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História Assembléia dos Magos - Capítulo 7 - A Corte dos Magos Parte 1 - Espelho da Verdade


Escrita por: Alcyonne-Quinn

Notas do Autor


Boa Noite Meus queridooooooosssssss!!!!

Bom gente era pra ter tido capítulo no final de semana mas eu preferi juntar mais pra postar com mais frequência, esse capítulo tá fantastico, só pra precave-los teremos Mize usando finalmente suas primeira habilidades mágicas.

Enfim esperando que gostem!

Boa leitura!

Capítulo 8 - Capítulo 7 - A Corte dos Magos Parte 1 - Espelho da Verdade


Fanfic / Fanfiction Assembléia dos Magos - Capítulo 7 - A Corte dos Magos Parte 1 - Espelho da Verdade

 

Mize

Nos arredores do palácio um povoado chique composto de construções jeitosas de concreto branco se estendia num movimento breve de pessoas que iam e vinham conversando.

Ao conduzi-los pela entrada avultada com grandes portões de prata compostos de pedras azuis-comuns os adornando, João desceu da charrete e todos fizerem o mesmo, o guarda pessoal de Morgana, Axigon a puxou do assento como uma criança desleixada puxando uma boneca de pano engastalhada em alguma ponta de prego na parede.

A sereia engole um gemido de dor.

— Você vem comigo moça. — Continuou a puxando a conduzindo por uma entrada lateral do palácio, Mize vendo aquilo balançou a cabeça amargurada e de fato pensando o que aconteceria à pobre sereia.

— Ela não vai aprender né? — Indagou a albina preocupada.

— Por hora não, mas vai que algum feiticeiro jogue um encanto nela.

— Isso é muito baixo, Alba!

— Uai estamos numa Corte de Magos agora, não espere por algo diferente. — Ele falou um pouco mais depressa quando, assim como ela, notou um grupo de pessoas em roupas confortáveis vindo na direção de ambos.

A carruagem que levara lorde Glyndoowver e seus demais agentes já estava sendo movida à lateral esquerda do pátio aonde uma construção caprichada indicava um luxuoso estabulo.

Na frente do grupo uma mulher de longos e lisos cabelos negros e olhos azuis opacos num vestido negro com algumas molduras cinza transparentes nos ombros exibiam mais de sua pele pálida, sobre próximo ao pescoço uma capa de pele se ajeitava, ela os tomou a atenção com um sorriso.

— Boa tarde, crianças. — Sua voz doce possuía algo estranho que causava um sentimento de tranquilidade em Mize. — Queiram nos seguir para o banho por favor, tudo já está nos devidos conformes. — Cantarolou as últimas palavras e seguiu para dentro da construção, Alba e Mize se entreolharam talvez se perguntando quem os seguiria primeiro e que tonalidade de voz esquisita era aquela.

— Crianças? — Soa um acompanhante num tom semelhante, e assim eles obedeceram sem discordâncias.

Mize olhou para trás na entrada espaçosa vendo que os pesados portões prateados permaneciam abertos e alguns indivíduos iam e vinham a cavalo, uns em especiais, era um jovem um pouco gordinho receoso e nervoso como uma pedra sobre o alazão-mostarda.

— Aquela corrida não foi legal Thomas. — Resmungou o gordinho.

— Você que é um molão Erico. — Revidou o rapaz de aparência vigorosa, Mize não teve tempo de ver o que o gordinho intitulado Erico disse depois, pois já subia os cinco degraus de mármore-alabastro que iam para entrada.

O pórtico para o interior da fortaleza-esbranquiçada possuía portas-duplas, altas feitas de carvalho tão negro quanto carvão, escancaradas revelando no interior um saguão espaçoso com um piso refletor que transmitia sobre o chão limpo o teto abobado e repleto de pinturas arcaicas em cinza e dourado.

A pinturas eram diversas retratando provavelmente guerras-antigas, supunha Mize.

Um sol brilhando sobre um templo acabado, cinco corcéis empinados sobre um coche com um robusto homem possuinte de uma coroa-dourada em sua cabeça e outras diversas artes.

— Isso é incrível. — Pensa Mize escutar Alba sussurrar.

— Céus! — Exclama também impressionada e abalada de tamanha beleza e riquezas de detalhes nas pinturas.

A mulher que dera as boas-vindas a eles solta risadinhas e então diz.

— Com certeza não é sempre que vocês visitam palácios seculares como esse, ou estou enganada? — Ambos se sentiam incapazes de dizerem algo, observando enquanto passavam pelo saguão, dois grossos pilares que sustentavam um tento mais baixo a frente, possuíam detalhes e pinturas abstratas com tons dourados fazendo com que Mize percebesse melhor de perto que aquela tinta era muito diferente e parecia brilhar conforme o reflexo e direção da luz do sol que transpassava por janelas altas com cortinas-brancas de renda intactas assopradas ao vento.

Ao termino do saguão uma baixa escadaria se era vista cujo nas laterais estatuas idênticas de homens portando espadas reais cravadas em suas mãos com capas roxas e olhos preenchidos com rubis-comuns que aparentavam serem tão similares aos homens que Mize chegava até a pensar que por um único estante eles iriam se mexer.

— Esta é a Casa do Ceymei, o Palácio-Branco, ou como o mais comum nome sugere, A Corte dos Magos. — Apresentou a gentil dama, não desfazendo aquele tom reconfortante tranquilo enquanto subiam as escadarias.

Ao topo delas uma sala um pouco mais movimentada se era vista com pessoas conversando e outras indo a algum lugar daquele charmoso palácio.

A dama contornou a lateral direita pousando a mão sobre o corrimão de madeira subindo outra escada curvada.

Mize nota pelo pouco do segundo-saguão que é preenchido de um piso claro também refletor com estatuas e sobre o teto a Estrela-Magica em roxo-violeta.

— Vocês de fato possuem uma certa obsessão por beleza ou é só impressão minha?

— Correto senhor Alba, somos muito sofisticados quando o assunto e embelezar e estilizar as coisas, afinal não é só porque aparentamos ser um Reino-Militar ao olhar cético de vocês que não possamos ser diferentes do habitual. — Soa a dama. — A proposito me chamem de Híria, sempre me esqueço de me apresentar. — Ela solta uma risadinha.

— Prazer Híria, mas espera aí, vocês não se julgam um Reino-Militarista? — Perguntou Mize curiosa ignorando o fato da dama saber claramente o nome de Alba em seguida o seu.

— Oras Mize, aonde estão os soldados? Aonde estão as tropas, os uniformes, o jeito rígido que jamais realmente ensinamos aqui...?

— Tá...bom, qual é pegadinha? — A morena vira parte do seu rosto e solta uma risada cruzando um um corredor com paredes lisas e tingidas de branco linho com os pisos refletores ainda sobre o chão, os sons de seus sapatos ecoavam pelo caminho espaçoso cujo janelas laterais revelavam o povoado que contornava o palácio.

— Não há pegadinha alguma, deixe de se enganar criança.

— Isso não é fácil sabe. — Alega agora Alba. — Nós fomos forçados a vir até aqui num navio horrível mal bebemos agua pra chegar nisso e ser bem tratado por vocês de repente eu me sinto engando sei lá.

— Creio que isso possa ser um pouco frustrante para alguns e um alivio para outros.

— Com certeza pra nós é alivio não é Alba? — Se precipita Mize, Híria responde com uma risada.

— Ahh mais ou menos, tirando o fato de que vão tirar meu sangue.

— Oh não fique assim Alba serão só alguns exames protocolares e você também fara parte disso. Infelizmente a única coisa não é aceita aqui e a desistência, vocês serão realmente treinados aqui queiram ou não. — Um dos acompanhantes de Híria abriu uma porta composta de carvalho-negro e um odor quente e perfumado esvai-se da entrada. — Mize, adentre câmara e banhe-se, as roupas serão deixadas no vestiário ao lado-esquerdo, não pense em fugir em? Nós jamais gostaríamos de prende-la no calabouço.

“Então eles tem calabouço!”

Ela obedeceu seguido de um assentir e olhando brevemente para Alba indicando um “comporte-se” e adentrando a passagem enevoada e cheirosa.

Mize ao adentra aquela câmara morna e possuinte de um odor esplêndido de morango com rosas transitou até o fim do corredor que se encerrava numa parede com uma janelinha da qual o sol se era visto. Ao cruzar o lado direito uma espécie de banheira anexada ao canto do quarto de banho estava cheia e espumada com provavelmente agua produtos-aromaticos e hidratantes para a pele.

Ela ainda estava indignada com tudo aquilo e obvio que não estava engolindo aquele tratamento especial, pois aquele era apenas o primeiro dia e só ela veria como aquele lugar realmente era nos dias que se seguiriam.

Mize então suspirou despindo-se daquele vestido azul ainda dado no palacete da Rainha e das botas de couro, ao pousar uma de suas palmas sobre a agua percebe que estava no ponto perfeito, não tão quente, mas também não tão fria e então a adentrou banhando-se lentamente.

Mize sempre foi muito higiênica e fazia questão de se levar muito bem mesmo que não fosse para ocasiões especiais, após escovar bem os cabelos que ela finalmente parecia estar começando a se acostumar, arrancou a tampa do ralo e deixou com que a agua agora suja escoasse por ele, em seguida se enxaguou e enfim deixou a banheira.

Ao se secar com uma toalha sobre suporte se enrolou nela e foi ao lado direito a procura das roupas e leva um susto quando vê o traje.

— Céus?! — Ela pega o vestido idêntico ao que usava antes, azul e agora limpo com cheiro suave de lavanda, Mize inconformada volta ao quarto de banho e nota o mesmo vestido ainda caído no chão. — Q-que, que loucura! — Soa dopada de pavor com aquilo, aquilo seria mesmo algum truque de duplicação? Magia?

Até as botas eram iguais e cheiravam a novinhas.

Sobre o banco ao qual o vestido estava uma simples corrente de prata ali se encontrava também, Mize chegou a pensar que não fosse realmente pra ela, mas estaria ali porque então? Tomou então o acessório em mãos e o colocou ao redor do pescoço, Mize olhou novamente no banco e eis que um pente surgiu.

— Oh?! — Arfou assustada. — Gente?!

Ao olhar para outro lado percebendo que a fumaça perfumada agora parecia se dissolver aos poucos um espelho alto estava estendido sobre a parede, Mize se levantou lentamente e caminhou até ele observando sobre o espelho.

Sua face parecia destituída de olheiras ou manchas, assim como os braços que já vinham de uma longa aventura com queimaduras na cozinha, quando ainda assim trabalhava.

Mize então penteou os alvos cabelos notando que conforme repetia os movimentos, seus fios ficavam suavemente ondulados e secos formando um penteado despretensioso porem muito bonito, que realçando ainda mais sua beleza.

Ela observando tudo aquilo se tocando da espécie de feitiço que parecia envolver a câmara solta risadas.

Isso é magia? Isso é magia!

— Isso é magia!!!  — Cantarolou rodando frente ao espelho.

Mize então pensou vagarosamente se poderia estar certa ou enganada se aquilo indicava algo, e então despretensiosamente começou a realizar movimentos sobre o espelho, se magia realmente existia que manifestasse diante dela agora.

E era como um imã puxando cantos e canções a fazendo então dizer com clemencia.

— Espelho... da verdade... me mostre-me... a realidade...

O silencio reinou e Mize logicamente reconheceu seu papel de trouxa em achar que já era uma feiticeira prendada falando com um misero espelho chique.

— Ai que ridícula, acho melhor eu sair daqui. — Disse pra si mesma e enfim ia se ruminando para fora dali quando escuta algo começando a balançar lentamente, porem vai ficando mais forte.

Eis que então.

Mize se volta para trás já assustada quando vê o espelho balançando cada vez mais forte como se quisesse gritar estourar, sussurros preenchem o ar bagunçados como num coro imperfeito.

Ela se aproxima do objeto ao mesmo tempo que espantada também fascinada, dominada pela curiosidade, seria ela a estar fazendo aquilo ou aquele local estranho?

Mize estendeu a mão e enfim tocou a superfície refletora do espelho.

— Verdade...dade...dade...dade...dade — Uma voz clara ecoa em seus tímpanos quando os cacos do espelho se interlaçam em sua pele como cristais de luz.

— Ahhh o que é isso, o que é issoo!!! — Mize afasta sua mão mas os cacos já estavam em sua pele, o espelho ficou negro e desintegrou-se na hora como se apodrecesse instantaneamente.

Um mal-estar começou a perturba-la fazendo perder o controle das pernas tudo pareceu rodar e então as visões vieram.

Você quer verdade, tome a verdade... dade...dade...dade...dade.

Ecoou uma voz cruel em sua cabeça conforme um conjunto confuso de visões perpassavam por sua mente, espera sou eu falando?

Primeiro: panelas de comida fervilhando sobre o fogo possuintes do odor apetitoso, uma sala de jantar com várias pessoas sentadas conversando e comendo, “A Pensão Casco de Prata”.

— Você é incrível senhorita Mize! — Elogia alguém.

— Incrível, incrível!!!

A cena roda e eis que Quirra surge.

— Ela é um desastre na cozinha vê a sujeira que deixou, uma porca, usa tempero demais queima as panelas!!!! EU ODEIO ELA MAMÃE! — Mize se assusta ao ver que ela falava sozinha num canto escuro.

A cena roda novamente num brilho e Rida ressurge na sala de estar da pensão afagando os cabelos de Mize.

— Você é como uma filha pra mim Mize, você é única..

A saudade lhe preenche enquanto tudo roda novamente e eis que Mize vê algo a qual jamais pensou que veria, a pensão de Tia-Georga.

— Eles vão se casar! — Cantarola tia-Georga de um jeito sombrio. — Mize nunca teve futuro algum é uma fedelha que só ama ler, ler não dá dinheiro nada que se volte à escrita se dá realmente dinheiro essa menina precisa de um homem que a sustente precisa do meu filho!

— Cuide bem dela! Rodric. — Escuto o tom tristonho de sua mãe se sobrepondo ao de Georga.

Mamãe!

Eis que vê Rodric se vê na sala, se vê em todos os lugares ao qual ele sempre a pegou a sós.

— Eu a quero pra mim, eu quero todinha pra mim, Mize Raycrov minha esposa! Ela não é nada sem mim ela me ama! — Escuta o tom doentio de Rodric e o vê no escuro fazendo movimento estranhos em seu órgão genital.

A cena roda.

— Cada a minha filhaaaaaa!!!!!!!!!

— Segure-a Rodric!!!

— O que você feeeeeeeeeeeeeeezzzzzzzzzzzz!!!!!!!!!!!!!!!! — Aqueles gritos, nunca vira sua mãe daquela forma.

— Cala boca sua puta velha desgraçada!!!!!! — Eis que cena a preenche, Rodric com as mãos sobre o pescoço de sua mãe a asfixiando impiedosamente. — Ela era minhaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!! — E a empurra derrubando-a sobre a mesa devorada de cupins no centro da sala ao qual sempre pousava os aparelhos de costura os entornando no chão.

— Rodric!!!!!! O que você feeeeezzzzzzzzzzz!!!!!! — Se alarma tia Georga, Mize queria ver mas tudo que conseguiu pela pouca iluminação do meio da noite, foi o chão sendo preenchido de sangue aos poucos.

— NÃO... NÃOOO  MAMÃE!!! AAAAAAAAHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O grito reverberou pelos ares.

— Verdade...dade...dade...dade...dade.

. . . Continua . . . 

  


Notas Finais


E ai o que acharam? Deixem aqui embaixo e avaliem o capítulo, já estou ansiosa pra saber!

Beijos meus queridos e queridas, o próximo capítulo saíra sem falta sexta-feira, um beijo e até lá fuuiiii!!!!!


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