaqueline? - Minha mãe chamou. Cookies. Triste coincidência. Mas eu acabei concordando, porque precisava conversar com ela. Eu tinha tomado uma decisão.
- Mãe, eu quero voltar para Paris.
-O quê? Voltar para Paris? Tem certeza?
-Sim. Acho que é o certo a fazer. Não posso ficar fugindo do passado.
-Não me diga que é só porque a cidade ficou perigosa. Eu te conheço. Não vai ficar se metendo em conflito de novo.
-Não vou mãe, eu prometo. - Mas é claro que eu vou. Fui eu quem causou essa confusão. - É só que... Ter ouvido sobre a cidade hoje de manha... Me fez sentir falta de como era minha vida antes de... você sabe.
-Eu entendo, mas nem tudo pode voltar a ser o que era.
-Nem tudo... Mas eu sinto que perdi muita coisa. Tipo, na reportagem dizia que a Chloé virou uma super heroína. A Chloé. É como se tudo tivesse mudado e eu estivesse de fora.
-Tudo bem então. Mas eu tenho que trabalhar. Não poderia ir com você. Vou ligar para o André. Talvez eles tenham um quarto.
-Obrigada mãe. - Abracei ela. Decidimos que eu sairia na terça, então fui arrumar minhas malas enquanto ela ligava para André Bourgeois.
Eu, Jaqueline Sekhmet, vou finalmente consertar meus erros.
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