1. Spirit Fanfics >
  2. Loucura Lúcida >
  3. Sentimental Storms

História Loucura Lúcida - Sentimental Storms


Escrita por: Aeurora

Notas do Autor


Olar MARILENE...--qq
Eu voltei gente hauahahauaya e com notícias boas :3 vai ter especial de Natal <3 pq vcs são uns amorzinhos.
Sei que é cliché mas realmente sou grata aos comentários e favoritos, enfim todos que lêem, vcs são minha energia, o que alavanca minha vontade de escrever.

As partes em negrito são os pensamentos da personagem que descrevia na frase anterior.
Vou parar de enrolar vcs...Boa leitura ^-^

Capítulo 10 - Sentimental Storms


Fanfic / Fanfiction Loucura Lúcida - Sentimental Storms

 

       Haviam se passado horas desde a última refeição de Park, a fome novamente estava lhe importunando, causando dores incomodas em seu abdômen, o tempo de Taehyung em seu quarto forá breve, pós levá-lo o que comer,  retirou-se sem lhe dirigir nenhuma palavra, o garoto ponderava se havia dito algo errôneo, ou se comportado de maneira inconveniente.

         Ao cair da noite, formou-se nuvens acinzentadas sob o céu, tingindo o mesmo em tons negros, estava um completo breo e não havia nenhuma estrela, talvez por conta de estar uma noite fria e tempestuosa, a única luz presente no ambiente era a iluminação do luar, o ruivo sentou-se sobre seu leito, ajoelhando-se sobre a mesma, apertando a base amadeirada de sua janela, notando a sujeira grudar em suas digitais, o vento frio castigava sua pele singela, e algumas gotas gélidas caiam sobre seu rosto, a cada trovoada um arrepio corria por seu corpo, por mais que ser deveras infantil admitir que possui medo de tempestades, enrolou-se em seu cobertor azulado, resmungando em um tom baixo, um estrondo de uma trovoada invadiu sua audição, lhe deixando pálido de espanto, procuraria por Taehyung, mesmo que lhe incomodasse, faria uma tentativa para ver se poderia deitar-se com o garoto.

         Levantou-se, calçando suas sandálias desgastadas, ouvindo um barulho infernal ao arrastá-la pelo chão, inferno, o enruivado andava mais irritadiço neste pequeno período, atos simples o fazia resmungar em desgosto, devaneou sobre seu estado atual, não está tão deplorável quanto imaginou, entretanto não ficaria esperançoso demais, sua estadia no local durou menos que 24 horas, ou poucas horas a mais.

       Desceu as escadarias com má vontade, tropeçando em alguns degraus pela falta de atenção, sua bravura era em excesso, não possuía medo do escuro, muito menos da  chuva, todavia sua coragem esvaiu ao ouvir uma trovoada, e vê-la rasgar os céus através da janela, seu corpo estremeceu, choramingou o nome de Jungkook, e correu afoito para seu quarto, perdendo uma de suas sandálias durante o percurso, escondeu-se abaixo de seu cobertor azulado, onde murmurou até adormecer.

●•●•●{Quebra de tempo}●●•●•●

      
       A claridade adentrava pela janela amadeirada, desgastada por suas temporadas no local, a luz solar chocava-se contra o rosto do ruivo, que resmungava enquanto sua íris abria-se lentamente, escondeu sua face com seu cobertor azulado, que mal cobria seu corpo, havia crescido, e o cobertor tornou-se pequenino, irritou-se pois o vento gélido congelava seus pés descobertos, lançou o cobertor sobre o chão rudemente, não estava em seus melhores dias.

         Sua falta do seu alicerce lhe corroía, é só alguns dias sem ele certo, consigo aturar, não soube dizer com exatidão, quando iniciou toda está dependência do moreno, apertava uma de suas coxas entre os dedos, notando a marca no qual moldou-se lentamente em sua pele, descontava seu nervosismo na pressão imposta em seus dedos, castigava sua caixa torácica com sua respiração voraz, afinal o que estava acontecendo com seu corpo, o que estava acontecendo com si.

        –Hyung. -sussurrou.

         Fechou suas orbes lentamente, lembrando-se do toque do mais velho em seu corpo, sua pele ardia, queimava como brasa, a escassez dos abraços do mais velho, a quentura do outro juntamente a seu corpo, lhe levaria ao colapso, ainda podia sentir os toques de Jeon em si, mordeu seu lábio inferior, umidecendo-o com sua língua, seu coração palpitava de maneira descomunal, ausência de Jungkook afetava diretamente de todas as formas o ruivo, pendeu sua cabeça para trás, observando aquele teto esbranquiçado e o quão mórbido aquele quarto era.

      Forá surpreendido por Taehyung, que adentrou seu quarto sem aviso prévio, lhe deixando pasmo, o garoto loiro possuía um sorriso ladino em seus lábios, uma expressão amedrontadora moldou-se na face do loiro, quando levou suas orbes de encontro ao ruivo, que mirava seus olhos para  o teto, entediado.

      –Mamãe foi as compras Jimin, estamos sozinhos. - O loiro tentava esbanjar domínio sob Park, direcionava ao ruivo olhares de repúdio, entretanto sua tentativa de exibir sua superioridade fracassou de maneira medíocre, forá menosprezado, o garoto não lhe deu a mínima importância.

      O ruivo apenas murmurou, ao menos se importava com a presença de Taehyung no ambiente, resmungou novamente com o ranger de sua cama, virando de do lado oposto no qual Taehyung se encontrava, o loiro ficou incrédulo com a situação, o que aquele empecilho estava fazendo, o louro não pode ser tratado como se fosse insignificante, sua importância na casa era indispensável, e sua presença essencial, não permitiria um primogênito sem prestígio algum diminuí-lo.

       –Está confortável nessa cama imunda ?, é o que você merece. - Riu nasalado, julgou conseguir feri-lo com suas palavras.
        
         O ruivo bufou, o comportamento aleatório vindo de Taehyung lhe deixou perplexo, ontem mesmo forá gentil consigo, escolheu crer que estava alucinando, que tais palavras não foram direcionadas para si, independente da circunstância, não derramará seu pranto de forma alguma, as coisas não podem estar tão ruins assim, se as coisas estão difícil de um modo, olhará de outro ângulo, outra perspectiva, ter ódio por parte de seu irmão o deixaria mais instável.

      –Trouxe sua comida, deve estar com fome garoto. 

      Jimin o olhou por cima dos ombros, ainda de costas para o louro, estava alucinando novamente, sua audição lhe enganava, fazendo passar-se como um perturbado, quando nota uma melhora significativa, tudo decai, desmorona em cima de si, virou seu corpo totalmente para a figura loira no batente da porta, o sorriso de Taehyung era tão psicótico, a ponto de ser considerado horripilante, estava com um prato de vidro em suas mãos, o conteúdo Jimin não conseguiu identificar, por conta da falta de seu óculos, o felino gorducho havia o quebrado em uma de suas visitações a casa de Jungkook.

         O louro, em um movimento súbito virou o prato no qual segurava, lançando o conteúdo sobre o chão, no qual caiu de maneira asquerosa, emporcalhando aquele ladrilho, os olhos do ruivo estavam vidrados, acompanhava cada ação do loiro, por que estava agindo de maneira tão nauseante, o alimento tornou-se imundo pós o contato com aquele chão empoeirado, impossível de ingeri-lo.

     –Sirva-se á vontade -gargalhava- Está bom assim, ou prefere deste jeito ?.

        No começo Park não conseguiu compreender o que o loiro havia proferido, entretanto ficou pávido ao olha-ló pisotear seu alimento, as pisoteadas eram tão rudes, que produziam um barulho estridente, o ladrilho amadeirado, completamente desgastado, quebrava-se aos poucos, rachando, alguns estilhaços de madeira se desprendiam, e voavam com os baques dos pés de Taehyung ao encontro do chão, quando a comida estava repulsiva o suficiente parou com as pisadelas contra o piso, mirando as orbes do ruivo, um simples ato fez-se arrepender amargamente de seu ato.

       O garoto possuía uma áurea negra descomunal, os olhos do mesmo foram possessos pelo ódio, repulsa, aversão, seu pescoço exibia uma veia pulsante, e seu rosto continha uma vermelhidão, provavelmente por contra de sua ira, o ruivo persuadiu em controlar sua respiração, entretanto falhava, forçava sua caixa torácica na tentativa de controlar seu nervosismo, respirando pesado, seu punho estava fechado, o apertava de maneira ríspida, como se o pescoço de Taehyung estivesse entre eles.

      O ruivo levantou se de seu leito, caminhando em passos largos, pisando firme, seu olhar mantinha-se fixado a Taehyung, o desespero do louro foi tamanho que escorregou sobre o alimento espalhado ao chão, Jimin aproximando-se vagarosamente estava lhe amedrontando, suas pernas estavam trêmulas, não possuía forças para se levantar, todavia a aproximação intimidade o fez apoiar uma de suas mãos sobre a maçaneta da porta, apressou-se, e quando estava de pé sentiu suas madeixas serem apanhadas por Park.

        Sentiu seus fios serem puxados de maneira dolorosa, se debatia incansavelmente na tentativa de o fazer parar, gritou sôfrego em desespero a dor lhe deixava atordoado, uma grande porção de seus fios dourados caia majestosamente sobre o piso, as lágrimas escorriam por sua face em quantia abundante, molhando suas vestes, nunca em sua vida forá agredido, ao menos seus pais lhe tocaram uma vez, este garoto imundo o tratando de tal modo é intolerável.

       Em um ato repentino, Park o empurrou contra o chão, o rosto do loiro estava sobre o piso amadeirado e imundo e o ruivo ainda segurava em seus fios com voracidade, Taehyung arranhava dentro do possível tentando afastar o mais baixo, todavia o que recebia em troca eram mais puxões em suas madeixas, forá arrastado onde estava o alimento que emporcalhou sobre o piso, e teve sua face em atrito com os resquícios imundos daquela comida, as farpas do piso feriam sua pele, o alimento adentrava suas narinas, seus olhos estavam fechados com rigidez, e seus gritos ecoavam por todo o casarão, sua cabeça chocava se com o piso, afogava se em seu próprio sangue e no alimento abaixo de si, o ruivo puxava suas madeixas elevando sua cabeça do chão e colidindo novamente ao ladrilho, Taehyung causava um escândalo anormal, tamanho tumulto deixou Taeyang temerosa ao chegar de suas compras, suas sacolas de grifes foram de encontro ao chão, no momento que ouviu os gritos vindos de seu filho, a mulher correu pelas escadarias, estava afoita, o desespero lhe preencheu, torceu seus pés diversas vezes, por conta de seu salto agulha no tom avermelhado, quase foi de encontro ao chão em uma pisada falsa, os gritos que vinham do quarto se intensificaram, fazendo a mulher apressar-se, jogou seus saltos escadaria a baixo e pisava firmemente sobre o piso antigo, ao menos preocupou-se o mesmo poderia ceder.

      Frente a porta amadeirada a abriu de maneira voraz, seu filho encontrava-se ao chão, grunhindo, Park Jimin o esfregava contra o azulejo, sobre uma comida aparentemente podre, o garoto se tornava ainda mais doentio ao passar dos anos, tanto esforço para criá-lo da maneira correta e assim que o mesmo retribuía, anomalia nojenta.

        –O que está fazendo seu desgraçado ?.

 


Notas Finais


Não sei se repararam mas eu troquei a capa, ;-; ta ruim mas está bom :v eu sou horrível com esse tipo de coisa.

Mas referente ao capítulo, ai fica a dúvida né, Taehyung realmente proferiu tudo aquilo ou Jimin estava delirando ?.

Quando Jimin refere-se ao toque de Jungkook, é apenas as carícias, só queria ressaltar isso mesmo.

E AONDE ESTÁ A PORRA DO JUNGKOOK.

Se houver algum errinho me perdoem, escrevi apressada e nem sei se está bom o suficiente, mas espero que tenham gostado ^-^ bye.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...