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História Athena - Athena X (parte II)


Escrita por: soulliber

Notas do Autor


Boa leituras amores, nos vemos nas notas finais sz

Capítulo 11 - Athena X (parte II)


Fanfic / Fanfiction Athena - Athena X (parte II)


A própria consciência é o mais feroz acusador do culpado. “

Textos Judaicos 
 

Athena’s POV 

 

– Justin! Me espera. - falei tentando caminhar um pouco mais rápido. 

 

– Ninguém mandou calçar sapatos tão altos. - revirei os olhos e passei meu braço pelo seu. 

 

– Não estamos em qualquer cidade do mundo. - falei me referindo a Las Vegas. 

 

Justin bufou e voltou a caminhar rápido. 

 

– Não sei por que a pressa, já chegamos. - me referi ao estúdio de tatuagem. 

 

Daqui alguns dias é o meu aniversário, o dia em que completo dezenove anos e eu não podia estar mais feliz. 

 

– E aí Bieber! - um gordinho cheio de tatuagens veio nos receber na porta - Achei que nunca viria aqui. 

 

Justin riu. 

 

– E esse lugar uh? Incrível bro. - eles deram um curto abraço - Parabéns, estou orgulhoso. 

 

O cara parecia meio emocionado. 

 

– Sou Gender. - ele estendeu a mão e eu sorri - Prazer. 

 

– Sou Athena. - fiquei ao lado de Justin. 

 

– Então, o que estão pensando em fazer? - olhei para Justin. 

 

– Estou com pouco tempo, precisa ser algo rápido. - me surpreendi com a casualidade daquilo - E você Athena, o que quer? 

 

Mordi os lábios e sorri tímida. 

 

– Não faço a mínima ideia. - eles riram. 

 

– Qual é, não seja tímida, tatue o que quiser. - Justin estava muito animado, até por que ele tinha poucas tatuagens né. 

 

– Vamos ficar por aqui quantos dias? - olhei para Justin e o tal de Gender. 

 

– Uns cinco. 

 

– No último dia voltamos aqui? - Justin riu e acenou com a cabeça. 

 

– Eu já sei o que quero Gender, vamos lá. - Justin falou e eu tomei um gole de água seguindo eles até uma sala. 

 

Assim que Gender terminou a tatuagem de Justin, nós voltamos para nosso hotel. Se eu achava o de Nova York incrível e luxuoso, Vegas se superava. 

 

– Eu vou dar uma saidinha com uns caras, se quiser algo é só me ligar. - Justin estava todo arrumado, seu perfume infestava o quarto inteiro. 

 

Eu estava mexendo no meu celular na maior preguiça. 

 

– E que horas você chega? - perguntei tentando parecer inocente, eu queria fazer uma surpresinha para ele essa noite. 

 

– Não sei gatinha. - Justin veio até mim e me deu um selinho. 

 

Eu tinha que inventar uma desculpa urgente, me levantei da cama num pulo. 

 

– Logo hoje que eu fiz reserva no restaurante?- dei as coisas para parecer brava. 

 

Alguns segundos se passaram e Justin não tinha dito nada. 

 

– Que horas você reservou? - ouvi seus passos pelo quarto. 

 

Dei de ombros ainda de costas e ele bufou. 

 

– As dez? - senti suas mãos em meus ombros e eu me virei para ele. 

 

– Você vem a essa hora então? - não consegui não sorrir. 

 

Ele sorriu de lado. 

 

– As dez estarei aqui, é bom que esteja arrumada, não vou te esperar. - ele falou brincalhão e eu tentei me afastar dele, mas seus braços me prenderam. 

 

Seus lábios alcançaram os meus em questões de segundos. Apesar de não querer ceder passagem, sua língua atrevida fazia movimentos tão bons que eu quase pedi para ele ficar. Suas mãos faziam carinho no meu corpo sem restrição. 

 

Nos separamos pela falta de fôlego. 

 

– Eu já volto. - deu um beijo na minha bochecha e saiu. 

 

Nossa suíte era grande, mas consegui ouvir o barulho do elevador descendo. 

 

Conferi se Justin tinha mesmo saído e fui até o telefone, iria pedir uma comida para gente no quarto mesmo, mas teria que chegar próximo das dez. 

 

Na recepção, eles me ajudaram com tudo e dizendo eles faltando dez minutos para as dez, estariam aqui. Deixei o telefone de lado e fui até o nosso closet. 

 

Finalmente pude abrir minha mala com calma e peguei as coisas que a minha mãe, mesmo contragosto, tinha me ajudado a comprar. 

 

Pétalas e uma lingerie sexy, acompanhada de uma fantasia de coelhinha. Tinha uma algema também, mas eu estava em dúvida se Justin iria querer usar. 

 

Comecei a arrumar nosso quarto, eu estava com tempo de sobra. O foda sobre Justin, era sua bagunça, por onde ele ia era algo desarrumado. 

 

Depois de suar para arrumar tudo, notei que já eram nove da noite e corri para o banho. Passei um óleo afrodisíaco pelo corpo inteiro e depois vesti as peças. 

 

Me olhei no grande espelho e decidi que faltava uma maquiagem de matar. Peguei minha bolsa e fiz uma maquiagem rápida, marcando bastante a minha boca. 

 

Assim que finalizei meu batom, ouvi o elevador. Me cobri com um roupão e corri até lá. 

 

– Graças. - suspirei de felicidade ao ver que era a comida e não Justin - Obrigada, por deixar ali ao lado da cama. 

 

Peguei minha bolsa e dei uma boa gorjeta para o cara, que saiu satisfeito. 

 

Tirei meu roupão e guardei no banheiro. Eu estava tão nervosa que peguei meu celular para ligar para Justin, eu tinha que garantir que ele estivesse sozinho ou se não algum cara iria me ver assim. 

 

Eu não sabia se era a minha ansiedade, mas ele demorou para atender. 

 

– Athena, estou quase chegando no hotel, relaxa. - Justin nem esperou eu dizer nada. 

 

Sorri e olhei ao redor. 

 

– Justin é que eu ainda não estou pronta, você está sozinho né? - ele suspirou do outro lado.

 

– Sim, estou só. - ele bufou - Anda logo. 

 

– Tá. - sorri e desliguei. 

 

Me deitei no sofá com a bunda para cima e simplesmente relaxei. Eu queria agradar Justin, porque de certa forma apimentar nosso relacionamento era a minha forma de agradecer. 

 

Alguns minutos se passaram e quando eu pensei em me levantar, o elevador fez barulho indicando que alguém tinha chegado. Sorri largo e ouvi passos. 

 

– Athena você já está pronta? - ouvi mais passos e um silêncio - Wow, isso é para mim? 

 

Sorri de lado e me levantei. 

 

– Talvez. - dei de ombros e sorri. 

 

Os olhos de Justin desceram pelo corpo com tanta intensidade que me senti nua. 

 

Caminhei em passos lentos, eu queria que fosse perfeito. 

 

– Athena... - ele suspirou - Porra, você está muito sexy. 

 

Peguei suas mãos e dei uma voltinha. 

 

– Tudo isso - passei suas mãos pelo meu corpo - É tudo seu. 

 

Justin engoliu seco. 

 

– Para eu fazer o que eu quiser? - ele me olhou malicioso. 

 

Não respondi sua pergunta e ele agarrou minha cintura com força. 

 

– Me responda. - eu mordi os lábios. 

 

– Sim. - ele abriu um sorriso maldoso e colou nossos lábios com força. 

 

Seus passos foram rápidos até o sofá. Ele me jogou com força, separando nossos lábios. 

 

Naquela posição, Justin começou a passar a mão em meu corpo sem pudor. Ele foi rápido em se livrar da minha calcinha e do meu sutiã, me deixando apenas com uma calda e orelhinhas. 

 

– Deixa eu te fazer relaxar - sussurrei e inverti nossas posições - Deixa eu cuidar de você. 

 

Justin acenou positivamente e sorriu ao ver eu desabotoando seu zíper, logo sua calça e sapatos estavam pela sala. 

 

Passei minhas unhas por suas coxas e coloquei uma perna de cada lado. Tirei sua blusa e deixei suas correntes de ouro. Colei nossos lábios e passei minhas mãos pelos bíceps de Justin, num vai e vem. 

 

– Rebola vadia. - ele falou em meio aos beijos e segurou minha mão com força, esfregando nossas intimidades. 

 

Passei minhas mãos pelo seu peitoral e desci até seu membro, Justin me deixou afastar um pouco para poder masturbar seu membro. 

 

Mordi seu lóbulo e pude ver seus pelinhos se arrepiando. 

 

– Eu quero chupar você. - sussurrei em seu ouvido. 

 

– Então chupa o papai. - sua voz saiu rouca e minha intimidade pulsou. 

 

Me abaixei quase ficando de quatro e comecei a chupar ele com vontade.

 

Seus gemidos eram altos e eu sentia suas veias se engrossando, ele ia mesmo gozar na minha boca? Geralmente ele não aguentava. 

 

– Athena você vai me matar. - aumentei meus movimentos - Porra! 

 

Ver ele assim, me dava uma satisfação tão grande. Uma sensação de dominação no sexo, que eu geralmente não tinha. 

 

Senti os primeiros jatos na minha boca e pensei em sair, mas as mãos de Justin me trouxeram a realidade. Continuei até engolir a última gota. 

 

Com o trabalho feito, me levantei vendo Justin respirar fundo. Seus olhos se abriram e suas mãos me puxaram para seu colo. 

 

– E essas algemas? - ele me olhava curioso, podia ver sua excitação ao segurar aquele objeto. 

 

– Pode usar. - falei tranquila. 

 

Justin me pegou no colo e me levou até a cama. Nós estávamos nus, juntos, aquilo não podia ficar melhor. 

 

Me deitei na cama e Justin algemou as minhas duas mãos acima da cabeça. 

 

– Se estiver machucando, é só dizer. - ele falou no meu ouvido. 

 

Suas mãos alcançaram meus tornozelos e ele me abriu toda, literalmente. 

 

– Sua ninfeta deliciosa. - eu corei de vergonha e Justin parecia se divertir. 

 

Dando beijos do meu pé até a parte interna da minha coxa, sua língua lambeu toda a minha vagina. 

 

Não consegui ficar quieta e gemi, eu queria soltar minhas mãos e segurar em seus cabelos, comandar a situação. 

 

– Calma coelhinha, para que a pressa? - uma mão sua me estimulava - O que acha de acrescentar a diversão? 

 

– Com o quê? - consegui dizer enquanto meu quadril seguia seus movimentos. 

 

– Drogas. - ele falou maroto - Vai ser divertido para nós dois. 

 

Eu estava com tesao, era óbvio que a minha resposta seria sim para qualquer coisa. 

 

– Sim. - gemi e ele se afastou de mim. 

 

Minha intimidade pulsava, eu sentia como estava molhada. Queria seus dedos em mim de novo. 

 

– Justin anda logo. - eu ofegava e esfregava as pernas uma na outra. 

 

Justin voltou com dois cigarros e um pacotinho branco. 

 

– Relaxe. - ele sorriu e voltou a cama. 

 

Justin fez uma carrerinha próximo a minha intimidade e antes que de seus dedos voltarem, ele inalou tudo. 

 

– Gostosa! - falou alto e abriu minhas pernas, finalmente dando a atenção que eu queria. 

 

Sua língua estava no meu clitóris e seus dedos me penetravam. 

 

– Justin! - fechei meus olhos sentindo meu orgasmo chegar. 

 

Senti uma ventania na minha barriga e meus quadris se arquearam. Aquela sensação maravilhosa corria pelo meu corpo e eu finalmente relaxei. 

 

Justin pegou mais do pacotinho e subiu dando beijos até os meus seios, onde ele abocanhou com força. Quando menos vi uma carrerinha estava feita no meu seio e ele inalou. 

 

Justin se afastou um pouco e segurou minhas pernas, deixando seu pau próximo a minha intimidade. 

 

– Você me quer dentro de você Athena? - Justin falou rouco e segurou seu membro e começou a passar sua cabecinha pela minha intimidade. 

 

Eu estava tão molhada que ele fazia aquilo sem qualquer dificuldade. 

 

– Me responda. - falou sacana - Quer? 

 

– Quero. - engoli seco, aquilo era tortura. 

 

– Quer o quê? - senti Justin colocar apenas a cabecinha. 

 

Gemi em protesto. 

 

– Você dentro de mim. - falei e fechei meus olhos. 

 

Ele enviava a cabecinha e tirava. 

 

– Você que pediu então. - abri meus olhos e Justin voltou a segurar minhas pernas. 

 

Seu membro entrou em mim sem dificuldade e eu gemi alto, seus movimentos começaram lentos e em segundos Justin me fodia com força. 

 

Nossos gemidos se confundiam com o barulho de nossos corpos se chocando. Justin diminuiu a velocidade e soltou minhas pernas, ele se escorou no cama e começou a me penetrar com força. 

 

– Justin! 

 

Eu sentia ele por inteiro, aquilo era uma delicia, me fazia querer mais e mais. 

 

Ele só parou quando gozamos juntos. 

 

Justin tirou minhas algemas e eu despenquei na cama de bruços. Aquilo tinha sido mais intenso do que eu esperava. 

 

Eu ouvia a respiração acelerada de Justin, ele passou seus braços por mim. 

 

– Você é incrível. - ele depositou um beijinho em suas costas. 

 

– Eu consegui sentir você por inteiro. - eu não sabia porque estava dizendo aquilo mas - Foi tão... 

 

– Eu sei. - Justin riu nasalado e passou seu braço pela minha cintura erguendo meu quadril - Eu to muito excitado, dessa vez vou devagar uh? 

 

Sua voz não passava de um sussurro e os meus olhos estavam fechados. Minha intimidade ainda estava molhada e sensível. 

 

– Nós vamos fazer amor? - falei num tom de piada. 

 

– Tudo tem uma primeira vez. - ele riu e colocou seu membro na minha entrada e foi entrado lentamente. 

 

A cada metida eu gemia baixinho, sua mão tinha alcançado meu clitóris e nossos quadris estavam em perfeito movimento. 

 

– Bieber. - falei manhosa. 

 

Aquilo era tão bom, era novo e diferente transar tão calmamente. 

 

Justin parecia ter se cansado e começou a ir mais rápido, aquela posição estava me cansando. Gemi ao sentir mais um orgasmo chegando. 

 

– Princesa? - Justin gemeu em meu ouvido me arrepiando por inteiro - Goza comigo. 

 

Mordi meu lábio e mesmo assim fui incapaz de conter meus gemidos. 

 

Justin saiu de cima se mim e eu respirei fundo. 

 

– Você quer jantar agora? - perguntei de olhos fechados. 

 

– Seria uma boa. - Justin falou ofegante - Você quer? 

 

Abri meus olhos para saber do que se tratava, maconha. Neguei com a cabeça e voltei a fechar meus olhos. 

 

Senti aquele cheiro forte surgir no quarto e me levantei para tirar o que tinha sobrado da fantasia. Alcancei meu roupão e me enrolei nele. 

 

Voltei ao quarto e Justin tinha um sorriso nos lábios. 

 

– Não sei por que tirou. - ele falou maroto. 

 

Ignorei suas palavras e fui até o frigobar, peguei uma garrafinha de água e olhei para o trânsito lá fora. Estava uma loucura. 

 

– Seu aniversário é daqui alguns dias. - Justin encostou seu rosto em meu ombro - Ainda podemos sair. 

 

Suas mãos estavam na minha cintura. Diferente de Justin e seus amigos, eu não começava a comemorar meus aniversário dias antes, comemorava só no dia. 

 

– Por agora podemos ficar por aqui? - perguntei baixo. 

 

– Podemos, mas amanhã vamos comemorar em grande estilo! - Justin falou animado e eu ri. 

 

 

 

 

 

 

 

 

Estávamos de volta ao nosso quarto depois de termos passado a manhã juntos passeando. Justin não tinha saído do celular, parecia que ele tinha amigos por todos os lugares e esse em especial estava muito animado por tê-lo em Las Vegas. 

 

– Uma festa? - Justin riu - A Athena vai junto. 

 

Fiz uma careta vendo Justin encerrar a ligação. 

 

– Quem está aqui? - perguntei e tomei um gole de água. 

 

– Alguns parceiros. - ele pegou a garrafinha da minha mão - Sei que está brava, mas nos encontramos por acaso aqui. 

 

Sai de perto de Justin, eu estava brava mesmo. 

 

– Você disse que seria apenas nós dois. - o olhei emburrada e ele riu. 

 

Mas seus braços me prenderam. 

 

– Não é como se eles estivessem no mesmo quarto que o nosso. - falou maroto e eu bufei. 

 

Era um pouco desconfortável para mim quando outras pessoas estavam ao nosso redor, eu detestava ser julgada. 

 

– Você precisa relaxar. - Justin deu beijos molhados no meu pescoço. 

 

Uma ideia me veio à mente e quase pulei de felicidade. 

 

– Tem razão. - ele sorriu convencido para a minha resposta - Nesse hotel tem vários salões de beleza, vou num deles, a gente se vê mais tarde. 

 

Sai de perto dele e fui até o folheto do hotel. 

 

– Athena, qual é? Vai me deixar sozinho aqui? - ele veio atrás de mim. 

 

– Fique com seus amigos, nós não vamos sair hoje? - levantei as sobrancelhas. 

 

– Vamos, mas porra... - o interrompi com um selinho, eu tinha escolhido o salão que eu iria. 

 

– Tchau neném. - peguei minha bolsa e sai do quarto. 

 

Aquilo tudo tinha acontecido rápido de mais, eu até tinha ficado meio tonta. Sorri para o meu reflexo no espelho e conferi se ainda estava com um dos cartões de Justin. 

 

– É hoje. - sorri maliciosa para o espelho. 

 

Desci pelo hall e fui me informar na recepção, afinal eu poderia me perder naquele lugar de tão grande que era, não que eu estivesse reclamando. 

 

Cinco minutos mais tarde eu olhava insegura para o salão de beleza, será que eu conseguiria ser atendida? 

 

– Olá querida, você parece meio perdida... - um moreno alto parou ao meu lado e olhou fixamente para o meu cabelo - Você precisa hidratar esse cabelão e quem sabe cortar as pontinhas... 

 

– Acha que consigo um horário? - mordi meus lábios. 

 

– Acabou de ganhar um comigo - o moço sorriu convencido - Sou Gregory e gostei de você. 

 

Eu ri por ele ser tão direto. 

 

– Sou Athena. - sorri e ele indicou com as mãos para uma cadeira vazia em meio a tantas outras cheias. 

 

– MARTHA QUERIDA, quero que lave esse cabelo com os novos produtos, não me importa o que aquela cachorra domesticada diga. - ele segurou em meu rosto - Eu vou preparar uma marcara de hidratação para você arrasar! 

 

Sorri para os dois a minha frente e logo eu já estava lavando meus cabelos, era muito boa a massagem que a moça fazia no meu coro cabeludo. Minutos mais tarde eu estava sentada no sofá, folheando uma revista de moda. 

 

– Vamos lavar o cabelo, Gregory já vai escovar seu cabelo. - Martha apareceu na minha frente quando eu já estava na quarta revista. 

 

Concordei com a cabeça e a segui, uma hora mais tarde Gregory e eu dávamos risada sobre suas histórias em Vegas. 

 

– É a minha primeira vez aqui. - eu falei um pouco tímida. 

 

– Veio com os pais? - o olhei curiosa. 

 

– Com um cara. - dei de ombros e Gregory riu separando uma mecha. 

 

– E é esse cara que vai pagar a conta hoje? - concordei com a cabeça, eu me sentia confortável falando com ele sobre isso - Então deveria fazer suas unhas. 

 

Ponderei sobre aquilo. 

 

– Talvez as do pé. - fiz uma careta, meu esmalte não estava tão legal assim. 

 

– Adoro. - nós rimos cúmplices e ele voltou ao seu trabalho. 

 

Assim que Gregory terminou eu tirei uma foto nossa e postei na história do Instagram, tinha sido uma tarde muito divertida ao seu lado. 

 

Fui até a recepção pagar e encarei Justin confuso, ele parecia procurar por algo ou alguém. 

 

– Justin? - o chamei e seus olhos pareciam aliviados ao me verem - O que foi? 

 

– Estou saindo, quer ir junto? - fiz uma careta. 

 

– Para casa de um do seus amigos? - ele acenou positivamente com a cabeça - Prefiro ficar por aqui. 

 

Suas mãos foram na minha cintura e ele depositou um beijo na minha testa. 

 

– Cuidado para não estourar meu cartão, o que você usa tem limites. - ele riu sacana e saiu. 

 

Ele tinha tomado um banho, estava cheiroso e com um chapéu preto. Uma pontinha de ciúmes surgiu em mim ao pensar quantas mulheres teria na casa desse tal amigo. 

 

Vamos lá Athena, seja segura de si, é você que ele trouxe a Las Vegas. 

 

– Aqui o seu cartão, obrigada pela confiança. - a moça da recepção sorriu simpática e eu guardei o cartão na minha bolsa. 

 

De longe avistei uma lanchonete e minha barriga reclamou de fome. Caminhei em passos tranquilos e pedi um suco natural e um sanduíche. 

 

Estava distraída quando meu celular começou a tocar. 

 

– Filha? - ouvi a voz da minha mãe e abri um sorriso. 

 

– Oi mãe! Como está? - eu olhava ao redor enquanto falava.

 

– Bem querida, acabei de chegar em casa e você? Como está a viagem? - a minha mãe parecia um pouquinho preocupada. 

 

– Esta tudo ótimo, passei a tarde no salão, fiz hidratação e tudo. - ela riu do outro lado. 

 

– Esta bem, era só isso que eu queria saber, me deixe informada da viagem. - ela falou com alguém no fundo - Te amo Athena. 

 

Meu coração se apertou de saudade. 

 

– Também te amo mãe! - soltei o ar e desliguei o telefone. 

 

Respirei fundo e senti um aperto forte no peito, talvez seria saudade de casa. Comi o meu lanche enquanto estava pensativa, olhei ao redor e avistei uma loja curiosa, parecia artigos de luxo. 

 

Me levantei pegando minhas coisas e me dirigi até sua vitrine. Arregalei meus olhos quando percebi que aquilo eram fantasias, algumas eram sexuais outras já nem tanto... 

 

– Interessante... - sorri pensando na possibilidade de fazer outra surpresinha para o Bieber. 

 

Meus pensamentos foram cortados com o meu celular tocando. 

 

– Alô? - falei calma. 

 

– Athena você tá no hotel? - a voz de Justin estava ofegante. 

 

– Sim, por que não estaria? - Justin parecia estar com algumas pessoas, eu ouvia vozes de fundo. 

 

– Vá para nosso quarto e não atenda ninguém, nem peça serviço de quarto. - Justin parecia estar apressado. 

 

– Justin o que está acontecendo? - agora eu estava aflita. 

 

– Faça o que eu mandei gatinha, vai ficar tudo bem - sua voz parecia mais suave agora - Estou indo aí. 

 

– Tudo bem, estou indo para o quarto, até já. - me despedi dele sentindo adrenalina pelo meu corpo. 

 

Que merda estaria acontecendo agora? 

 

Olhei ao meu redor, eu estava desconfiada de tudo e todos agora. Levou alguns minutos até eu conseguir chegar até o nosso quarto. 

 

– Jesus Cristo. - suspirei. 

 

Cheguei no quarto e tranquei a porta. Me sentei na cama e comecei uma prece silenciosa. 

 

Não éramos inocentes, Justin muito pelo contrário, mas eu amava ele de mais para ver algo de ruim acontecer. Todos tinham defeitos, não era uma característica exclusiva dele. 

 

– Justin, chega logo. - sussurrei enquanto olhava para a porta. 

 

Me sentei na sala que aquela suite possuía e me sentei de costas para a porta.  

 

Vinte minutos mais tarde ouvi um barulho de elevador e vozes altas. 

 

– QUEM ELE PENSA QUE É? - me levantei escutando a voz alta de Justin. 

 

– Justin? - o chamei e segundos depois ele estava na minha frente - AÍ  MEU DEUS! 

 

– Athena não grita. - ele falou calmo. 

 

No seu rosto hematomas escuros surgiam e seu nariz sangrava. 

 

Fui até ele com pressa, meus olhos ardiam querendo chorar, eu estava emotiva nos últimos dias. 

 

– Justin, o quê? Como? - eu estava completamente perdida. 

 

– Fique calma, eu vou lavar o rosto, só queria ver se estava em segurança. - ele me olhou tranquilo e eu quis gritar, como podia estar tão calmo? 

 

Respirei fundo.  

 

– Você não quer ir ao médico? - Justin quase riu. 

 

– Isso aqui não é nada, relaxa, eu já volto. - ele me deu um selinho e saiu do cômodo. 

 

Olhei ao meu redor e me dei conta de que três seguranças me olhavam aflitos e dois caras pareciam sem jeito de como me falar algo.

 

– O que aconteceu? - respirei fundo e coloquei as mãos na cintura. 

 

– Armaram para o Bieber, ele estava sozinho e uns cinco caras o pegaram. 

 

– Como assim cinco? - se fossem cinco caras Justin estaria pior. 

 

– Estávamos lá dentro da festa, mas Bieber queria fumar e quando vimos... 

 

– Os caras acham que queriam levar ele dali. - o moreno de camisa azul suspirou - Big acha melhor vocês irem embora hoje. 

 

Uma ânsia de vômito forte tomou conta do meu corpo, mas me segurei. Eu sabia que era o meu emocional. 

 

– Entendi, vou falar com Justin. - falei aparentemente calma.

 

Deus sabe como eu estava nervosa. 

 

– Athena? Você vai ter que arrumar nossas coisas, eu vou ali e volto para te pegar. - Justin estava com uma toalha com gelo no olho esquerdo. 

 

– Você não vai sair, vai? - fui até ele e abracei ele, mas sem fazer força no braço - Por favor não sai, fica aqui comigo enquanto eu arrumo as nossas malas. 

 

Confesso que eu estava quase chorando, se já sabiam que Justin estava em Vegas, o que garantia outro ataque a vida dele? 

 

– Athena você precisa relaxar, vamos ficar na casa de um amigo e depois vamos vazar. - ele segurou em meus ombros - Sei que é seu aniversário daqui uns dias mas... 

 

Cortei sua fala. 

 

– Justin por favor. - eu tinha certeza que estava quase derramando lágrimas - Por favor, o que garante que eles não vão pegar você? 

 

Ele riu irônico. 

 

– Eu sou Justin Bieber, não vão conseguir me matar tão cedo. - ele pegou em meu queixo - Eu volto para te pegar. 

 

Seus lábios pressionavam os meus sem muita força, estávamos num ritmo devagar. 

 

– Ainda acho que você deveria ficar aqui. - o abracei. 

 

– Faça o que eu falei. - ele tentou sorrir. 

 

Justin se afastou de mim e me olhou pela última vez, ele já estava longe quando minhas pernas decidiram seguir ele. 

 

Já na sala da suíte, ouvi ele dizendo: 

 

– Eu vou acabar com ele. - sua voz estava furiosa, eu nunca tinha ouvido aquele tom.  

 

Minhas pernas estavam igual gelatina, me sentei sentindo tontura. Eu sabia, de alguma forma que algo não estava certo, alguma coisa ainda iria acontecer naquela noite. 

 

Respirei fundo, eu estava imaginando coisas, sendo protetora de mais em relação a ele. A vida era feita de escolhas, cabe a nós lidarmos com as consequências. 

 

Me levantei e tomei um gole de água, peguei meu celular e digitei uma mensagem para Justin. 

 

 

Se cuida amor.” 

 

 

Eram poucas as vezes que eu chamava Justin assim, mas naquele momento não importava. A resposta veio quase de imediato. 

 

 

“Eu sempre me cuido linda. Mal posso esperar para estarmos a sós ;) Amanha nada vai interromper nosso dia juntos.” 

 

 

Suspirei e me controlei para não chorar, eu estava exagerando. Fui até o nosso quarto e peguei nossas malas, mal tínhamos desarrumado. Coloquei as duas na cama e fui até o banheiro pegar nossos utensílios. 

 

Mordi meu lábio, eu estava mais calma, arrumar nossas malas tinha me ajudado. Quase sorri imaginando o dia de amanha... 

 

Interrompi meus sonhos com meu celular tocando, seria Justin? 

 

Peguei o aparelho e o número era desconhecido, recusei e quase voltei para o quarto, estavam ligando de novo, na dúvida eu atendi. 

 

– ATHENA? - reconheci a voz do cara qual eu tinha conversado mais cedo - Estou indo te buscar agora no hotel, não sai daí. 

 

Ele parecia desesperado para falar a verdade. 

 

– Aconteceu algo com Justin não foi? Estou descendo para a recepção. - em meu interior eu sabia que algo tinha acontecido. 

 

– Tá. - e desligou. 

 

Mordi meus lábios e peguei minha bolsa, calcei um tênis e desci o mais rápido que pude até a recepção. 

 

Tinham se passado cinco minutos, mas para mim pareciam séculos. No elevador eu controlei o choro, mas na recepção foi quase impossível. 

 

– Athena? Está com seus documentos aí? - me assustei com a voz e me virei acenando positivamente. 

 

– Qual seu nome mesmo? - falei enquanto seguia ele. 

 

– Alex. 

 

Ele estava ofegante e em sua roupa havia respingos vermelhos. 

 

– O que é isso? O que tá acontecendo? - parei de andar - Me fala o que aconteceu? EU QUERO IR ATÉ JUSTIN AGORA! 

 

Não liguei para os olhares das pessoas, não liguei para as lágrimas, 

 

– Eu vou te levar até ele. - Alex parecia prender as lágrimas. 

 

Por fim entrei na opala, meu estômago parecia estar se revirando. Eu sentia uma ânsia de vômito muito forte. 

 

– Falta muito para chegarmos? - notei que o trânsito estava parado, estávamos próximo de uma boate. 

 

– Nós chegamos. - Alex falou rouco e eu encarei uma roda de pessoas próximo a boate. 

 

– Não, não, não, não! - abri a porta do carro e quase cai pelo carro ainda estar em movimento, devagar, mas em movimento. 

 

Corri sentindo meu corpo protestar, quase fui atropelada por vários carros, mas não me importei. Cheguei próximo a roda e empurrei quem estava na frente. 

 

Meu coração pareceu falhar. 

 

– Não. - engasguei com as minhas lágrimas ao ver. 

 

 

A poça de sangue, os policiais, a ambulância, um saco preto. 

 

 

Pareciam já ter terminado o serviço, mas Justin ainda estava caído no chão, pálido. 

 

– JUSTIN! - gritei atraindo atenção das pessoas. 

 

Empurrei quem estava ao meu lado e corri até ele, vozes me diziam que eu não podia chegar perto dele, mas ele era o meu homem, ele era... 

 

– Justin, não faz isso comigo, amor? - chorei alto - Não, não, Deus por favor não faz isso comigo, NÃO! 

 

Minhas mãos estavam ensanguentadas, a cabeça de Justin estava no meu colo. Sua regata estava ensopada de sangue. Sua boca não tinha cor. Seu peito não subia confirmando sua respiração. 

 

– Amor? Justin? - eu não conseguia aceitar. 

 

– Moça? Você tem... 

 

– Me solta, eu não vou deixar ele jogado nessa rua imunda. - engasguei com as minhas lágrimas - Você não sabe quem ele é por acaso? Ele não deveria... 

 

Não consegui me aguentar, eu tinha perdido o fôlego. Meu corpo não tinha forças, senti alguém me tirando de perto dele. 

 

Meu olhar caiu nas minhas pernas, estava cheia de sangue. 

 

– Justin! - tentei gritar mas só consegui que minha garganta ardesse. 

 

Comecei a ver pontinhos pretos, o mundo a minha volta parecia mais silencioso, parecia estar perdendo a cor. 

 

– Vamos lá, você é uma moça forte, fique comigo. - senti algo fofo tocar meu nariz e percebi ser algodão com álcool - Tenta abrir seus olhos, escuta a minha voz, fica comigo. 

 

Era uma voz masculina, eu tinha certeza. 

 

Tentei abrir meus olhos e senti uma pontada no coração, não, eu não queria ficar. 

 

 

 

 

Um anos depois. 

 

 

 

– Calma amor. - falei ouvido seu choro baixo - Eu já estou indo aí. 

 

Me apressei em desligar a torneira da pia do banheiro, corri até ele, estava com medo de que ele rolasse na cama e caísse. 

 

– Cheguei. - seu choro cessou ao ouvir minha voz - Eu só estava escovando os dentes, a mamãe já está de volta. 

 

Seus bracinhos se esticaram na minha direção e eu o peguei no colo. 

 

– Alguém está manhoso. - ele me olhou com seus olhos castanhos clarinhos - Não me olhe como seu pai mocinho. 

 

Ele adorava quando eu dizia isso, sua boquinha se abriu num sorriso e ele se agitou. 

 

– Você gosta quando a mamãe fala do papai? - ele deu pulinhos no meu colo - Gosta? Eu sei que gosta! 

 

Jason riu alto quando o enchi de beijos. 

 

– Vamos comer algo amor, já passou da hora. - Jason segurava algumas mechas do meu cabelo. 

 

Liguei a tv para não ficar tão silencioso naquele apartamento gigante. 

 

– Sabia que seu padrinho vai nos visitar hoje? - falei me referindo a Big Bill e coloquei Jason em sua cadeirinha - Tomara que ele traga muitas coisas gostosas! 

 

Dei seu brinquedo favorito e ele logo meteu na boca. 

 

– Não adianta eu falar para não colocar na boca, não é mocinho? - Jason riu alto e eu acompanhei sua risada. 

 

A companhia tocou interrompendo nosso momento. 

 

Peguei Jason nos meus braços e fui até a porta, eu era um pouco protetora com ele, então não deixava ele sozinho na maioria das vezes. 

 

Abri a porta e fechei meu sorriso ao ver o distintivo do homem a minha frente. 

 

– Athena Williams? - ele me olhou sério - Sou o detetive Ramirez, podemos conversar?  

 

Minhas pernas quase vacilaram. 

 

– Estou com o meu filho. - foi tudo o que consegui dizer. 

 

Jason já se esperneava no meu colo. 

 

– Vão ser perguntas rápidas. - ele parecia decidido a fazer as malditas perguntas. 

 

Eu não queria reviver tudo de novo. 

 

– Entre. - dei espaço para ele entrar - Não repare na bagunça, acabamos de acordar. 

 

O tal Ramirez riu e me olhou.

 

– Então Athena, estou aqui para solucionar o assassinato de Justin Bieber e você é a pessoa que vai me ajudar nisso. 

 


Notas Finais


Primeiramente, eu queria agradecer a todos que favoritaram Athena, que deram seu tempo para ler a minha história, todos os comentários, quero agradecer por tudo. Significa muito para mim!
Segundamente, eu sei que talvez esse não era o final que esperavam, mas a vida é feita de consequências e o Justin teve que lidar com as dele. Infelizmente esse é o caminho que muitos traçam em sua vida e o final feliz nunca é certo para ninguém. A história não acabou, tenho certeza que varias pessoas ficaram curiosas, sobre os detalhes do assassinato, sobre esse “um ano depois”, mas calma que na segunda temporada todas as dúvidas serão sanadas.

Eu irei avisar por aqui quando sair a segunda temporada, então favoritem para ficarem sabendo :)

Meu twitter é o @trustemos e a dm está sempre aberta.

Até a segunda temporada de Athena,


XOXO


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