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História Atormentado por Demônios - Eu voltei


Escrita por: kimb_bella

Notas do Autor


Me desculpem o atraso, aqui está o capítulo prontinho.

Capítulo 14 - Eu voltei


Jimin estava desesperado, o que iria acontecer? O rei iria o matar, iria matar seu alfa. Ele estava agarrado a Jungkook e não iria sair daquele abraço tão cedo e nem pretendia sair do aperto tão protetor e aconchegante de seu alfa. 


– Jungkook, estou com medo, o que irão fazer conosco? – 


– Não irão fazer nada, não irei deixar, eu dou minha vida por ti. – Jeon terminou de falar e deu um beijo casto em Jimin, pós sua mão na região do ventre de Jimin, achava que não era bom esconder aquilo de seu ômega. Terminou o beijo e olhou nos olhos de Jimin, inalou o aroma doce do ômega e suspirou. – Em meio a todo o caos tem algo que me deixa feliz. – 


– Do que você está falando? – Jimin perguntou confuso, sentiu um leve aperto onde o alfa estava com sua mão e olhou para a mesma. 


– Você está grávido, meu amor, senti o cheiro a alguns dias e seus enjoos foram a prova pra isso. – 


Jimin colocou a mão em cima da de Jeon que estava em seu ventre, lágrimas brotavam de seus olhos, era uma mistura estranha de sentimentos, estava feliz? Triste? Com medo? Ele não sabia, mas sentia uma euforia por saber da notícia. 


– Por Deus, jungkookie. – Jimin se encolheu ainda mais nos braços de Jungkook e sorriu, o mundo caia pra eles fora daquele quarto, mas ele estava tão feliz. 


– Nada vai acontecer a vocês, eu não irei deixar nada acontecer. Nada. – 


– Eu te amo! – 


(...)


Taemin estava em seus aposentos, estava pensando em como dar o próximo passo, ele já tinha recuperado o seu posto ao lado do rei e o tinha na palma da mão, precisava agora assassinar ambos e estava, seu plano iria se iniciar ao poucos, mas já era um bom começo, Jungkook e Jimin agora eram apenas uma pequena pedra em seu caminho que seria fácil passar por cima. 


– Pensa, pensa. – Falava enquanto dava pra lá e pra cá em seu quarto, precisa pensar em como iria matar o rei, mas se ele o matar, Jungkook como o primeiro da linha de sucessão iria automaticamente ser nomeado rei e isso ele não queria. Tinha que deixar o príncipe vivo, tinha que fazê-lo sofrer, era uma obsessão. 


(...) 


Jimin estava dormindo quando acordou novamente após aquele mesmo sonho, com os mesmos acontecimentos e com as mesmas palavras, gestos e ações de Min-Ki. Parecia que ela estava cumprindo com o que disse na carta, o visitava nos sonhos, mas o deixava tão confuso quando tudo acontecia. Acordou também pelo fato de estar apertado para ir ao banheiro. 


Olhou para o lado e Jungkook dormia agarrado a si, com um pouco de esforço ele pode se livrar do abraço e se levantou para ir ao banheiro, quando voltou ele se sentou ao lado da cama e pegou o livro que Min-Ki tinha o dado e que estava lendo escondido de seu alfa, tinha o prometido que não iria ler, mas era inevitável, sempre que acordava tinha a sensação de precisar ler o livro, como se ler aqueles feitiços e maldições. O abriu na página que já estava decorada por si, 127. O livro tinha um aspecto bem velho e as páginas eram bem frágeis, a letra era bem difícil de entender, porém ele lia com tamanha facilidade que chegava a ser impressionante. Era em torno de 02:43 da manhã, e ele estava lendo o tal livro proibido. 


Página por página, palavra por palavra, ele lia o livro com curiosidade e parecia que cada vez que lia mais, sentia algo dentro de si. Olhou para fora e percebeu que já iria amanhecer, era hora de voltar a dormir, iria acordar às 08:00 e queria estar descansado. Escondeu novamente o livro embaixo da cama e se deitou ao lado de seu alfa, sentiu rapidamente os braços do príncipe o rodearem e o puxarem pra si e o agarrar, Jimin sorriu pelo ato de Jungkook, o ômega colocou sua mão em seu ventre e pode sentir seu coração acelerar, ainda não acreditava que estava realmente grávido, aquilo era tão estranho. 


– No que tanto pensa? – Ouviu a voz de seu amada falar rouca. 


– Está acordado? Desde quando? – Odiava mentir para seu alfa, mas ele não podia jamais pensar que estava lendo o livro ao qual prometeu para ele não ler. 


– Senti você se movimentando e acordei assustado, mas vi que era apenas você se deitando, estava aonde? – Perguntou curioso, não era comum Jimin acordar no meio da noite. 


– Banheiro, acordei com uma vontade enorme de fazer xixi, por isso levantei. – Não mentiu. 


– Certo. – O timbre que Jungkook usou era de desconfiança, mas resolveu deixar pra lá. – Venha, deixe-me te abraçar e te ter em meus braços. – Falou divertido. 


– Mesmo em todo esse caos, você ainda me faz rir e ter esperanças. – Se aconchegou melhor nos braços de seu alfa e colocou a cabeça bem perto do pescoço do mesmo sentindo o satisfatório cheiro de capuccino. 


– Eu disse que nada aconteceria com você, prometi que daria minha vida por você e não volto atrás de minha palavra. Eu te amo, meu ômega. – 


– Eu também te amo, alfa. Me proteja e proteja nosso filhote, sinto que esse serzinho que cresce em meu ventre será importante, não podemos deixar nada acontecer com ele. – 


– Não irei deixar nada, nada, o machucar e muito menos você, agora vamos dormir, meu amor, amanhã teremos um dia longo. – 


Fecharam os olhos e em questão de segundos dormiram juntos, abraçados um ao outro e completamente entregues ao sono. 


(...)


Jungkook estava na ala de treinamento, treinava com a espada, com apenas uma vestimenta leve, uma blusa de ceda branca e uma calça do mesmo tecido só que preta, ele lutava contra aquele pedaço de madeira. Jimin o observava de longe e sorria, dias tinham se passado após aquela noite e para todo lugar que Jungkook ia Jimin ia atrás e vice versa. Talvez seja um exagero, mas Jungkook só queria proteger o ômega de seus pais e dos olhares nada discreto dos outros alfas. 


– Já cansou? – Ouviu a voz de Jimin e sorriu. 


– Talvez eu esteja um pouco cansado, estou aqui a horas. – Respondeu indo em direção a um barriu de água e com uma vasilha ele jogou a água gelada em seu corpo e bebeu um pouco também. 


– Está me provocando? – Jimin disse sorrindo. 


– Talvez eu esteja. – Retribuiu o sorriso e puxou a cintura do ômega o fazendo bater o corpo em seu peitoral. – Estava pensando em ir para o quarto o que acha? – 


– Não diga essas coisas, alfa. – Jimin fala envergonhado. 


– Você que começou. – Disse e viu o ômega revirar os olhos e sorri. 


– Tenho que falar com Namjoon, posso? – 


– Não precisa pedir permissão para mim, meu amor, pode ir sim, estarei no nosso quarto. – 


– Obrigado. – Se despidiram com um simples selar e Jimin foi em direção a sala do alfa Namjoon. 


Chegou na porta da sala e bateu na mesma, ouviu uma voz grossa falar de dentro para entrar e assim fez. 


– Jimin? – Estranhou o ômega estar em sua sala. – O que faz aqui? Está se sentindo mal ou coisa do gênero? – Perguntou o olhando. 


– Não... bom sim, tem duas coisas que preciso falar com você senhor Namjoon. – 


– Não precisa me chamar de senhor, apenas Namjoon! Pode falar. – 


Jimin respirou fundo, podia confiar em Namjoon? Claro que sim! Mas talvez não. Eram dúvidas importantes ao qual queria perguntar a Namjoon e pelo fato de Namjoon ser um bruxo, iria facilitar. 


– Eu estou grávido, segundo Jungkook ele sentiu o cheiro misturado ao meu e eu tenho estado passando mal esses dias. – Disparou contra o alfa a sua frente. 


– O quê? – Perguntou desacreditado. 


– Mas isso é o de menos. – 


– Menos? Jimin está grávido. – 


– Sim, mas... tem algo que preciso te contar. – Respirou fundo. – Eu tinha morava com uma velha senhora e ela era uma bruxa, ela me ensinou tudo o que eu sei hoje, mas nunca mexi com feitiços ou coisa do gênero, quando ela morreu, ela deixou um livro pra mim, um livro que ela mesma fez questão de esconder por anos, eu só encontrei porque me lembrei de ter visto ela mexendo no fundo falso quando ainda eu era criança. Desde então eu escondo o livro de todos, até mesmo de Jungkook. – Terminou de falar e viu a face desacreditada de Namjoon. 


– Se for o que eu estou pensando... traga esse livro para mim, Jimin. – 


– Irei trazer, tenho lido ele bastante e já seu a maioria dos feitiços de la, quero colocar em prática, aumentar meu conhecimento. – 


– Todos que usaram esse livro tiveram grandes consequências. Mesmo dos feitiços mais leves aos mais pesados. Sabe disso. – Perguntou incerto. 


Claro que ele sabia, os inúmeros avisos de Min-Ki que estavam por todo o livro não eram de se ignorar, mas porque ela aparecia em seus sonhos e falava coisas completamente confusas para si. 


– Eu sei, mas eu preciso saber de algo. Eu não sei como, ou se isso é possível, mas a velha senhora que morreu e que morava comigo está tentando se comunicar comigo de algum modo e é sempre pelos meus sonhos que ela faz isso. É sempre o mesmo sonho, eu ando por um lugar escuro é caminho por cima da água, mas de repente algo puxa meu pé e quando eu estou prestes a me afogar, Min-Ki aparece e me salva e começa a falar como sentia saudades, mas ela também falava de um livro. Não conheço outro livro a não ser esse, acho que ela quer que eu o use para algo! – 


– Jimin, isso pode ser seu subconsciente dando uma resposta para o seu luto. Você mal teve tempo para se despedir. Talvez a sua mente esteja projetando esses sonhos como forma de consolo. – 


– Não acho que seja isso. Por quê então ela fala do livro? – 


– Talvez pela sua curiosidade de saber o que tem naquele livro. Jimin, não de atenção a isso, me escute: Não use os feitiços daquele livro, para nada. – Jimin assentiu concordando com Namjoon. 


– Me prometa por favor que não irá usar aquele livro para feitiços. – 


– Eu prometo que não usarei aquele livro para feitiços. – 


(...) 


Jimin estava pensando em como usar o livro para feitiços, podia se considerar um idiota total, mesmo os inúmeros avisos de Namjoon, ele ignorou e resolveu que tinha que fazer algo. Sentia que Min-Ki falava consigo em seus sonhos. 


– "Como se conectar com os mortos." – O título da página era em uma letra maiúscula bonita e em negrito. 


Era início da madrugada e Jimin estava ajoelhado sentando em seus calcanhares e lia as ordens para fazer tal feitiço. O medo corria em suas veias, por que ele inventava essas coisas? Resolvido a prosseguir ele falou as palavras sussurradas em latim. 


– redeo, redire, et venite mecum coniungere, etiam post mortem vivit est spiritu tuo. reversus, venit ad me.* – Após tais palavras, o medo ao qual sentia foi se esvaindo e uma paz foi tomando seu coração, sentiu uma mão em seu ombro e olhou assustado para trás. 


– Estou de volta. – 


Jimin estava abismado. Era Min-Ki ali ao seu lado. 


– Senhora. – Foi inevitável as lágrimas saírem de seus olhos. – Eu senti tanta a sua falta. – E ficou em prantos, mal pode se despedir de sua "avó" ela foi tirada de si em um momento tão importuno. 


– Estou de volta, mas não ficarei muito tempo contigo. Criança teimosa, falei para não usar esse livro. – 


– Não pude evitar, eu sabia que a senhora queria falar comigo e eu precisava tirar minhas dúvidas. – Jimin ainda tinhas lágrimas escorrendo por seu rosto. 


– Não posso ajudar muito, o meu tempo aqui é igual em seus sonhos, mas eu posso sanar todas as suas dúvidas. Me diga, querido, o que quer saber? – 


– Eu... me diga, senhora. Você que pode ver o futuro, me diga o que acontecerá comigo, me diga o que acontecerá com meu filho, com meu alfa. – Talvez essa era a maior dúvida de tudo, saber o futuro.


– Não posso te dizer o futuro, não há como mudá-lo, mas ele pode ser moldado. Essa criança pode fazer milagres, acredite! Ela precisa nascer e crescer e eu sei que você achará um jeito de fazer isso. – Jimin encarava o rosto da senhora com duvida. – Meu pequeno, você vai ficar bem, ficará junto de seu alfa e de sua filha, no tempo certo tudo se resolverá. Mas você tem que saber o que fazer, pense. Há um inimigo à espreita que quer o seu mal, não deixe ele te vencer. – Abraçou o pequeno ômega. – Tenho que ir agora, mas antes... esse livro que está usando pode sim ser usado para o bem, mas tome cuidado com os feitiços, estou sempre a te proteger. Meu tempo acabou, nos veremos em breve querido. Aqui, fome esse colar. – Era um lindo colar com o fio de prata e tinha uma linda safira azul. – Era de sua mãe, não pude te entregar quando estava viva, mas posso te entregar aqui. Eu te amo, querido. – 


(...) 


Jimin se encontrava deitado no chão do quarto, parecia que foi um sonho, mas ao tocar em seu pescoço ele sentiu o colar e pode perceber que tudo tinha vido real. 


– Meu Deus. – Disse de olhos arregalados, se lembrou das palavras de Min-Ki, alguém o queria mal. Poderia ser qualquer um! O rei, a rainha, qualquer pessoa que tinha naquele palácio era pra si uma ameaça. – Preciso me proteger, proteger meu filho, meu alfa! – Exclamou, pegou o livro e abriu em uma página onde tinha um feitiço de proteção. Leu as palavras com calma, ele não conseguiria fazer aquilo sozinho. Precisava de um alfa. – Namjoon não irá aceitar me ajudar, mesmo que seja pra a proteção de meu filho. – 


Jimin estava com medo, era óbvio que iria até o extremo para proteger o seu filhote que ainda estava no ventre. Precisava de alguém para o ajudar. Olhou para a cama e Jungkook dormia sereno. Suspirou, tinha que ser seu alfa. 


Resolveu que iria fazer isso com mais calma, mas precisava agir rápido também. Se deitou ao lado de Jungkook e como sempre sentiu os braços de Jungkook rodearem sua cintura, dessa vez ele não estava acordado. Jimin suspirou e levou a mão até seu ventre. 


– Irei fazer de tudo para o proteger. – Disse para o pequeno feto que ainda se formava dentro de si. – Nem que eu morra por você. – E então dormiu. 


(...) 


A rainha estava nervosa, fazia alguns dias desde que Jungkook e Jimin foram trazidos de volta ao palácio. 


– O que irei fazer, Eun? – 


– Senhora, não pode separar aqueles dois, eles estão marcados e Jimin deve estar esperando um filho do príncipe. – 


– Eu sei. Jimin não pode ter aquela criança, ele tem que perdê-la. – 


– O que a senhora planeja? – Eun as vezes se assustava com a rainha. 


– Chá de Canela é abortivo. – Sussurrou para si mesma. – Mande SeokJin preparar um chá de canela para mim. – 


– A senhora não está pensando em fazer o que eu imagino, está? – 


– Não posso deixar aquele ômega ter um filhote. Ele irá perder aquela criança bastarda. – 


(...) 


Nari estava indo em direção ao jardim, Eun afirmou que Jimin estava olhando as flores. Ômega ridículo, pensou. 


– Jimin. – Nari chamou ao chegar no jardim e o avistar perto das árvores. 


– Sim? – Disse seco, dando a entender que não queria falar com a Rainha. 


– Oh querido, eu quero pedir desculpas a você. – Começou. – Não tivemos um bom começo estou tão afastada de meu filho e eu o quero de volta, quero falar com ele e ele não me tratar com tanto desprezo. – Lágrimas falsas escaparam de seus olhos. – Você acha certo uma mãe estar afastada de seu filho? – 


– Senhora, eu... – 


– Sei que não irá aceitar, eu entendo. – Deu as costas. – Antes que eu esqueça, o cozinheiro-chefe Jin me encontrou por acaso e me pediu pra que eu dissesse a você que ele o chama na cozinha. – Disse e saiu. Seu plano estava indo bem. 


Jimin então se levantou e foi em direção a cozinha onde, segundo a rainha, o chamava. 


– Jin? – Chamou, ele sentia o cheiro de comida por toda aquela cozinha. 


– Ah, Jimin! – 


– Mandou me chamar? – 


– Sim, fiz um chá para você, a mando de alguém. – Disse simplista, foi em direção a uma bandeja de prata que em cima tinha uma xícara de porcelana branca e azul esverdead. – Aqui! – 


– Obrigado, Jin. – Quando ia tomar ele sentiu o cheiro forte de canela. Chá de canela é abortivo. – Colocou a xícara em uma bancada próxima e chamou pelo ômega cozinheiro. – Jin... quem mandou você fazer esse chá? – 


– A rainha, ela disse que alguém pediu Lara te dar esse chá, disse que estava muito irritado e que precisava se acalmar. – Respondeu. 


– Desgraçada! – Disse com raiva, um ódio está o subindo a cabeça. 


– Jimin? – Mal teve tempo e viu o corpo do ômega sair em disparada para fora da cozinha. 


Jimin andava rápido pelos corredores do palácio, se a rainha tinha jogado tão baixo assim, então ele tinha que se preocupar. Ao chegar no quarto viu seu alfa lendo um livro. 


– Jimin, aconteceu algo? – 


– Jungkook, eu preciso que me ajude, eu sei que eu te prometi, mas eu tenho que fazer isso para o nosso bem! – 


– Do que está falando? – O alfa estava confusos, do que Jimin estava falando? Pela marca ele sentia que o ômega estava com medo e com raiva. 


– Sua mãe tentou fazer eu abortar. – Jimin disse com ódio, aquela mulher era horrível. 


– O quê? – 


– Ela sabe que eu estou grávido, pediu para SeokJin fazer um chá de canela e me dar, por sorte me lembrei dos livros que eu lia sobre medicina. Chá de canela é abortivo. – Jungkook estava abismado, como Nari pode jogar tão sujo? – Jungkook, eu estou com medo, não tenho outra opção. – 


– Do que está falando? – 


– O livro... o livro de feitiços que Min-Ki deixou pra mim. – 


– Não! Você me prometeu que não iria o usar. – 


– Eu não posso deixar que meu filhote corra perigo, ela tentou matar nosso filho. Me perdoe, mas eu preciso disso. – Jimin não iria mudar de ideia e Jungkook sabia disso. 


– Me prometa nunca mais usar esse livro, por favor. – Pediu, olhava no fundo dos olhos de Jimin, estava praticamente implorando para seu ômega. 


– Eu só usarei quando for altamente preciso. – Jungkook concordou, nada adiantaria ele insistir nisso. 


– O que eu preciso fazer? – 


(...) 


Estava quase tudo pronto, Jimin sentava na frente de seu alfa e Jungkook sentava atrás de si. Jungkook estendeu suas duas mãos com a palma para cima e logo Jimin fez o mesmo. Para esse feitiço, Jimin precisava de um alfa para o dar forças suficientes, por isso jungkook era tão preciso naquele momento. Jimin abriu o livro na página indicada e ditou: 


– defendat nos ab omni malo defendat, ambiens nos, vult nos id omne defendat nos a mortuis. et tu ne saltem mortuo tutelam periculum Certify us. –


Uma onda esverdeada saia das mãos de Jimin e se misturava a de seu alfa, ambos sentiam suas forças saindo de seu corpo e indo para a palma de suas mãos. Jimin levou suas mãos junto as de Jungkook e pós em cima de seu ventre onde estava sendo gerado seu filhote e então a luz se apagou. 


– Está feito. – 


Jungkook suspirou, sentia-se fravo, mas nada do que uma noite de sono não resolva. Sentiu o corpo de Jimin cair por cima do seu, o ômega estava acabado. O carregou no colo e o colocou na cama e se deitou ao lado do mesmo. 


– Eu te amo, meu amor. – E então dormiram enfim. 


Notas Finais


——————-

Desculpem o atraso, aí está, capítulo novinho em que finalmente Jimin usa o livro de Min-ki. Estão gostando? Espero que sim. Bom, eu estava em um bloqueio criativo e se ficou meio ruim me perdoem, prometo melhorar bastante meu amores. Até segunda meus amores. s traduções dos feitiços

* retorne, retorne e venha comigo para se juntar a eles, mesmo após a morte do espírito vivo. e voltou, e veio a mim.

* para nos defender de todo o mal: ele o defenderá, ao nosso redor, para nos defender dos mortos, ele gostaria que deixássemos tudo. Certificar, e o risco da proteção dos mortos, você não nos chama pelo menos


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