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História Atemporal - Prelúdio


Escrita por: Demiurgo007

Capítulo 1 - Prelúdio


Fanfic / Fanfiction Atemporal - Prelúdio

Prelúdio

Alguns séculos antes....

A humanidade teve seu primeiro contato com uma raça “alienígena”. A partir daqui tudo mudou.

A humanidade vivia sua vida como de costume. Pessoas faziam coisas de pessoas. Viviam suas vidas sem se quer imaginar o que estava prestes a acontecer. Mesmo os líderes mundiais não podiam se quer sonhar. Dois segundos depois que uma borboleta batesse suas asas, uma enorme nave espacial de dimensões imensuráveis surgia diante os olhos de todos. Qualquer pessoa, independente da localização que se encontrava, podia observar a intensa nave que ofuscou por completo o próprio sol e a lua. O caos se espalhou por todo o planeta. Pessoas se suicidaram ao observar a imponente nave, outras começaram a rezar. E outros simplesmente se esconderam em suas casas.

A grande nave tinha o tamanho de Júpiter e apenas não engoliu a terra e a lua, por causa dos poderosos campos antigravitacionais. Daquela nave assustadora, saiu duas entidades com aparência idêntica a um humano médio. Um homem e uma mulher. Ambos com 1,80m de altura, corpos saudáveis e de aparência esbelta. A única diferença que se encontrava(e um tanto nítida) era o par de asas angelicais das duas entidades que com elas voavam em uma velocidade que se igualava a do som. E em pouco menos de cinco segundos, uma tonelada de outros seres quase iguais a eles surgiram daquela nave, a quantidade deles era tanta que se igualava a 2 milhões de unidades. Ao descerem sobre o solo, os humanos que ali presenciaram, só podiam descrever como algo divino. O próprio espaço-tempo curvava diante de seus movimentos. Uma presença celestial emanava deles e aquelas que estavam próximos puderam sentir que era de todo bom. Existe uma antiga escola de filosofia que nos conta que somos apenas prisioneiros em uma caverna, e o que percebemos nada mais são que sombras. Esses seres são da estirpe que projetam essas sombras. Chama-los de alienígenas pode ser um tanto errado, o mais correto seria chama-los de elementais, pois são tão natural quanto a gravidade ou uma ação ter uma reação.

Em pouco mais de algumas horas, as coisas foram se acalmando, ao menos para alguns, os que estavam no topo da elite humana. Pois os menos desafortunados, o povo “comum” pouco sabia sobre aquilo e apenas podia se desesperar e rezar por seus deuses. Uma longa conversa confidencial ocorreu entre alguns elementais e alguns líderes mundiais. Devido a quantidade exorbitante de outros elementais, eles ficaram de fora e ficaram parados esperando, como se fossem robôs, sem mover 1 músculo se quer. Algumas perguntas óbvias dos humanos para os elementais foram:

‘Quem são vocês?’ perguntaram, as palavras carregadas de uma mistura de temor e fascínio. Os elementais, seres que pareciam ter testemunhado a criação dos próprios mundos, responderam com uma serenidade que envolvia séculos de existência. ‘Nós somos antigos’, ecoaram suas vozes, carregadas de ressonâncias ancestrais, ‘uma raça primordial, observamos o seu planeta nascer.’

Mas as respostas nunca são suficientes para a inquietude humana. ‘De onde vocês vêm? E qual é o propósito de sua existência?’ Os olhares dos humanos buscavam nos olhos dos elementais o segredo dos tempos imemoriais. Com uma calma que só os sábios possuem, os elementais começaram a revelar sua origem: ‘Viemos de um plano superior. Somos seres de pura informação, habitantes de uma realidade fundamental, o caos Último. Estas formas que vocês veem são apenas avatares, sombras de nossa verdadeira natureza transcendental.’

Os homens naquela sala trocaram olhares perplexos, como se tivessem sido transportados para um mundo completamente novo, repleto de loucuras além da imaginação. Apesar da incredulidade que permeava seus pensamentos, decidiram suspender a descrença e abrir suas mentes para a possibilidade do extraordinário. Com um misto de curiosidade e cautela, avançaram com suas perguntas, buscando compreender o propósito da presença daqueles seres divinos em seu humilde planeta.

‘Qual é o propósito da visita à nossa terra? O que vocês, deuses ancestrais, desejam conosco?’ As palavras saíam de suas bocas com uma mistura de reverência e apreensão, enquanto esperavam ansiosamente pelas respostas que poderiam moldar o destino de toda a humanidade. ‘Dizem que vêm em paz, é verdade?’ perguntaram, as vozes carregadas de esperança e temor, como se estivessem prestes a presenciar o desenrolar de uma nova era para a humanidade.

“Sim, é verdade. Estamos aqui em paz, sem intenções malignas. No entanto, venho trazer uma revelação que pode sacudir a compreensão de todos os homens presentes nessa sala. Nossos propósitos são nobres, permita-me assegurar-lhe. Desde o nascimento de seu planeta, temos observado seus ciclos de evolução. Não se deixe levar pela descrença, pois nossa natureza transcende o tempo, nos permitindo enxergar todas as eras simultaneamente. Isso significa que temos conhecimento do começo e do fim da jornada humana. E, francamente, o que vimos não nos agrada. Como seres desprendidos das amarras temporais, testemunhamos o desfecho catastrófico que aguarda a humanidade daqui a cinquenta anos de seu presente. Uma guerra fútil e autodestrutiva conduzirá à sua extinção. Entretanto, não estamos resignados a ser meros espectadores. O tempo não nos aprisiona; podemos intervir e alterar o curso dos eventos. Ofereceremos recursos e orientação, pois nosso desejo é guiar a humanidade para um futuro mais promissor. Juntos, podemos mudar o destino predestinado. A humanidade não está condenada à extinção, mas sim destinada a transcender.”

Os olhares dos humanos na sala refletiam uma mistura de choque e incredulidade diante das revelações da suposta divindade. A enxurrada de informações era avassaladora. Um homem de estatura mais baixa e corpo rechonchudo rompeu o silêncio com uma voz carregada de desconfiança e inquietação: “Se tudo o que estão dizendo é verdade, por que vocês se importam tanto em nos salvar? Motivos nobres? Isso é tudo que têm a oferecer? Eu exijo uma justificativa mais convincente!”

Enquanto a tensão pairava no ar, outro homem, mais tímido, ergueu a voz com uma pergunta cautelosa: “Poderiam nos explicar como vocês conseguem falar nossa língua e nos entender?” Sua voz revelava uma mistura de curiosidade e temor, enquanto esperava pela resposta que poderia dissipar parte do mistério que envolvia aquelas entidades.

Um dos elementais presentes na sala assumiu a responsabilidade de responder às questões dos humanos, expressando-se com uma calma serena que inspirava confiança. “Deixe-me esclarecer uma coisa de cada vez. Nossos motivos são, genuinamente, nobres. Nosso desejo é fornecer recursos e orientação para que vocês os utilizem de maneira correta. No entanto, antes de prosseguir, permitam-me revelar um segredo que talvez lhes cause surpresa: vocês não são a única espécie no universo. Na verdade, existem milhões e milhões de outras formas de vida lá fora, muitas das quais vocês nem imaginam. Por razões que são absurdamente esquisitas, vocês estiveram alheios à existência delas até agora, mas espero que isso mude em breve.”

“Entre esses trilhões de seres, consideramos a humanidade como a mais promissora e dotada de maior potencial. Apesar das escolhas equivocadas que vocês fizeram ao longo da história, continuam a ser uma das raças mais capazes e talentosas do universo. Como seres praticamente oniscientes, reconhecemos esse potencial em vocês”, declarou o elemental com convicção, dirigindo-se especialmente ao homem barbudo que havia indagado sobre o conhecimento da linguagem.

O homem barbudo, ainda tentando assimilar a revelação, lançou outra pergunta ao elemental: “Então, somos os escolhidos, é isso?” O Elemental, com um sorriso sereno, confirmou sua pergunta com um simples aceno de cabeça, como se as palavras fossem desnecessárias diante da magnitude da verdade revelada. Em seguida, o homem barbudo, visivelmente mais calmo agora, formulou outra pergunta: “Você poderia nos dizer o nome de sua raça?” O elemental assentiu com paciência e respondeu: “Sim, em termos humanos, poderíamos ser chamados de arcontes ou simplesmente elementais.”

Um homem mais franzino, até então em silêncio, finalmente se manifestou com uma pergunta cuidadosamente formulada: “Então, sabemos que vocês são, bem... Poderosos e antigos. Poderia elucidar sobre o termo ‘poderoso e antigo’ que os define melhor?” A sala aguardava em silêncio, ansiosa por mais uma revelação sobre os mistérios que envolviam aqueles seres transcendentes.

O outro elemental avançou para esclarecer as perguntas dos humanos com uma expressão serena e uma voz que ecoava autoridade e sabedoria. “É claro”, começou ele, pausadamente, escolhendo cada palavra com precisão. “O que vocês observam aqui é apenas uma sombra, uma projeção imperfeita de uma realidade maior. Nossa verdadeira natureza é metafísica. Esse componente metafísico é a causa última por trás da nossa manifestação física neste plano.”

“Somo poderosos porque transcendermos as limitações das leis físicas que governam este universo. Dominamos os segredos do cosmos... E somos antigos porque nossa existência remonta ao nascimento do próprio universo. Desde o primeiro instante cósmico, estivemos presentes, testemunhando a criação e evolução de todas as coisas”, concluiu o elemental, sua voz ressoando com a profundidade do tempo e do conhecimento acumulado ao longo de eras incontáveis.

Os homens na sala trocaram olhares carregados de perplexidade e incredulidade diante das revelações surpreendentes dos elementais. No entanto, um deles, determinado a buscar respostas, reuniu coragem para formular sua próxima pergunta, embora temesse a resposta que poderia receber. “Você disse que dominou os segredos do universo. Então, você pode nos responder isso? Estamos certos sobre o universo?! Sabe, você é bem... Quase onisciente, então sabe, teoria da relatividade, mecânica quântica...”, suas palavras saíam hesitantes, carregadas de incerteza e admiração misturadas.

O elemental lá no fundo respondeu com uma voz retumbante, ecoando pelas paredes da sala: “Podemos, de fato, conhecermos todos os mistérios do universo. Nada está além do nosso alcance neste cosmo.”

O humano corajoso não se deixou intimidar e continuou com sua pergunta: “Então... Estamos ou não certos?”

“Em partes”, respondeu o elemental, sua voz reverberando com sabedoria cósmica. “No mundo macro, vocês já estão cientes de muitas coisas: planetas, luas, estrelas, buracos negros, galáxias... Agora, vocês também sabem da existência de vida alienígena além do seu próprio planeta. O tempo é de fato relativo, mas só tem significado no mundo macro. No mundo micro, as coisas são mais complexas.”

Os humanos trocaram olhares excitados, sentindo-se próximos de um entendimento mais profundo do universo. “Isso é incrível, então estamos certos, já alcançamos o ápice?”

O arconte interrompeu a empolgação dos humanos. “Bem, vocês sabem muito, é verdade. Mas devem entender que nosso universo é vasto e praticamente infinito. O físico Max Tegmark falou sobre a ideia de multiversos... O universo é apenas um entre muitos. Existem regiões tão distantes que a luz delas ainda não alcançou o universo observável. Nessas regiões, existem cópias de vocês, de seu planeta, de praticamente tudo. Um número quase infinito de cópias, se me permite dizer... E vocês são os escolhidos dentre um número absurdamente gigante de alienígenas e até mesmo de cópias de vocês.”

Os humanos olharam incrédulos, processando a ideia de multiversos.

O elemental prosseguiu sem fôlego, compartilhando seu conhecimento: “Como disse, no mundo micro as coisas são estranhas... A teoria das cordas e teorias do multiverso são precisa em muitos aspectos. Além das três dimensões espaciais e a temporal que vocês conhecem, existe uma segunda dimensão temporal. Essa segunda dimensão temporal pode ser chamada no termo humano de espaço de hilbert. O universo é representado por uma função de onda universal no espaço de Hilbert. Isso significa que cada possível configuração do universo é representada por um ponto nesse espaço, e a função de onda descreve a probabilidade de cada configuração ocorrer. E por fim, como a teoria das cordas diz, existem dimensões extras enroladas, extremamente minúsculas, são inconcebível para a mente humana, apenas podem existir como um conceito matemático. É dessas supercordas que a dimensionalidade vem. No começo do universo, a inflação cósmica estica uma quantidade dessas dimensões, nesse universo das 11 dimensões, 5 foram esticadas e outras 6 continuaram enroladas....”

Os humanos olharam espantados. Primeiro a ideia de multiverso e agora de dimensões extras....

“Se nos permitem dizer, a escala da teoria das cordas não representa o limite do nosso universo, isso é certo. Na verdade existe algo ainda mais profundo... É onde nós habitamos.”

Os humanos engoliram em seco diante disso.

O “lugar” onde existimos como pura informação, como nada mais do que pensamentos puros, é na escala de Planck. Um físico terreno chamado John Wheeler teorizou sobre isso como “espuma quântica”, onde o espaço-tempo deixa de ser contínuo e se torna granulado. Em um nível tão fundamental, as noções de cima, baixo, esquerda, direita, frente e trás perdem o significado. Além disso, o tempo ocorre de forma simultânea. Nesse nível mais fundamental da realidade, até mesmo a causalidade é um sonho tolo. Dessa espuma quântica cuja geometria é fragmentada, não apenas matéria e energia são criadas, mas também as forças fundamentais da natureza e, portanto, a estrutura do universo em si.

Todos os humanos estavam com os olhos arregalados, então essa seria o caos Último de qual tudo mais emerge?

O outro arconte complementou com uma voz imponente: “Essa espuma quântica é nosso domínio absoluto. Ela é autossustentável, contendo energia literalmente infinita. Sua geometria está em constante fluxo, permitindo-nos manipular as leis da física como desejarmos. Vocês perguntaram sobre nosso poder, então compreendam: temos o poder de realizar qualquer coisa. Basta concebermos um pensamento e podemos torná-lo realidade. Poderíamos alterar a constante gravitacional e precipitar o universo em um colapso prematuro agora mesmo. Poderíamos até mesmo modificar a velocidade da luz ou inverter a causalidade... Não há limites para o que somos capazes de fazer. Somos onipotentes. Podemos realizar tudo o que for logicamente possível. Vocês entendem?”

Todos os humanos concordaram fervorosamente, seus olhos brilhando com a reverência diante do poder inimaginável das divindades celestiais. Para eles, questionar era desnecessário; sua única resposta era a gratidão por estar recebendo apoio de seres tão poderosos e benevolentes.

Após algumas longas horas de mais conversa, eles finalmente tinham se resolvido. Os arcontes saíram junto de alguns líderes mundiais. Eles foram teletransportados para dentro da nave espacial.

Ao entrarem lá dentro, eles ficaram impressionados com a beleza da nave.

O interior da nave é uma maravilha tecnológica, com corredores amplos que se estendem como veias interplanetárias, interligando salas de conferência futuristas e câmaras de negociação estelares. Os corredores são iluminados por uma luz suave que reflete nas paredes curvas e polidas, dando uma sensação de harmonia e unidade. As salas de reunião são verdadeiros palácios do futuro, com mesas holográficas flutuantes no centro, cercadas por cadeiras ergonômicas que se adaptam ao corpo de cada líder. Telas gigantes exibem mapas estelares em tempo real, enquanto sistemas de tradução instantânea garantem que todos os presentes possam se comunicar em sua língua nativa.

Os arcontes falaram: “Então, se me permitem dizer, é óbvio que vocês não têm a capacidade cerebral para entender completamente como tudo isso funciona. Além disso, também não possuem a habilidade de usar essas armas sem acabarem se prejudicando no futuro. Uma de nossas decisões foi conceder à raça humana o dom da iluminação. Iremos expandir suas mentes de tal forma que perceberão o caminho iluminado, sem correr o risco de se prejudicarem uns aos outros. Espero que não levem isso a mal...

Os humanos se entreolharam e responderam rapidamente que não tinham nenhuma objeção.

 Os arcontes avançaram até uma sala de armas e lá mostraram algumas maravilhas. O elemental começou a exibir algumas das armas destinadas a cair nas mãos humanas com um ar de fascínio e mistério, como se estivesse desvelando segredos ancestrais:

”Esta pequenina que se assemelha a uma pistola de seu planeta”, apontou ele, “é uma arma de choque. Parece básica à primeira vista, não é mesmo? Mas é capaz de emitir um choque capaz de vaporizar um ser humano em cinzas em questão de segundos. É uma arma verdadeiramente letal... Mas, na verdade, esta é a menos impressionante. Temos também equipamentos de manipulação climática; vocês serão capazes de controlar o clima de seu planeta com precisão! E observem estes dois equipamentos aqui. Estes são dispositivos de viagem. Um deles é um sistema de teletransporte capaz de fazer deslocamentos em escala planetária. Vocês poderiam ir do Brasil ao Japão em apenas 1 segundo! O outro está relacionado à velocidade; são propulsores de viagem em velocidade superior à da luz. Não são destinados aos humanos, mas sim às naves, como esta em que estamos agora, não é mesmo?

”Os humanos observavam com olhos arregalados e fascinados diante de tantas maravilhas.

O elemental prosseguiu: “Vejam, estas são apenas armas elementares. Mais adiante, vocês podem ver uma pequena esfera que cabe na palma da mão. Porém, na verdade, é uma sub-dimensão quadridimensional que se alimenta de buracos de minhoca. Uma fonte de energia extremamente rica, capaz de alimentar não só o seu planeta, mas também o de outros um milhão de vezes pelo resto da eternidade sem jamais se esgotar.”

Um dos líderes mundiais mais altos comentou, maravilhado: “Isso tudo parece saído de um livro de ficção científica...”

O elemental sorriu brevemente e respondeu: “Talvez porque muitas dessas coisas tenham de fato surgido de nossa imaginação. Pegamos a ficção e a transformamos em realidade; é o que nós fazemos. Olhem só aqui. Esta é uma bomba exterminadora. Capaz de aniquilar todo este sistema solar. Possui a energia de uma supernova. É verdadeiramente um poder devastador.”

Os humanos observaram com fascínio, embora alguns com uma ponta de receio perante o poder diante.

”Todo esse poder em nossas mãos...”, murmurou um dos presentes, expressando o sentimento compartilhado por muitos.

O arconte respondeu rapidamente, com uma calma reconfortante: “Não se preocupem. Antes de concedermos a vocês essa incrível tecnologia, iremos remover suas imperfeições e conceder-lhes a capacidade de ver com novos olhos, para que possam usar tudo com sabedoria.

O líder mundial, com a barba espessa, assentiu pensativamente.

Outro arconte se aproximou com uma espada transparente em mãos. “Esta aqui é a Espada Excalibur, uma manifestação dos sonhos de alguns de vocês. Quando usada corretamente, ela deixa de ser transparente e adquire uma cor comum... Possui o poder de devastar montanhas e cortar átomos como se fossem manteiga.”

Os humanos olharam admirados e um pouco incrédulos. “Então vocês até mesmo tiraram coisas dos nossos sonhos?”

O arconte sorriu suavemente. “Sim, é verdade. Nosso reino é a origem das ideias. Vocês têm ideias por causa de nós. É do nosso reino que as ideias surgem. Portanto, todas as ideias concebidas por vocês estão ao nosso alcance. A Excalibur, a Chapeuzinho Vermelho, a Cuca e tantas outras lendas, todas passaram inicialmente por nós antes de chegarem até vocês.”

Um deles riu e respondeu com sinceridade, “vocês nunca param de nos surpreender...”

Após 6 horas de demonstrações de tecnologias avançadas e algumas outras questões, eles finalmente tinham chegado em um acordo. Eles aceitariam, sem qualquer objeção. Os elementais ficaram felizes quanto a isso e prometeram o que disseram. Com seus poderes aparentemente ilimitados, eles manipularam o inconsciente coletivo humano para que eles fossem mais aptos ao uso do poder. Depois disso, toda humanidade mudou. Eles largaram os preconceitos e visaram em algo mais humanitário. Tudo pelo bem da humanidade. Eles não tiveram suas memórias apagadas, não isso. Eles se lembravam de tudo, eles apenas tiveram suas mentes limpadas de tal modo que agora percebem com lucidez. Foram livres da ignorância. Os elementais depois disso, depois de sua grande mudança na história dos terráqueos, sumiram. Seus corpos físicos foram desfeitos, átomo por átomo. Essas entidades incognoscíveis passaram a ser simples observados universais da história do universo. Os humanos por outro lado, estavam com recursos fenomenais e com compreensão maior. Eles estavam maduros finalmente por trilhar o caminho no cosmos a fora. Para alcançar lugares além das estrelas. 

 


Notas Finais


Olá! Essa é a primeira história que eu escrevo, então eu espero realmente que tenha ficado bom. Isso foi apenas um prelúdio, o próximo capítulo teremos a apresentação dos personagens principais!


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