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História Até eu te encontrar - Vou te mostrar como é amar de verdade


Escrita por: JGCFerreira

Notas do Autor


Estão prontos para o ponto de vista do Will sobre tudo isso?
Então vamos lá, boa leitura 💙✨

Capítulo 8 - Vou te mostrar como é amar de verdade


Fanfic / Fanfiction Até eu te encontrar - Vou te mostrar como é amar de verdade


William Hastings

Eu estava tentando manobrar o carro e desviar dos buracos da única avenida que não estava cheia de lama, e apesar de todos os problemas, eu sorri.

Sorri porque o rosto dela veio à minha mente.

Lily Philips havia conseguido um milagre, ela fez alguém como eu, que nunca teve a mínima vontade de se estabelecer em canto nenhum, ficar.

O motivo?

Esse é um dos grandes mistérios da humanidade, mas eu tenho alguns palpites.

Talvez seja a forma como seus cabelos balançam quando o vento sopra, ou a forma como sorri quando eu faço perguntas idiotas, ou até mesmo seus olhos de ninfa, com um milhão de estrelas cadentes em sua íris.

Ah, essa garota é única! E é por isso que estou dirigindo em direção ao jornal da cidade, não posso permitir que exponham Lily de uma maneira como essa.

Eu não posso negar que quando vi a foto do jornal, na qual ela sorria e olhava para mim enquanto eu tocava suas mãos, fiquei lisonjeado por ter tido a chance de ficar tão próximo dela quanto naquele dia no parque.

Mas a reputação dela estava em risco e tudo isso graças aos fofoqueiros daquela região, antes da foto já haviam sido espalhadas mentiras sobre Lily, mas eu sabia que eram apenas boatos falsos.

Eu realmente acreditava em Lily, na sua bondade, eu podia ver isso sempre que olhava em seus olhos.

O carro chegou ao melhor ponto da estrada, já perto do centro da cidade, e eu acelerei.

Estacionei em frente ao prédio do jornal, porém antes que pudesse entrar, guardas me pararam.

- O que deseja, Senhor? - O grandão perguntou.

- Lavoisier está à minha espera. - Falei.

Ambos me encararam e um deles entrou no prédio.

Estava impaciente , já tinha vindo a este lugar milhares de vezes, só não estava entendendo o porque de tanta segurança.

- Olha amigo, eu realmente preciso entrar nesse...

- Fique calmo, Senhor! - Disse o segurança que estava próximo a mim.

Antes que eu pudesse fazer mais algum apelo, o guarda que havia entrado no prédio, retorna.

- Pode entrar! O senhor Lavoisier irá recebê-lo.

Eu assenti e passei pela porta de vidro do local.

Na recepção havia uma garota, de cabelos pretos como secretária, ela sorriu e eu apenas fiz um breve aceno com a cabeça.

Vi o corredor que dava para a sala do redator e segui reto.

Parei quando vi uma placa com o nome:

Antoine Lavoisier - Redator Chefe.

Bati um vez e uma voz disse:

- Entre.

Abri a porta e me deparei com uma sala abarrotada de livros e jornais, no meio de uma bagunça gigantesca, um homem jovem se destacava e quando me viu, acabou sorrindo.

- Meu velho amigo, que bom ver-te! - Antoine levantou de sua cadeira e veio me cumprimentar.

- Gostaria que fosse em uma situação diferente, mas estou contente em te ver, Tony.

Seu rosto tinha uma expressão confusa.

- Sente-se.

Sentei diante da mesa e ele tomou seu lugar atrás da mesma.

- Então, diga o que te trouxe até aqui?

- Bom, eu vou direto ao ponto! Hoje uma notícia envolvendo o meu nome e de uma moça saiu no seu jornal.

Antoine me analisava.

- Ah sim! À propósito, ela é lindíssima!

Eu assenti.

- Mas o ponto é que isso a afeta de forma muito ruim.

- Mas como ter um compromisso contigo pode prejudica-la?

Suspirei.

- Ela não tem nada comigo, Tony! Esse é o problema da sua notícia, dá a entender que somos um casal ou algo do tipo, mas infelizmente não somos! - Falei um pouco mais alto do que pretendia.

Meu amigo de anos me observou atentamente e riu.

- Eu não acredito que vivi para ver esse dia!

- O que?

Antoine bateu palmas.

- Viva a esta santa moça que no meio de tantas se destacou. Diga-me, o que ela fez de tão especial para te amarrar?

Eu quase ri.

- Antoine, estou falando sério.

- Eu sei, eu só estou surpreso... você nunca quis ser esse tipo de homem que se apaixona por alguém e fica ao lado dessa pessoa para sempre! Isso é inédito na história do mundo.

- Não é nada disso! Eu só não quero prejudicar a moça.

Era estranho ouvir como uma das pessoas mais importantes em minha vida me via.

- Tudo bem, Will! Me desculpe, mas diga, o que quer que eu faça?

Eu o encarei.

- Quero que mande recolher todos os jornais que foram mandados para as bancas e não quero que imprima mais nenhum exemplar.

Antoine me fitou, parecia não entender o que eu havia dito.

- E porque você acha que eu faria isso? O jornal vai ter muitos prejuízos caso isso aconteça, e tudo isso por uma notícia mínima? - Ele me observava, incrédulo com meu pedido.

- Eu pago pelo prejuízo, pago quanto você quiser.

Seus olhos se arregalaram.

- Will, que diabos você está fazendo? Essa garota, se ela não te deu nenhuma garantia, porque está fazendo isso?

Bufei.

- Você não entende.

- Não! Eu não entendo.

Eu tirei o talão de cheques do bolso e assinei.

- Isto basta? - Perguntei enquanto entregava o cheque a ele.

- Will...

- Só me diga se é o suficiente para acabarmos com isso!

Tony assentiu e eu me levantei.

- Espero que os jornais estejam longe das bancas o quanto antes.

Antoine levantou-se e abriu a porta para mim.

- Eu espero que você saiba o que está fazendo.

- Obrigado pela preocupação meu amigo, tenha um bom dia.

Tony assentiu e eu me retirei de seu jornal com uma sensação de ansiedade para que tudo fosse resolvido.

Passei pela garota de cabelos pretos e ela pareceu querer me dizer algo, mas eu estava com pressa e não parei.

Entrei no automóvel e dirigi mais duas quadras, até chegar em casa.

Coloquei o carro na garagem, esperava não percorrer grandes distâncias, pelo menos não durante o restante do dia.

Eu estava exausto.

Depois de passar pelo grande jardim externo, que circulava toda a propriedade, entrei pela porta da cozinha em casa.

Me deparei com os funcionários ocupados e a todo vapor lavando a louça do almoço.

- Boa tarde! - Cumprimentei a todos.

Maria, nossa cozinheira lançou-me aquele sorriso acolhedor.

Diana, sua ajudante sussurrou um "boa tarde" e todos os outros cumprimentaram-me a sua maneira.

Saí da cozinha e fui em direção ao meu quarto, porém antes de subir as escadas, vi Gabriela, na biblioteca.

Eu sorri ao vê-la, e decidi dar um abraço na minha garota favorita.

Entrei no cômodo e imediatamente ela me viu.

Gabby sorriu e seus olhos cor de oceano, brilharam.

- Will! Onde estavas? Não te vi o dia todo, já estava preocupada.

Não é porque Gabriela é minha irmã, mas ela é a moça mais doce que eu já vi em minha vida.

- Desculpe, eu tive que resolver alguns problemas na fazenda.

- Ah, os problemas! Mamãe e papai estão trancados no escritório desde que eu acordei. - Seu olhar ficou triste.

- Não deve ser nada de mais! E não se preocupe com isso, mas diga-me, o que procuras nas estantes?

- Procuro por aquele livro que a Senhora Molesley me proibiu de ler.

Eu gargalhei.

- Tens certeza de que quer ir contra o que ela disse? - Perguntei entre risos.

Gabby lançou-me um olhar de cumplicidade.

- Ora vamos! Ajude-me com isso, Will!

- Diga-me uma coisa que não faço por ti?

Ela me abraçou.

- Já falei que tu és o melhor irmão do mundo? - Ela perguntou enquanto eu ia até a prateleira perto da lareira.

- Hoje não.

Ela gargalhou.

Procurei o título entre as lombadas dos livros e o achei perto dos livros de anatomia humana.

- Aqui está, princesa!

Ela encarou o livro por alguns segundos.

- Não devíamos ter que nos esconder para ler o que queremos! Um dia eu e as outras mulheres vamos poder ler tudo o que quisermos, inclusive os livros de anatomia.

Eu ri.

- Torço para que esse dia chegue logo, irmã! Mas por enquanto se contente em ler O Morro dos Ventos Uivantes. Só esconda isso, porque se a mamãe souber que está lendo algum livro que sua preceptora te proibiu, ela ficará extremamente chateada conosco.

- Calma aí, eu vou esconder perto dos meus sapatos, lá ninguém mexe.

Eu assenti.

- Bom, agora eu vou aproveitar para ler um pouco.

- Nós vemos depois. - Falei ao sair da biblioteca.

Subi as escadas em direção ao corredor de quartos, o meu era o último, que tinha vista para as montanhas ao longe.

Entrei nele e fechei a porta.

Me joguei sobre a cama sem nem tirar as botas.

Eu precisava pensar a respeito de muitas coisas, colocar minha cabeça no lugar e só depois tomar alguma decisão.

É claro que aquela garota está mexendo comigo, de uma forma que eu não sabia explicar e tudo se tornava mais estranho por causa dos sonhos.

Eu não havia contado para ninguém , mas há meses eu venho sonhando com alguém exatamente igual a ela.

Provavelmente a loucura estava me atingindo.

Suspirei.

Ela não poderia saber disso, nunca.

Milhares de coisas passavam pela minha cabeça, tantos problemas a serem resolvidos, no entanto meu momento de contemplação durou pouco.

Duas batidas na porta me interromperam.

- Pode entrar. - Falei.

Hilbert, nosso mordomo abriu a porta, mas não entrou.

- O senhor Hastings deseja vê-lo imediatamente.

- Já estou indo, obrigado.

O mordomo assentiu e fechou a porta.

Levantei da cama e sai do quarto, desci as escadas devagar e me dirigi ao escritório de meu pai.

Quando entrei no local, vi minha mãe sentada perto da janela, com meu pai a seu lado.

Ambos me encararam.

- Sente-se, William! - Meu pai apontou para a cadeira diante dele.

Caminhei alguns passos até chegar onde eles estavam e sentei.

- O que houve? - Perguntei, mas tive medo da resposta.

Minha mãe parecia abatida, seus olhos azuis que eram sempre vibrantes, hoje estavam apagados.

Então, meu pai estendeu para mim o jornal.

Eu peguei e vi a foto que havia sido tirada no dia anterior.

Fiquei sem reação.

- O que tem a nós dizer sobre isso? - A voz de meu pai era firme.

Olhei para minha mãe e ela aguardava uma resposta.

- Isso foi um grande mal entendido.

- William, faça-me o favor! Mal entendido?

- Sim, essa foto não deveria estar aí, algum fofoqueiro deve ter...

- Não me interessa as intenções das pessoas dessa cidade, só me interessa saber qual a sua intenção com essa garota?

Eu pisquei.

- Não é tão simples...

- Não me diga que você gosta dela!

Papai estava vermelho, eu podia ver a raiva em seus olhos.

- Pai, eu...

- Vamos, William! Seja homem, responda a minha pergunta.

- Eu tenho uma grande afeição por ela!

Olhei para minha mãe, um sorriso tímido tocou seus lábios.

- Mas isso é um ultraje! Quem você pensa que é para manchar a honra de nossa família ao se envolver com uma garota desse tipo?

Eu o encarei.

Agora ele estava passando dos limites.

- Eu não estou entendendo! Lily é uma garota especial, tão ou até mais digna do que as garotas dessa cidade.

Meu pai gargalhou alto.

- Digna? Não me fale de dignidade e dessa garota na mesma frase! Ela não vale o pão que come.

- Não fale assim dela! Não perto de mim.

Papai se levantou da cadeira e eu fiz o mesmo.

- Não ouse questionar a minha autoridade.

- Eu não estou questionando nada! Eu só não entendo porque todo esse escarcéu? A mãe de Lily vai se casar com Arthur, seu grande amigo! Daí o senhor tira a índole de Lily.

- Tu não sabe de nada! Sei tudo sobre este relacionamento, e é justo por isso que creio que teu envolvimento com essa moça não faz o menor sentido.

- Porque dizes isto?

Meu pai ficou em silêncio, minha mãe me encarava, com um olhar de pena.

- Me responda, pai!

- Só fique longe desta garota, porque eu não vou aceitar que você tenha algo com ela!

- Você não tem que aceitar, apenas respeitar o que eu sinto.

Minha mãe parecia uma estátua. 

- Você mal a conhece, não sabe nada sobre essa menina! Ela é mais uma dessas caçadoras de maridos ricos, não seja estúpido. - Meu pai gritava.

- E quem é você para tachar as pessoas dessa forma? E a senhora mamãe? jamais pensei que concordasse com atitudes como essas. - Falei.

- Seu pai só quer o seu bem, meu filho!

Eu os encarei uma última vez antes de dar as costas a eles e sair do escritório.

🌟🌟🌟

É muito estranho como pequenas escolhas mudam nossa vida de uma hora pra outra, eu poderia não ter ido ao Hotel Libero no dia do baile de Lily, poderia estar fazendo qualquer outra coisa.

Mas eu fui, a encontrei molhada e com olhos tristes, e aquela imagem não sai da minha mente até hoje.

São situações como essas que me fazem pensar que algumas coisas simplesmente precisam acontecer.

Não sou o tipo de homem que acredita em coisas impossíveis, mas acredito fielmente em sentimentos.

Estou no quarto, ainda tentando entender algumas das atitudes de minha mãe e de meu pai.

Não faz sentido, nada disso fazia sentido.

Decido tomar banho, visto roupas limpas, e desço as escadas com pressa de sair daquela casa.

Estou perto da entrada, ao lado do meu carro, porém decido ir à pé para onde quer que eu esteja indo.

Caminho devagar por sobre as ruas de paralelepípedo, o sol está escondido por trás de muitas nuvens.

Andei três quarteirões até chegar próximo ao meu escritório de advocacia, eu não havia planejado ir parar ali, mas por hora, era o único lugar onde eu poderia ficar só e pensar a cerca das coisas que me assombravam.

Eu tentava esquecer a discussão com meu pai, tentava afastar as suspeitas que meu pai insinuou sobre Lily.

Este era de fato um paradoxo, minha família sempre reclamou por eu nunca ter encontrado ninguém, por não querer me estabelecer em canto algum, e agora que finalmente encontrei uma boa garota, na verdade a melhor garota, meu pai insiste em dizer que ela não é digna.

A verdade é que não tenho nenhuma garantia a cerca dos sentimentos dela, e provavelmente não estou tendo cautela, estou sendo impulsivo e...

Estanquei assim que vi Miranda Libero parada em frente ao meu escritório 

Ela ainda não tinha me visto e eu tinha a opção de sair de fininho, mas eu estava cansado disso.

Ela merecia a verdade.

Me aproximei do prédio e quando ela me viu, sorriu.

- Will! Eu estava esperando por você.

Eu tentei parecer amistoso.

- É mesmo? Qual o problema, Miranda?

Ela apertou as luvas que segurava e depois me encarou.

- Gostaria de conversar com você, a sós de preferência...

Balancei a cabeça.

- E pensei que te encontraria aqui... - Ela falou por fim.

- Podemos tomar um café. - sugeri.

- Ah, eu não sei... pensei que pudéssemos ter essa conversa com mais privacidade, aqui em teu escritório. - Ela lançou-me um sorriso sugestivo.

Nós nos conhecemos desde sempre, eu a considero muito e no entanto Miranda parece me ver como alguém além de um amigo, mas eu não a vejo assim.

Miranda sempre vai ser a garota que ama a praia, as conchas, e que protegia a minha irmã das garotas más.

O estranho é que ela era uma delas.

- Miranda, não me entenda mal, mas eu realmente acho que não seria adequado.

Ela revirou os olhos.

- Então eu aceito o café.

Nos dirigimos para uma pequena padaria e Miranda parecia incomodada com o local.

Pedi um café e Miranda deteve-se a um chá de camomila.

- Então, sobre o que quer conversar? - Perguntei.

Miranda me encarava de modo estranho.

- Bom, você e eu nos conhecemos a anos... - Eu assenti - ... Desde que eu me lembro nos somos amigos.

- Sim, Miranda.

- Enfim, e como sua amiga, eu preciso te alertar contra a Lily.

Bufei.

- Você está falando sério? - Perguntei.

- Will, você está cego! Essa garota, ela não é pra você.

Eu a encarei.

- Miranda, eu te adoro! Mas eu não vou permitir que levante qualquer suspeita a respeito de Lily!

Retirei o dinheiro do meu bolso e pus sobre a mesa.

- Passar bem. - Falei por fim.

Saí da padaria e fui em direção ao meu escritório, no entanto Miranda me seguiu.

- Will! - Ela gritou.

Eu parei.

- Miranda, chega!

Ela segurou meu braço esquerdo.

- Quando você vai perceber que essa garota não gosta de você? Tudo o que você está fazendo é em vão, ela te faz de idiota e você parece não ligar! Acorda, Will.

Eu suspirei.

Tive que conter minha raiva.

- O problema é meu, Miranda! Agora, vá pra casa.

Tirei sua mão de meu braço.

- Will, eu te amo. - Miranda falou, e aquilo ficou ecoando na minha cabeça.

Eu a encarei, seu rosto estava coberto por lágrimas, e muito vermelho.

- Será que você não percebe? Eu faria qualquer coisa por você. - Ela se aproximou.

Seus olhos azuis estavam nublados por lágrimas, a maquiagem escorria junto.

E por um instante ela me lembrou de quando éramos crianças. 

- Miranda...

- Por favor....

Então, sem nem pensar direito, eu a abracei.

Eu sabia dos sentimentos dela por mim, e sabia como era se sentir assim por alguém. 

Gostaria de poder fazer com que ela não sofresse.

- Só não chore, por favor.

- Will... eu só quero que você me ame.

Olhei ao redor, a praça central estava vazia e não havia muitas pessoas no local.

Tirei de dentro do bolso, um lenço e entreguei a ela, que limpou algumas lágrimas.

- Miranda, você é linda, inteligente, astuta! Eu tenho certeza que há muitos jovens que dariam tudo por um sorriso seu...

Ela me encarou, raiva faíscava nos seus olhos.

- Eu só quero você, que diabos você ainda não entendeu?

Suspirei.

- Eu... eu não posso corresponder seus sentimentos, eu sinto muito.

Ela jogou o lenço em meu rosto.

- Você vai se arrepender por isso, mas não tem problema, você quer ir brincar de casinha com aquela garota? Tudo bem, quando ela pisar em você e mostrar quem ela realmente é, eu vou estar aqui pra te mostrar como é amar alguém de verdade.

Ela me encarou uma última vez, antes de me dar as costas, e eu fiquei ali, parado, pensando se estava fazendo a maior loucura da minha vida.



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