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História Até As Últimas Consequências - Fuga


Escrita por: Flavika

Notas do Autor


Olá meu povo, como vcs estão? Espero que bem. Aqui vai mais um capítulo para vcs.

Por favor, gostaria de pedir a todos os fantasminhas que me digam o que estão achando da fic, assim fica mais fácil para a saber o que é que estão achando.

Obrigada pelas mensagens e para aquelas que favoritaram. Bem deixa de lero lero e vamos ao capítulo.

Capítulo 34 - Fuga


Fanfic / Fanfiction Até As Últimas Consequências - Fuga

[RECAPITULANDO]

Quando ela terminou, depositou o copo na mesa de cabeceira e deitando, a puxou para si, fazendo com que ela se deitasse em cima de si. Ela o abraçou fortemente como se o corpo dele fosse uma boia de salvação. Não sabia que tipo de pesadelo ela havia tido, mas pelo estado em que ela ficou, deveria ter sido terrível.

Ele pressionou os indicadores nas têmporas dela e começou a friccionar em pequenos círculos. O sono veio lentamente, enquanto ele a via olhando para ele. O rosto dele se transformou no rosto de um anjo, e depois ficou embaçado e se dissolveu no nada.

***

Georgiana levantou-se do chão e limpou a barra do vestido. Então congelou e olhou para as mãos.

Onde estava a caixa?

Percebendo que devia tê-la deixado cair, rapidamente procurou no chão. Mas não havia nem sinal dela, e o buraco branco ofuscante pelo qual passara desaparecera.

— Ah, não — murmurou ela. Logo verificou os bolsos e encontrou o pote de comprimidos. Graças aos céus não perdera isso também. Soltou um suspiro de alívio e, pela primeira vez, olhou em volta.

Seu quarto… Ou era até um minuto atrás. Agora estava diferente. Não tinha as mesmas coisas que havia no seu quarto, tinha uma espécie de cômoda grande de madeira, uns castiçais contendo algumas velas acesas e uma cama enorme com uma pequena menina encolhida doente, aparentemente estava dormindo. Uma senhora dormia ao lado da menina, sentada em uma poltrona.

Georgiana deu um suspiro de alívio pelo fato da mulher não ter acordado com o seu aparecimento e foi se aproximando da cama com o coração a mil. Finalmente conseguira chegar ao seu objetivo, agora era só começar a dar os remédios que logo Jane ficaria boa.

Ela mal chegara à cama e a porta do quarto se abriu abruptamente.

Dois homens entraram no quarto segurando castiçais que emanavam luz suficiente para que pudesse enxergar apenas o mínimo. Quando notaram a sua presença, lançaram olhares chocados para Georgiana Mas era o bastante para saber que nenhum dos dois estava satisfeito de vê-la ali.

Movendo-se como se fossem um só, vieram em sua direção e a cercaram, os dois a olhando, assombrados. Um homem gordo com bigode grisalho, e outro mais alto e magro com bigode preto. Os dois vestiam um tipo de ternos antigos.

— De onde foi que você apareceu miss?

Perguntou o mais magro dos dois. Georgiana limpou a garganta, deu um passo para trás, sorriu e disse:

— Oi.

Naquele momento, a senhora mais velha, com cabelo grisalho e rosto enrugado que estava ao lado da cama acordou sobressaltada e percebendo a presença dos dois homens a sua frente, sorriu para eles e se levantou.

— Desculpem-me por ter pegado no sono, nem percebi...

A senhora parou de falar quando finalmente notou a presença de Georgiana ali, levou um susto, olhou para os homens e caiu para trás. Os dois homens percebendo a seguraram, abanando seu rosto até que ela piscasse e voltasse a si.

— Não a solte, Eli. Pelo amor de senhor, você a está deixando cair.

— Não estou! Estou segurando firme. Senhor, pegue uma cadeira, Crhistian!

Eli? Crhistian?

Georgiana encarou os dois homens, muito chocada para se mover. Nossa, estava na mesma sala que Eli e Crhistian Gardiner!

Um pegou a cadeira, a colocou embaixo da senhora e continuou abanando. Depois de um momento, os olhos dela se abriram, sorriu debilmente para os homens, e de novo se embasbacou olhando para Georgiana:

— Senhor do céu! Você quase me matou de susto! Quando vimos uma luz vinda desse quarto, viemos correndo para saber o que era. O que era aquela luz? E de onde você veio?

— Quem é você, garota? Como chegou aqui? — O mais novo dos homens se inclinou para frente enquanto falava. — Onde está a Miss. Bennet?

Georgiana percebeu que era melhor não falar muito. Achariam que era maluca, e sabe-se lá o que faziam com meninas loucas na década de 1795.

— Não sei.

— Nada disso importa, Eli — disse o mais velho. — Temos de tirar essa menina da casa o quanto antes.

— De jeito nenhum — disse Georgiana. — Vim ver Jane e não vou embora até fazer isso. — Esticou o pescoço para vê-la na cama. A luz não era tão forte, mas Georgiana não achou a menina com aparência boa.

A senhora piscou como se fosse chorar e passou a mão pelo cabelo de Georgiana, que sorriu, já que isso sempre funcionava com a avó Kate.

— Minha querida — disse ela. — Você é amiga de Jane?

— Sim, senhora. E acho que ela vai ficar melhor se eu visitá-la. — Georgiana enfiou a mão no bolso e a fechou em volta do pote de remédio. Tinha de tirar esses três daqui. Fazer com que a deixasse sozinha com Jane por uns poucos minutos para que pudesse dar a ela o primeiro comprimido.

— Que amor — disse ela.

— Jovem menina — disse Crhistian. — Sinto muito ter de lhe dizer que Jane está muito doente. Não pode receber visitas.

— Mas já estou aqui. Então o senhor poderia me dar alguns minutos para…

— Mrs. Smith, a senhora conhece essa menina?

— Não — respondeu ela. E, depois, disse para Georgiana: — Sei que é difícil entender, mas, de verdade, é para seu próprio bem, querida.

— Ah, eu entendo. Vocês acham que vou pegar a febre se me aproximar dela. Mas já tive essa doença, muito tempo atrás, sou imune.

Os dois melhores cientistas trocaram olhares. Um deles endireitou os óculos e olhou para Georgiana:

— O que uma menina da sua idade sabe sobre contágio e imunização?

Georgiana só encolheu os ombros.

— Como você entrou neste quarto, criança? — perguntou de novo o homem.

— Já disse. Eu vim ver Jane. Apenas abri as portas e aqui estou.

O outro homem enrugou os lábios e balançou a cabeça lentamente.

— A Miss. Bennet está ciente de sua presença nesta casa?

— Claro — disse Georgiana, confusa.

— Impossível — respondeu o homem, parecendo satisfeito. — Ela foi apanhar o médico.

— Tudo bem, mas vocês não fazem ideia…

— Mrs. Smith, mande um dos empregados ficarem de guarda. Precisamos encontrar os pais dessa garota.

— Sim, senhor — disse ela, com um olhar cheio de remorso para Georgiana. Foi até a porta e a abriu. Um dos homens se esticou para agarrar o braço de Georgiana, que foi mais rápida do que os dois. Esquivou-se do agarram e passou entre eles embaixo dos braços da Mrs. Smith, indo para o corredor na direção da escada. Eles giraram, gritaram e o perseguiram, mas ela subiu no corrimão com a facilidade da prática, escorregou até embaixo e pulou para o chão. Escutou os passos deles descendo as escadas e um deles dizendo:

— Detenham-na! Deve estar transmitindo a febre!

Georgiana correu pela cozinha até a porta.



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